HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NA ATENÇÃO BÁSICA

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Transcrição da apresentação:

HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NA ATENÇÃO BÁSICA

VIOLAÇÃO DE DIREITOS A violação de direitos humanos básicos de Lésbicas , Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) devido a processos de preconceito, discriminação, e exclusão social têm chamado atenção de lideranças de movimentos sociais de LGBT e do poder público, assim o Ministério da Saúde à frente, tem buscado formular políticas de saúde específicas para este segmento, visando à integralidade e a equidade da assistência à saúde no SUS Patrícia Juliana de Sousa2; Fátima Maria da Silva Abrão3; Aurélio Molina da Costa 4; Luiz - HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS,

ATENÇÃO BÁSICA A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais vem fortalecer a Atenção Básica visando ampliar e garantir o acesso a população LGBT aos serviços de saúde através de um atendimento humanizado, respeitando assim o compromisso do SUS com seus princípios de integralidade, igualdade e equidade da assistência em saúde Patrícia Juliana de Sousa2; Fátima Maria da Silva Abrão3; Aurélio Molina da Costa 4; Luiz - HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS,

MUDANÇA DE PARADIGMAS O Processo de humanização no SUS mediante a estratégia de acolhimento requer uma mudança no pensar e agir da comunidade, dos gestores e dos profissionais da saúde da Atenção Básica no sentido de respeitar e reconhecer o exercício da sexualidade por LGBT e também das diversas formas de novas constituições familiares até então impensadas. Patrícia Juliana de Sousa2; Fátima Maria da Silva Abrão3; Aurélio Molina da Costa 4; Luiz - HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS,

MUDANÇAS DE PARADIGMAS Este processo de mudança não é tarefa fácil diante de uma sociedade onde o padrão heterossexual é hegemônico e que influencia a conduta profissional para uma prática e assistência baseada em preconceito e discriminação por outras formas de diversidade sexual diferentes daquele modelo tido como normal e que pode gerar homofobia institucional colocando em risco o direito de cidadãos e afastado estes dos serviços de saúde. Patrícia Juliana de Sousa2; Fátima Maria da Silva Abrão3; Aurélio Molina da Costa 4; Luiz - HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS,

SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE A população de LGBT encontra-se em situação de vulnerabilidade com relação à garantia de direitos humanos básicos como: direito à saúde, direitos reprodutivos e sexuais, o que justifica uma política de saúde específica para estes cidadãos, visando proteger esses direitos e criar condições para que possam exercê - los com autonomia e responsabilidade Patrícia Juliana de Sousa2; Fátima Maria da Silva Abrão3; Aurélio Molina da Costa 4; Luiz - HUMANIZAÇÃO NO ACOLHIMENTO DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS,

PROVIDÊNCIAS URGENTE.... Neste sentido, sabe-se que Atenção Básica é reconhecida como porta de acesso aos serviços de saúde sendo assim, é necessário que os profissionais de saúde acolham de forma humanizada buscando conhecer suas necessidades e vulnerabilidades específicas

FAZER VALER O QUE JÁ É DE DIREITO

EQUIPE – HC – PROCESSO TRANSEXUALIZADOR PROFISSIONAIS QUANTITATIVO FUNÇÃO GINECOLOGISTA (Dra.Mariluza) (Dr. Aldair) 02 COORDENAÇÃO APOIO ( Faz as cirurgias) ENDÓCRINOLOGISTA 01 APOIO ( Cuida das pacientes pré-operatórias no que se refere a hormonização) CIRURGIÃO PLÁSTICO (Dr. Marcelo) VOLUNTÁRIO PSICÓLOGA (SIOMARA) Aconselhamentos e suportes terapêuticos EQUIPE DA PSIQUIATRIA Avaliações Psiquiátricas A equipe é a menor de todos os programas de transexualização. Mariluza, que é a coordenadora e ginecologista, e que atualmente está no cuidado das trans operadas. Apoio da dra. claudia que é endócrinologista e cuida das pacientes pré- operatórias no que se refere à hormonização. Dr.Aldair é o médico ginecologista que faz as cirurgias, juntamente com o Dr. Marcelo que é cirurgião plástico, e que faz esse trabalho voluntáriamente. Apoio também da equipe da psiquiatria que faz as avaliações psiquiátricas. Siomara, que é psicóloga e

DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR Ações que podem ser realizadas: a) Reunir com o CONSEMS; b) Identificar Profissionais; c) Identificar possíveis serviços; d) Gestor Estadual já ir trabalhando com a Atenção Básica, promovendo ações de Qualificação/Sensibilização.

COORDENAÇÃO DA EQUIDADE GPE-SPAIS-SES GOIÁS AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO MUNICÍPIOS AÇÃO Niquelândia Promoção da Política LGBT Cavalcante Anápolis São Luiz Planaltina Senador Canedo Formosa Mineiros Jataí Rio Verde

IMPLANTAÇÃO DO COMITÊ LGBT – 2012

Que o Estado também abrace essa bandeira...., pois é nossa tarefa: “Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem,lutar pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize”. (Boa ventura de Sousa Santos)

OBRIGADA! Elaine F. Cunha Mesquita Coordenadora da C. de Promoção da Equidade - GPE – SPAIS – SES – Goiás Contatos: Saude.equidade.goias@gmail.com 062-81547180 elainefmesquita@yahoo.com.br