 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Programas de responsabilidade social corporativa Stella Bialous, enfermeira licenciada, doutora.

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Transcrição da apresentação:

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Programas de responsabilidade social corporativa Stella Bialous, enfermeira licenciada, doutora em saúde pública Política internacional sobre o tabaco Tobacco Free Nurses Initiative

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 2 O que é responsabilidade social corporativa (RSC)? É um esforço para desenvolver valores corporativos mais alinhados com as expectativas e os valores da sociedade.  Uma forma de as empresas desenvolverem um código de conduta e prestarem contas para a sociedade  Uma forma de responderem às críticas de que as grandes corporações “não se importam” Estabelece um código de conduta para as empresas e ultrapassa as tradicionais práticas filantrópicas, incluindo esforços estabelecidos para...  Desenvolver uma agenda formal de responsabilidade  Contribuir para o desenvolvimento social e econômico  Estabelecer códigos voluntários de conduta para lidar com preocupações ambientais, trabalhistas, de mercado e outras  Apresentar relatórios de desempenho para informar o público sobre o progresso

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 3 Fonte: Hirschhorn. (2004). Relatórios de responsabilidade social corporativa Global Reporting Initiative (GRI): estabelece um conjunto de normas e critérios pelos quais uma empresa deve declarar se está ou não em conformidade com determinados regulamentos  Pacto Global: uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para promover a responsabilidade entre as grandes corporações e reunir os valores e metas sociais e corporativos Os programas de RSC das empresas são frequentemente avaliados e vários esforços são feitos para considerar a RSC como parte do valor de uma empresa no mercado ou no mercado de ações Existem vários problemas com o envolvimento das empresas de tabaco em programas de RSC

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 4 Fonte: Hirschhorn. (2004); Imagem: StrangeCosmos.com. (2005). Motivos pelos quais as empresas de tabaco realizam esforços de RSC Crescimento de empresas de tabaco transnacionais Alterações no ambiente social  Aumento na demanda por prestações de contas Resposta à percepção criada pelas informações em documentos da indústria do tabaco O papel de organizações não governamentais (ONGs) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) WHO Framework Convention on Tobacco Control (Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS)

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 5 *Fonte: Francey and Chapman. (2000). Benefícios dos esforços em RSC para as empresas de tabaco Aumento na credibilidade pública ao serem vistas como um importante parceiro da sociedade Aumento na legitimidade como uma empresa responsável Aumento na competitividade Obter proteção potencial contra ações jurídicas Evitar regulamentações ou minimizar o impacto de medidas regulamentares As empresas de tabaco reconhecem uma perda de credibilidade com o público com base em seu histórico de mentiras, negações e enganos*

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 6 Desafios das campanhas de RSC As empresas de tabaco necessitam conciliar a RSC com...  A fabricação de um produto que mata metade de seus consumidores  A fumicultura, que usa pesticidas e causa danos ao meio ambiente e aos fumicultores  As tentativas de contornar restrições de comercialização  O não seguimento aos seus próprios códigos voluntários e a oposição à regulamentação  As metas e objetivos empresariais sempre serão incompatíveis com os desejos da saúde pública

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 7 Imagem: Action on Smoking and Health, New Zealand. Desafios das campanhas de RSC COMITÊ DE ÉTICA DAS GRANDES EMPRESAS DE TABACO “Verificamos várias vezes os livros sobre Ética Empresarial Responsável e temos uma boa notícia... simplesmente não se fala nada a respeito de matar o seu cliente!”

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 8 Atividades principais em RSC das empresas de tabaco Programas de “saúde pública”  Programas de prevenção do tabagismo juvenil  Campanhas de informação pública sobre os malefícios do tabagismo  Educação de saúde em escolas  Programas de cessação  Desenvolvimento de produtos de “dano reduzido” de produtos de tabaco  Apoio para programas de saúde pública e ambientais  Desenvolvimento de um site na Web para comunicação com o público  Inserção de mensagens dentro dos maços de cigarros (folhetos)  Redução dos danos públicos associados ao tabagismo  Apoio para sistemas de ventilação e “acomodação” de fumantes e não fumantes  Programas de redução de lixo

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 9 Atividades principais em RSC das empresas de tabaco Programas sociais e culturais:  Apoio corporativo para programas de música, moda, teatro, museus e artes  Promoção de festas e eventos “exclusivos”  Apoio corporativo de eventos esportivos

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 10 Esforços de prevenção do tabagismo juvenil Fontes (sentido horário): Philip Morris International; Japan Tobacco International; Lorilllard Tobacco Company.

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 11 Esforços de prevenção do tabagismo juvenil: Costa Rica

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 12 Imagens: British American Tobacco. (2007). Esforços de prevenção do tabagismo juvenil: Outros países África do Sul Ilhas Maurício Zimbábue

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 13 Fonte: *Landman and Glantz. (2002). Programas de prevenção do tabagismo juvenil Pesquisas demonstraram que os programas patrocinados pela indústria não funcionam:  “Os programas de prevenção do tabagismo juvenil da indústria do tabaco fazem mais mal do que bem para o controle do tabaco. A indústria do tabaco não deveria ter permissão para executar ou financiar diretamente os programas de prevenção do tabagismo juvenil.”*  Uma análise dos comerciais de TV patrocinados pela indústria demonstrou:  “... pouca relação entre a exposição à publicidade direcionada para a juventude, patrocinada por empresas de tabaco, e as estatísticas do tabagismo juvenil.”  Anúncios voltados para os pais foram associados com uma menor percepção de risco de tabagismo

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 14 Fonte: *Wakefield, et al. (2006). Programas de prevenção do tabagismo juvenil Pesquisas demonstraram que os programas patrocinados pela indústria não funcionam:  Uma análise dos comerciais de TV patrocinados pela indústria demonstrou:  “... a exposição à propaganda de prevenção do tabagismo juvenil, patrocinada por empresas de tabaco, não apresentou resultados benéficos para os jovens. A exposição à publicidade direcionada aos pais, patrocinada por empresas de tabaco, pode ter efeitos nocivos nos jovens...”*

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 15 Programas de prevenção do tabagismo juvenil Qual o problema com estes três programas?  Eles não funcionam  Eles não lidam com a maioria dos problemas sociais e de saúde e as soluções científicas  Os materiais enfatizam o indivíduo e negligenciam os fatores ambientais e as medidas políticas que podem impedir os jovens de começarem a fumar  Gera bancos de dados para a indústria  A pesquisa demonstrou que, em alguns casos, estes programas aumentam a susceptibilidade dos jovens a começar a fumar

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 16 Imagem: Simpson, D. (2004). Esforços na promoção da ventilação A indústria promove a instalação de equipamentos muito caros, difíceis de manter e de usar A indústria alega que a ventilação irá eliminar os malefícios do tabagismo passivo, mas o equipamento não reduz a poluição e não promove a saúde pública

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 17 Imagens (somente as imagens à esquerda): British American Tobacco Uzbekistan CSR Report (superior); TobaccoScam (inferior). Esforços na promoção da acomodação Também conhecidos como “cortesia da escolha”, “viver em harmonia”, “escolha dos fumantes” ou “livre escolha” A indústria promove a separação de áreas para fumantes e não fumantes  Isto não oferece proteção para os funcionários ou clientes Os programas são muitas vezes promovidos pela indústria de hospitalidade local, mas são programas coordenados internacionalmente, com diversas empresas de tabaco envolvidas

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 18 Diversas empresas de tabaco afirmam que estão desenvolvendo produtos de tabaco menos nocivos como parte de seu esforço de RSC, no entanto...  NÃO há nenhuma evidência científica de que esses produtos são menos perigosos  O lucro continua a ser um motivador:  “As empresas que se moveram para a produção dos chamados cigarros “mais seguros” poderão ganhar US$20 bilhões em receita de vendas até ”* *Fonte do texto: Financial Times. (27 de julho de 2004); Imagem: Institute for Global Tobacco Control. (2007). Redução nos danos ou aumento nos lucros?

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 19 Fonte do texto: Philip Morris International. (2006). Imagens: Campanha para Crianças sem Tabaco. Philip Morris International “... Porque para nós o desempenho econômico não é a única medida de nosso sucesso. Honestidade, integridade e responsabilidade social são ferramentas de mensuração igualmente importantes.” —Philip Morris (2006)

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 20 Fonte do texto: Japan Tobacco International. Imagens: RJ Reynolds. Japan Tobacco International “Nossas ambições estão incorporadas em nossa Declaração de princípios: Desenvolver uma poderosa empresa de tabaco global, maximizando valor para os principais acionistas enquanto nos esforçamos para sermos os líderes da indústria. Nosso diferencial é a inovação sustentada em todas as áreas e sempre oferecer o melhor para a satisfação do consumidor... Nós respeitamos as opiniões da sociedade sobre o tabaco e somos éticos e responsáveis em nossas atividades...” —Japan Tobacco International

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 21 Imagens: Japan Tobacco International S.A. Doações corporativas: Japan Tobacco International Restauração das grades históricas do jardim do Palácio de São Petersburgo Assistência aos idosos e desamparados na Romênia Campanha “Smoking Manners” (Boas maneiras ao fumar)

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 22 Imagem: Site na Web da Indian Tobacco Company. Indian Tobacco Company “No papel de cidadã corporativa responsável, a ITC promove as artes, a cultura e a educação, além de trabalhar para a proteção e o enriquecimento do meio-ambiente e do desenvolvimento social.”  Indian Tobacco Company Mas não faz nenhuma menção aos efeitos para a saúde causados pelo uso do tabaco...

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 23 Fonte do texto: British American Tobacco. Imagem (direita): Campanha para Crianças sem Tabaco. British American Tobacco (BAT) “Nossas empresas estão comprometidas em fornecer prazer aos consumidores através de excelentes produtos, e em demonstrar que estamos cumprindo nossas metas comerciais de forma consistente com as expectativas sociais razoáveis para um grupo de tabaco responsável no século XXI.”  British American Tobacco

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 24 Fonte: British American Tobacco. Relatórios de RSC da British American Tobacco

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 25 Imagem: St. Moritz. (2004). Marketing da British American Tobacco: Nigéria

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 26 Fonte: British American Tobacco. RSC da British American Tobacco: África Programas de desenvolvimento sustentável na África  Nigéria:  A British American Tobacco Nigeria Foundation, criada em 2002, patrocina uma grande variedade de programas  África do Sul:  A British American Tobacco South Africa está no meio de um programa de três anos de trabalho com a comunidade Jumba, uma comunidade tribal tradicional  A empresa está oferecendo um patrocínio de 250 mil libras durante três anos para várias atividades

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 27 Fonte: British American Tobacco. RSC da British American Tobacco: África Programas de desenvolvimento sustentável na África  Mali:  O programa é administrado pela Afrique Initiatives, na comunidade Niantjila e as atividades incluem a instalação de maquinário para reduzir a carga de trabalho manual feminina e as atividades no cultivo  Quênia:  Há três anos, a British American Tobacco Kenya trabalha com desenvolvimento sustentável na comunidade Kerio, doando cerca de 250 mil libras

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 28 Eliminando o trabalho infantil Fonte: British American Tobacco. (2005).

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 29 Fonte: British American Tobacco, Uzbekistão. Relatório de RSC. British American Tobacco: Relatório de RSC As atividades de RSC da BAT afirmam seguir o sistema internacional de relatórios, mas não podem informar sobre os indicadores de saúde e segurança do consumidor, uma vez que o seu produto mata a metade de seus usuários GRI n.ºIndicadorMedida BAT RESPONSABILIDADE DO PRODUTO Saúde e segurança do consumidor PR1.Descrição da política para preservação da saúde e segurança do consumidor durante o uso de produtos e serviços e até que ponto esta política é visivelmente estabelecida e aplicada, bem como a descrição de procedimentos/programas que lidam com este assunto, incluindo sistemas de monitoramento e seus resultados Apesar de não informar sobre estes indicadores, as seções e registram os problemas relacionados ao produto.

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 30 Fonte: British American Tobacco. (2001). Códigos voluntários de conduta: BAT 11 de setembro de 2001 PRODUTOS INTERNACIONAIS DE TABACO NORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO  As partes que assinam estas Normas (os “Participantes”) desejam registrar sua crença de que os produtos de tabaco devem ser comercializados de forma responsável e que medidas razoáveis ​​ devem ser tomadas para garantir que a promoção e distribuição de produtos de tabaco seja:  direcionada a fumantes adultos e não aos jovens e,  consistente com o princípio da escolha adulta informada.

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 31 Imagens: Trinkets & Trash. (2007). A propaganda após o código voluntário de conduta

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 32 Imagem: Campanha para Crianças sem Tabaco. A propaganda após o código voluntário de conduta: África

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 33 A propaganda após o código voluntário de conduta

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 34 Por que monitorar as empresas de tabaco: OMS e CQCT Monitorar a indústria e compartilhar as informações sobre as estratégias por ela usadas para inviabilizar o controle do tabaco é uma responsabilidade da OMS  Resolução da 54th World Health Assembly (54ª Assembleia Mundial de Saúde) (Maio, 2001) OMS CQCT: “... estar atentos a quaisquer esforços da indústria do tabaco em minar ou subverter os esforços de controle do tabaco e a necessidade de estar informados sobre as atividades da indústria do tabaco que tenham um impacto negativo sobre os esforços de controle do tabaco...”

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 35 Por que monitorar as empresas de tabaco: OMS e CQCT OMS CQCT 5.3:  “Ao definir e implementar suas políticas de saúde pública no que diz respeito ao controle do tabaco, as Partes agirão para proteger essas políticas dos interesses comerciais e de outros interesses da indústria do tabaco, em conformidade com a legislação nacional.” OMS CQCT 20.4(c):  “(c) cooperar com as organizações internacionais competentes para estabelecer e manter progressivamente um sistema global para recolher e divulgar regularmente informações sobre a fumicultura, a produção e as atividades da indústria do tabaco que tenham um impacto sobre a Convenção ou atividades nacionais de controle do tabaco.”

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 36 Imagem: Organização Mundial de Saúde. (2004). Relatório da OMS sobre a indústria do tabaco Discute os esforços da indústria no patrocínio da educação, saúde e outras atividades filantrópicas Apresenta o problema dos programas de prevenção do tabagismo juvenil

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 37 Imagem: Tobacco Reporter. (Julho, 2003). Posição da indústria do tabaco: CQCT “O tabaco após a Convenção-Quadro”  Como o tratado da OMS sobre o tabaco afetará seu negócio  Os motivos pelos quais a CQCT está fadada ao fracasso  Políticas e diálogo “razoáveis”

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 38 Contrabalançando a indústria do tabaco Ficar de olho na indústria local do tabaco  Publicações da indústria, relatórios econômicos e marketing  Sites na Web  Atividades patrocinadas pela indústria do tabaco  Mapeamento político (análise de discursos, etc.) Usar pessoas importantes para falarem a verdade sobre o tabaco  De preferência, indivíduos com grande visibilidade na sociedade e que atraem a atenção da mídia

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 39 Contrabalançando a indústria do tabaco Expor os mitos, recuse os argumentos da indústria  Consequências econômicas do controle do tabaco  Desemprego  Liberdade de escolha  Liberdade de expressão  Diminuição da receita se os impostos aumentarem Tornar a indústria responsável  Litígios — tornam a indústria impopular Regulamentar a indústria  Embalagem e rotulagem (advertências de saúde)

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 40 Recomendações Metas da indústria de tabaco e a promoção da saúde são mutuamente exclusivos — uma parceria é impossível Desequilíbrio de poder e de habilidades não formam uma base para parcerias verdadeiras Se a indústria está abrindo mão de algo de um lado, ela irá cobrar isso em outro lugar Manter o que indústria busca (lucro nas vendas) em foco Estabelecer relações com outros no campo da promoção da saúde e de outros campos Sempre procurar pelo lobo usando uma pele de cordeiro!  A indústria do tabaco é diferente de qualquer outra indústria

 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 41 Resumo Os esforços de responsabilidade social corporativa são uma tentativa das empresas de tabaco para recuperar a credibilidade e a confiança do público Os esforços de RSC não demonstraram qualquer impacto positivo na saúde pública Uma parceria com as empresas de tabaco ou apoiar suas iniciativas nunca é uma boa idéia Estejam cientes das estratégias da indústria Exponham a indústria à mídia, ao público e aos formuladores de políticas, e enfatizem o fato de que a aliança entre responsabilidade social corporativa e a indústria do tabaco é uma “contradição inerente”