Secretaria Municipal de Educação – São Paulo Diretoria de Orientação Técnica Divisão de Educação Infantil Orientações Curriculares: expectativas de aprendizagens e orientações didáticas para a Educação Infantil
Metas da elaboração do documento: desenvolver a autonomia das equipes de CEIs, creches e EMEIs no planejamento, realização e avaliação de seu projeto pedagógico garantir a articulação do trabalho pedagógico desenvolvido pelas unidades responsáveis pela Educação Infantil na rede paulistana dar continuidade à história de renovação de suas propostas pedagógicas que marcou a Educação Infantil paulistana garantir uma Educação Infantil de qualidade a cerca de 400.000 crianças paulistanas.
Objetivos Garantir a todas as crianças atendidas nos CEIs, creches, EMEIs e classes de educação infantil das EMEEs da rede de ensino de São Paulo, oportunidade de apropriar-se de bens culturais que lhes ofereçam condições de aprender sobre o mundo e sobre si mesmas, e desenvolver-se como cidadãos conscientes da importância de se construir uma sociedade justa e democrática.
Origem do documento as diretrizes para o trabalho pedagógico apresentadas na publicação de SME Tempos e Espaços (2006) e/ou discutidas com os CPs de CEIs, EMEIs e EMEEs no Programa Rede em rede ao longo de 2006 e 2007. as considerações dos educadores apresentadas nas discussões de versão preliminar do mesmo no conjunto da rede municipal.
Princípios básicos: a) o desenvolvimento da criança é um processo conjunto e recíproco. b) educar e cuidar são dimensões indissociáveis de toda ação educacional. c) todos são iguais, apesar de diferentes: a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais. d) o adulto educador é mediador da criança em sua aprendizagem. e) a parceria com as famílias é fundamental.
Visão de Criança - ativa, exploradora, construtora de significados na interação com parceiros; ser que age de modo integral. “ A criança é um sujeito competente, ativo e agente de seu desenvolvimento. Nas interações com parceiros de seu meio, em atividades socioculturais concretas, ela mobiliza seus saberes e suas funções psicológicas (afetivas, cognitivas, motoras, lingüísticas), ao mesmo tempo em que os transforma”.
Princípios É direito da criança viver sua infância e desenvolver-se em situações agradáveis, estimulantes, nas quais educar e cuidar são aspectos indissociáveis Todas as crianças das unidades de educação infantil têm o direito de vivenciar experiências significativas com diferentes linguagens e apropriar-se de saberes que circulam em nossa sociedade e que sejam para ela significativos.
Espera-se que as situações apresentadas nas Orientações ampliem as possibilidades infantis de: conviver, brincar e trabalhar em grupo, cuidar e ser cuidada, expressar-se, comunicar e criar, organizar seus sentimentos e pensamentos, ter iniciativa e buscar soluções para problemas e conflitos. acolher diferenças e trabalhar com vários parceiros
O ambiente de aprendizado é composto de fatores interligados que formam uma ecologia culturalmente estabelecida que, em cada situação, é apropriada pela criança de forma singular, como ferramentas para a realização de suas metas. Esse ambiente pode ser analisado em termos de componentes, tais como: as interações e relações, o manejo do tempo, a estruturação do espaço e a seleção e uso de materiais.
As Experiências de Aprendizagens As aprendizagens foram reunidas em conjuntos de expectativas unidas em torno da idéia de Experiências de exploração. Tais experiências alimentam–se da curiosidade infantil e do modo da criança significar o mundo e a si mesma. Os professores, a partir do projeto pedagógico de sua unidade, selecionam as aprendizagens que esperam mediar.
Estrutura do documento Parte 1 – Ponto de Partida Princípios Básicos Orientações didáticas gerais As orientações didáticas e as expectativas de aprendizagens Parte 2 - A) experiências voltadas ao conhecimento e cuidado de si, do outro e do ambiente B) experiências de brincar e imaginar C) experiências de exploração da linguagem corporal
Parte 3 – D) experiências de exploração da linguagem verbal Parte 4 – E) experiências de exploração da natureza e da cultura F) experiências de apropriação da linguagem matemática G) experiências com a expressividade das linguagens artísticas