Trabalho em Projetos de Software George Leal Jamil
I - Estrutura de Empresa Discussão breve de como se organiza uma empresa de área de conhecimento - ex.: Software
Empresa - Estrutura Clássica Níveis Hierárquicos Organização por funções / atividades Criação de instâncias e cargos Problemas criados - Programas de reestruturação
Empresas - Estrutura Recente Conselho Núcleo 1 Núcleo 2 Núcleo n P1 Cliente P2
Numa Empresa de Software Onde isto se aplica? Criação de Unidades de Negócio que detenham as “competências” Marketing, Comércio, Tecnológico (diversos), Administrativo Coordenação / Gerenciamento coordenado Produção mais difícil de controlar e medir Constituição do “Processo” de software, orientado ao cliente
Analisar casos e propor situações de empresas Atividade I Analisar casos e propor situações de empresas
Questões De que forma a estrutura organizacional pode ajudar ou atrapalhar o funcionamento de uma empresa de software? Quais seriam os pontos importantes para a implantação de uma nova estrutura organizacional num ambiente de software? O que isso tudo tem a haver com o Engenheiro de Software?
II - Situação do Profissional de Software
Histórico - fatores Fim ou adaptação da Análise de O&M Profissional responsável pelos fluxos de informações e padronização de processos, grandemente executada através de trabalhos ligados à documentação e projeto de formulários e documentos A mudança de atitude empresarial por vezes eliminou a função e o trabalho
Histórico - fatores Por outro lado, no “CPD” : Analistas de desenvolvimento e programadores Analistas de Sistemas Analistas de Aplicação Analistas de Suporte Programador Analista Júnior, Senior, Pleno, ...
Histórico - fatores Eventos : Descentralização da Informática Pressão dos usuários Desagregação de Informática Cuidados específicos - Bancos de Dados, p. ex. Reestruturações empresariais Mudança de atitudes nas áreas de serviços
Um novo profissional Com as seguintes qualidades Usa e entende TI Projeta soluções de informação com TI Se relaciona com os usuários internos, enxergando-os como clientes Conhece mercado e aplica objetivamente o que conhece Racionaliza investimentos, trabalha políticas
Características Inatas Criatividade Equilíbrio nas decisões Liderança de situações Extroversão Trabalho em equipe
Características Adquiridas Conhecimento Tecnológico Empatia Domínio da situação empresarial (holístico) Raciocínio lógico Domínio de leitura e expressão Participação e dedicação (não é fácil)
Perfil Qualidades... Conhecimento técnico abrangente Comunicativo, integrador Conhecimento de mercados Negociante Projetista Versátil (suporte, projeto, desenvolvimento...)
Problemas Descrença dos clientes Inespecificidade (“Homo relutantis”) Intervenção além do ponto Deficiências de formação Custos internos para a mudança Desagregador de informações e fluxos Domínio do mercado
Necessidades Treinamento, muito treinamento Gerência diferenciada Políticas diversas de motivação e premiação Contextos diversos de trabalho Ferramentas de alta produtividade Plano estratégico de atuação diverso Plano de estudos e reciclagem
Formação do Analista de Negócios Cursos Superiores : Exemplo do curso de graduação em “Administração de Sistemas de Informação” Existem diversos em BH e no Brasil, como especialização dos cursos de Administração ou da área de Computação
Formação do Analista de Negócios Cursos de especialização Adaptações de cursos de Mercadologia, Informática e até Finanças Formações internas às empresas Captação de informatas e usuários de conhecimento abrangente “Stricto Sensu” - Mestrado e Doutorado
Formação do CIO “Chief Information Office” Coordenador do processo informacional da empresa Fluxos, depósitos, fornecedores, criadores e destruidores de informação Padrões de informação na empresa Coordenação de todos os processos ligados à informações na empresa
CIO Qualidades Liderança Negociação Grande capacidade de coordenação Domínio e Análise de situações Trabalho sob pressão Integração de equipes inter-disciplinares
CIO Qualidades Gestão humana e sob princípios holísticos Equilíbrio Atitudes pró-ativas Informação, sobre tudo Conhecimento do mercado de ação empresarial Técnicas de administração
Empregabilidade “Postos de trabalho” Técnicos : Webmaster, Segurança, Administração de rede Técnicos de produção : Webdesigner, Programadores Artistas : Designer, Produção visual Negócios : áreas comerciais, planejamento, gestão de novos empreendimentos Gerenciais
Empregabilidade Alguns “cargos” citados : CEO - Executivo geral CAO - Diretor Administrativo CIO - Diretor de Informações CFO - Diretor Financeiro CHRO - Diretor RH CTO - Diretor de Tecnologia COO - Diretor de Operações
Empregabilidade Dá para compatibilizar todas estas siglas? As empresas demandam nitidamente um novo modelo gerencial “Cargos Técnicos” : Profissional administrador de conteúdo Designer (produção visual) Developer (desenvolvedor, implementador) Master (controle dos sites) Writer, Surfer...
Empregabilidade Formação desejada : Curso superior em Exatas ou Comunicação Noções (em teor aplicável) de TI Envolvimento com o universo virtual Envolvimento com aplicação do trabalho Comunicabilidade Habilidade de improvisar conscientemente Autodidatismo
Perfis de Chefias Perfis dos empregados Relacionamento Atividade II Perfis de Chefias Perfis dos empregados Relacionamento
Questões Quais as vantagens / desvantagens dos gerentes tipo “sargento” e “liberal”? Como você está posicionado em relação ao mercado de trabalho? Você considera possível a formação do atual analista de informações? Como prosseguirá seus estudos?
Terceirização
Terceirizar, o que é? Transferir para outra empresa parte do nosso processo produtivo, podendo ser Nível operacional, tático ou estratégico Atividades de flanco (transportes, financeiro, publicidade, jurídico, etc.) Contrato Situações rígidas de controle
Xiii... Lá vem o terceirizado Ele vai fazer tudo certo? Ele vai fazer o que foi combinado? Ele conhece e vai respeitar o contrato? Ele vai tomar meu emprego? Ele sabe o que fazer se tudo der errado? Ele vai “vestir a camisa” da empresa?
Quando terceirizamos... Podemos estar querendo : Melhorar um processo Reduzir custos (ai, meu Deus!!!) Aprender a fazer algo novo Deixar de fazer algo que não agrega valor ao nosso produto (não é “fim”) Eliminar incertezas de nosso processo interno
Terceirização - será? Cegamente acreditar : Vamos reduzir custos (Meu Deus - de novo!) Vamos nos dedicar somente à atividade fim Vamos reduzir pessoal (...) Agilizar nosso trabalho Trazer parceiros confiáveis para o negócio
Terceirizar No nível operacional Tarefas repetitivas Não agregadoras Não exigem altos níveis de proficiência Em TI : Operação, Fitoteca, Arquivos Manutenção de suprimentos
Terceirizar No nível estratégico Significa mudar o ponto de decisão Envolve profundo conhecimento da empresa e do negócio Grau de segurança e confiabilidade máximo “Jogue a água da bacia e o neném junto...” (Michael Hammer, Pesquisador)
Terceirizar No caso estratégico, devemo-nos perguntar: Será que estamos terceirizando por que fomos incompetentes para fazer? Será que é por que não sabemos controlar? O que falhou? Por que realmente não faremos? Não estaremos terceirizando nossa capacidade de decidir e de agir?
Para Terceirizar Determinação do escopo do que será terceirizado Contratos físico financeiros transparentes, claros, objetivos e reais Parceiros preocupados em crescimento mútuo (comprometimento) Definição de procedimentos para casos de fracasso
Para Terceirizar Criação de mecanismos rígidos para acompanhamento Informar corretamente colaboradores internos (“merchandising”) Estimar corretamente custos e orçamentos Determinar tempos envolvidos e pontos de verificação.
Devemos terceirizar? A resposta é ... Depende! (decepcionante, não?) Sabemos o que estamos terceirizando? Sabemos por que estamos terceirizando? Conhecemos o terceirizado? Curriculum, competências, idoneidade, histórico recente, situação financeira, etc.
Devemos terceirizar? Em nível operacional... Em nível tático Mais viável, mais fácil de controlar, executar, repetir, determinar. Em nível tático Mais difícil, integrar, consultar, conhecer, intervir com discernimento
Devemos terceirizar? Em nível estratégico Complexo Decisões requerem muito conhecimento do segmento e da cultura empresarial Parceria confiável, duradoura e apoiada Menor chance de “reparos” em casos de erro
Outsourcing Uma espécie de terceirização extrema Produção por parte de terceiros de itens sob rigorosa especificação técnica ou de mercado, com inspeções, acompanhamento, definição de metas e contratos rigorosos. Ex. Mizuno
Então a terceirização... Deve estar calcada no Planejamento Estratégico empresarial Não pode fugir de controle Não pode entrar no esquema da “compra de horas” Deve ser jurídica e comercialmente perfeita Deve ter condições de ser revertida
Questões a considerar : Uma seqüência de passos : Definir serviços a serem terceirizados Ensaiar, simular, definir contornos Avaliar experiências de mercado Contratar segundo rigoroso critério (usar minuta de contratos) Estabelecer contrato e metas Acompanhar, gerir, comunicar intensamente
Aspectos colaterais Humanos Desconfiança “Ocultação do esqueleto” Problemas políticos internos Situação de refém do terceirizado Condições irreversíveis Contratos não cumpridos
Lemas para o gerenciamento de equipe Reconheça a produção Retorne aos funcionários - critique Forneça conhecimento e informações O que fazer Como fazer Qual a cultura da empresa
Lemas para o gerenciamento de equipe Treine e desenvolva Acompanhe o treinamento e seus resultados Estabeleça patamares de excelência Delegue a autoridade - reconheça a autonomia Defina claramente responsabilidades
Terceirização para produção e uso de Software em empresas Atividade III Terceirização para produção e uso de Software em empresas
Análise de casos e questões Quais as características de serviços de TI que devem ser terceirizados? Como terceirizar (passos / etapas)? Depois de terceirizar é “só correr para o abraço”? As dicas e respostas servem tanto para os terceirizadores quanto para os (futuros) terceirizados (nós)?