GESTÃO PÚBLICA E SEUS DIFERENTES MODELOS

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Transcrição da apresentação:

GESTÃO PÚBLICA E SEUS DIFERENTES MODELOS Katiani Lucia Zape

Objetivo A aula de hoje tem como objetivo apresentar as diferentes formas e modelos de gestão pública.

Gestão... Gestão de negócios Gestão imobiliária Gestão do ensino Gestão do meio ambiente Gestão doméstica Gestão do tempo

Gestão no dicionário é sinônimo de Administração. Conceito de Gestão Gestão no dicionário é sinônimo de Administração. A gestão incorpora a Administração e faz dela mais uma das funções necessárias para o seu desempenho. Administrar é planejar, dirigir e controlar pessoas para atingir de forma eficiente e eficaz os objetivos de uma organização. Gestão é lançar mão de todos os conhecimentos necessários para através de pessoas atingir os objetivos de uma organização de forma eficiente e eficaz. (Emerson de Paulo Dias)

Gestão Pública X Gestão Privada A gestão pública deve ser entendida como algo mais amplo do que a interpretação de gestão de negócios, uma vez que é mais complexa e tem foco maior do que nos clientes e na competição de mercado. Gestão Pública Gestão Privada Tem como objetivo o bem estar da coletividade Tem como objetivo a geração de lucro para seus proprietários Deve seguir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência Não é obrigada a respeitar princípios constitucionais, seu cerne está construído sobre a vontade do proprietário O recurso utilizado é público – do povo O recurso utilizado é particular – do proprietário da empresa O recurso deve ser empregado para o bem estar da coletividade O recurso pode ser utilizado de qualquer forma pelo proprietário da empresa É necessário prestar contas para a coletividade Não precisa prestar contas para a coletividade, somente aos sócios da empresa

Gestão Pública X Gestão Privada a receita do Estado deriva de impostos, ou seja, de contribuições obrigatórias, sem contrapartida direta. a receita das empresas depende dos pagamentos que os clientes fazem livremente na compra de seus produtos e serviços a sociedade - por intermédio de políticos eleitos - controla a Gestão pública. o mercado controla a Gestão das empresas

Introdução Ao longo do tempo a Gestão Pública tem procurado adotar práticas que contribuam com a melhoria de formulação e implementação de políticas públicas adotadas pelo Estado. A discussão sobre a gestão pública percorre o contexto geral em que se insere o país e a sociedade em questão, bem com o tipo de desenvolvimento pretendido, o modelo de Estado que se quer (papéis e funções a desempenhar) e as estratégias e planos para tais implementações.

Introdução A discussão sobre a gestão pública percorre as transformações ocorridas no contexto mundial as quais foram responsáveis por mudanças profundas e interligadas que envolveram concepções políticas, ideológicas e econômicas. Esse cenário marcado também pela competitividade, pelo desenvolvimento tecnológico acelerado, pelo avanço da informatização e dos meios de comunicação provocou processos de reestruturação e, em conseqüência, mudanças inevitáveis nas organizações privadas e públicas. Dessa forma, tem-se assistido a uma revisão na estrutura, no processo e na cultura das organizações. Especificamente, no que se refere às organizações públicas, essas revisões estão vinculadas à reforma do Estado, um conjunto de medidas que busca rever o papel do Estado e suas formas de atuação.

Modelos de Gestão Pública Conceito: Modelo de gestão pública pode ser entendido como o elenco de propósitos, premissas, orientações e normas legais que impõem o desdobramento em processos específicos, em estruturas de gestão pública e de gerência de recursos humanos e de processos estratégicos que se pretende alcançar.

Modelos de Gestão Pública Patrimonialista Burocrática (modelo racional-legal ou Weberiano) Gerencial (Modelos Pós Burocráticos: Gerencialismo “puro”, Consumerism, Public Service Orientation)

GESTÃO PÚBLICA PATRIMONIALISTA

Gestão Pública Patrimonialista Modelo vigente antes do desenvolvimento do Capitalismo No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. A res pública não é diferenciada da privada. A corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de Gestão.

Gestão Pública Patrimonialista Os cargos públicos eram ocupados por pessoas das relações pessoais do rei. Havia confusão entre os cargos públicos e o grau de parentesco e afinidades entre os nobres e outros agentes do governo. A população pagava seus tributos, mas esses praticamente não retornavam para a população, não havia publicidade e transparência na utilização dos recursos públicos. Casos iguais eram julgados de forma diferente a depender dos laços existentes entre os envolvidos e o rei. Não havia separação de poderes: executivo, legislativo e judiciário. O rei detinha a palavra e essa era incontestável.

Gestão Pública Patrimonialista É o mesmo modelo das antigas monarquias que tiravam os tributos do povo e pouco ou nada faziam em seu benefício. O resultado era insatisfação popular, corrupção e nepotismo. Na tentativa de combater essas injustiças e à corrupção, bem como o surgimento do Estado de Direito originou o modelo de Gestão pautado pela burocracia.

GESTÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA

Gestão Pública Burocrática A gestão pública burocrática sica foi implantada nos principais países europeus e nos Estados Unidos, no século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. O modelo burocrático de organização caracteriza-se pela regulamentação e padronização de procedimentos. De acordo com Ramos (1983), foi Weber quem, pela primeira vez, conferiu à burocracia o significado de um conjunto de elementos característicos de sistemas sociais relativamente avançados, quanto ao desenvolvimento capitalista. Weber (1944) erigiu a burocracia como sendo uma evolução positiva da Gestão pública. Os seus atores são regidos por regras, por regimentos e por regulamentos. A documentação, a hierarquia funcional, a busca da especialização funcional, a profissionalização e a submissão a normas de conduta e de procedimentos, são avanços apropriados ao estado democrático de direito.

Gestão Pública Burocrática As organizações são planejadas e operadas como se fossem máquinas são, portanto, chamadas de burocracia. Seu surgimento como instituição administrativa representou um progresso, sob o aspecto moral e de gestão na Gestão pública, pois, substituir ações originadas das práticas patrimonialistas por regras e regulamentos supra pessoais, escritas, aplicáveis a todos caracterizam uma respeitável concessão ao estado de direito.

Princípios orientadores da Gestão Pública Burocrática A hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, mérito, em síntese, o poder racional legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas.

Gestão Pública Burocrática É pautada em controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas. Por outro lado, o controle - a garantia do poder do Estado - transforma-se na própria razão de ser do funcionário. Em conseqüência, o Estado volta-se para si mesmo, perdendo a noção de sua missão básica, que é servir à sociedade. A qualidade fundamental da Gestão pública burocrática é a efetividade no controle dos abusos; seu defeito, a ineficiência, a auto-referência, a incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos vistos como clientes. Esse defeito, entretanto, não se revelou determinante na época do surgimento da Gestão pública burocrática porque os serviços do Estado eram muito reduzidos. O Estado limitava-se a manter a ordem e administrar a justiça, a garantir os contratos e a propriedade.

Disfunções da Burocracia Excesso de Regras; • Formalismo exagerado; • Individualismo; • Excesso de hierarquia; • Foco nos processos e não nos resultados; • Gestão voltada para si própria; • Clientelismo (grupos de pressão); • Mecanicismo; • Burocracias são mais adequadas a contextos estáveis; são menos adequadas em ambientes em constante mutação.

GESTÃO PÚBLICA GERENCIAL

Contexto do Estado 1973 – Choque do Petróleo; • Desaceleração da economia mundial; • Redefinição do papel do Estado; • Esgotamento da capacidade de realização de investimentos – Crise Fiscal; • Redução da capacidade de atender às crescentes demandas sociais – Crise do Estado de Bem Estar Social; • Ineficiência na gestão pública – Crise da Gestão Pública Burocrática;

Contexto do Estado Anos 80-90 – acirramento da crise do Estado; Endividamento público e inflação; Redução do ritmo de crescimento econômico mundial; Influência do Neoliberalismo; redução do tamanho do Estado

Gestão Pública Gerencial Emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da Gestão pública - a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário - torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

Gestão Pública Gerencial A Gestão pública gerencial constitui um avanço, e até um certo ponto um rompimento com a Gestão pública burocrática. Isso não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a Gestão pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental do modelo anterior está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da Gestão pública, que continua um princípio fundamental.

Na Gestão pública gerencial a estratégia volta-se: (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade; 2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados; e (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais.

Em suma... Afirma-se que a Gestão pública deve ser permeável à maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins).

Inspiração Gestão Pública Gerencial A Gestão pública gerencial inspira-se na Gestão de empresas, mas não pode ser confundida com esta última. Enquanto a Gestão de empresas está voltada para o lucro privado, para a maximização dos interesses dos acionistas, esperando-se que, através do mercado, o interesse coletivo seja atendido, a Gestão pública gerencial está explícita e diretamente voltada para o interesse público.

Gestão Pública Gerencial A Gestão pública gerencial vê o cidadão como contribuinte de impostos e como cliente dos seus serviços. Os resultados da ação do Estado são considerados bons não porque os processos administrativos estão sob controle e são seguros, como quer a Gestão pública burocrática, mas porque as necessidades do cidadão-cliente estão sendo atendidas. Dentro do modelo da Gestão pública gerencial, a eficiência e a qualidade vêm sendo consideradas como valores principais na prestação de serviços pelo setor público. Este modelo é norteado pelos seguintes princípios: flexibilidade, criatividade, multiplicidade, qualidade, participação e controle de resultados, descentralização e horizontalização das estruturas e a organização em rede.

Gestão Pública Gerencial O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho, e à capacitação permanente, que já eram características da boa Gestão burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados, e da competição administrada.

Gestor Público Diante do Contexto Como parte desse contexto de mudanças organizacionais destaca-se a figura do gestor que assume papel primordial nesse processo: 1º) porque é por seu intermédio que a mudança é promovida na organização criando novos valores; 2º) porque são as práticas gerenciais que concretizam, por meio de decisões e ações, a transformação da realidade e o alcance de suas metas; 3º) o gerente tem o papel catalisar potenciais e de favorecer a disponibilização de conhecimento da equipe em prol dos objetivos organizacionais.

Gestor Público Diante do Contexto É preciso salientar também a situação peculiar e ambígua que o gestor vivência: além de ajudar na introdução e implementação das reestruturações ele é, ao mesmo tempo, um dos segmentos mais atingidos por elas. Alteram-se os padrões de relacionamento, de relações de poder, as trajetórias de carreiras são mudadas, os vínculos de fidelidade e compromisso são quebrados e as qualificações e o perfil profissional dos gerentes passam a ser questionados diante das novas concepções e práticas organizacionais.

Considerações Uma visão realista da reconstrução do aparelho do Estado em bases gerenciais deve levar em conta a necessidade de equacionar as assimetrias decorrentes da persistência de aspectos patrimonialistas na Gestão contemporânea, bem como dos excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional. Para isso, é fundamental ter clara a dinâmica da Gestão racional-legal ou burocrática. Não se trata simplesmente de descartá-la, mas sim de considerar os aspectos em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir efetividade à Gestão pública.