ANÁLISE DE DECISÃO Profª. Elizabete Nunes
DECISÃO Mesmo inconscientemente as decisões são tomadas em função de seu custo e benefício. As decisões são tomadas de forma intuitiva. Introduzimos aspectos subjetivos nas decisões, com base em nossas experiências, preconceitos e valores, mas, se escolhermos alguma coisa é porque, objetiva ou subjetivamente, a preferimos à outra que foi preterida.
DECISÃO CONCEITO: É uma escolha diante de várias alternativas de ação quando uma delas deve ser adotada. Sempre envolverá escolha – mais de uma alternativa Lidar com problema específico Extrair vantagens em uma oportunidade
DECISÃO Não fazer, deixar as ações seguirem seu curso normal pode ser uma decisão. Indecisão é deixar de agir por incapacidade de concluir o curso da ação mais favorável quando é indispensável uma ação. Pode – se corrigir uma decisão errada, pagando – se um preço pelo erro, mas não pode corrigir uma indecisão.
POR QUE É DIFÍCIL TOMAR DECISÕES?
DECISÃO É preciso ter em mente de que não existem decisões certas ou erradas, o que existem são decisões. Costuma-se dizer que a decisão foi certa quando levou ao objetivo desejado e errada quando não o fez. Em outras palavras, a qualidade da decisão tomada no passado é julgada com fundamento em suas consequências no presente. (Abramczuk, 2009)
QUEM TOMA AS DECISÕES? Um gestor pode ser toda e qualquer pessoa que gere um projeto ou um sistema e para isso necessita tomar decisões importantes. Pode tratar-se de um gestor financeiro, de um engenheiro ou mesmo de uma dona de casa.
NÍVEL DA TOMADA DE DECISÃO Especiais Não programadas Resumidas Infrequentes Antecipadoras Externas Perspectivas amplas Não estruturada Semi estruturada Estruturada Administração Estratégica Executivos e Diretores Informações Decisões Administração Tática Gerentes de Unidades de Negócio e Equipes Autodirigidas Pré especificadas Programadas Detalhadas Frequentes Históricas Internas Foco estreito Administração Operacional Gerentes de Operações e Equipes Autodirigidas
ANÁLISE DE DECISÃO PROBLEMAS: Tudo aquilo que está fora do estabelecido e que bloqueia o alcance dos resultado esperados. Problemas Estruturados: Problemas rotineiros ou repetitivos para os quais existem soluções estudadas (standard). São conhecidos processos para obter uma solução ótima ou pelo menos boa para o problema. Os objetivos estão claramente definidos e, normalmente envolvem a minimização dos custos ou a maximização dos lucros. Facilmente automatizados. Todos os dados relevantes são disponíveis e necessitam de pouco julgamento ou avaliação. Ex.: Sair com a namorada, retirar dinheiro no banco
ANÁLISE DE DECISÃO Problemas Semi-estruturados: Possuem elementos estruturados e elementos não estruturados. A resolução destes problemas envolve a combinação entre processos de resolução standard e o julgamento humano. São mais complexos, geralmente tem muitas causas (multicausais) nem sempre fáceis de serem todas identificadas, e nem sempre tem propostas consensuais para sua solução. Ex.: Escolher aplicação financeira; ser apresentado a uma garota. Problemas Não-estruturados: Problemas complexos para os quais não existe nenhuma receita para aplicar. A intuição humana serve frequentemente de base para a tomada de decisão e são dificilmente automatizados. (exemplo: planeamento de novos serviços). Ex.: Escolher em qual banco abrir uma conta; paquerar numa boate.
ANÁLISE DE DECISÃO OPORTUNIDADES: É uma situação que ocorre quando as circunstâncias oferecem uma chance para a organização exceder seus objetivos estabelecidos.
ANÁLISE DE DECISÃO DECISÃO PROBLEMA OPORTUNIDADE Irritação Frustração Percepção de diferença entre situação ideal e real Perspectiva de prejuízo PROBLEMA DECISÃO Interesse Desafio Perspectiva de recompensa OPORTUNIDADE
SATISFATÓRIAS X ÓTIMAS ANÁLISE DE DECISÃO SATISFATÓRIAS X ÓTIMAS SATISFATÓRIAS Qualquer processo decisório, seja pessoal do indivíduo ou na organização, ocupa-se da descoberta e seleção de alternativas satisfatórias. Esse processo só se voltará para a descoberta e seleção de alternativas ótimas em casos excepcionais. A capacidade de selecionar alternativas que maximize a utilidade e minimize as consequências negativas.
DECISÕES PROGRAMADAS: TIPOS DE DECISÃO Classificação quanto à complexidade, Hebert Simon (1965) DECISÕES PROGRAMADAS: Repetitivas, rotineiras e estruturadas Automatizadas por uma sequência de procedimentos São permanentes, servindo de norteamento para a definição das metas, objetivos, políticas e procedimentos organizacionais São baseadas em experiências passadas São econômicas Baseiam-se em hábitos e costumes Limitam-se as pessoas Predominam em nível operacional
DECISÕES NÃO-PROGRAMADAS: TIPOS DE DECISÃO Classificação quanto à complexidade, Hebert Simon (1965) DECISÕES NÃO-PROGRAMADAS: São desestruturadas e não automatizadas São caracterizadas pela novidade Dependem de solução do decisor (alto executivo) Não existem referenciais anteriores para a resolução do problema ou em razão de sua complexidade, ou porque, para sua resolução, torna-se necessária a implementação de medidas específicas. Geralmente são mais criativas
CLASSIFICAÇÃO DAS DECISÃO Classificação quanto ao conhecimento dos cenários ou ambientes AMBIENTE DE CERTEZA: O decisor conhece os resultados futuros oriundos da decisão Informação suficiente, mensurável e confiável Ambiente ideal Conhece seu objetivo Decisão mais fácil de tomar Localizar a alternativa que oferece a solução ideal ou satisfatória Predominam em nível operacional
CLASSIFICAÇÃO DAS DECISÃO AMBIENTE DE INCERTEZA: Classificação quanto ao conhecimento dos cenários ou ambientes AMBIENTE DE INCERTEZA: O decisor não consegue estimar os desdobramentos futuros e por conseguinte, não pode avaliar as probabilidades e os riscos da decisão adotada. Pouca informação sobre alternativas e resultados Não se consegue usar a probabilidade Força a criatividade individual e grupal Exige intuição, suposição e percepção Nível institucional
CLASSIFICAÇÃO DAS DECISÃO Classificação quanto ao conhecimento dos cenários ou ambientes AMBIENTE DE RISCO: Informação suficiente sobre o meio Os resultados são pautados no uso da probabilidade Probabilidade – estatística / intuição Variação na quantidade e interpretação das informações de pessoa para pessoa Nível intermediário
CLASSIFICAÇÃO DAS DECISÃO AMBIENTE DE TURBULÊNCIA: Classificação quanto ao conhecimento dos cenários ou ambientes AMBIENTE DE TURBULÊNCIA: Quando o objetivo final ou metas não são claros Mudança de ambiente rapidamente e drasticamente
CLASSIFICAÇÃO DAS DECISÃO Classificação quanto ao número de critérios MONOCRITÉRIO: Quando a decisão encontrada busca maximizar a satisfação do decisor considerando um único critério de decisão Embora outros critérios possam estabelecer restrições na composição do conjunto de alternativas MULTICRITÉRIO: Quando a decisão encontrada busca maximizar a satisfação do decisor considerando um conjunto de critérios de decisão simultaneamente.