Valdir Agapito Teixeira

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
OGU Ações e Projetos 2011/2012.
Advertisements

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno - SFC Seminário sobre o Marco Legal das Organizações da Sociedade Civil (PLS 649/2011)
SEMINÁRIO NACIONAL DE AUDITORIA INTERNA DAS EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE AUDITORIA - CA
Sistema de Concessão de Diárias e Passagens SCDP
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME – MDS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC MINISTÉRIO DA SAÚDE – MS SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA.
Motivos para a empresa melhorar seu desempenho ambiental
ÓRGÃOS CELEBRANTES: CONTROLES INTERNOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL – ATRAVÉS DO CONACI ÓRGÃO REPASSADOR: BANCO MUNDIAL. GRUPO DE TRABALHO: AL, DF,
Macro Função Auditoria Governamental
Obstáculos enfrentados pelo Controle Interno e avaliação de alternativas para a efetividade das recomendações nos relatórios de auditorias RONALD DA SILVA.
Audiência Pública Hospitais Federais Rio de Janeiro
Seminário Regional da Cooperação Brasil-Itália sobre Desenvolvimento Local e Regional PROJETOS ORIENTADOS PARA RESULTADOS Araraquara-SP
Controle de Recursos Públicos
Antecedentes Aumento da pobreza e das desigualdades sociais;
1 3ª Reunião do Comitê Temático de 2ª Geração de Políticas para APLs Brasília, 28 de junho de 2012.
Plano Plurianual: desafios e perspectivas
EXEMPLO DE FLUXO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ANÁLISE CRÍTICA DO SGQ
Manual de Controle Interno Aplicado ao Setor Público - MCIASP
RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO Brasil, 2007 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - UFBA Departamento Saúde Coletiva.
PROPOSTA DE REORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA - SNA
PLANEJAMENTO E COODENAÇÃO GERAL
9 Como a CGU pode apoiar a gestão? 22 de agosto 2012 SFC/CGU.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO VISÃO GERAL Brasília, 19 de maio de 2010.
Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual
Monitoramento e Avaliação
PLANO DE METAS E AÇÕES Margarida Maria Flores Prates
Ciclo de Planejamento PPA.
Sistema de Informações de Custos do Estado do Rio Grande do Sul
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Ronald da Silva Balbe Diretor de Planejamento e Coordenação das Ações de Controle da SFC/CGU 20 de junho de 2012.
RAFAEL BRAGA – COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO E MONITORAMENTO DE MÍDIA DO MINISTÉRIO DA DEFESA Mar/2014.
Compras Públicas Sustentáveis Seminário Produção e Consumo Sustentáveis Salvador, 18 de setembro de 2014 Ariel Pares Diretor de Produção e Consumo Sustentável.
Grupo de Trabalho Ações Conjuntas Avaliação da Execução de Programas de Governo Relatório de Progresso e perspectivas Ronald da Silva Balbe Diretor de.
Seminário: O controle interno governamental no Brasil Velhos Desafios, Novas Perspectivas Palestra: O controle Interno no Brasil - situação atual e perspectivas.
Avaliação da Execução de Programas de Governo Trabalhos Integrados Controladoria-Geral da União Controladorias Estaduais (DF, ES, MA, RJ, SE e DF) Controladorias.
Introdução à Gestão da Qualidade (Aula 8 – ISO 9004 & Auditoria da Qualidade) Professor Gustavo F Ribeiro PEÃO São Roque junho.
Controle Interno no Brasil
POR QUE ESTUDAR A CONTABILIDADE
Processo de Implementação de um Sistema da Qualidade ISO9001:2000
RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS WorkShop Internacional sobre Gastos Tributários
Auditoria de Desempenho no Setor Público
Controladoria-Geral da União 1 Controladoria Geral da União Rodrigo Paiva - CGU-Regional/PB.
Qualidade dos gastos púbicos: contribuições dos órgãos de controle à gestão municipal.
Plano Estadual de Saúde e Planos Operativos Anuais – 2008 a 2011 Contexto, Alcances e limites Ou “A retomada do planejamento” II Mostra SES, 04/11/2008.
II Workshop - GENESIS Fabio Silva Coordenador Nacional.
ANÁLISE CRÍTICA PELA GERÊNCIA Requisito 4.14
1 ORÇAMENTO PÚBLICO NO 2 Introdução ANÁLISE DO ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL SISTEMAS ORÇAMENTÁRIOS PRÉ 88 E PÓS 88 ALTERAÇÕES DO MODELOORÇAMENTÁRIO.
Avaliação da Execução de Programas de Governo Trabalhos Integrados Controladoria-Geral da União Controladorias Estaduais (DF, ES, MA, RJ, SE) Controladorias.
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal
Porto Alegre, 05 de junho de 2012 Acompanhamento de políticas públicas para melhoria de desempenho e de resultados IX SERGOP Seminário Rio-Grandense sobre.
SISTEMAS de INFORMAÇÃO segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Monitoramento e Avaliação
MAIO 2010.
Reunião da Plenária Novembro/2010 Apresentação Audin.
Introdução à Gestão Pública
30 de setembro a 02 de outubro de VELHOS DESAFIOS.
Controladoria-Geral da União Visão Geral do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal O pior do Brasil era a Corrupção Ela nunca foi tão combatida.
Principais atribuições de um Analista da Qualidade
GESTÃO Planejamento Execução Controle INFORMAÇÃO Orçamento Custos Contabilidade INSTITUCIONAL princípios crenças e valores MISSÃO FÍSICO Instalações recursos.
A EMPRESA E SEUS SUBSISTEMAS
Estágio Supervisionado II Curso de Administração 2ª/2010
Portal Rio Sem Miséria: a informação como insumo estratégico
2014 Ministério do Turismo. Missão Desenvolver o turismo como uma atividade econômica sustentável, com papel relevante na geração de empregos e divisas,
Programa de abertura e divulgação de dados para o TCU Proposta de Projeto de Especialista.
Secretaria de Fiscalização de Pessoal Levantamento de Governança e Gestão de Pessoas na APF Brasília, 18 de junho de 2014 Alessandro Giuberti Laranja Secretário.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Decreto nº 6.114/2007 Orientações sobre a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso – GECC.
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO E AO ORÇAMENTO PÚBLICO.
2ª REUNIÃO DO FNG (Agosto/2013) GT - INDICADORES Análise dos 3 Indicadores selecionados pelo GT-Indicadores do FNG para serem monitorados pelos Ministérios.
ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO
Transcrição da apresentação:

Valdir Agapito Teixeira Avaliação da Execução de Programas de Governo da CGU e perspectivas de integração com os controles internos estaduais Valdir Agapito Teixeira Junho/2013

1 Proposta de Atuação Conjunta Atribuições da Controladoria-Geral da União - CGU Avaliação da Execução de Programas de Governo Orientação e Capacitação dos Gestores Avaliação da Gestão dos Administradores Ação Investigativa 1 Proposta de Atuação Conjunta Excluir quadros 2

Proposta de Agenda de Atividades Conjuntas Apresentação da CGU Instituição de Grupo de Trabalho Realização de Treinamento Realização de Ações Piloto Realização de Ações conjuntas nos outros estados Elaboração de Manual do Controle Interno (Atividade pode ocorrer em paralelo)

2 Quatro Eixos de Atuação Atribuições da Controladoria-Geral da União - CGU Avaliação da Execução de Programas de Governo Orientação e Capacitação dos Gestores Avaliação da Gestão dos Administradores Ação Investigativa 2 Quatro Eixos de Atuação Excluir quadros 4

PONTOS PERMANENTES DE ATUAÇÃO Agente Siafi Recursos 5

Linhas de atuação A - Avaliação da Gestão dos Administradores B – Ações Investigativas C - Orientação Preventiva aos Gestores Públicos D - Avaliação de Execução dos Programas de Governo

A - Avaliação da Gestão dos Administradores

Prestação de Contas do Presidente da República Auditoria Anual de Contas Acompanhamento Permanente da Gestão Relatórios de Gestão Fiscal Auditoria de Recursos Externos Auditoria sobre a Folha de Pagamento Tomadas de Contas Especial

B - Ações Investigativas

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Auditorias Especiais Banco do Nordeste - BNB Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Hospitais Federais do Rio de Janeiro

130 operações especiais (2003 – 2013) sendo 25 em 2012

C - Orientação Preventiva aos Gestores Públicos

Publicação de Cartilhas

Cursos Seminários

D - Avaliação da Execução de Programas de Governo

Processos da AEPG Tomada de Decisão

1. Tomada de Decisão Finalidade: Selecionar as Ações de Governo que serão avaliadas pela CGU. Etapas: Mapeamento/conhecimento das políticas públicas pertencentes a cada ministério; Hierarquização das políticas públicas; Priorização das políticas públicas por meio de Ações de Governo. 17

1. Tomada de Decisão Hierarquização Classificação (Ranking) das Políticas Públicas em: A – Essenciais B – Relevantes C – Coadjuvantes As variáveis que vão proporcionar a classificação são: Materialidade Relevância Criticidade 18

Processos da AEPG Planejamento 19

2. Planejamento Finalidade: Planejar a avaliação (questões estratégicas) Definir a operacionalização das ações de controle Etapas: Elaboração dos seguintes documentos de planejamento: Pré-projeto Documentação Básica Procedimentos Questionários Pedido de Ação de Controle (PAC) Ação de Controle-Piloto: Execução pelas CGU-Regionais Reunião de avaliação da estratégia de AEPG Amostragem 20

2. Planejamento Nível Estratégico Nível Tático Nível Operacional 21

Processos da AEPG Execução 22

3. Execução Finalidade: Verificar in loco a execução das Ações de Governo Etapas: Geração da Ordem de Serviço (OS); Execução da OS por meio de: Roteirização Sorteio 23

3. Execução Roteirização (Ex.: Setores - CGU-Regional/BA) Setor 5 Setor 1 (capital) Setor 3 Setor 2 24

3. Execução Roteirização (Ex.: Setores - CGU-Regional/BA) 25

Processos da AEPG Monitoramento 26

4. Monitoramento Finalidade: Realizar avaliações parciais sobre as questões e subquestões estratégicas propostas Elaborar recomendações estruturantes, acordadas com o gestor federal, estipulando-se prazos de implementação Monitorar as providências adotadas pelo gestor federal Etapas: Homologação das ações de controle Tratamento e consolidação dos dados da amostra Elaboração de RAc Atualização do Monitor Web 27

4. Monitoramento Sumário-Executivo 1. Introdução 2. e 3. Objetivos, Resumo do RAc Cliente: Alta Administração 1. Introdução O que é a ação de governo? 2. e 3. Objetivos, Abordagem e Escopo O que e como vamos avaliar? 4. Resultados Respostas às subquestões estratégicas, recomendações e providências tomadas 5. Conclusão O que concluímos quanto às Questões Estratégicas? RAc – Relatório de Acompanhamento da Execução de Programa de Governo 28

Processos da AEPG Avaliação 29

5. Avaliação Finalidade: Divulgar à sociedade as avaliações realizadas Etapas: Elaboração de RAv 30

TRANSPARÊNCIA ATIVA

TRANSPARÊNCIA ATIVA

TRANSPARÊNCIA ATIVA

Desafios Desenvolvimento de Indicadores de Performance % de recomendações atendidas Benefícios Financeiros Benefícios Não-Financeiros Parceria com o gestor na melhoria da gestão Legitimidade em tempo de planejamento Controle Interno vs. Transparência 34

Portaria CGU 2.379/2012 31/10/2012 Institui sistemática de quantificação e registro dos benefícios do controle interno e dos prejuízos identificados

Benefícios Financeiros: benefício que possa ser Base Conceitual Benefícios Financeiros: benefício que possa ser representado monetariamente e demonstrado por documentos comprobatórios, preferencialmente oriundos do gestor federal, decorrente ou não de prejuízo Benefícios Não-Financeiros: benefício que, embora não seja passível de representação monetária, demonstre um impacto positivo na gestão, tal como melhoria gerencial, melhoria nos controles internos, aprimoramento de normativos, dentre outros, devendo sempre que possível ser quantificado em alguma unidade que não a monetária. Prejuízo: dano ao erário que resulte em recomendação de reposição de bens e valores.

Relatórios de Avaliação Licenças de Importação (MDIC) Concessão de Rodovias (MT) Cisternas (MDS) PRONACI (MJ) CRC (MPOG) Cozinha Brasil (SESI) Bolsa Família (MDS) PSF (MS) PROINFO (MEC) PPV (MT) 37

Pagamento de Aposentadorias Cessação de 94 mil benefícios (economia anual de R$ 1,4 bilhão); Recuperação de R$ 122 milhões pagos indevidamente; Desenvolvimento do novo sistema de concessão e aperfeiçoamento dos sistemas de gerenciamento. 38

Bolsa Família: exclusão de 664 mil famílias permitiu a inclusão de quantitativo igual sem novo aporte financeiro Cancelamento (Ano) Benefício Médio por Família Qt. Famílias com Benef. Cancelados Benefício Financeiro Mensal 2011 R$ 96,97 273.263 R$ 26 milhões 2012 R$ 120,20 391.715 R$ 47 milhões TOTAL 664.978 R$ 73 milhões 39

Segurança nas Rodovias (PPV) DNIT apresentou, na reunião de busca conjunta de soluções, estudo para mudança de concepção do sistema de pesagem de veículos e proposta de substituição do sistema atual por sensores eletrônicos Benefício estimado R$ 1,4 bilhão anuais. Exemplo da República Tcheca 40

Um caso concreto...