CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS

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Transcrição da apresentação:

CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS O trabalho educativo pode, assim, criar condições para as crianças conhecerem, descobrirem e resinificarem novos sentimentos, valores, ideias, costumes e papéis sociais. APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM ASSISTEMÁTICA: relações cotidiana; rotina (família, comunidade...) APRENDIZAGEM SISTEMÁTICA: Interação da criança com as instituições educativas que transmitem conhecimento científico, atitudes, habilidades que a sociedade estima.

Como a criança aprende?

TATO OLFATO GUSTAÇÃO AUDIÇÃO VISÃO VIAS PERCEPTIVAS

MEMÓRIA SINESTÉSICA MEMÓRIA GUSTATIVA MEMÓRIA OLFATIVA MEMÓRIA VISUAL MEMÓRIA AUDITIVA

Papel do Professor A maneira como cada um vê a si próprio depende também do modo como é visto pelos outros. O modo como os traços particulares de cada criança são recebidos pelo professor, e pelo grupo em que se insere tem um grande impacto na formação de sua personalidade e de sua auto-estima, já que sua identidade está em construção.

As etapas de desenvolvimento das crianças dentro da concepção de Piaget são de extrema valia para o entendimento da atividade lúdica e seus efeitos na infância. Os períodos de desenvolvimento são: • Período sensório-motor (0 a 2 anos): o desenvolvimento ocorre a partir da atividade reflexa para a representação e soluções sensório-motoras dos Problemas • Período Pré-Operacional (2 a 7 anos): aqui o desenvolvimento ocorre a partir da representação sensório-motora para as soluções de problemas e segue para o pensamento pré-lógico • Período Operacional Concreto (7 a 11 anos): O desenvolvimento vai do pensamento pré-lógico para as soluções lógicas de problemas concretos • Período de Operações Formais (11 a 15 anos): A partir de soluções lógicas de problemas concretos para as soluções lógicas.

ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL “que se costuma determinar através da solução independente de problemas”... NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO REAL “Define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentemente em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de brotos ou flores do desenvolvimento, ao invés de frutos do desenvolvimento.” (Vigotski: in: a formação social da mente, 2007) ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL ...“determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.” NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO POTENCIAL

Planejamento..\..\Videos\Alice no País das Maravilhas (um dos melhores livros ja escrito) - YouTube.flv Desenvolvimento Avaliação Planejamento, desenvolvimento e avaliação de práticas educativas que favoreça a construção de propostas educativas e respondam às demandas das crianças e seus familiares.

PLANEJAMENTO OBJETIVOS CONTEÚDOS ATIVIDADES

ATENÇÃO SUSTENTADA Permite a atenção por tempo prolongado resistindo à fadiga e a outros fatores de distração. Newra Rotta SÉRIE DA CRIANÇA X 10 PRÉ ESCOLAR = 5/7 min. 1º ano = 10 min. 2º ano = 20 min. 3º ano = 30 min. 4º ano = 40 min. 5º ano = 50 min.

Alfabetização e letramento Alfabetização e letramento são processos a serem desenvolvidos de forma complementar e paralela: ALFABETIZAÇÃO: desenvolvimento da compreensão do funcionamento do sistema de escrita alfabética; LETRAMENTO: possibilidades de usos e funções da língua escrita, isto é, o processo de inserção e participação dos sujeitos na cultura escrita. “O MENINO QUE APRENDEU A VER”

Definição de conceitos 1º- reconhecer a especificidade da alfabetização, entendida como processo de aquisição e apropriação do sistema da escrita, alfabético e ortográfico. 2º- prever que a alfabetização se desenvolva num contexto de letramento, como a participação em eventos variados de leitura e de escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.

A entrada da Criança no mundo da Escrita 2º Passaporte: Desenvolvimento de COMPETÊNCIAS para o uso dessa tecnologia em PRÁTICAS SOCIAIS que envolve a língua escrita. LETRAMENTO 1º Passaporte: Aquisição de uma tecnologia: o sistema de escrita ALFABÉTICO E ORTOGRÁFICO e as convenções para o seu uso. ALFABETIZAÇÃO

HABILIDADES IMPRESCINDÍVEIS Desenvolvimento da oralidade; 2. Apropriação do sistema de escrita; a) Leitura; b) Escrita; 3. Compreensão e valorização da cultura escrita; 4. Desenvolvimento do comportamento leitor.

Consciência fonológica Sistema léxico Consciência fonológica Fonema Audição Grafema Visão ROTA LEXICAL

DESLOCAMENTO METODOLÓGICO TEXTO LEITURA ESCRITA ORALIDADE

ESCOLA DO CAMPO Enquanto aluno: como era a sua sala de aula? O que mudou? Qual a Proposta?

EDUCAÇÃO DO CAMPO CARACTERISTICAS: Concepção de Mundo = ser humano é sujeito de sua história, cria alternativas de sobrevivência econômica num mundo de relações capitalistas. Concepção de Escola = local de apropriação de conhecimentos científicos construídos historicamente pela humanidade e local de produção de conhecimento em relações que se dão entre o mundo da ciência e o mundo da vida cotidiana.

EDUCAÇÃO DO CAMPO Concepção de conteúdos e metodologias de ensino = os conteúdos escolares são selecionados a partir do significado que têm para determinada comunidade escolar. Estratégias metodológicas dialógicas, nas quais a indagação seja frequente e possibilitem relacionar os conteúdos científicos aos do mundo da vida que os educandos trazem para a sala de aula. Concepção de Avaliação = processo contínuo e realizado em função dos objetivos para cada momento pedagógico, seja bimestral, semestral ou anual. É um diagnóstico que faz emergir os aspectos que precisam ser modificados na prática pedagógica.

A investigação é o ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos conteúdos.

A Educação Rural nas Constituições Federais 1824 e 1891 – Sequer mencionada 1934 - Referencia a educação rural a partir do modelo latifundista 1937 e 1946 - mantem-se o modelo, mas evidencia-se mudança de poder das elites agrárias para as industriais – ensino agrícola sob o controle do Patronato 1967 (emenda 1979) reforçam este sistema 1988 – Educação como direito de todos.

Educação Rural Educação do Campo Origem: a partir das primeiras décadas do século XX pensamento latifundista empresarial, visando a preparação para o trabalho no desenvolvimento da agricultura. 1923 - I Congresso de agricultura do Nordeste Educação do Campo Origem: a partir da luta e articulação dos movimentos sociais , 1997 - I Encontro de Educadores da Reforma Agrária. 1998 - I Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo

Educação rural Educação do Campo Concepção de campo Visão reprodutivista, como espaço de produção econômica, a partir dos interesses do capital Exclui os que não se incluem na lógica da produtividade Educação do Campo Concepção de campo espaço de vida e resistência dos camponeses que lutam para terem acesso e permanecerem na terra. espaço de produção material e simbólica das condições de existência, de construção de identidades.

Educação Rural Educação do Campo Concepção de Educação definida pelas necessidades do mercado de trabalho. pensada a partir do mundo urbano retrata o campo a partir do olhar do capital e seus sujeitos de forma estereotipada, inferiorizada Educação do Campo Concepção de Educação Construído pelos e com os sujeitos do campo. formação humana, como direito. pensada a partir da especificidade e do contexto do campo e de seus sujeitos.

ALICERCES QUE DERAM ORIGEM AS DIRETRIZES Lutas e organizações dos povos do campo. Construção de movimentos pedagógicos do campo. Afirmação da Educação como direito público subjetivo (constituição de 1988 e LDB 9394/96). Reconhecimento da especificidade e o direito à igualdade e à diferença (Art 28 e 26 da LDB).

BASE LEGAL ARTIGO 28 DA LDB NA OFERTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA PARA A POPULAÇÃO RURAL, OS SISTEMAS DE ENSINO PROMOVERÃO AS ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS Á SUA ADEQUAÇÃO ÀS PECULIARIDADES DA VIDA RURAL E DE CADA REGIÃO, ESPECIALMENTE: CONTEÚDOS CURRICULARES E METODOLOGIAS APROPRIADAS ÀS REAIS NECESSIDADES E INTERESSES DOS ALUNOS DA ZONA RURAL ORGANIZAÇÃO ESCOLAR PRÓPRIA, INCLUINDO ADEQUAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR ÀS FASES DO CICLO AGRÍCOLA E ÁS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS; ADEQUAÇÃO À NATUREZA DO TRABALHO NA ZONA RURAL

BASE LEGAL ARTIGO 26 DA LDB Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar; por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

Proposta Relatório SEDU do Estado do Espírito Santo / 2008 AGRICULTURA FAMILIAR PESQUISA/TRABALHO INTERDISCIPLINARIDADE EDUCAÇÃO DO CAMPO POESIS GESTÃO DEMOCRÁTICA REGIME DE COLABORAÇÃO INTERCULTURALIDADE Proposta Relatório SEDU do Estado do Espírito Santo / 2008

DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO 2001 – início da discussão no CNE/CEB 4/12/2001 – aprovação no CNE 12/03/2002 - Homologação pelo Ministro da Educação Resolução CNE/CEB 1/2002 – Publicação no Diário ofícial da união em 9/04/2002

O QUE SÃO AS DIRETRIZES? Uma lei de operacionalização da educação composta por um conjunto de princípios e de procedimentos para serem observados nos projetos das instituições que integram os diversos sistemas de ensino e que visam adequar o projeto institucional das escolas do campo nos diferentes níveis e modalidades as leis nacionais de educação (artigos 1° e 2°).

Significado das diretrizes nas políticas educacionais Elaboração - processo de debate e participação ativa de diferentes instituições. Organizações e movimentos sociais que atuam no campo. Primeiras políticas especificas para as escolas do campo. Reconhecem o modo próprio de vida social no campo, enquanto elemento de constituição da identidade da população e a necessidade de definir estratégias próprias para garantir o acesso ‘a Educação Básica e profissional.

A IDENTIDADE DA ESCOLA DO CAMPO DEFINIDA A PARTIR DOS SUJEITOS A QUEM SE DESTINA, A IDENTIDADE DA ESCOLA DO CAMPO É DEFINIDA PELA SUA VINCULAÇÃO ÀS QUESTÔES INERENTES À SUA REALIDADE, ANCORANDO-SE NA TEMPORALIDADE E SABERES PRÓPRIOS DOS ESTUDANTES, NA MEMÓRIA COLETIVA QUE SINALIZA FUTUROS, NA REDE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DISPONÍVEL NA SOCIEDADE E NOS MOVIMENTOS SOCIAIS EM DEFESA DE PROJETOS QUE ASSOCIEM AS SOLUÇÕES EXIGIDAS POR ESSAS QUESTÕES A REALIDADE SOCIAL DA VIDA COLETIVA NO PAÍS. (ART. 2º § ÚNICO DAS DIRETRIZES)

COMPREENSÃO DE CAMPO “A educação do campo, tratada como educação rural na legislação brasileira, tem um significado que incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, mas os ultrapassa ao acolher em si os espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. O campo neste sentido é mais que um perímetro não- urbano, é um campo de possibilidades que dinamizam a ligação dos seres com a própria produção das condições de existência social e com as realizações da sociedade humana” (Parecer CNE/CEB 36/2001).

Conceito de campo O campo de múltiplos sujeitos: assalariados rurais temporários, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados, reassentados atingidos por barragens, agricultores familiares, vileiros rurais, povos da florestas, indígenas, descendentes negros provenientes de quilombos, pescadores, ribeirinhos, e outros mais.

PRINCÍPIOS A Educação e o conhecimento universal devem ser garantidos como direitos inalienáveis dos povos do campo; Que os povos do campo tenham acesso a educação pública gratuita e universal em todos os níveis e modalidades no e do campo; O reconhecimento de que há especificidades no modo de vida, cultura e organização social dos povos do campo:

PRINCÍPIOS A Educação do campo deve ser construída a partir da diversidade dos sujeitos do campo: comunidades negras rurais, quilombolas, bóias frias, assalariados rurais, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados, reassentados atingidos por barragens, agricultores familiares, vileiros rurais, povos das florestas, indígenas, pescadores, ribeirinhos, entre outros; O povo do campo tem direito a uma escola do campo, política e pedagogicamente vinculada à história, à cultura e as causas sociais e humanas dos sujeitos do campo;

PRINCÍPIOS O funcionamento e a organização da escola deve ser adequada aos tempos e ao modo de vida dos sujeitos do campo. A escola do campo deve estar socialmente referenciada na vida e luta do povo do campo. Reconhecimento e incorporação das práticas pedagógicas construídas dentro destes princípios, pelos movimentos sociais e outras organizações dos povos do campo.

PRINCÍPIOS Participação das comunidades do campo na construção de políticas públicas, no projeto político pedagógico e nos currículos. A educação do campo é um processo de formação humana produzida em diferentes espaços. A educação do campo está comprometida com um modelo de desenvolvimento social, economicamente justo e ecologicamente sustentavel

EDUCAÇÃO DO CAMPO ALTENATIVAS METODOLÓGICAS = EIXOS TEMÁTICO 1º - TRABALHO: DIVISÃO SOCIAL E TERRITORIAL = análise sobre as atividades humanas produtivas desenvolvidas pelos povos do campo; quais as atividades humanas marcam a sociedade capitalista e outros modos de produção. Mediante a análise do trabalho estuda-se a sua divisão social e territorial. No eixo do trabalho estão as discussões sobre relações sociais produtivas. Ex.:

EDUCAÇÃO DO CAMPO ALTENATIVAS METODOLÓGICAS = EIXOS TEMÁTICO 2º - CULTURA E IDENTIDADE: cultura entendida como toda a produção humana que se constrói a partir das relações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo. Esses conteúdos culturais devem estar presentes nas práticas pedagógicas, pois são eles que fazem a escola ter sentido na formação do aluno. Ex.:

EDUCAÇÃO DO CAMPO ALTENATIVAS METODOLÓGICAS = EIXOS TEMÁTICO 3º - INTERDEPENDÊNCIA CAMPO-CIDADE, QUESTÃO AGRARIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL = com a ampliação do número de industrias houve necessidade de “atrair” trabalhadores do campo para a cidade. Com isso ocorreram as demandas sociais (saúde, educação, transportes, creches, etc). Redefinição das atividades agrícolas, a chamada “modernização agrícola conservadora”. Ex.:

EDUCAÇÃO DO CAMPO ALTENATIVAS METODOLÓGICAS = EIXOS TEMÁTICO 4º - ORGANIZAÇÃO POLÍTICA, MOVIMENTOS SOCIAIS E CIDADANIA: tratar a organização política é mais que falar em partido políticos, de representantes políticos, de processos eleitorais. É valorizar a organização da população brasileira, na cidade ou no campo. Se dá no âmbito escolar/familiar/políticas públicas nas características de gestão democrática ou autoritária. Ex.:

A Importância do Livro Didático O livro didático pode constituir-se em um material de regulação de muitos aspectos na prática do professor : os conteúdos a serem ensinados; a ordem em que eles deveriam ser trabalhados; as atividades a serem desenvolvidas; os textos a serem lidos; a forma de correção dos exercícios.

LIVRO DIDÁTICO Todo livro ensina algo, mesmo que tacitamente; o Livro Didático tem a intenção explícita de ensinar; Compromisso com a disciplina, com o currículo; Livro não é andaime, é planta; caderno não é planta, é andaime; Celeiro de ideias, permanência, conhecimento organizado.

A Importância do Livro Didático Compreendendo a importância dos livros didáticos na organização da prática pedagógica do professor o mercado oferece atualmente, livros de qualidade, no entanto, é preciso observar os seguintes aspectos: Atende a proposta pedagógica da escola? Está de acordo com os princípios éticos e filosóficos do PPP? Está em consonância com as diretrizes curriculares do município? Respeita a criança? Contribui com os processos de aprendizagem?

COLEÇÃO GIRASSOL Valoriza os sentimentos de respeito, partilha, solidariedade e coletividade nas atividades dentro e fora da sala de aula Privilegia os saberes e fazeres do campo. Favorece a prática pedagógica com atividades e conteúdos.

COLEÇÃO GIRASSOL Composta por 9 volumes organizados por área de conhecimento e com disciplinas agrupadas em dois segmentos

Imagens – uma ou mais imagens para introduzir o tema; COLEÇÃO GIRASSOL 4 unidades divididas em 2 ou mais capítulos, contemplando 4 grandes eixos temáticos. Imagens – uma ou mais imagens para introduzir o tema;

EDITORA FTD S/A. e-mail: liliana. seehaber@ftd. com EDITORA FTD S/A e-mail: liliana.seehaber@ftd.com.br Fone: 43 9147 5986 /43 2104 4700 Liliana C. Seehaber “Os livros não são capazes de mudar o mundo, quem muda o mundo são as pessoas, os livros só mudam pessoas” Mário Quintana