Caso da Semana Timotheos Wu.

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Transcrição da apresentação:

Caso da Semana Timotheos Wu

Paciente S.M.M., 60 anos, sexo feminino Queixa de dor na coluna toracolombar há mais de 4 meses, com leve perda da mobilização Nega outras queixas Solicitado TC coluna dorsal

Doença de Forestier Hiperostose esquelética idiopática difusa (DISH) ou hiperostose anquilosante Doença esquelética de causa desconhecida Caracterizada por ossificações na porção ântero-lateral de corpos vertebrais contíguos na ausência de degeneração discal significativa, anquilose interapofisária ou fusão das articulações sacroilíacas.

Doença de Forestier DISH é mais freqüente em homens - 2:1 acometendo principalmente indivíduos acima de 40 anos A doença tem evolução lenta com aumento progressivo no número de lesões hiperostóticas Aproximadamente 10% dos homens e 8% das mulheres acima de 65 anos irão desenvolver DISH Relacionado a diabetes mellitus tipo 2 de longa data

Doença de Forestier A marca característica do DISH são os achados radiológicos de neoformação óssea. Na coluna torácica se observa calcificação linear e ossificação ao longo da porção ântero-lateral dos corpos vertebrais progredindo além do espaço discal. É mais proeminente nas porções relativamente imóveis da coluna torácica - vértebra T9 mais comumente afetada, seguida em ordem decrescente por T10, T8 e T11. Ocorre geralmente do lado direito, talvez devido à pressão exercida pela aorta.

Doença de Forestier São necessárias três alterações radiológicas observadas na coluna vertebral para o diagnóstico. 1. A presença de ossificações e calcificações onduladas na porção ântero-lateral de pelo menos quatro corpos vertebrais contíguos 2. A preservação relativa da altura dos discos intervertebrais no segmento vertebral acometido e a ausência de alterações radiológicas extensas de doença degenerativa discal 3. Ausência de anquilose óssea ou erosões das articulações intervertebrais, esclerose ou fusão óssea em sacroilíacas. Os dois primeiros critérios auxiliam na diferenciação das condições degenerativas vertebrais comuns, enquanto o último permite o diagnóstico diferencial com as espondiloartropatias seronegativas.