O Conhecimento nos Novos Contextos Tecno-organizacionais do Séc. XXI

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Transcrição da apresentação:

O Conhecimento nos Novos Contextos Tecno-organizacionais do Séc. XXI Mestrado em Ciências da Comunicação Faculdade de Ciências Humanas Universidade Católica Portuguesa Conferência O Conhecimento nos Novos Contextos Tecno-organizacionais do Séc. XXI Prof. Doutor Rodrigo de Magalhães, no âmbito do Programa de Mestrado em Ciências da Comunicação Dia 28 de Outubro de 2004, 5ªfeira, das 17:30h às 18:30h Edifício da Biblioteca João Paulo II, Piso 1, Sala Expansão Missionária Resumo Com base na obra do autor Organizational Knowledge and Technology: an action-oriented approach to organization and information systems, é apresentado um conjunto de argumentos a favor de um ensino e de uma prática da gestão do conhecimento onde é dado especial relevo à criação, desenvolvimento e manutenção de novos contextos organizacionais onde os factores humano e tecnológico se interpenetram de forma irreversível.

Objectivos Estabelecer a ligação entre conhecimento organizacional e contextos organizacionais Explicar a natureza bivalente (i.e. tecnológica e social) dos novos contextos organizacionais Relevar a “conversação” como unidade de análise da teoria organizacional, dentro dos novos paradigmas das ciências sociais Tecer algumas considerações sobre os problemas de gestão associados aos novos contextos organizacionais

Qual é a temática do conhecimento na organização? O conhecimento organizacional … é uma disciplina emergente que propõe uma abordagem formalizada e integrada para a gestão dos activos intangíveis de conhecimento da organização é um esforço coordenado para extrair e utilizar o potêncial não realizado na organização para partilha e reutilização do conhecimento colectiva da organização é uma estratégia de negócio caracterizada por transferência de best practices, aprendizagem pessoal, customer intelligence, process intelligence, gestão dos activos intelectuais ou inovação

Porque é importante gerir o conhecimento? uma percentagem crescente do valor das organizações modernas encontra-se no conhecimento e não em activos físicos uma grande parte do conhecimento corporativo (ou organizacional) pertence a indivíduos e não à organização o crescimento do conhecimento organizacional depende, em grande parte, das pessoas o conhecimento é a fronteira actual da vantagem competitiva

Qual é o objectivo e o método da gestão do conhecimento? Objectivo genérico: Optimizar a aplicação do capital intelectual para atingir objectivos organizacionais. Método: A aplicação do capital intelectual faz-se através de um ciclo de criação, desenvolvimento, partilha, retenção e utilização do conhecimento organizacional, que amplifica organizacionalmente o conhecimento criado pelos indivíduos e o cristaliza como parte da rede de conhecimento da organização

(Conversão de conhecimento tácito em conhecimento tácito) Como se amplifica organizacionalmente o conhecimento criado pelos indivíduos e como se o cristaliza como parte da rede de conhecimento da organização? Socialização (Conversão de conhecimento tácito em conhecimento tácito) Externalização (Conversão de conhecimento tácito em conhecimento explícito) Ligações inter-empresas Ligações inter-empresas Internalização (Conversão de conhecimento explícito em conhecimento tácito) Combinação (Conversão de conhecimento explícito em conhecimento explícito) (Modelo base de Nonaka e Takeuchi, 1995)

Quais são os elementos do conhecimento organizacional? Organizacionais: estratégia, alocação de recursos, estrutura, processos, propriedade intelectual, compensação, empowerment, políticas de inovação, envolvente motivacional, cultura Activos físicos (incluindo as TI): instalações, hardware, software, redes telemáticas, conectividade, acesso Pessoais: creatividade, compromisso, apetência para o risco, motivação, oportunidades de crescimento

Qual a importância relativa dos elementos intervenientes no desenvolvimento do conhecimento organizacional? 29% Culture 21% Processes 19% Metrics 17% Content 10% Leadership 4% Technology Source: American Productivity and Quality Center (A.P.Q.C.), conference on Knowledge Management, 2001 Efeito estruturante Embora percebida como o elemento pouco importante na gestão do dia-a-dia do conhecimento organizacional, a tecnologia é um elemento estruturante do capital intelectual ...

Proposta: todo o desenvolvimento do capital intelectual é condicionado por duas camadas contextuais e estruturantes Capital Humano Capital Intectual Superestrutura comportamental de cultura/conhecimento organizacional Infraestrutura tecnológica da informação e comunicação (SI/TI) + organizacional =

O que é a cultura organizacional? Atributos Organizacionais 3. Climas Organizacionais Atributos Individuais 2. Práticas Organizacionais Simbolos/ Artefactos Padrões/ Normas VALORES Valores 1. Pressupostos Básicos Fonte: NEVES (2000)

Qual é a relação entre cultura e conhecimento organizacional? [Cultura] é um conjunto de pressupostos básicos que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprender a lidar com os desafios da adaptação à envolvente externa e da integração na envolvente interna e que funcionaram suficientemente bem para serem considerados válidos e, portanto, para serem ensinados aos novos membros do grupo, como a forma correcta de pensar, sentir e actuar  De acordo com esta definição de Schein (1985), a cultura também é conhecimento organizacional. Segundo Sackman (1991), o conhecimento também é cultural - “ What makes cognitions cultural is the aspect of collectivity and the kind of emotional attachment that goes with it” (p.38)

A cultura é, portanto, influenciadora de perspectivas, atitudes e acções, a que podemos chamar de CONTEXTOS Managerial actions (…) help create an organizational context that reinforces the effectiveness of the [managerial] processes by inducing organizational members to take initiative, cooperate and learn (Ghoshal and Bartlett, 1993:45) Culture refers to an evolved context. Thus, it is rooted in history, collectively held, and sufficiently complex to resist many attempts at direct manipulation (Denison, 1996: 644) The power of context is substantial, for context helps form the attitudes and perspectives individuals hold about life, work, people and organization (Kakabadse and Kakabadse, 1999: 7)

Os elementos da infraestrutura de Sistemas e Tecnologias de Informação (SI/TI) Funções de interface com o utilizador Aplicações funcionais Redes de telecomunicações (LAN) Funções de interface com o utilizador VALORES Hardware de computação Sistemas operativos Acesso às bases de dados Redes de telecomunicações (WAN)

CARACTERISTICAS DE (QUALQUER) INFRAESTRUTURA Como se se interpenetram a infraestrutura SI/TI e a cultura/conhecimento da organização? CARACTERISTICAS DE (QUALQUER) INFRAESTRUTURA CULTURA? Incorporação (Embededness) A infraestrutura encontra-se, geralmente, incorporada em outras estruturas: sociais e tecnológicas Transparência A infraestrutura é transparente na utilização, no sentido de que não é necessário reinventá-la ou reagrupá-la, para cada tarefa Alcance e Âmbito (Reach & Scope) A infraestrutura tem uma dimensão espacial e temporal, que vai para além de um só evento ou de uma só localização temporal Fonte: Star And Ruhleder, 1996:113)

CARACTERISTICAS DE (QUALQUER) INFRAESTRUTURA Como se se interpenetram a infraestrutura SI/TI e a cultura/conhecimento da organização? CARACTERISTICAS DE (QUALQUER) INFRAESTRUTURA CULTURA? Incorporação de standards As infraestruturas tendem naturalmente para a standardização devido à necessidade de “interfaciar” com outras infraestruturas ou ferramentas Construída sobre uma base instalada A infraestrutura não é construída “de novo”. A infraestrutura tem de vencer a inércia da base instalada Visível só quando não funciona A infraestrutura é normalmente invisível. Ela torna-se visível só quando há avaria

CARACTERISTICAS DE (QUALQUER) INFRAESTRUTURA Como se se interpenetram a infraestrutura SI/TI e a cultura/conhecimento da organização? CARACTERISTICAS DE (QUALQUER) INFRAESTRUTURA CULTURA? Aprendida através da participação Os estreantes encontram na infraestrutura um objecto para ser aprendido e explorado. Os novos participantes adquirem familiaridade com o novo objecto à medida que participam Ligações com as convenções da prática A infraestrutura molda é moldada pelas convenções de uma comunidade de prática (p.e. as variações nos volumes de comunicação dia/noite, que afectam e são afectadas pelos preços e pelas necessidades do mercado das telcos)

Como se se interpenetram a infraestrutura SI/TI e a cultura/conhecimento da organização? O efeito da estratégia segundo Itami e Numagami (1992): Estrat. Tecnol. Estrat. Tecnol. Estrat. Tecnol.       t Aprendizagem Incorporação       t + 1       t + 2 FASE 1 A estratégia utiliza a tecnologia (evolução contemporânea) FASE 2 A estratégia cultiva a tecnologia FASE 3 A tecnologia molda a visão da estratégia tempo

3. Conversação (estratégica) Como se se interpenetram a infraestrutura SI/TI e a cultura/conhecimento da organização? A “conversação” como cimento agregador ... 3. Conversação (estratégica) processo de aprendizagem constituído por percepção, conceptualização e acção 1. Estratégia padrão coerente de acção que intervem de, forma consciente, no evoluir permanente da organização   2. Organização uma comunidade baseada num sistema de interacções (relacionamentos) que existem em conversação (estratégica) Fonte: VAN DER HEIJDEN, Scenarios: the art of strategic conversation (1996:274)

Na organização, a infraestrutura SI/TI e a cultura/conhecimento organizacionais interpenetram-se através de processos de conversação … Nos estudos organizacionais “conversações” significa um processo [segundo a qual é possível ter] uma perspectiva histórica e dialética, no sentido de explicar de forma mais coerente os problemas objectivamente colocados à práxis administrativa Fonte: Bronzo e Garcia in Cunha e Rodrigues (eds). Manual de Estudos Organizacionais ( 2002)

A conversação como unidade de análise da teoria organizacional apoia-se em epistemologias não dualistas do conhecimento inspiradas na co-evolução CIRCULO HERMENEUTICO de Gadamer PROCESSO DE ESTRUTURAÇÃO de Giddens COGNIÇÃO ACTUADA de Varela et al. ESTRUTURA Regras e Recursos TEXTO Compreensão COGNOSCENTE Sujeito Informa e reforça a tradição Possibilita, Facilita, Produz Facilita criação de automatismos senso-motores Orienta mecanismos da percepção Fornece significado Reproduz CONTEXTO Preconceito, Forma de Vida SISTEMA SOCIAL Indivíduos e Grupos COGNOSCÍVEL Objecto

Como se gerem os contextos tecno-organizacionais Como se gerem os contextos tecno-organizacionais? 1º Problema: o fosso cultural Desenvolvimento do Negócio das T.I. Gestor (com problemas de gestão) Técnico TI / Fornecedor TI (com soluções tecnológicas) A consequência é o não-alinhamento entre os SI/TI e a organização: Falhas de comunicação Fraca rastreabilidade e validação das aplicações Baixa produtividade e maior esforço de manutenção Custos elevados Problemas de relacionamento (interno e externo) Etc ...

Como se gerem os contextos tecno-organizacionais Como se gerem os contextos tecno-organizacionais? 2º Problema: o que significa “alinhamento”? O problema do alinhamento organização – SI/TI não passa por modelos de planeamento mas sim pelo tipo e pela qualidade dos relacionamentos entre os actores em presença A forma de mudar os modelos mentais que mantêm o fosso cultural entre os SI/TI e a organização é a introdução no discurso (i.e. na conversação) de alguns valores específicos que devem estar presentes na liderança partilhada das tecnologia, tais como: CARE (CUIDADO / ATENÇÃO) HOSPITALITY (HOSPITALIDADE) CULTIVATION (CULTIVAÇÃO) Fonte: C. CIBORRA (2000)

Como se gerem os contextos tecno-organizacionais Como se gerem os contextos tecno-organizacionais? Alguns valores do “alinhamento” SI/TI Confiança mútua Empatia activa Acesso a ajuda Brandura no julgamento Coragem CUIDADO/ATENÇÃO CARE “To care for another person is to help him or her grow and actualize him or herself” (Von Krogh) Aceitação de ambiguidade “Albergar um estranho” HOSPITALIDADE “Cultivação tem a ver com envolvimento e apoio em relação a um material [SI/TI] que tem uma dinâmica e uma lógica de crescimento próprias” (Ciborra, 2000: 31) CULTIVAÇÃO

Conclusões Para bem e para mal, a nossa vida é feita de organizações e por organizações Para as organizações, feitas de pessoas, grupos, conversações e relacionamentos, juntaram-se, para sempre, os SI/TI SI/TI aceleram, sobremaneira, a geração do conhecimento organizacional Conhecimento é moldado por contextos que conferem identidade, fronteiras e unidade às organizações Contextos organizacionais são geríveis através de planeamento e tomada de decisão, actuados através de conversações, por vezes racionais mas sempre emocionais

Obrigado !

AS DIMENSÕES (VALORES) CARACTERIZADORAS DOS CONTEXTOS ORGANIZACIONAIS (resumo da literatura) Litwin and Stringer (1968) Likert (1976) Falcione, Sussman and Herden (1987) Nordhaug (1993) Ghoshal and Bartlett (1994) Nonaka and Takeuchi (1995) Von Krogh, Ichijo and Nonaka (2000) Identity   Standards Risks Leadership Goals Stretch (Intenção, ambição estratégica Intention Fluctuation and creative chaos Courage Responsi-bility Rewards Control Discipline Disciplina Lenience in judgment Conflict Motivation Trust Confiança Mutual trust Warmth Support Autonomy Consideration/ Warmth/ Apoio, Entre-Ajuda Active empathy Access to help Structure Communi-cation Decision-making Macro level factors Redundancy of information Requisite variety Strategic Atitudinal Structural