Conhecimento Explícito da Língua (CEL)

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Transcrição da apresentação:

Conhecimento Explícito da Língua (CEL) Programa de Português do Ensino Básico

PLANO Pressupostos teóricos Resultados esperados por ciclo Trabalho prático

1. Alguns pressupostos do programa em função de uma matriz comum aos três ciclos: Valorização do princípio da progressão; Entendimento do CEL como competência autónoma e objecto de trabalho transversal; Desenvolvimento integrado e equilibrado das diferentes competências; Valorização do português padrão e recurso a ferramentas e linguagens facultadas pelas TIC.

Orientações gerais «...deverão ser entendidas como meramente indicativas dos componentes a trabalhar. Sendo explícitas quanto aos desempenhos pretendidos e conteúdos com eles relacionados, elas só são prescritivas quanto aos resultados a obter; relativamente às modalidades da sua organização e gestão, são abertas. Entendeu-se que, para promover a inovação, é necessário um programa que sugere mais do que prescreve, deixando, por isso, amplas margens para a adaptação e adequação a situações concretas».

Orientações de gestão para o CEL (PPEB) 1º ciclo p.72 O trabalho que incide sobre o CEL tem um objectivo triplo: iii) A mobilização dos conhecimentos adquiridos na i) O desenvolvimento da compreensão e na produção de textos orais e escritos. consciência linguística dos alunos, num trabalho de observação, comparação e manipulação de dados, para descoberta de regularidades no funcionamento da língua; Momentos específicos de trabalho com a língua e sobre a língua. O resultado desse trabalho deve constituir-se como efectiva ferramenta de apoio ao desenvolvimento das diferentes competências dos alunos. ii) A sistematização e a explicitação dessas regularidades, com recurso ou não à metalinguagem;

Orientações de gestão para o CEL (PPEB) 2.º ciclo pp. 110-111 No 5.º ano, o trabalho sobre as Os conteúdos desta competência cinco competências específicas deverão ser encarados como implica uma maior preocupação com o alargamento do repertório lexical, a consolidação de estruturas gramaticais complexas, a manipulação de dados e tipologias textuais em diferentes suportes. alicerces indispensáveis ao aperfeiçoamento dos desempenhos nas outras competências e também como objecto de aprendizagem em si mesmos… No 6.º ano, o trabalho sobre as cinco competências implica a distinção clara entre modalidades discursivas informais e formais e o uso adequado destas últimas; o desenvolvimento da fluência na leitura e da proficiência na construção de sentido (s) no modo escrito e no modo oral; um maior investimento na planificação, na textualização e na revisão de textos. A necessária articulação entre competências e, no interior de cada competência, entre descritores de desempenho e conteúdos associados, pressupõe uma leitura global dos quadros e uma combinação flexível dos seus diferentes componentes.

Orientações de gestão para o CEL (PPEB) 3º ciclo pp. 145-146 ...deve privilegiar-se, no 7.º ano, o trabalho de sistematização... Esta orientação não obsta a que, sendo esta uma competência transversal, esses aspectos devam continuar a ser trabalhados ao longo do ciclo, sobretudo em contexto (p. ex., na resolução de problemas de uso e na melhoria dos desempenhos nas restantes competências) e implicados em processos mais complexos.

Orientações de gestão para o CEL (PPEB) 3º ciclo pp. 145-146 No 8.º ano deverá aprofundar-se o estudo dos aspectos referentes às classes de palavras e aos processos sintácticos de articulação associados à frase complexa e alargar-se o estudo dos elementos situados no plano lexical e semântico e no plano discursivo e textual.

Orientações de gestão para o CEL (PPEB) 3º ciclo pp. 145-146 No 9.º ano, para além do aprofundamento dos conteúdos trabalhados ao longo dos anos anteriores e consequente complexificação de tarefas associadas, deverão abordar-se, de forma sistematizada, os conteúdos relacionados com a variação histórica do português.

3. Resultados esperados (PPEB) 1.º Ciclo (3.º e 4.º anos) p.27 • Manipular e comparar dados para descobrir regularidades no funcionamento da língua. • Explicitar regras e procedimentos nos diferentes planos do conhecimento explícito da língua. • Respeitar as diferentes variedades do português e reconhecer o português padrão como a norma que é preciso aprender e usar na escola e nas situações formais fora dela. • Reconhecer diferentes registos de língua e compreender em que contextos devem ser usados. • Mobilizar o conhecimento adquirido para melhorar o desempenho pessoal no modo oral e no modo escrito.

2º ciclo (p.77) • Descobrir regularidades na estrutura e no uso da língua, com base em práticas de experimentação. • Identificar e classificar unidades utilizando a terminologia adequada; explicitar regras e treinar procedimentos do uso da língua nos diferentes planos. • Mobilizar os conhecimentos adquiridos para aperfeiçoar o desempenho pessoal na produção e recepção de enunciados orais e escritos. • Relacionar diferentes registos de língua com os contextos em que devem ser usados e distinguir marcas específicas da linguagem oral e escrita. • Respeitar e valorizar as diferentes variedades do português, reconhecendo o português padrão como a norma.

3.º Ciclo (p.117) • Reflectir sobre o funcionamento da língua para, a partir da realização de actividades de carácter oficinal, analisar e questionar os sentidos dos textos. • Explicitar, usando a terminologia apropriada, aspectos fundamentais da estrutura e do uso do português padrão nos diferentes planos. • Mobilizar o conhecimento reflexivo e sistematizado para resolver problemas decorrentes da utilização da linguagem oral e escrita e para aperfeiçoar os desempenhos pessoais. • Analisar marcas específicas da linguagem oral e da linguagem escrita, distinguindo diferentes variedades e registos da língua e adequando-os aos contextos de comunicação. • Respeitar e valorizar as diferentes variedades do português, usando o português padrão como a norma.

Trabalho prático Reflexão sobre o guião de trabalho Adequação ao ciclo a que se destina Pontos fortes e pontos fracos Sugestões

Bibliografia Costa, A. e Costa, J. (2001). O que é um advérbio? Cadernos de Língua Portuguesa, Lisboa: APP, Colibri. Costa, J. (2008). O Advérbio em Português Europeu. Lisboa: Colibri. Duarte, I. (1998). “Algumas boas razões para ensinar gramática”. In 2º Encontro de Professores de Português. A Língua Mãe e a Paixão de Aprender. Actas: 110-123. Porto: Areal. Duarte, I. (2008). O Conhecimento da Língua: Desenvolver a Consciência Linguística - PNEP. Lisboa: DGIDC-ME. Duarte, I. 1992 «Oficina gramatical: contextos de uso obrigatório do conjuntivo». Para a Didáctica do Português. Lisboa: Colibri. Fonseca, F. I. (1996). "Deixis e pragmática linguística", in (Org.) Faria, I. H., Pedro, E. R., Duarte, I., Gouveia, C., Introdução à Linguística Geral e Portuguesa. Lisboa: Caminho, pp.437-445. Hudson, R. (1992). Teaching Grammar. A Guide for the National Curriculum. Oxford: Blackwell. Oliveira, F. (2003). “Tempo e Aspecto”, in Mateus, M., B. Ana, D. Inês, F. Isabel et alii. Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho. cap. 6-9.