SEMINÁRIO pró-convivência familiar e comunitária POLÍTICAS SOCIAIS: as interfaces no atendimento à família na proteção especial
Apadrinhamento afetivo: o afeto como referência na garantia do direito a ter uma família ALICE DUARTE DE BITTENCOURT Consultora em Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes CAMPINAS/SP
George berkeley – filósofo irlandês - 1710 SER É SER PERCEBIDO. Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano
Leonardo boff- teólogo e filósofo O TU É O PARTEIRO DO EU EU SÓ EXISTO QUANDO TU ME DÁS SIGNIFICADO, QUANDO TU ME REFLETES, QUANDO EU ME ENXERGO EM TI.
PRÉ-REQUISITOS PARA TRABALHAR COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES RECONCILIAÇÃO - ADULTOS CONCILIADOS COM SUA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA; EMPATIA – CAPACIDADE DE SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO, SEM SER O OUTRO, MANTENDO-SE A SI PRÓPRIO.
O DIREITO AO PERTENCIMENTO E AO AFETO COMO REFERÊNCIA A PELE É O MAIOR ÓRGÃO QUE O SER HUMANO TEM E O MAIS SENSÍVEL. O TOQUE É PODEROSO E ALIMENTA A FORMAÇÃO DO VÍNCULO. ALIADO AO OLHAR E A FALA, REMETE À INTERAÇÃO MAIS PRECOCE DO SER HUMANO COM SUA MÃE.
BORIS CYRULNIK NEUROPSIQUIATRA FRANCÊS A falta de afeto na idade pré-verbal é um dos entraves para uma pessoa se tornar resiliente. Lembranças de maus tratos, abandono e falta de afeto são ocorrências que não se apagam, podendo provocar modificações cerebrais, tornando estas pessoas confusas e sem controle emocional.
BORIS CYRULNIK Serão adultos despreparados, frágeis o suficiente para não desenvolverem relacionamentos sociais ou atividades profissionais, muitas vezes, ingressando no mundo das drogas e do crime. Na América Latina, a violência e a delinquência entre os jovens não é opção de vida, mas sobrevivência.
AFIRMA CYRULNIK: O MAIOR OBSTÁCULO PARA O DESENVOLVIMENTO FUTURO DAS CRIANÇAS É O DISCURSO SOCIAL, QUE AS CONDENA.
Somos uma sociedade com medo das nossas Crianças e Adolescentes. PARA PENSAR: Somos uma sociedade com medo das nossas Crianças e Adolescentes. Somos educadores mas não estimulamos o desenvolvimento da empatia em nossas Crianças. O entendimento que tudo o que fazemos tem impacto na vida das outras pessoas, nas ações dos outros.
PLANO NACIONAL CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA/2006 FAMÍLIA Grupo de pessoas, com laços de consanguinidade e/ou de aliança e/ou de afinidade cujos vínculos circunscrevem obrigações recíprocas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero.
ESCALA DE PRIORIDADE eca & lei 12.010 Acolhimento Institucional Acolhimento Familiar Família Substituta - Estrangeira; Família Substituta - Nacional Família Extensiva/ Ampliada Família Natural - Biológica
APADRINHAMENTO AFETIVO PARA C/A EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL OU FAMILIAR Dois pré-requisitos: # Parcerias: Juizado e Promotoria da Infância e Juventude. # Beneficiários: Crianças e Adolescentes com remotas ou inexistentes chances de adoção.
Objetivo geral Propiciar experiências e referências afetivas, tanto familiares quanto comunitárias, à crianças e adolescentes em acolhimento institucional ou familiar, com situação jurídica definida e/ou outras situações excepcionalmente reconhecidas e com possibilidades remotas ou inexistentes de colocação em família substituta.
metodologia 1. Comissão Organizadora Municipal; 2. Mobilização; 3. Termo de Adesão dos Abrigos; 4. Cadastro de candidatos a Padrinhos/Madrinhas; 5. Entrevistas e Documentação; 6. Oficinas de Sensibilização e formação para os candidatos a Padrinhos/Madrinhas;
metodologia 7. Oficinas de sensibilização e esclarecimentos aos candidatos à afilhados; 8. Encontro de integração entre padrinhos/madrinhas e afilhados; 9. Avaliação permanente de cada caso na Comissão Municipal; 10. Emissão de um termo de Responsabilidade Especial pelo JIJ.
BERNARDO TORO – filósofo, físico e educador colombiano Um dos indicadores de inteligência é saber pedir ajuda. Quem sabe pedir ajuda, tem muitas redes sociais, renuncia ao seu ego e estabelece vínculos de confiança.
Alice duarte de bittencourt consultora em projetos sociais alicebitt@yahoo.com.br (51) 9342.9475