ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA

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ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA BOLSA ALFABETIZAÇÃO 2008 EDITAL ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA

Os alunos participantes do programa Bolsa Alfabetização, em 2008, farão um projeto de pesquisa a ser desenvolvido nas escolas nas quais atuam, como alunos pesquisadores, e serão orientados por seus respectivos professores orientadores. O projeto deverá conter os seguintes itens: resumo: conter os principais aspectos que o/os aluno/os desenvolverão durante a pesquisa; b) introdução/justificativa: escrever a importância da escolha do tema e suas relevâncias social e didática. Justificar o porquê da escolha do tema. c) objetivos: deixar claro a que se destinam as metas pensadas e propostas; d) revisão bibliográfica: é importante que o/os aluno/os leiam e se apropriem da bibliografia que aborda o tema a ser pesquisado;

e) procedimentos metodológicos: o caminho que os alunos percorrerão para a realização da pesquisa, decidindo se ela será só bibliográfica ou também empírica. f) cronograma: organização do tempo para otimização das etapas da pesquisa; g) bibliografia: apresentar no projeto, pelo menos 3 ou 4 livros lidos e já fichados, e 2 ou 3 sites, constando o endereço, data e horário da visita, sobre o tema escolhido.

Para o acompanhamento do projeto apresentado, os alunos farão um relatório bimestral, registrando o andamento da pesquisa, que será lido pelo professor orientador nas respectivas IES. Os seguintes itens constarão no relatório: instituição; nome do aluno; nome do professor orientador; nome da pesquisa; síntese das atividades desenvolvidas no bimestre de 2008; dificuldades encontradas; levantamento bibliográfico realizado; objetivos constantes do projeto que se conseguiu cumprir.

AS LINHAS DE PESQUISA QUE DEVEM ESTAR DE ACORDO COM A CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM QUE ESTAMOS DISCUTINDO COM A REDE ESTADUAL DE ENSINO DE SÃO PAULO E COM A FORMAÇÃO DO PROGRAMA LER E ESCREVER. Temas para o desenvolvimento da pesquisa: a) A sala de aula como ambiente alfabetizador. b) Sala de leitura como espaço de formação de leitores. c) A rotina de leitura e escrita na sala de aula. d) Hipóteses de escrita. e) Hipótese de leitura. f) Leitura feita pelo professor e as aprendizagens dos alunos. g) Leitura feita pelo aluno antes de saber ler convencionalmente. h) Leitura feita pelo aluno quando ainda é inexperiente na leitura. i) Atividades didáticas de sistema de escrita: leitura e escrita. j) Agrupamentos dos alunos segundo suas hipóteses de escrita.

k) A relação da avaliação e a intervenção didática. l) Produção de textos. m) Didática da linguagem escrita. n) Revisão de textos. o) Modalidades organizativas de conteúdos: projetos, seqüências, atividades permanentes. p) Práticas tradicionais - cópia e ditado: como trabalhar com essas atividades tornando-as boas situações de aprendizagem. q) Outro tema de interesse do aluno que o professor orientador julgue pertinente.

ORIENTAÇÕES GERAIS Aspectos a serem considerados para a elaboração de projeto de pesquisa: Quem será o leitor deste projeto? O professor orientador dos alunos nas IES. A pesquisa poderá ser realizada em grupos. Sugerimos que, caso a pesquisa seja feita em grupos, que o máximo de participantes seja seis. Essa é uma decisão a ser tomada pela instituição. O acompanhamento do desenvolvimento da pesquisa a ser feita pelos alunos deverá ser realizada pelo professor orientador. A escola em que o aluno atua como aluno pesquisador deverá receber o relatório final da pesquisa feita por ele ou pelo seu grupo.

As horas destinadas à pesquisa dos alunos podem ser computadas pela instituição, na carga horária do curso, conforme as DCN- Pedagogia/ Resolução CNE/CP Nº1, de 15/05/2006, que institui no Art. 7º , parágrafo III- “100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio da iniciação científica, da extensão e da monitoria”. Para o Curso de Letras, as Diretrizes-Letras também contemplam, na formação dos alunos, além do conteúdo da língua como objeto de estudo, a pesquisa e a extensão, portanto, elas propõem a articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão. Respeitadas, então, as diretrizes e as horas utilizadas pelos alunos na pesquisa realizada, essas podem ser computadas nas atividades acadêmicas curriculares - consideradas relevantes para que o estudante adquira competências e habilidades necessárias a sua formação, segundo as DCN do curso de Letras.

ANEXO II - COMPETÊNCIAS ACADÊMICAS BOLSA ALFABETIZAÇÃO 2008 EDITAL ANEXO II - COMPETÊNCIAS ACADÊMICAS

Respeitadas as Diretrizes Curriculares dos cursos de Pedagogia e de Letras, de onde provêm os alunos pesquisadores atuantes nas escolas estaduais da Capital e Grande São Paulo, é importante que esses, nos horários de supervisão pedagógica com os seus respectivos professores orientadores, sejam capazes de: a) conhecer (e questionar) a concepção de aprendizagem em que a rede está sendo formada, bem como o modelo de ensino em que o programa Ler e Escrever está fundamentado; b) ser leitores e produtores de textos; c) estudar a psicogênese da língua escrita; d) discutir as situações didáticas - condições gerais e específicas de aprendizagem; e) entender a sondagem como avaliação inicial dos alunos para saberem o que sabem. O ensino do professor deve partir daquilo que os alunos sabem e não do que ainda não sabem; f) conhecer e discutir a Didática da Alfabetização; g) reconhecer a heterogeneidade; h) identificar e utilizar os diferentes gêneros textuais - seus usos e finalidades;

i) discutir o papel fundamental da intervenção pedagógica; j) estudar, analisar e avaliar as teorias da educação, a fim de elaborar propostas educacionais que façam com que os alunos aprendam; k) trabalhar em equipe, estabelecendo diálogo entre os sujeitos envolvidos na unidade escolar: professor, aluno, professor-coordenador, diretor; na IES, estabelecer diálogo com professor orientador e entre os pares; l) discutir questões atinentes à ética no contexto do exercício profissional; m) analisar diferentes formas de avaliação e valorizar a avaliação processual; n) fazer uso do instrumento do registro como fonte de organização e planejamento; o) diferenciar atividades de boas situações de aprendizagem.