QUEM SÃO OS EDUCADORES HOJE?

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A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – UMA PERSPECTIVA CONTEXTUALIZADA GRISPUN, Mirian P.S. Zippin (org.) A prática dos orientadores educacionais. São Paulo: Cortez,
Transcrição da apresentação:

QUEM SÃO OS EDUCADORES HOJE? Nos dias de hoje, a rapidez, a quantidade e a velocidade de informação exigem a capacidade de adaptação e de transformação para filtrar e absorver o que a mídia e o mercado competitivo lançam como metas de excelência.

O impacto causado pelas novas mídias e a necessidade de antever como as pessoas irão se relacionar com produtos, serviços, marcas, empresas e sociedade em um futuro próximo, deixam claro que não podemos descuidar da necessidade de educar e incentivar o desenvolvimento de valores humanos e éticos. Que valores serão importantes? Como será a política? A saúde? E o meio-ambiente?

Tanto ou mais do que saber, é preciso aprender a ser. Tudo dependerá da educação. A educação é básica. A construção dos valores humanos, da qualidade política, de um mercado de trabalho equilibrado, da saúde preventiva; da preservação do meio-ambiente, tudo passa por ela. Tanto ou mais do que saber, é preciso aprender a ser.

Escolhas racionais, como deter o conhecimento, conhecer as opções e ter condições de exercer seu papel social dependem de uma série de questões subjetivas. Auto-estima, reconhecimento de limitações e potenciais, capacidade de relacionamento, inteligência emocional e social podem ser citados como alguns dos aspectos relevantes que interferem na educação.

Educadores e educandos interagem como protagonistas. Realidade Atual Papel da Escola Considerada um espaço privilegiado e importante para dar sentido à vida como um todo. Local de formação e estruturação de indivíduos - futuros cidadãos do país. Educadores e educandos interagem como protagonistas.

Segundo alguns estudiosos, fatores explicativos do êxito escolar provêm da estrutura sócio-familiar e da afetividade do ambiente escolar. A escola tem sido considerada como um espaço onde a tensão e a violência institucional - tanto simbólica como física - aparecem como responsáveis diante dos fracassos da educação. A escola reflete a sociedade e a sociedade reflete a escola.

EDUCADORES DO BRASIL Baixa auto-estima. Sentimento de desvalorização de seu trabalho. Desorientados na sua própria formação como seres humanos

DO QUE A ESCOLA PRECISA? De formação de profissionais da educação, que sejam capazes de atuar em um mundo cada vez mais complexo. É, portanto, uma formação abrangente, que valoriza tanto os aspectos racionais quanto os comportamentais. É preciso promover o desenvolvimento integral do educador, preparando-o para agir como agente transformador.

Disseminar uma cultura de paz, justiça e solidariedade. À escola deve: Contribuir com a formação e a capacitação do educador para o desenvolvimento de uma educação aberta e que seja capaz de reconhecer-se como sujeito de ação e criação. Resgatar o sentido estruturante do trabalho do educador, suas possibilidades criativas e emancipatórias. Disseminar uma cultura de paz, justiça e solidariedade.

E mais ainda..... Desenvolver a auto-estima e valorizar o papel do educador. Fomentar o sentido de comunidade e facilitar as relações interpessoais entre educador, educando e comunidade social. Capacitar os educadores para que desenvolvam, no seu dia-a-dia de sala de aula, a arte do cuidado e da atenção nas relações inter e intrapessoais e no desenvolvimento do amor ao aprender.  Propiciar um espaço de reflexão e comunicação permanente e continuada sobre a educação. 

SER OU NÃO SER Educar para aprender a ser. A Unesco (1998), em seu relatório Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, enfatiza os quatro pilares para um novo tipo de educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser (Morin, 2002).

SER OU NÃO SER Pensar em uma educação e na formação de seus educadores e educandos passa, necessariamente, por estes quatro pilares. Com a Constituição de 1988 do Brasil e a LDB (Leis de Diretrizes e Bases), houve mudanças significativas no que diz respeito à educação.

SER OU NÃO SER Porém, a legislação, por si só, não tem força para mudar qualitativamente um sistema, embora a sociedade civil tenha contribuído com muitas iniciativas para transformá-la. Talvez o maior desafio colocado à educação seja o de transformá-la em um espaço de educação para ser. 

SENDO ASSIM... Existe um profundo abismo entre o que se pratica e o ideal. Educadores com baixa auto-estima, desmotivados, sem saber se expressar e agir no presente são uma constante. Como lidar com limites, indisciplina, questões sociais, violência familiar se, muitas vezes, o próprio educador não tem tudo isso resolvido dentro de si?

“As ideias de Naranjo sobre a educação se baseiam na tradução de pensadores como Rousseau, Dewey, Montessori ou Steiner. Ele propõe uma educação nova, ‘uma educação da pessoa integral para um mundo total’ para ‘entendermos o que nos acontece e o que acontece à nossa volta’. Um dos pontos centrais que encontramos nas ideias do mesmo é a necessidade de desenvolver uma educação que possa integrar as pessoas e o mundo em que vivem”.