MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO. Avinash K. Dixit & Barry J. Nalebuff Avinash K. Dixit (nascido em 06 de agosto de 1944) um indiano- americano economista.

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MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO

Avinash K. Dixit & Barry J. Nalebuff Avinash K. Dixit (nascido em 06 de agosto de 1944) um indiano- americano economista. Atualmente é Professor de Economia emérito na Universidade de Princeton, Professor Adjunto de Economia Universidade Lingnan (Hong Kong) e pesquisador sênior do Nuffield College, Oxford. Barry J. Nalebuff (nascido em 11 de julho de 1958) é Milton Steinbach Professor de Gestão na Yale School of Management. Ele é um especialista em estratégia empresarial e teoria dos jogos, assim como muitos outros tópicos.

Envolve a análise dos problemas e das oportunidades a partir de uma perspectiva ampla, compreendendo o impacto potencial de suas ações sobre os outros e vice-versa. A tomada de decisões estratégicas não pode ser completamente reduzida a uma ciência; haverá espaço para empirismos. Um jogador com malícia poderá sair vitorioso sobre um oponente lógico e inocente em uma partida de pôquer. Quando se pensa estrategicamente alguns benefícios importantes são obtidos, como: (1) desenvolvimento de planos de longo prazo com mais eficiência ao antecipar o inesperado, (2) capacidade de avaliar se deve competir ou cooperar com concorrentes e (3) visualização de reações para maximizar os resultado. Quando se pensa estrategicamente alguns benefícios importantes são obtidos, como: (1) desenvolvimento de planos de longo prazo com mais eficiência ao antecipar o inesperado, (2) capacidade de avaliar se deve competir ou cooperar com concorrentes e (3) visualização de reações para maximizar os resultado.

O dilema do prisioneiro é um jogo, de soma nula. Neste jogo, existe uma espécie de vasos comunicantes entre as ações dos jogadores, onde o ganho de um, depende do prejuízo de outro(s). Em geral, a solução escolhida como solução ótima, é associada a tomada das ações, porque nenhum dos jogadores pode ser recompensado por um desvio qualquer do curso das ações, pelo risco que tal comportamento não favoreça os outros adversários. Fonte: Maria Luiza Abrantes – Teoria dos jogos e oligopólios O dilema do prisioneiro é um jogo, de soma nula. Neste jogo, existe uma espécie de vasos comunicantes entre as ações dos jogadores, onde o ganho de um, depende do prejuízo de outro(s). Em geral, a solução escolhida como solução ótima, é associada a tomada das ações, porque nenhum dos jogadores pode ser recompensado por um desvio qualquer do curso das ações, pelo risco que tal comportamento não favoreça os outros adversários. Fonte: Maria Luiza Abrantes – Teoria dos jogos e oligopólios

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Apresenta-se como um dilema do prisioneiro. Uma característica interessante deste dilema, é o fato de ambos países optarem pela estratégia dominante, maximizando assim o seu lucro. Em termos globais o resultado é pior do que o obtido se ambos tivessem seguido a estratégia da minimização do lucro. Então porque é que não optam pela estratégia do “minimax”? Porque não é interessante para o Iraque. Então porque é que não optam pela estratégia do “minimax”? Porque não é interessante para o Iraque. Havendo sempre a tentação, de cada um destes países fazer batota para lucrar a custa do outro país, o problema do cartel em que estão inseridos como produtores de petróleo, é de encontrar uma maneira de manter a estratégia de baixa produção e de elevado preço, que rende o maior lucro global.

Cada prisioneiro considera dominante a confissão: Se um deles tiver aguentado, o outro obtêm o melhor acordo se confessar; se tiver confessado, para o outro seria uma insensatez se também não o fizesse. Assim, independentemente da atitude de um deles, o outro quer confessar. Mas isto aplica-se a ambos os prisioneiros. No entanto, quando ambos confessam os dois apanham penas severas. É a prossecução egoísta dos interesses individuais, que conduz a um resultado inferior. O amparo da questão, é saber como estabelecer uma cooperação face a competição, para obter um acordo especialmente bom para si próprio. Cada prisioneiro considera dominante a confissão: Se um deles tiver aguentado, o outro obtêm o melhor acordo se confessar; se tiver confessado, para o outro seria uma insensatez se também não o fizesse. Assim, independentemente da atitude de um deles, o outro quer confessar. Mas isto aplica-se a ambos os prisioneiros. No entanto, quando ambos confessam os dois apanham penas severas. É a prossecução egoísta dos interesses individuais, que conduz a um resultado inferior. O amparo da questão, é saber como estabelecer uma cooperação face a competição, para obter um acordo especialmente bom para si próprio.

Encurralados encontrarão meios para escapar de situação ideal individualizada, nem que para isso ajam de forma cooperativa. Consumidor pode interessar que os “prisioneiros” fiquem encurralados, pois no caso de se tratar de empresas, beneficiarão da baixa de preços, caso elas não conluiam. Assim, no interesse dos consumidores é evitar o conluio.

Há casos em que é possível detectar o trapaça, quando as empresas concorrentes tem produções homogéneas, a mesma qualidade, o mesmo tipo de prestação de serviços, os mesmos mercados. Nestes casos, se o preço do produto ou dos serviços desce, é porque houve trapaça. O problema, é que essas semelhanças nem sempre são possíveis, muito pelo contrário, o que torna difícil detectar a trapaça em muitos casos. No caso do Petróleo, o preço será de $25 somente se ambos os países cooperarem e produzirem 2 milhões de barris diários. Qualquer preço abaixo disso por barril é um indicador de trapaça. O preço pode ser baixo ou por causa de uma queda na demanda ou fraude de um produtor.

Um prisioneiro que confessa e envolve seus colaboradores podem se tornar alvo de vingança por amigos dos outros. A perspectiva de sair da prisão mais rapidamente pode parecer menos sedutor dado o conhecimento do que o espera do lado de fora. Devido a coesão social e política dos Estados árabes nos anos 70, nem o Irã, nem o Iraque pensariam em fazer trapaça, até porque esses países estariam envolvidos no jogo dia após dia.

A deserção ou trapaça, pode no caso dos países árabes, por motivos de guerra declarada entre eles, dificultar a OPEP a impor quotas de produção a qualquer dos dois países. Poderia no entanto chegar a uma colusão, porque se um dos países deserta elevando a produção, o ganho a curto prazo, resultante da trapaça de que beneficiou o país que teve a iniciativa, não poderá compensar de forma alguma, as perdas subsequentes a longo prazo para ambos, que serão em escala muito superior. Esta será de fato neste caso concreto, a maior punição.

Quando várias penas alternativas poderiam dissuadir trapaça e manter a cooperação, como se deve escolher entre eles? Simplicidade e Clareza: para que o jogador ao pensar em trapacear possa facilmente e com precisão calcular suas consequências. Certeza: Jogadores devem ter confiança de que deserção será punido e cooperação recompensado.. Questionar quão grave a punição deve ser?