MOLA HIDATIFORME DUMAS A. S. ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SÁUDE PÚBLICA- FBDC DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA /GINECOLOGIA MOLA HIDATIFORME DUMAS A. S.
NEOPLASIA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL MOLA HIDATIFORME CONCEITO TUMORES DE ORIGEM CORIÔNICA ETIOLOGIA Tumores coriônicos do trofoblasto em sua grande maioria secundário gravidez tópica, ectópica, aborto. Das células germinativas da gônada. Células primordiais totipotentes deslocadas.
MOLA HIDATIFORME FATÔRES PREDISPONENTES Extremos da vida reprodutiva Grupos sócio-econômicos de menor pode aquisitivo. Certos grupos raciais (Sudeste Ásia,México e África) FREQUÊNCIA 1:150 Gestações 1:2.500 Gestações No Brasil – 1:200 Gestações
MOLA HIDATIFORME CLASSIFICAÇÃO PARCIAL – 6% dos casos Complemento cromossômico triplóide 69 cromossomos xxy (69xxy) + série extra paterna TOTAL - 94% dos casos Complemento cromossômico diplóide 46 cromossomos xx (46xx) série inteiramente paterna. (não existe o núcleo do óvulo duplicando-se o pró-núcleo de espermatozóide)
MOLA HIDATIFORME CLASSIFICAÇÃO - LEWIS 1- DOENÇA NÃO METASTÁTICA MOLA HIDATIFORME TUMOR DO SÍTIO PLACENTÁRIO CORIOCARCINOMA 2- DOENÇA METÁSTATICA BAIXO RISCO – metástases limitada a pelve e pulmões, titulo de hCG inferior a 100.000UI/l na urina de 24h ou 40.000/ml no soro e duração da doença antes da quimioterapia menor que quatro meses. MÉDIO RISCO – metástases limitada a pelve e ou ossos/pulmões, titulo de hCG superior a 100.000UI/l na urina de 24h ou 40.000/ml no soro e duração da doença antes da quimioterapia superior a quatro meses. ALTO RISCO – metástase hepática e ou cerebral, irrelevante o titulo de hCG e duração da doença, quimioterapia anterior inexistente.
MOLA HIDATIFORME DIAGNÓSTICO CLÍNICO Perda sanguínea via vaginal, geralmente no segundo trimestre. Raramente hemoptise e ou dor pleurítica. Útero maior do que o esperado para a idade gestacional (50%) Geralmente, ausência dos batimentos cardio fetais. Hiperemese (25 a 30%). Hipertireoidismo ( 5 a 10%) aumento TSH placentário. Cistos tecaluteínicos bilaterais nos ovários (10 a 20%) Cistos vesiculares em cérvix ou vagina. Pré-eclâmpsia ( 15 a 20%)
MOLA HIDATIFORME DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Dosagem de beta hCG no soro e na urina elevada hCH geralmente superior a 100.000UI/l urina hCG geralmente superior a 40.000ml no soro. Excreção urinária de progesterona e estrogênio inferior ao percentil 10 para o diagnóstico normal
MOLA HIDATIFORME DIAGNÓSTICO/BIOIMAGEM ULTRASONOGRAFIA Cistos tecaluteínicos bilaterais nos ovários (30 a 40%) Ausência de batimentos cardio fetais (94%). RADIOGRAFIA Ausência de feto, após 11 a 16 semanas. ARTERIOGRAFIA Vascularização atípica. AMNIOGRAFIA Achados atípicos
MOLA HIDATIFORME DIAGNÓSTICO ANATÓMO PATOLÓGICO Edema e vascularização diminuida ou ausente do núcleo da vilosidade. Proliferação das células do trofoblasto. Alterações vesiculares no estroma. Necrose hemorrágica do tecido invadido.
MOLA HIDATIFORME PROPEDÊUTICA AUXILIAR Ultra-sonografia transvaginal e ou obstétrica. Radiografia do tórax e ou abdômen. Tomografia computadorizada. Ressonância nuclear magnética. Citologia vaginal – poderá detectar células trofoblásticas.
MOLA HIDATIFORME CONDUTA ASSISTENCIAL Esvaziamento uterino: Vácuo aspiração – AMIU ou elétrica. Dilatação e Curetagem uterina. Uso de ocitócicos. Repetição da curetagem em caso de doença persistente. Arteriografia/Laparoscopia. Histerectomia profilática
MOLA HIDATIFORME SEGUIMENTO PÓS MOLAR 20% não obtém cura expontânea Monitorização da persistência de tecido coriônico Exame ginecológico por 02 a 04 semanas. Dosagem da beta hCG no sangue semanal até negativação em três ocasiões consecutivas(Remissão) Em seguida beta hCG mensal durante seis meses e trimestral nos seis meses seguintes. (12 meses). Anticoncepção oral por um ano. Radiografia do tórax após esvaziamento e a cada 30 dias até remissão. Ultra-sonografia ginecológica
MOLA HIDATIFORME DOENÇA PERSISTENTE Níveis estacionários ou crescentes de hCG Invasão perfuração da parede uterina Metástase pulmonar ou vaginal. CONDUTA - QUIMIOTERAPIA
FIM OBRIGADO PELA ATENÇÃO DUMAS A. S.