anos inserção social independência, criatividade e responsabilidade. capacidade física – força muscular, impulsos, agudez sensorial e rendimento cardíaco experiências e práticas sociais estilo de vida reprodução trabalho não mudanças cognitivas importantes importantes mudanças nas interações sociais formar relacionamentos íntimos - Fase da intimidade

Fase da intimidade Erlkson. Qualidades do ego a ser desenvolvidasIdade aproximada Confiança básica vs. desconfiança básica 0-1 Autonomia vs. vergonha, dúvida 2-3 Iniciativa vs. culpa 4-5 Produtividade vs. inferioridade 6-12 Identidade vs. confusão de papéis INTIMIDADE VS. ISOLAMENTO GERATIVIDADE VS. ESTAGNAÇÃO INTEGRIDADE DO EGO VS. DESESPERO 41-MAIS

JOVENS DE 15 A 24 ANOS 50% dos jovens de 15 a 20 anos são pobres ou extremamente pobres mais de 200 milhões vivem com menos de um dólar por dia 88 milhões não têm emprego (Relatório Mundial sobre a Juventude de 2005, elaborado pela ONU) Aproximadamente três quartos dos jovens de renda mais baixa ingressam no mercado de trabalho antes dos 15 anos, com média salarial inferior à do conjunto dos trabalhadores. Entre as camadas mais pobres:- 23% dos jovens conseguem trabalhar e estudar-17,1% não trabalham nem estudam (26% para meninas) ( LEÃO, 2006)

PROJETOS PARA O FUTURO E ESCOLA Dificuldades para a elaboração ampliação das chances no mercado de trabalho valorização da escola pela família Motivação - forma como cada um elabora sua experiência de crescer em meio à desigualdade social e do significado que a educação irá adquirir em sua vida. Estão na escola, mas não se inserem completamente na vida escolar.

A ESCOLA -contradição entre sucesso em situações da vida cotidiana e dificuldades apresentadas na aprendizagem escola e vida :experiências da desigualdade diante do trabalho, do consumo, do lazer, dos direitos etc. -história dos pais e mães dos jovens - escolarização precária e repleta de dificuldades. -jovens têm acesso a um nível educacional bem superior ao de seus pais -valor atribuído à educação - riscos e benefícios -possibilidade de fazer um curso superior e outros com cursos profissionais distanciamento e o sentimento de que investir na escola não vale a pena (o sofrimento, o esforço, a abnegação).

SENTIDO DA ESCOLA socialização/ não identificação com os outros colegas da sala (mais novos) relação pragmática falta de sentido da escola ( utilidade freqüência e certificado) possibilidade mercado de trabalho divididos ( experiência imediata e promessas de futuro melhor) educação pode ter importância "menor" na ordem de prioridades conflito entre o discurso social sobre o valor da educação veiculado e a experiência cotidiana de uma escolarização culpa pelo fracasso escolar - vergonha e incapacidade acesso a um ensino de segunda categoria. sentimento de que a escola pública não tem normas, de que não ha autoridade imagem da desvalorização da escola pública desânimo - atitude ambígua dos jovens cansaço advindo do trabalho (verdadeiros motivos para a evasão estavam muito mais relacionados ao sentimento de estudar em uma escola desvalorizada). Tédio se manifesta de diversas formas: falta de interesse, indisciplina, fugas administrar a vida escolar entre o tédio e a tensão ou abandonar a escola cursos supletivos privados - alternativa de escolarização preferida

SENTIMENTO DE FALÊNCIA DO PAPEL DA ESCOLA COMO AGÊNCIA CAPAZ DE PROMOVER A MOBILIDADE SOCIAL DAS NOVAS GERAÇÕES. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS EM TORNO DA JUVENTUDE POBRE imagem de que os jovens não gostam de estudar, odeiam seus professores e são uma constante ameaça aos colegas e profissionais da escola.

LEÂO, G. M. P. Leão Experiências da desigualdade: os sentidos da escolarização elaborados por jovens pobres Educ. Pesqui. v.32 n.1 São Paulo jan./abr VILELA, W.V.; DORETO, D. T.Doreto Sobre a experiência sexual dos jovens Cad. Saúde Pública v.22 n.11 Rio de Janeiro nov FANTINATO, M. C.de C. B.Construção de saberes matemáticos entre jovens e adultos do Morro de São Carlos* Rev. Bras. Educ. n.27 Rio de Janeiro set./dez. 2004*