Nefrites Túbulo-Intersticiais [Nefrites T-I]

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Jarbas de Brito Patologia II
Advertisements

Síndrome Nefrótico Síndrome NEFRÍTICO
Síndrome Nefrótica Gustavo Alkmim Set/2011.
Anatomia patológica da rejeição de transplantes
Doenças inflamatórias de pele
SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA
ANATOMIA RENAL.
Glomerulonefrites Primárias
IMUNOLOGIA VETERINÁRIA
HIPERSENSIBILIDADE Aula (I).
HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA
SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO)
Patologia Geral Matérias abordadas.
NEFROTOXICOLOGIA.
Hipersensibilidades Tipo II, III e IV
Envolvimento Renal na Hanseníase
FÁRMACOS USADOS NA GOTA
Glomerulonefrites associadas à Infecção
Cap. 100 Pancreatite aguda Mauricio Silva
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA RENAL
INFLAMAÇÃO CRÔNICA.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INFLAMAÇÃO
Inflamação Patologia Geral
Brenner Matheus Vilar Bruno Batistone Bertachi
SÍNDROME NEFRÍTICA AGUDA
GLOMERULOPATIAS E PROGRESSÃO DA LESÃO RENAL
TESTES DA FUNÇÃO RENAL.
ALEXANDRE BITTENCOURT PEDREIRA Disciplina de Nefrologia - HCFMUSP
Acometimento renal na Síndrome de Sjögren
Citocinas Gerenciadores da resposta Imunológica;
COGNIÇAO / HUMOR MOBILIDADE COMUNICAÇÃO. COGNIÇAO / HUMOR MOBILIDADE COMUNICAÇÃO.
Tuberculose Renal Alexandre Silvestre Cabral Médico Residente
Nefrotoxicidade induzida pela ciclosporina em transplante cardíaco
GLOMERULONEFRITES RAPIDAMENTE PROGRESSIVAS
GLOMERULONEFRITE PÓS INFECCIOSA
Diagnósticos diferenciais
Exame de Urina - Sedimentoscopia
Glicocorticóides Fundação Universidade Federal do Rio Grande
REAÇÕES ADVERSAS AOS MEDICAMENTOS
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: Hematológicas Renais Neurológicas
Anatomia e Fisiologia do Sistema Renal
GRANULOMAS - parte 1 Um padrão inflamatório distinto Graziela Crescente Rastelli
SISTEMA EXCRETOR HUMANO
Citologia Clínica Alterações celulares reativas
Patologia de glândulas salivares
Transplante Renal Caso 3
VCM = 84 fl (VR= ) HCM = 32pg (VR=30-34)
Patologia do Sistema Urinário II
Everaldo Costa Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública - BAHIANA Disciplina de Infectologia Everaldo Costa – Prof. Adjunto Dengue no sudeste da Ásia.
Profª Caroline.
Toxoplasmose congênita
Glomerulonefropatias
Avaliação Clínica e Laboratorial da Função Renal
Provinha 5 – Turma BProva A 1)Assinale se é falso ou verdadeiro: (V) A concentração de creatinina será sempre maior no final de segmento fino descendente.
Curso de Patologia II Prof. Jarbas de Brito
Dermatite de contato Reações inflamatórias agudas ou crônicas às substâncias que entram em contato com a pele. Pode ser não-alérgica (causada por irritante.
GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA GNDA
Síndrome Nefrótica Secundária a Anti-inflamatórios Não Esteroidais Giordano F. Ginani Disciplina de Nefrologia HCFMUSP.
Síndrome nefrítica aguda. Definição Síndrome caracterizada pela conjunção de hematúria,hipertensão arterial,oligúria,déficit de função renal e edema.
Prof. Dr. José Henrique Pereira Pinto
URONEFROSE.
PARTE 3.
DOENÇAS OCUPACIONAIS PNEUMOCONIOSES Antonio Chibante UNI – RIO / CIP.
CARDIOPATIA HIPERTENSIVA
INFLAMAÇÃO AGUDA.
Introdução a antibioticoterapia
Curso de Patologia Renal Anno II
Patologia Renal Doenças tubulo-intersticiais
Avaliação do Equilíbrio hidroeletrolítico. Avaliação Importante para o controle de qualquer paciente gravemente doente Importante para o controle de qualquer.
NEFROTOXICOLOGIA DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO FACULDADE DE MEDICINA Profa Carmen Ildes R. Fróes Asmus.
Transcrição da apresentação:

Nefrites Túbulo-Intersticiais [Nefrites T-I] Patologia II Prof. Jarbas de Brito

Nefrites T-I Conceito Afecçoes agudas ou crônicas, independentes, produzidas por agentes variados e que apresentam em comum o dano de túbulos e intersticial.

Nefrites T-I Formas anátomo-clínicas Nefrite Intersticial Aguda Nefrite Intersticial Crônica

HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS Nefrites T-I Agudas Etiopatogênese HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS Sulfas e Antibióticos Ampicilina Meticilina Cefalotina Canamicina Gentamicina Rifocina Tetraciclina Anfotericina B

HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS Nefrites T-I Agudas Etiopatogênese HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS Substâncias diversas Fenediona (anticoagulante) Furosemida (diurético) Fenilbutazona (anti-inflamatório) Ciclosporina e Azatioprina (antiblásticos)

Nefrites T-I Etiopatogênese Agudas DOENÇAS INFECCIOSAS Escarlatina Difteria Salmonelose Brucelose Leptospirose Toxoplasmose

Nefrites T-I Etiopatogênese Agudas MECANISMOS DE AÇÃO HIPERSENSIBILIDADE Indicadores encontrados em uns e outros casos Período de latência (média de 15 dias). Depósitos lineares de IgG e C ao longo de MBT e presença de Ac anti-MBT (tipo II?). Níveis séricos elevados de IgE e plasmócitos com IgE nas lesões (tipo I?). Presença de infiltrado mononuclear ou granulomatoso e testes cutâneos positivos a haptenos das drogas

Nefrites T-I Etiopatogênese Agudas MECANISMOS DE AÇÃO AÇÃO NEFROTÓXICA DIRETA DA DROGA? É o que se suspeita que ocorra, p. ex., pela Gentamicina e HgCl

Nefrites T-I Etiopatogênese Agudas Ação de toxinas? Choque séptico? MECANISMOS DE AÇÃO CASOS ASSOCIADOS A INFECÇÕES Ação de toxinas? Choque séptico? Tratamento anti-infeccioso?

Nefrites T-I Agudas MACROSCOPIA Aumento de volume Cortical pálida e com edema Limites córtico-medulares indistintos

Nefrites T-I Agudas MICROSCOPIA Edema Infiltrado de linfócitos T, monócitos e eosinófilos (qdo por droga. Alterações tubulares: dilatação luminal, achatam/ do epitélio, edema peritubular, tubulite e necrose tubular aguda.

Nefrites T-I Agudas MICROSCOPIA Edema Infiltrado de linfócitos T, monócitos e eosinófilos (qdo por droga). Alterações tubulares: dilatação luminal, achatam/ do epitélio, edema peritubular, tubulite e necrose tubular aguda.

Nefrites T-I Agudas MICROSCOPIA Edema Infiltrado de linfócitos T, monócitos e eosinófilos (qdo por droga). Alterações tubulares: dilatação luminal, achatam/ do epitélio, edema peritubular, tubulite e necrose tubular aguda.

BK virus (virus da família do polioma) BK virus (virus da família do polioma). As células infectadas mostram cariomegalia e anisonucleose. O vírus BK foi primeiramente isolado em 1971, obtido de amostra de urina de um paciente transplantado renal, cujas iniciais do nome eram BK

Nefrites T-I Agudas CLÍNICA Rubor cutâneo Proteinúria Hematúria Eosinofilia É comum o desenvolvimento de IRA Medicamentous skin rash in a patient with drug-induced acute interstitial nephritis

Nefrites T-I Crônica Etiopatogênese Geralmente analgésicos (2-3 kg em mais de 3 anos) Fenacetina Acetaminofen Cafeína Aspirina Codeína

Nefrites T-I Crônica Etiopatogênese Geralmente analgésicos (2-3 kg em mais de 3 anos) AcetaminofenLigação às céls tubulares por oxid. ou lig. covalente AASInibição da COX (ciclooxigenase)Isquemia papilarNecrose

Nefrites T-I Crônicas MORFOLOGIA Macroscopia Volume normal ou pouco reduzido Cortical com depressões (atrofia) Papilas com alterações diversas: necrose, calcificação, descamação.

Nefrites T-I Crônicas MORFOLOGIA Microscopia Necrose; túbulos com atrofia e perda; fibrose e infiltrado discreto de principalmente linfócitos; espessamento da MBT; fibrose glomerular

Nefrites T-I Crônicas Fibrose peritubular

Nefrites T-I Clínica Crônicas Incapacidade de concentrar a urina Acidose tubular distal Formação de cálculos (de urato) Anemia, hipertensão, piúria, fragmentos de papila na urina