Relatório EngenhariaData 3ª edição

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Relatório EngenhariaData 3ª edição

1 Observatório da Inovação e Competitividade 2 A inspiração do EngenhariaData 3 Terceira Edição do Relatório EngenhariaData 4 Oportunidades e desafios: perspectivas do EngenhariaData

1 Observatório da Inovação e Competitividade 2 A inspiração do EngenhariaData 3 Terceira Edição do Relatório EngenhariaData 4 Oportunidades e desafios: perspectivas do EngenhariaData

Observatório da Inovação e Competitividade Principais realizações Histórico Objetivos Principais realizações Criado em 2007 como um grupo de pesquisa - iniciativa dos Profs. Glauco Arbix (FFLCH-USP) e Mario Sergio Salerno (POLI-USP) Foco - Inovação, competitividade e desenvolvimento na sociedade do conhecimento Objetivos - Geração de conhecimento - Discussão de políticas públicas e de estratégias empresarias pró-inovação Em 2011, tornou-se um Núcleo de Apoio à Pesquisa da USP

Núcleo de Apoio à Pesquisa Polo aglutinador de competências para tratar de modo abrangente o tema da Inovação e Competitividade Análise integrada de políticas públicas e processos de inovação Promover interação entre áreas do conhecimento Permitir a reorganização da produção científica da universidade de modo a aumentar o impacto das atividades de pesquisa no cenário internacional Fortalecer a relação com a sociedade Objetivos dos NAPs Contemplar atividades que estabeleçam conexões entre as diferentes áreas e competências, visando à solução de problemas reais no âmbito de atuação da USP

Frentes de Atuação do NAP-OIC Núcleo de Apoio à Pesquisa Observatório da Inovação e Competitividade Pesquisa Frentes de Atuação do NAP-OIC Consultoria Publicações Seminários Portais Web Difusão

Acessível em dispositivos móveis Novo Portal OIC Intuitivo Simples Interface amigável Acessível em dispositivos móveis

Estrutura do Novo Portal OIC O que é, Quem somos, O que fazemos Projetos Estrutura do Novo Portal OIC Seminários Biblioteca Contato

oic.nap.usp.br

oic.nap.usp.br Equipe responsável Leonardo Gomes Tatiane Bottan Lucas Prado

1 Observatório da Inovação e Competitividade 2 A inspiração do EngenhariaData 3 Terceira Edição do Relatório EngenhariaData 4 Oportunidades e desafios: perspectivas do EngenhariaData

1 Observatório da Inovação e Competitividade 2 A inspiração do EngenhariaData 3 Terceira Edição do Relatório EngenhariaData 4 Oportunidades e desafios: perspectivas do EngenhariaData

A inspiração do EngenhariaData O Science and Engineering Indicators e outras iniciativas no mundo e no Brasil inspiraram a criação de um sistema de indicadores sobre a Engenharia.

Observatório da Inovação e Competitividade - IEA/USP A inspiração do EngenhariaData A experiência dos EUA Radar “Tecnologia, Produção e Comércio Exterior”, realizado pelo IPEA (2011) Engenharia para o Desenvolvimento, publicação da CNI-Senai (2007) Publicação do Confea, que tangencia o tema (2010) Brasil Diversas iniciativas fragmentadas Observatório da Inovação e Competitividade - IEA/USP

A inspiração do EngenhariaData Existia um intenso debate na imprensa sobre uma eventual escassez de engenheiros e outras questões Faltavam dados sistematizados e confiáveis Faltavam pesquisas e análises mais robustas e perenes sobre a Engenharia

A iniciativa EngenhariaData Objetivo Disponibilização de um amplo e consistente sistema de indicadores que permita avaliar a qualidade, o escopo e a vitalidade da engenharia no Brasil, viabilizando análises regionais, setoriais e comparações internacionais Banco de dados sobre a Engenharia Produção de relatórios técnicos periódicos Projetos de pesquisa e consultoria

O que é sistema de indicadores EngenhariaData Primeira edição, 2011 Segunda edição, 2012 Terceira edição, 2013

O que é sistema de indicadores EngenhariaData

1 Observatório da Inovação e Competitividade 2 A inspiração do EngenhariaData 3 Terceira Edição do Relatório EngenhariaData 4 Oportunidades e desafios: perspectivas do EngenhariaData

Terceira Edição do Relatório EngenhariaData Censo do Ensino Superior Ministério da Educação (MEC) GEOCAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Relação Anual de Informação Social (RAIS) Ministério do Trabalho e Emprego Censo Demográfico Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Base de dados

Terceira Edição do Relatório EngenhariaData Indicadores 1. Formação – Graduação, Pós-Graduação 2. Mercado de trabalho 3. Produção científica

Vagas, Inscritos, Ingressantes, Matriculados e Concluintes do Ensino Superior e da Engenharia Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.   2000 2012 Variação Total Engenharia e % do total Engenharia e % do total Engenharia Vagas 1.216.287 71.095 (5,8%) 3.310.197 344.425 (10,4%) 172% 384% Inscritos 4.039.910 251.501(6,2%) 10.927.775 1.438.049 (13,2%) 170% 472% Ingressantes 1.035.750 58.205 (5,6%) 2.204.456 224.087 (10,2%) 113% 285% Matriculados 2.694.245 180.497(6,6%) 5.923.838 705.351 (11,9%) 120% 291% Concluintes 352.305 17.740 (5,0%) 876.901 541.473 (6,2%) 149% 205%

Concluintes do Ensino Superior em Relação ao Total da População 2000-2010 Fontes: Censo do Ensino Superior, Inep, 2000-2009; IBGE. Ano Concluintes População Concluintes por 10.000 habitantes Total Engenharias 2000 352.305 17.740 169.799.170 20,75 1,04 2001 395.988 17.884 172.460.470 22,96 2002 466.260 19.678 174.736.628 26,68 1,13 2003 528.223 21.748 176.731.844 29,89 1,23 2004 626.617 23.705 178.550.319 35,09 1,33 2005 717.858 26.529 180.296.251 39,82 1,47 2006 736.829 30.149 182.073.842 40,47 1,66 2007 756.799 31.903 183.987.291 41,13 1,73 2008 800.318 32.143 186.110.095 43 2009 826.928 37.518 188.392.937 43,89 1,99 2010 829.286 41.105 190.732.694 43,47 2,15 2011 865.161 44.491 192.379.287 44,97 2,31 2012 876.901 54.173 193.946.886 45,21 2,79 a última coluna (concluintes por 10.000 habitantes) mostra o adensamento do número de pessoas com ensino superior (uma proxy do aumento da densidade do conhecimento disponível e potencialmente aplicável/empregável na sociedade)

número de engenheiros graduados por 10 número de engenheiros graduados por 10.000 habitantes, segundo países, 2011 e Brasil 2012 Fonte: OCDE e Censo do Ensino Superior, INEP.

Relação entre PIB per Capita em 2008 (em US$ 2012) e porcentagem de Recursos Humanos em Ciência e Tecnologia no total de empregados (2007-2008) Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Distribuição de cursos de Engenharia por regiões Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP. Regiões Natureza Administrativa 2000 2012 Brasil Privadas 344 (49,3%) 1849 (65,8%) Públicas 353 (50,6%) 961 (34,2%) Centro-Oeste 18 (5,2%) 88 (4,8%) 20 (5,7%) 78 (8,1%) Nordeste 26 (7,6%) 158 (8,5%) 66 (18,7%) 203 (21,1%) Norte 10 (2,9%) 63 (3,4%) 29 (8,2%) 102 (10,6%) Sudeste 208 (60,5%) 1201(65,0%) 166 (47,0%) 370(38,5) Sul 82(23,8%) 339 (18,3%) 72 (20,4%) 208 (21,6%)

Taxas de crescimento do número de cursos de engenharia oferecidos em instituições públicas, 2001-2012. Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Evolução do número de cursos de engenharia segundo nível administrativo, Brasil, 2000-2012 Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Evolução do número de vagas oferecidas em engenharia, Regiões, 2000-2012 Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Número de matriculados segundo natureza administrativa e regiões Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP. Brasil e Regiões Natureza Administrativa da Instituição 2000 2012 Brasil Pública 90.848 209.837 Privada 89.649 495.514 Norte 5.650 18.010 1.998 15.093 Nordeste 19.004 46.260 6.598 52.613 Sudeste 42.102 85.971 61.667 324.683 Sul 19.304 44.128 16.563 71.066 Centro-Oeste 4.788 15.468 2.823 32.059

Crescimento do número de matriculados em Engenharia, Direito, Medicina e no Ensino superior, 2001-2012, 2001=100. Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Crescimento percentual dos concluintes em engenharia, Brasil, Regiões, 2000=100. Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Crescimento do número de concluintes em Engenharia, Direito, Medicina e no Ensino superior,2001-2012,2001=100 Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Taxa de Evasão em Engenharia e no Ensino Superior. Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Taxa de Evasão em Engenharia e no Ensino Superior. Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Taxa de evasão anual nos cursos de Engenharia, Direito, Medicina e demais graduações, 2002-2012. Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Média da nota em Matemática, PISA 2012, países selecionados. . Fonte: PISA OCDE.

Taxa de titulação nos cursos de Engenharia, Medicina e demais graduações, 2005-2012. . Fonte: Censo do Ensino Superior, INEP.

Evolução do número de cursos de Pós-Graduação, Brasil, Regiões, 2000-2012. Fonte: GeoCapes,

Variação do número de programas de mestrado doutorado segundo área do conhecimento, 2000-2012. Fonte: GeoCapes  Área 2000 2012 Variação (%) Ciências agrárias 173 338 112,7 Ciências biológicas 136 276 102,9 Ciências da saúde 310 535 72,6 Ciências exatas e da terra 174 296 70,1 Ciências humanas 196 473 141,3 Ciências sociais aplicadas 146 414 183,6 Engenharias 163 362 122,1 Linguística, letras e artes 79 178 125,3 Multidisciplinar 59 440 645,8

Entretanto, este mesmo aumento vem acompanhado de uma maior evasão; A graduação em engenharia obteve aumentos significativos em todos os indicadores que tratam da expansão do ensino; Nota-se o crescimento superior dos cursos privados, mas há o avanço dos cursos públicos em áreas com pouca demanda; A engenharia cresce a taxas maiores do que cursos como o Direito e Medicina; Entretanto, este mesmo aumento vem acompanhado de uma maior evasão; A evasão é um fenômeno complexo, que pode ter como causa desde o problema do financiamento da educação, bem como a decisão de mudar de curso: entretanto, o baixo desempenho do ensino de matemática no Brasil pode criar dificuldades.

Total de engenheiros empregados por 10 Total de engenheiros empregados por 10.000 habitantes, Brasil, 2000-2012. Fonte: RAIS/MTE Ano População Engenheiros Engenheiros por 10.000 hab. 2000 169.799.170 123.801 7,29 2001 172.460.470 130.069 7,54 2002 174.736.628 134.923 7,72 2003 176.731.844 145.207 8,22 2004 178.550.319 150.441 8,43 2005 180.296.251 159.909 8,87 2006 182.073.842 170.787 9,38 2007 183.987.291 181.533 9,87 2008 186.110.095 201.070 10,8 2009 188.392.937 208.778 11,08 2010 190.732.694 228.964 12 2011 192.379.287 246.554 12,82 2012 193.946.886 261.607 13,48

Evolução do Número de Profissionais de Engenharia por Gênero 2000-2012 Fonte: RAIS/TEM

Número de titulados nas ocupações de engenharia, Brasil, 2006-2011. Fonte: RAIS/MTE Ano Titulação Total Superior Mestrado Doutorado 2006 160.657 3.948 3.411 168.016 (95,62%) (2,35%) (2,03%) 2007 173.457 4.521 3.595 181.573 (95,53%) (2,49%) (1,98%) 2008 191.804 5.552 3.802 201.158 (95,35%) (2,76%) (1,89%) 2009 198.720 6.140 3.989 208.827 (95,16%) (2,94%) (1,91%) 2010 217.733 6.686 4.557 228.976 (95,09%) (2,92%) (1,99%) 2011 229.498 8.949 5.413 243.835 (94,12%) (3,67%) (2,22%) 2012 245.727 10.177 5.703 261.607 (93,93%) (3,89%) (2,18%)

Mestres e Doutores Engos por Setor - Brasil, 2012. Fonte: RAIS/MTE

Engenheiros por Setores de Atividade - 2000-2010 Fonte: RAIS/MTE

Número de Engenheiros por Tamanho do Estabelecimento 2000-2010 Fonte: RAIS/MTE 2000-2010. 2000: 0 a 19 PO - 10,3%; 20 a 99: 17,6: 100 a 499 - 29,3%; acima de 500 - 42,7% 2010: 0 a 19 8,7%; 20 a 99: 15,8%; 100 a 499 - 27,7%; 500 ou mais - 47,8%

Estoque de formados em Engenharia por 10 Estoque de formados em Engenharia por 10.000 habitantes, em ocupações típicas e não-típicas Fonte:Censo Demográfico 1970-2010. 2000: 0 a 19 PO - 10,3%; 20 a 99: 17,6: 100 a 499 - 29,3%; acima de 500 - 42,7% 2010: 0 a 19 8,7%; 20 a 99: 15,8%; 100 a 499 - 27,7%; 500 ou mais - 47,8%

Médias salariais de Engenheiros em ocupações típicas, não-típicas e pessoas com ensino superior (reais de junho de 2012) Fonte:Censo Demográfico 1970-2010. 2000: 0 a 19 PO - 10,3%; 20 a 99: 17,6: 100 a 499 - 29,3%; acima de 500 - 42,7% 2010: 0 a 19 8,7%; 20 a 99: 15,8%; 100 a 499 - 27,7%; 500 ou mais - 47,8%

. O mercado de trabalho dos engenheiros apresentou crescimento, havendo o dobro de engenheiros por 10.000 habitantes do que em 2000; A maioria dos engenheiros em ocupações típicas estão nos Serviços e na Indústria. Entretanto, como atesta o crescente número de engenheiros em ocupações não típicas, a profissão possui mercado de trabalho amplo; Os engenheiros vem apresentando queda nos rendimentos, sendo ao período entre 1970 e 1980 o mais rentável; 2000: 0 a 19 PO - 10,3%; 20 a 99: 17,6: 100 a 499 - 29,3%; acima de 500 - 42,7% 2010: 0 a 19 8,7%; 20 a 99: 15,8%; 100 a 499 - 27,7%; 500 ou mais - 47,8%

Número total de artigos de engenharia publicados em revistas indexadas pela Scopus, 1996-2012. Fonte: SCImago Journal & Country Rank.

Crescimento percentual da Produção Científica, Brasil, 1996=100. Fonte: SCImago Journal & Country Rank.

Distribuição Percentual das publicações em engenharia dos Brics por país em periódicos científicos indexados pela Scopus, 1996-2012. Fonte: SCImago Journal & Country Rank.

Porcentagem dos artigos do país que possuem ao menos uma colaboração internacional, Brics, 1996-2012. Fonte: SCImago Journal & Country Rank.

A produção científica em engenharia no Brasil diminui o ritmo de crescimento com relação as outras áreas do conhecimento, mas continua crescendo; O Brasil é país de menor produção com relação aos BRICs, mas é lider na America Latina; Entretanto, dentre os BRICs, o Brasil é país que possui sua produção mais internacionalizada

Lacuna geracional Pirâmide etária dos engenheiros: 1970 vs. 1980 (CBO Engenharia 1970 = 45.982, 1980 = 77.481) (Formados em Engenharia 1970 = 71.446, 1980 = 131.136) Fonte: Censos demográficos (IBGE), elaboração dos autores.

Lacuna geracional Pirâmide etária dos engenheiros: 1980 vs. 1991 (CBO Engenharia 1980 = 77.481, 1991 = 149.846) (Formados em Engenharia 1980 = 131.136, 1991 = 380.153) Fonte: Censos demográficos (IBGE), elaboração dos autores.

Lacuna geracional Pirâmide etária dos engenheiros: 1991 vs. 2000 (CBO Engenharia 1991= 49.846, 2000 = 133.203) (Formados em Engenharia 1991 = 380.153, 2000 = 566.854 Fonte: Censos demográficos (IBGE), elaboração dos autores.

Lacuna geracional Pirâmide etária dos engenheiros: 2000 vs. 2010 CBO Engenharia 2000= 133.203, 2010 = 239.796) (Formados em Engenharia 2000 =566.854, 2010 = 930.163) Fonte: Censos demográficos (IBGE), elaboração dos autores.

Lacuna geracional CBO Engenharia Formados em Engenharia As pirâmides etárias evidenciam um gradual envelhecimento tanto daqueles formados em engenharia quanto daqueles que exercem as ocupações declaradas como típicas de engenharia. O crescimento modesto dos anos 1980 e 1990 não apenas afastou os engenheiros das ocupações típicas, como também afetou a atratividade dos cursos de engenharia como opção. Ao longo da década de 2000, a faixa etária de 35 a 59 anos perdeu participação relativa na pirâmide etária, enquanto o topo e principalmente a base da pirâmide se alargaram Com a retomada do crescimento econômico e a expansão do ensino, a base da pirâmide etária se expandiu devido aos engenheiros mais jovens.

Discussão . A Engenharia se estabeleceu do ponto de vista da formação, recuperando-se do déficit gerado nas décadas 80 e 90; O problema da escassez de engenheiros apareceu quando o país crescia economicamente de maneira mais intensa: seria o novo problema um excesso de engenheiros em uma economia que cresce pouco? A necessidade da discussão integrar fatores como qualidade do ensino e do emprego;

Obrigado www.engenhariadata.com.br

Evolução dos Pós-Graduados em Engenharia – Brasil, 2000-2010 Fonte: GeoCapes, 2000-2010.