Morena Morais Rezende Hungria!!

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Distúrbios do trato respiratório
Advertisements

Corpos Estranhos em Otorrinolaringologia
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS – IRA
DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS
TUMORES NASO-SINUSAIS
ENFERMIDADES DE AMÍGDALAS E ADENÓIDES
Mini-curso: OUVIDO E AUDIÇÃO
Ambulatório de Otorrinolaringologia
OTITES 1. Otite Externa 2. Otite Média
EXAME OTORRINOLARINGOLÓGICO
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
SISTEMA NERVOSO MENINGITES.
centro de educação integrado
Crânio e Face Milena kurzava Edmara Marques Prof: Claudia Paredes
Natália Silva Bastos Ribas R1 pediatria/HRAS
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
Alunas: Luciane Garcia Marcia Pickarski
Diagnóstico e Manejo DA OTITE MÉDIA AGUDA.
Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br
OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br.
FARINGITE/AMIGDALITE
MENINGITES NA INFÂNCIA
Resfriado comum e gripe
DEFICIÊNCIA AUDITIVA O QUE É? Jean Buss Bruno Glória Marcelo Azevedo
Transplante Renal Caso 6
Sinusite (Rinossinusite): o que o pneumologista precisa saber?
PSEUDOTÍNEA AMIANTÁCEA: estudo de 7 casos
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
Transplante Renal Caso 3
Caso Clínico: OTITE MÉDIA
Dr. Andreas J. M. Koszka XXXVª Turma Pós-Graduando em Cirurgia
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade João Konart Lina Marins Rafael Gonçalves Ricardo Velasque Ruan Monteiro Thiago Pazetto William Carvalhal.
INFLUENZA A H1N1 Minas Gerais
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
J Pediatr (Rio J) 2010;86(6): Apresentação: Paula Balduíno Coordenação: Dr. Filipe Lacerda Hospital Regional da Asa Sul/Materno Infantil de Brasília/SES/DF.
Discentes Gleyce Kelly Ribeiro R.A
TENOSSINOVITE D´QUERVAIN
Curso do 3° ano.
Monitoria de Laboratório Clínico Patologias da Próstata
Leptospirose Definição: Bactéria do gênero Leptospira.
Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
Aleitamento Materno.
Fernanda Ferreira Caldas
OTITES MÉDIAS CRÔNICAS
OTITES E SINUSITES GISELE GUIMARÃES MACIEL.
Patologias da Orelha Externa e Média
CASO CLÍNICO 4 – ASMA/DPOC
Epistaxe Dr. Rogério Brandão.
PROFª MÔNICA I. WINGERT TURMA 301 DISPLASIA PULMONAR.
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS Pediátrica
Infecções Congênitas – Citomegalovírus
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS
Otorrhea in Infants With Tympanostomy Tubes Before and After Surgical Repair of a Cleft Palate Ginny Curtin, RN, MS, PNP; Anna H. Messner, MD; Kay W. Chang,
Radiografia Simples do Tórax Prof a. Alessandra Carla de A. Ribeiro Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC Faculdade de Medicina e Ciências da.
IVAS Bárbara Castro Neves Internato de Pediatria
PNEUMONIA NA INFÂCIA: VELHOS E NOVOS DESAFIOS MARIA REGINA ALVES CARDOSO.
Nathalia Carbinatti Franzini
Labirintopatias: Tratamento cirúrgico
CASOS CLÍNICOS FOSSAS NASAIS E CAVIDADADES PARANASAIS
Rinossinusites Crônicas
INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1)
Patologias da Orelha Média
Empiema das bolsas guturais
RINOSSINUSITE AGUDA Camila Brandão Camila Sampaio Crislaine Siston.
CASO CLINICO OTOLOGIA CASO 1 Nome: E.S.MIdade: 35 anosOcupação: Secretária Procedência: Marica - RJ.
PATOLOGIA NASOSINUSAL
RINOSSINUSITES Dra. Adriana De Carli
Transcrição da apresentação:

Morena Morais Rezende Hungria!! UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA - HUPES SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA Otite Média Secretora Morena Morais Rezende Hungria!!

Otite Média Secretora

Otite Média Secretora

Otite Média Secretora

Otite Média Secretora Disfunção Tubárea Anatomia da tuba auditiva Hipertrofia adenoideana Disfunção Tubárea Adenoidite crônica Tumores de cavum Fenda palatina Rinite hipertrófica Rinite alérgica

Otite Média Secretora Epidemiologia Dois picos de incidência: 6 a 13 meses e aos 5 anos. Até os 10 anos Uma das causas mais comuns de hipoacusia Bilateral Fenda palatina  Maior predisposição Presença de efusão em OM após OMA 70% após 2 semanas 40% após 1 mês 10% após 3 meses

Otite Média Secretora Etiopatogenia Principais agentes Teoria mecânica Obstrução da tuba seguida de pressão negativa no ouvido médio e transudação Teoria infecciosa Não comprovada  O processo infeccioso não seria por si só o responsável Teoria da hipoventilação Aumento de CO2 no ouvido metaplasia para o tipo mucossecretor Efeito benéfico do tubo de ventilação Teoria alérgica Fator coadjuvante Leite de vaca  lactente Principais agentes Hemófilos Estreptococos Pneumococos Branhamella catarrahlis Estafilococos Na OMS, a mucosa do ouvido médio se torna incapaz de eliminar as efusões acumuladas no ouvido médio A mucosa se torna hiperplásica e hiperativa, com aumento generalizado do número de glândulas mucosas

Otite Média Secretora Quadro Clínico: Instalação insidiosa Adulto Ausência de dor Sensação de ouvido cheio Hipoacusia Melhorar ou piorar com a mudança da posição da cabeça Proporcional à retração da MT e à viscosidade da efusão Condutiva bilateral em 80% dos casos Principalmente crianças Se unilateral em adulto deve sugerir tumoração em cavum Autofonia Início após resfriados, sinusite, viagem de avião Sintomas vestibulares

Otite Média Secretora Crianças Desapercebido Desatenção Atraso de linguagem Queixa subjetiva de desconforto em ouvido Mais freqüente acometimento bilateral 80%

Otite Média Secretora Exame físico: Otoscopia Início Retração da MT com deformação do reflexo luminoso Nível líquido ou bolhas de ar, líquido fluido Opacificação da MT Borbulhamento à manobra de Valsalva Tardio Espessamento da MT Retração da MT Cabo do martelo pouco visível

Otite Média Secretora

Otite Média Secretora Doença com elevada incidência + etiologia multifatorial + definição e diagnóstico difíceis:  Desafio constante aos tratamentos

Otite Média Secretora Tratamento: Remoção do fator Etiológico Empírico Antibioticoterapia Corticosteróide Descongestionante nasal Evitar anti-histamínicos Aumenta a viscosidade das secreções Cirurgia Drenagem da efusão retida no ouvido médio

Otite Média Secretora Cirúrgico: Miringotomia Tubos de ventilação Proporciona o retorna da audição à normalidade Substitutivo provisório da trompa Adenoidectomia: Eficácia comprovada em estudos randomizados e prospectivos

Otite Média Secretora Tubo de ventilação Pode ocasionar infecção secundária e otorréia purulenta Retirada precoce Novo acúmulo de efusões

Otite Média Secretora Adenoidectomia

Otite Média Secretora Evolução sem tratamento:

????????????

Otite Média Secretora Complicações e sequelas Recidiva Cronicidade Atelectasia do ouvido médio Otite média adesiva Formação de fibrose Mastoidite secretora crônica