Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC – SP MARCADORES CONVERSACIONAIS Hudinilson Urbano.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC – SP MARCADORES CONVERSACIONAIS Hudinilson Urbano.
Transcrição da apresentação:

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC – SP MARCADORES CONVERSACIONAIS Hudinilson Urbano

Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1. O QUE SÃO São elementos variados em sua natureza, cuja função é dentro da análise de texto oral proporcionar melhor compreensão. Trata-se de elementos linguísticos que estruturam o texto em sua organização interacional. Urbano, H. Marcadores conversacionais (pp.93-116).In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. SP: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1.

Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1. CONCEITUAÇÃO Os Marcadores Conversacionais são elementos frequentes e recorrentes na fala, não interferindo, necessariamente, no conteúdo cognitivo do texto. Desse modo são: Elementos articuladores Elementos marcadores Elementos interacionais Urbano, H. Marcadores conversacionais (pp.93-116).In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. SP: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1.

Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1. ASPECTO FORMAL Os MC, quanto à forma, são classificados como: Marcadores linguísticos: Verbais: lexicalizados (sabe?) e não lexicalizados (ahn, eh); Prosódicos: pausas, alongamentos. Não linguísticos ou paralinguísticos: Abarcam as expressões corporais: olhar, risos etc. Os MC ainda podem figurar como: elementos simples, compostos ou oracionais. Urbano, H. Marcadores conversacionais (pp.93-116).In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. SP: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1.

Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1. ASPECTO SEMÂNTICO Os MC, em sua maioria, são vazios quanto aos seus significados, mas fazem sentido no diálogo. Vale como estratégia para o falante testar o grau de atenção do interlocutor. Urbano, H. Marcadores conversacionais (pp.93-116).In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. SP: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1.

Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1. ASPECTO SINTÁTICO Os MC, em sua maioria, são independentes sintaticamente. Exemplos: “sabe?”; “né?” “... eu acho que me realizaria mais como orientadora do que como professora” Urbano, H. Marcadores conversacionais (pp.93-116).In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. SP: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1.

Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1. FUNÇÃO TEXTUAL Marcuschi destaca sua função interacional; Castilho denomina-os como marcadores discursivos e salienta a função textual de dois modos: função interpessoal (administração dos turnos) função ideacional (negociação do tema e do seu desenvolvimento) Urbano, H. Marcadores conversacionais (pp.93-116).In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. SP: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1.

Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1. A FUNÇÃO “MARCAR” Nesse caso, marcar possui um sentido muito amplo, equivalente à “coocorrência”: Marcadores gerais – marcam mais de uma função; Marcadores específicos – num determinado contexto marcam um procedimento determinado. Urbano, H. Marcadores conversacionais (pp.93-116).In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. SP: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1.

Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1. CONCLUSÃO “Os marcadores conversacionais são elementos linguísticos que estruturam o texto, considerando não só como uma construção verbal cognitiva, mas também como uma organização interacional interpessoal. Ou seja, são recursos que sinalizam orientação ou alinhamento recíproco dos interlocutores em relação ao discurso.” Urbano, H. Marcadores conversacionais (pp.93-116).In: PRETI, D. (org.) Análise de textos orais. SP: Humanitas – Projeto NURC/SP, 1993. Série Projetos paralelos, v. 1.

Mariana Veríssimo Dias PUC – SP 2015