2ª Aula: Estudo, previsão, provisão e controle de execução.

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Transcrição da apresentação:

2ª Aula: Estudo, previsão, provisão e controle de execução. Considerações Gerais No Brasil, o termo projeto é usado com significados diversos. Pode indicar, por exemplo, um texto de lei ainda não aprovada pelo Congresso, um conjunto de desenhos definindo a arquitetura de um edifício ou residência, uma proposta comercial para instalação de uma central de ar-condicionado, etc. Neste curso, entretanto, o termo projeto será utilizado para designar um empreendimento não repetitivo, definido por um conjunto de tarefas inter-relacionadas por uma sequência de execução. Outra característica dos projetos, é a existência de um início e um término bem definidos. A equipe responsável por um projeto costuma ser montada especificamente para a sua execução ou implantação. Terminado o projeto, da mesma forma com que a equipe foi montada, costuma ser dissolvida ou reagrupada para executar novos projetos.

Projeto Exemplificando, o termo projeto, neste contexto, pode ser utilizado para designar a construção de um edifício, a modificação da linha de montagem de uma fábrica, a manutenção de um alto-forno, o lançamento de um novo produto no mercado, o desenvolvimento de um novo software, entre outros. No desenvolvimento de projetos, diversos aspectos devem ser considerados: aspectos qualitativos, aspectos quantitativos, aspectos organizacionais, pessoais, entre outros, como se pode ver a seguir.

O Processo de Gerenciamento de um Projeto Segundo Fayol, o processo de gerenciamento é composto por cinco fases: previsão, programação, execução, coordenação e controle. No caso particular do gerenciamento de projetos, em cada uma destas fases um conjunto de atividades devem ser desenvolvidas: (a) Previsão: prever consiste em relacionar as tarefas que compõem o projeto, a duração e os recursos a serem utilizados; (b) Programação: programar consiste em definir o seqüencialmento das tarefas, respeitando a relação de precedência existentes entre elas. Durante a fase de programação são calculadas as datas de início e término de cada tarefa; (c) Coordenação: a fase de coordenação consiste na interpretação dos programas realizados e a emissão de ordens para que as tarefas sejam executadas conforme planejado na fase de programação; (d) Execução: consiste na execução das tarefas, alocando às mesmas os recursos, de modo que as mesmas sejam concluídas nas datas previstas; (e) Controle: é a fase de re-alimentação das informações de modo a permitir a comparação entre o previsto e o executado. Nesta fase, de acordo com as distorções detectadas são desencadeadas ações que visam retomar o planejamento original, ou, até, rever completamente a previsão e a programação do projeto.

Aspectos Organizacionais e Comportamentais Gerente de Projetos, que tem as seguintes responsabilidades primárias: 1. produzir o produto final dentro das especificações técnicas, no prazo e custos orçados e com os recursos disponíveis na organização; 2. atingir os objetivos de lucro, quando isto for pertinente; 3. alertar a alta administração da organização, se observar que os objetivos técnicos, prazos e custos não serão atingidos; 4. tomar ou forçar as decisões requeridas para assegurar que os objetivos do projeto sejam atingidos; 5. recomendar o término do projeto ou solução alternativa, caso os objetivos não possam ser atingidos e as obrigações contratuais permitam; 6. ser o elemento de contato do projeto com o cliente, com a alta administração e com os demais gerentes funcionais da organização; 7. negociar com outros departamentos funcionais da organização, de forma a conseguir os recursos para o projeto, sempre que necessário.

Arranjo Organizacional Para um bom andamento do projeto, é necessário que se tenha um bom arranjo organizacional. A escolha da estrutura organizacional vai muito além da consideração de aspectos meramente técnicos, pois envolve outros fatores, tais como: • avaliação do pessoal; • definição de responsabilidades; • comunicação entre membros das equipes; • capacidade de persuasão; • capacidade de liderança; • conflitos de autoridade; • orientação para centralização ou descentralização das decisões; etc.

Estrutura Funcional Pura - Departamentalização (a) Características • especialização e departamentalização por funções; • estrutura voltada para execução de tarefas bem definidas; • hierarquia bem definida; • medida de desempenho gerencial baseado na eficiência; • fonte de poder definida formalmente; (b) Vantagens • adequada para executar projetos pequenos e simples; • propicia maior disciplina administrativa e permite uma melhor normalização dos procedimentos; • facilidade na avaliação do desempenho dos elementos alocados na equipe; (c) Desvantagens • cada gerente procura resolver seus problemas, independentemente da visão do conjunto da organização; • permite que as gerências utilizem o artifício de atribuir a culpa a outros segmentos da organização, dado que não existe uma responsabilidade formal e única pelo projeto; • é difícil a avaliação do pessoal alocado em termos de eficácia; • torna difícil o planejamento, a coordenação, a integração e o acompanhamento de cada projeto; • gera problemas de comunicação.

Estrutura Funcional Orientada à Projetos (a) Características – Tem o Gerente do Projeto – Engenheiro Residente Responsável pelas decisões. • equipes multidisciplinares, formadas em função de um projeto, e não em função de tarefas; • alocação dinâmica de recursos, na medida em que projetos são concluídos e novos projetos são inicializados; • medida de desempenho gerencial baseado na eficácia; • participantes dos projetos alocados diretamente sob a supervisão do gerente de projeto; • fonte de poder definida a partir da influência, da liderança e do conhecimento; (b) Vantagens – A proximidade do Gerente de Projeto com os problemas e soluções. • adequada para executar projetos de grande porte, que requerem muito tempo e atenção de seus responsáveis; • os recursos são parcialmente alocados ao gerente de projeto, facilitando o direcionamento e controle do mesmo; • os problemas são detectados mais facilmente, possibilitando ações corretivas mais rápidas; • existe centralização gerencial em torno do projeto, facilitando a geração de relatórios e o acompanhamento; (c) Desvantagens – exige permanente Liderança, Responsabilidade e Autoridade do Gerente. • exige grande capacidade gerencial; • dificulta a avaliação global de pessoal em relação ao plano de cargos e salários; • dificulta o intercâmbio de experiência técnica e profissional com participantes de outros projetos; • gera conflitos de autoridade, dada a existência de "áreas cinzentas“ entre projetos concorrentes pelos mesmos recursos e com as gerências funcionais;

Atribuição e competência do Engenheiro Civil – CREA RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973 Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos; CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,

Atribuição e Competência do Engenheiro Civil RESOLVE: CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

Atribuição e Competência do Engenheiro Civil RESOLVE: CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Exercícios da 2ª Aula Apresente a resposta dos exercícios em manuscritos. Não será aceito exercícios digitalizados. 1ª) Defina o termo projeto a ser usado neste curso. 2ª) Segundo Fayol, o processo de gerenciamento é composto por cinco fases, escreva as fase e o que representa cada uma. 3ª) Quais são as responsabilidades primárias de um Gerente de Projetos ? Exemplifique.

Exercícios da 2ª Aula 4º) Quais fatores envolvem o arranjo organizacional? 5º) Quais as características, vantagens e desvantagens de uma estrutura organizacional com o organograma em forma de departamentos? 6º) Quais as características, vantagens e desvantagens de uma estrutura Funcional Orientada para o Projeto? 7ª) Quais as atribuições e Competências do Engenheiro Civil de acordo com o Artigo 7º da Resolução nº 218 de 29 de junho de 1973 do CONFEA? Transcreva todas.