Prof.: Ms. Maria Teresa Grimaldi Larocca

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Prof. Alberto Martins Júnior
Advertisements

EM BUSCA DE UMA CLASSIFICAÇÃO PARA AS OPERAÇÕES DE SERVIÇOS
AVALIANDO O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE RH
VANTAGENS COMPETITIVAS TEORIA DE ADMINISTRAÇÃO
Conceitos Terceirização: frete, estocagem, preparação de pedido, entrega final, atividades de pré e pós-montagem. Necessidades: Aumenta o nível de serviço,
CONCORRÊNCIA.
Unidade 08 19BY Inovação, Técnicas, Reciclagem e Sistemas de Informação centrados no Consumidor.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Prof. Dra. Maria Virginia Llatas
MEDIDAS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DAS OPERAÇÕES
Tipos de Processos Produtivos
Reflexos da Qualidade da Informação na Cadeia Logística
Marketing no Século XXI
Aula 7 – Diagnóstico e Análise de Sistemas
DISCIPLINA: GESTÃO DE SERVIÇOS
DISCIPLINA: GESTÃO DE SERVIÇOS
DISCIPLINA: MARKETING DE SERVIÇOS
ESTRATÉGIAS DE MARKETING
DISCIPLINA: MARKETING DE SERVIÇOS
Prof.: Ms. Maria Teresa Grimaldi Larocca
Prof.: Ms. Maria Teresa Grimaldi Larocca
Expansão Geográfica Mkt Internacional Marketing Internacional
IV FÓRUM DE COORDENADORES E EXAMINADORES DA QUALIDADE.
LOGÍSTICA Grupo 97..
Repensando a Logística
GQT – Gestão Pela Qualidade Total
PREÇO “A diferença entre determinação de preços e preços estratégicos é a mesma diferença entre reagir às condições de mercado e administrá-las.
Thaís Fukasawa. Mais Grupo
Unidade 4 REPENSANDO A LOGÍSTICA
MARKETING 1ª Parte. DEFINIÇÃO DE MARKETING Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a.
Camila Carrasco Carolina Bonesso Vitorino Gustavo Thron
Organização Industrial
Ciclo de valor para o cliente
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Parte 1
Processos em Manufatura e Serviços
Função Produtora.
Padronização do Atendimento ao Cliente
Aula 9 Segmentação de mercado Profa. MSc. Daniela Ferreira Suarez
- 1 - Jogos de Empresas I - Prof. Luís Carlos Padrão O processo de definição de um negócio O modelo de análise setorial de Porter A cadeia de valor da.
Estratégia no nível de negócios
LOGÍSTICA Prof. Vagner Olegário PLT pág 140 à 162.
Camila Carrasco Carolina Bonesso Vitorino Gustavo Thron
ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
Contabilidade Gerencial
Aula 3 e 4 - Orientação da Empresa para o Mercado
Sistemas de Informações Gerenciais
Logística de Distribuição
Marketing de Relacionamento Aula: 02 Prof. Júlio Freschi.
MÓDULO X Distribuição (Praça)
IDENTIFICAÇÃO E SELEÇÃO DE VANTAGENS COMPETITIVAS
DISTRIBUIÇÃO (PRAÇA).
COMPETITIVIDADE ENTENDIMENTO GERAL DIMENSÃO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL Derivada da excelência empresarial no desempenho de atividades econômica ou financeiramente.
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I
UNIDADE OITO Subgrupo 2. Logística de Distribuição A logística de produção trata das relações empresa-cliente-consumidor, sendo responsável pela distribuição.
Logística Integrada Engenharia de Produção
Sistemas de Informações em Recursos Humanos
Estratégia de Operações
Função produção.
Balanced Scorecard.
UNIUV – Campus São Mateus do Sul Administração 8º semestre
Disciplina: Controladoria
ADMINISTRAÇÃO Aula 09 ESTRATÉGICA II BALANCED SCORECARD CONSTRUÇÃO.
e gerenciamento da cadeia de abastecimento
AULA 1 VISÃO GERAL DE PROCESSOS PRODUTIVOS E QUALIDADE
Gerencial e Contabilidade Prof. Cláudio Wanderley, PhD
FASES DE IMPLANTAÇÃO DO MODELO CELULAR
Estratégias da Produção
AULA 04 PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO. Um desafio empresarial crítico com o qual nossos clientes se defrontam é a necessidade de melhorar significativamente.
O papel do Marketing na Globalização.  Uma rede organizada de agências e instituições que, em combinação, executam todas as atividades necessárias para.
Contabilidade Gerencial
Transcrição da apresentação:

Prof.: Ms. Maria Teresa Grimaldi Larocca DISCIPLINA: GESTÃO DE SERVIÇOS Prof.: Ms. Maria Teresa Grimaldi Larocca

AULA 4: Processos de serviços Mensuração de desempenho

Processos de Serviços O bom serviço é o resultado de desenho e entrega de um conjunto de processos inter-relacionados Serviços falham porque foram inadequadamente desenhados e executados (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços O processo de serviço reúne atividades com recursos e é definido como o conjunto de tarefas / atividades inter-relacionadas que juntas entregam um serviço (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços Processam clientes, informações ou materiais Algumas tarefas / atividades podem estar localizadas no escritório, longe dos clientes, ou ocorrer na presença dos clientes, na empresa ou na sua casa O processo cria a experiência de serviço (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços ENTENDENDO O PROCESSO DE SERVIÇO: Variedade de processos Valor agregado para o cliente Onde as tarefas-chaves estão alocadas (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços Variedade de processos A variedade de atividade implica se o serviço é padronizado ou não Pode ser: rotineiro, repetidos, estranhos (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços Rotineiro – atividades padronizadas, operações de alto volume, são previsíveis, permite prever a demanda com razoável precisão Repetidos – atividades padronizadas, mais complexas que os rotineiros, que ocorrem com menor freqüência; ocorre quando a empresa expande a variedade de serviços oferecidos; muitas vezes absorvem mais recursos do que o rotineiro, porque volumes menores podem não justificar a automatização do processo (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços 3. Estranhos – não padronizados, associados a um projeto exclusivo; lançamento de atividades “estranhas” podem migrar para rotineiro ou repetidos; São mais difíceis de lidar Em contra-partida uma empresa que está acostumada a lidar com processos estranhos será mais flexível e adaptável do que uma acostumada a processos repetidos (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços SERVIÇO ROTINEIRO REPETIDO MANUTEN ÇÃO DE CARROS ESTRANHOS MANUTEN ÇÃO DE CARROS Troca de óleo Substituição de lonas de Freio Substituição de painel interno Defeito elétrico intermitente; recall do produto LINHA AÉREA Check-in dos passageiros Atraso ou Substituição da aeronave Vôos charter especiais para passageiros VIPs (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços 2. Valor agregado para o cliente Reconhecer onde o valor está agregado no serviço Entender onde o principal valor está E este deve ser o principal foco de atenção Está no cliente, linha de frente ou retaguarda? (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços Ex: instituições financeiras a área decisão-chave está na retaguarda Se o banco deseja oferecer compensação mais rápida de cheque, ele deve verificar a capacidade de suas operações de retaguarda (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços 3. Onde as tarefas-chaves estão alocadas Ex: compra por internet Organização focada em compra e logística sistemas (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços “Capacitação” VARIEDADE “Commodity” VOLUME Alta Baixa Alto Baixo VOLUME (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços Capacitação: A capacidade reside em indivíduos específicos, que pode ser perdida quando estes saem da empresa A pesquisa e o desenvolvimento estão centrados na capacidade de lidar com o maior nº de exigências do cliente Há poucos processos rotineiros; os processos estranhos e repetidos dominam as atividades Oferecem “soluções” a seus clientes (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços Commodity: Tendem a competir por oferecer qualidade consistente a preço competitivo Uma as dimensões mais significativas é a disponibilidade do serviço: ausências de filas, rápida resposta ao telefone EX: Serviços prestados em multilocais como cadeias de restaurantes, supermercados, etc Serviço baseado em comunicação direta (banco por telefone, venda por catalogo) Reparos de equipamentos (lojas de pneus, conserto de eletrodomésticos) (Johnston & Clark, 2010)

Processos de Serviços Características O foco operacional é da fábrica de serviço São serviços em massa A organização depende de treinamento focado (Johnston & Clark, 2010)

Mensuração de Desempenho Quando a empresa mensura algo, esta informa ao funcionário que isso é importante Ex: Mensurar a velocidade de atendimento das chamadas telefônicas, a empresa informa que isso é importante, implica que os funcionários devem esforçar-se para atingir metas ou melhorar (Johnston & Clark, 2010)

Mensuração de Desempenho Importância da mensuração: Fornece feed-back Fornece um meio de impulsionar uma melhoria Pode motivar os funcionários a melhorar o desempenho Pode ser vinculada a recompensas (bônus, etc) (Johnston & Clark, 2010)

Mensuração de Desempenho O QUE MENSURAR?? As preocupações “tradicionais” são Desempenho operacional Velocidade Produtividade Utilização de equipamentos Absenteísmo dos funcionários Desempenho financeiro Preço Retorno sobre o investimento Custos lucros (Johnston & Clark, 2010)

Mensuração de Desempenho Desempenho Externo Participação de mercado Clientes perdidos Satisfação dos clientes Nº de reclamação Desempenho do desenvolvimento Treinamento Turn over de funcionários N° de inovações no serviço Satisfação dos funcionários (Johnston & Clark, 2010)

Mensuração de Desempenho COMO MENSURAR: Vincular as metas as recompensas ou punição/penalidade Recompensas podem ser financeiras ou não financeiras (Johnston & Clark, 2010)

Mensuração de Desempenho BENCHMARKING É um ponto de referencia São metas em relação as quais o desempenho pode ser mensurado É a mensuração de um processo em relação a alguma meta (Johnston & Clark, 2010)

Mensuração de Desempenho BENCHMARKING Muitos usam como significado de benchmarking externo O melhor entre os concorrentes Busca as melhores praticas que levam a empresa a um desempenho superior (Johnston & Clark, 2010)

Mensuração de Desempenho MELHORANDO O DESEMPENHO Avalie as diferenças Foque a melhoria no “como” Foque a taxa de melhoria Foque a ação Desenvolva metas continuas Prepare planos de melhoria Adapte o que não pode adotar Avalie novamente (e sempre) os resultados (Johnston & Clark, 2010)