Pneumonia ADQUIRIDA NA ComuniDADE

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Transcrição da apresentação:

Pneumonia ADQUIRIDA NA ComuniDADE Prof. Lucas Bello

Pneumonia comunitária ( PAC ) Doença adquirida fora do ambiente hospitalar ou de unidades especiais de atenção à saúde ou, ainda, que se manifesta em até 48 h da admissão à unidade assistencial.

MAGNITUDE - BRASIL Incidência = 2 milhões de casos por ano 1 milhão de internações por ano 27.000 óbitos por ano (DATASUS) Quarta causa de mortes em adultos, excluídas as causas externas

Número e Causas de Internações no Brasil Pneumonia Câncer Asma DPOC Diabetes AVC IAM Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS

ETIOLOGIA AGENTE VARIAÇÃO (%) S. pneumoniae 6 a 43 M. pneumoniae C. pneumoniae 1 a 25 H. influenzae 1 a 19 Legionella sp 2 a 15 Vírus 4 a 21 BGN 1 a 9 S.aureus 1a 6 Mista 3 a 12 Desconhecida 23 a 58

Patogenia

Considerações epidemiológicas Alcoolismo, higiene oral precária, doenças neurológicas com risco de aspiração Anaeróbios, BGN DPOC, tabagismo H. influenzae, Pneumococo, M catharralis Bronquiectasias, uso crônico de CO, uso recente de atb P. aeruginosa Idosos portadores de doença crônica S. aureus, Pseudomonas, enterobactérias Casa de repouso Pneumococo, BGN, S.aureus, H. influenzae Exposição a água Legionella sp Hospitalização BGN, S.aureus, Legionella sp.

PAC - DIAGNÓSTICO História Clínica Exame Físico Exames complementares

História Clínica Sintomas de pneumonia Fatores predisponentes Exposição a patógenos específicos

Exame Físico Temperatura FR FC PA Ausculta Manifestações gerais

Exames complementares Rx de tórax Exames bacteriológicos de escarro Hemoculturas Sorologia e pesquisa de antígenos Hemograma U/C Outros

Imagem radiológica Pneumonia pneumocócica

Diagnóstico diferencial PARACOCCIDIOSE + TUBERCULOSE

Diagnóstico diferencial TEP ICC Neoplasia Pneumonite de hipersensibilidade Hemorragia alveolar

Patógenos mais comuns S. pneumoniae M. pneumoniae C. pneumoniae Vírus respiratórios H. influenzae

PAC – Casos graves S. pneumoniae Bacilos gram-negativos H. influenzae Legionella sp. S. aureus

Escore CURB-65 C – presença de confusão mental U – uréia acima de 50 mg/dl R – respiratory rate ≥ 30 irpm B – pressão arterial (blood pressure) sist ‹ 90 mmHg ou diast ≤ 60 mmHg 65 – idade maior que 65 anos

Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

Tratamento ambulatorial Previamente hígidos: Macrolídeo Betalactâmico Co-morbidades /atb nos últimos 3 meses: Quinolona respiratória Betalactâmico + macrolídeo

Macrolídeos Azitromicina (500 mg 24/24 h) Claritromicina (500 mg 12/12 h) Eritromicina (500 mg 6/6 h)

Betalactâmicos Amoxicilina (500 mg 8/8 h) Ampicilina (500 mg 6/6 h) Amoxicilina+clavulanato ( 875/125 mg 12/12 h) Ampicilina+sulbactam ( 375 a 750 mg 12/12 h) Cefuroxima (500 mg 12/12 h) Cefpodoxima (400 mg 12/12 h) Ceftriaxona (1 g 12/12 h)

Quinolonas respiratórias Levofloxacino (500 a 750 mg 24/24 h) Moxifloxacino (400 mg 24/24 h) Gemifloxacino (320 mg 24/24 h)

Fracasso terapêutico Gravidade da doença Microorganismo não tratado Patógenos incomuns Resistência antimicrobiana Complicação infecciosa Causa não-infecciosa Diagnóstico incorreto

Necessidade de UTI Critérios maiores: Critérios menores: Choque séptico necessitando de vasopressores Indicação de VM Critérios menores: Hipotensão arterial Relação Pa02/Fi02 menor do que 250 Infiltrados multilobulares