Teorias e Sistemas em Psicologia –

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Transcrição da apresentação:

Teorias e Sistemas em Psicologia – Wilhelm Wundt e o estudo da experiência imediata Métodos utilizados: o mesmo objeto das ciências naturais, apenas de um ponto de vista diferente: observação (sem interferência – botânica, anatomia e astronomia) e experimentação Síntese criativa: resultado da associação dos elementos Psicologia Experimental e Psicologia Cultural (dos povos)‏ Titchener (estruturalismo): elementos da consciência através da introspecção. (mais restrito). Defensor do elementarismo e associacionismo. Funcionalismo: As influências Anteriores Teoria da Evolução de Charles Darwin: sobrevivência dos mais aptos (adaptados). Variação hereditária, competição. Influências: Enfoque na psicologia animal, ênfase em função e não estrutura, ampliação da metodologia e dados, enfoque em descrição e mensuração de diferenças individuais. Psicologia Animal e Evolução do Funcionalismo (estimulada pela teoria de Darwin). Proposta de continuidade entre todo aspecto mental e físico humano e animal. George Jonh Romanes (1848-1894) – fisiologista britânico. Formalizou e sistematizou o estudo da inteligência animal. Francis Galton (1822-1911) - “cientista geral” - diferenças Individuais, A herança mental: Ciência da Eugenia. Testes de inteligência para selecionar, mensuração e estatística. Pesquisa sobre gênio hereditário, Testes mentais: medir inteligência com base na capacidade sensorial. Laboratório Antropomético, Associação de Idéias. Zeitgeist americano pronto para aceitar a evolução e a atitude funcionalista. Prático, útil e funcional.

Herbert Spencer (1820-1903) - “Darwinismo Social – perfeição humana sem interferência na ordem natural das coisas. Individualismo e economia livre (sem interferência do governo). William James (1842-1910) – o precursor da psicologia funcional. Ambiente natural da consciência é o corpo. Fluxo de consciência: contínuo e tentativa de reduzir a elementos pode distorcê-la. Desempenha função biológica (adaptar-se ao ambiente, escolher)‏ Ênfase no pragmatismo - “se funcionar é verdadeiro”. Teoria das Emoções: polêmicas: emoção depois da reação. Funcionalismo: Formato final:Atividade mental como objeto de estudo: memória, percepção, sentimento, imaginação, julgamento e vontade, Função da atividade mental é adaptação) – ênfase em processos mentais e não em conteúdo da consciência. Métodos experimentais e introspectivos (controlado objetivamente). Estudo objetivo e foco no comportamento (ponte com o behaviorismo)‏ Psicologia Aplicada: A Herança do Funcionalismo. Evolução da psicologia americana: 1880-1900 – indiscutível liderança americana na área. (formação, laboratórios, universidades). O que fazer com tantos psicólogos? Aplicação- educação. O movimento dos testes psicológicos: Alfred Binet (francês, rico e autodidata) discordava da abordagem de Galton e Cattell (sensório-motor para medir inteligência). Teste de inteligência: 30 problemas em ordem crescente por nível de dificuldade (julgamento, compreensão e raciocínio). Conceito de “Idade Mental”. Stanford-Binet - Quociente de Inteligência (QI)‏ 1920 – milhões de testes vendidos. Sistema educacional público baseado em resultados de QI Exército Alpha e Beta, Imigrantes com resultados baixos nos testes de QI (influência cultural e da língua). Preconceito e exclusão social

Behaviorismos – estudo do comportamento Metodológico: S – R (estímulo resposta)‏ Cognitivo: S – O – R (estimulo organismo resposta)‏ Radical: SD – R – C (estimulo resposta consequência)‏ 1913 – Revolução de John B. Watson –atos comportamentais observáveis e passíveis de descrição objetiva , rejeitava termos e conceitos mentalistas (sensação, mente, consciência), Psicologia como ciência objetiva com finalidade de previsão e controle do comportamento. Decomposição do comportamento em partes ou elementos facilitando a observação e mensuração. Homem como máquina: não se observa, é observado. Influências do funcionalismo (comparação) e estruturalismo (elementarismo)‏ Behaviorismo Radical – B. F. Skinner (1904-1990)‏ Dois momentos e modelos: Física e Biologia Limites do modelo da física newtoniana: Passa a tratar a explicação como descrição: relações ordenadas. Substituição a noção de causa-efeito. Relações funcionais. Comportamento é o fazer do organismo. Sem necessidade de recorrer à explicações baseadas na fisiologia. 1937 – formulação do conceito de operante. Mudança na relação com o ambiente. Comportamento produz consequências e essas influenciam o comportamento futuro. 1970 – Inserção do Behaviorismo no modelo de ciências biológicas. Nova causalidade: modelo de seleção por consequências. Processo de seleção natural: homem é ser em processo, em transformação constante

Tríplice determinação ambiental: Espécie (filogenético – história da espécie). Indivíduo (ontogenético – história do indivíduo). Cultura (práticas culturais). Comportamento verbal: acesso ao mundo privado, comportamento autodescritivo, conhecimento tem origens sociais (comunidade que faz perguntas e ensina respostas)‏ Modelo de causalidade: refuta a mente como agente causador da ação humana Abordagem e terapia cognitivo-comportamental Wolpe, 1950 – Dessensibilização sistemática. Influência na área de terapia comportamental, Eysenck, 1953 – avaliação da psicoterapia: psicanálise não funciona Albert Bandura (1925 - ) - “limitações” do modelo operante. Aprendizagem sem tentativa – modelação (imitação). Michael Mahoney – defendeu a cognição como mediadora do comportamento. Inferir não é problema desde que tenha capacidade preditiva. Beck – pensamentos influenciam nossas emoções e comportamentos. Crenças centrais (sou incapaz). Terapia cognitiva de Beck: muito sucesso e eficaz. Identificar distorções cognitivas e entender a experiência. Psicologia da Gestalt – protesto contra Wundt na Alemanha. Crítica à Wundt: teoria da associação - Percepção é um todo (gestalt) qualquer tentativa de analisa-la ou reduzi-la em elementos a destruirá. Organização perceptual é espontânea e inevitável. Estudos sobre aprendizagem: Estudo de Kohler com chimpanzés e solução de problemas, insight. 1920 – domínio na Alemanha. Após 1933 (nazismo) o núcleo se transferiu para os EUA. Teve aceitação lenta: Influenciou estudos sobre percepção, aprendizagem, motivação, personalidade e psicologia social.