Exploração do Trabalho Infantil.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CAMPANHA “Igualdade de Oportunidades na Vida, no Trabalho e no Movimento Sindical” REALIZAÇÃO Central Única dos Trabalhadores Secretaria Nacional Sobre.
Advertisements

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Aluno: Luan Paulo G. Tesche Professor: Dejalma Cremonese Disciplina: Ciência Politica.
Relatório Unicef O Relatório da Situação Mundial da Infância, publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) desde 1980, traz na edição.
PLANO NACIONAL DE EMPREGO E TRABALHO DECENTE
ARTICULAÇÃO DE MOVIMENTOS SOCIAIS NA PROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA 21 ANOS E DESAFIOS RELUTANTES –
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL
JA Juventude em Ação: construindo a Agenda 21 na Escola
Bom dia professora, eu adoro esse assunto.
Trabalho Infantil.
Ciências do Ambiente Professora: Márcia Ribeiro Aluno: Fernando A
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil
Declaração da OIT sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho
QUEM SOMOS Agência de Desenvolvimento da ONU, criada
“Os Incríveis”.
O Programa País Para o Trabalho Digno (PPTD) para Moçambique
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Cidadania e profissionalidade CP5 DR3
ODM e Deficiência ODM 1. Erradicar a pobreza extrema e a fome. A quinta parte dos pobres do mundo tem uma deficiência. A efetividade dos programas de redução.
Bureau Internacional do Trabalho Projecto STEP Portugal
CONSELHO DELIBERATIVO DA COMUNIDADE ESCOLAR: A RELEVÂNCIA DE SEU PAPEL NA COORDENAÇÃO DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA  
CURSO BERÇARISTA Seja bem vindo(a) ao curso de berçarista.
Argumentação Argumentação Argumentação Argumentação Argumentação
Desenvolvimento e Trabalho Decente: uma agenda para o futuro
Exposição Migração juvenil na América Latina e no Caribe Por: Drª Ana Isabel Roldán Rico Professora e Pesquisadora Universidade de Querétaro.
Plano Nacional de Trabalho Decente - PNTD
Prejuízos do Trabalho Infantil para a Educação
De forma participativa é possível começarmos a resolver os problemas ambientais, sociais e econômicos do nosso país, da nossa região, da nossa cidade ,
Desenvolvimento sustentavel
SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – AVANÇOS E DESAFIOS
Pense globalmente contribua localmente para programas de impacto ao longo prazo para responder as necessidades locais Parceria com Comunidade Moçambicana.
Escola Básica Sebastião da Gama
18 anos do Estatuto da Criança e do adolescente (ECA )
QUESTIONÁRIO PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Palestrante: Dra. Zilda Arns Neumann Médica Pediatra e Sanitarista Fundadora e Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança Representante Titular da CNBB.
Inserção Social/Voluntariado Realizado pelos alunos do 12ºE: David dos Santos nº11 Ivo Marques nº17 Ruben Carvalho nº26.
Escola Centro-Oeste de Formação da CUT – Apolônio de Carvalho Centro de Formação em Economia Solidária da região Centro-Oeste.
Manuel de Lemos 25 de Setembro de Misericórdias: Cooperação com as Autarquias São associações de Cidadãos que, nas suas Comunidades, decidem cumprir.
Distribuição, crescimento e estrutura populacional
Agarra a oportunidade e volta à universidade. A. ENQUADRAMENTO/CONTEXTO Neste momento de grave crise económica, são muitas as famílias que não conseguem.
SOLUÇÕES PARA ATENUAR CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO
Trabalho decente: um conceito dinâmico com dimensões sociais
Fórum Nacional de Prevenção e erradicação do Trabalho Infantil
Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil
A Crise de 1929 Contexto histórico:
Programa Bolsa Família
Trabalho Infantil no Brasil Santana do Livramento - novembro de 2015
Ação de cidadania Planetária: Combater a pobreza material.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE TEMA: “Casa comum, nossa responsabilidade” TEMA: “Casa comum, nossa responsabilidade” LEMA: “Quero ver o direito brotar.
Envelhecimento no Brasil
Secretaria de Direitos Humanos Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e Adolescente Departamento de Políticas Temáticas dos Direitos da.
DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E MOBILIZAÇÃO SOCIAL.
Desigualdade e Globalização;
“ Crianças nesse mundo hoje passam fome, sofrem com o frio e por faltar um teto choram então a terra também choram o céu quando uma criança fica em silêncio”
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
Ricos vs Pobres. Pobreza A Pobreza pode ser caracterizada por diversos aspectos, principalmente: –Carência de bens e serviços essenciais (necessidades.
Lei de Base da Protecção Social em Cabo Verde
Carta de Brasília pela Erradicação do Trabalho Infantil Outubro de 2012.
FNPETI Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil “Desafios da Erradicação das Piores Formas de Trabalho Infantil no Brasil” Seminário:
Sistema de Garantia de Direitos Redes: um sistema de incompletudes.
REDUÇÃO DE PERDAS E DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS Uma agenda pendente na América Latina e Caribe.
Hildete Pereira de Melo Faculdade de Economia UFF.
OIT – 90 ANOS A visão da indústria brasileira Câmara dos Deputados Comissão 28 - abril
PROMOÇÃO DA SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
QUINZE ANOS DE PLANO REAL Como Está a Disponibilidade de Crédito Para as Classes Sociais? A População Tem Tido Acesso à Água, Luz e Telefone? A Estabilidade.
Trabalho Decente na América Latina. A REDE A Rede Latino-Americana de Pesquisa sobre Empresas Multinacionais (RedLat) é uma iniciativa criada em outubro.
Transcrição da apresentação:

Exploração do Trabalho Infantil

O trabalho infantil e o tráfico de crianças escravizadas está a aumentar. É um escândalo de enormes proporções, particularmente nos países em desenvolvimento.

Motivos pelos quais se exploram os menores

Erradicação* do Trabalho Infantil: * eliminação

Causa Moral e Desafio ao Desenvolvimento Nos últimos anos, houve uma mudança radical nas atitudes em relação ao trabalho infantil. Negação e indiferença deram lugar a reconhecimento, indignação e disposição para tentar resolver o problema de maneira efectiva. Para livrar o mundo do trabalho infantil será necessário o comprometimento de recursos expressivos por parte da comunidade internacional. Entretanto, no decorrer de duas décadas, os benefícios económicos obtidos no mundo inteiro com a eliminação do trabalho infantil foram quase sete vezes maiores que os custos envolvidos. A eliminação do trabalho infantil é sem dúvida um sólido investimento financeiro.

Juan Somavia é director-geral da Organização Internacional do Trabalho. O trabalho infantil é um problema generalizado no mundo de hoje, mas há esperança de solução. Uma em cada seis crianças do mundo – estimados 240 milhões de crianças – está envolvida no trabalho infantil. Pense nisso. O número de crianças trabalhadoras é quase igual à população dos Estados Unidos!

A CRESCENTE NECESSIDADE DE ACÇÃO Em todo o mundo, as pessoas estão-se a unir à crescente comunidade de consciência para agir. Um autêntico movimento mundial contra o trabalho infantil surgiu. As próprias crianças trabalhadoras estão-se a fazer ouvir por meio de movimentos de base como a Marcha Global contra o Trabalho Infantil. Estudantes estão-se a mobilizar em solidariedade às crianças trabalhadoras. Novas alianças estão surgindo entre organizações de empregadores e de empregados, agências governamentais e organizações da sociedade civil. O problema do trabalho infantil não pode ser resolvido isoladamente. Apenas projectos não são suficientes. Nos lugares onde a pobreza desintegra famílias, as políticas económicas e sociais devem caminhar lado a lado para ajudar a proteger a dignidade da vida familiar.

UMA CARGA PESADA DEMAIS:

CRIANÇAS EM MINAS E PEDREIRAS Estima-se que um milhão de crianças em todo o mundo trabalhe em minas e pedreiras. As condições de trabalho são as piores que se pode imaginar, e as crianças enfrentam sérios riscos de ferimentos, doenças crónicas ou morte. Nas minas superficiais e subterrâneas, as crianças trabalham muitas horas, carregam peso, accionam explosivos, rastejam por túneis estreitos, inalam poeira e trabalham dentro d’água - muitas vezes na presença de toxinas perigosas, como chumbo e mercúrio. Trabalham na mineração de diamantes, ouro e metais preciosos na África; pedra na Ásia e estanho na América do Sul.

Nas pedreiras do mundo, as crianças enfrentam riscos à segurança e à saúde ao carregarem peso, inalarem poeira e partículas nocivas e usarem ferramentas perigosas e equipamentos de trituração igualmente perigosos. Projectos piloto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) demonstram que é possível eliminar o trabalho infantil ajudando as comunidades das minas e pedreiras a organizar cooperativas ou outros tipos de unidades produtivas; melhorar a saúde, a segurança e a produtividade dos trabalhadores adultos e garantir serviços essenciais, como escolas, abastecimento de água e saneamento básico. A longínqua comunidade de Santa Filomena, Peru, que em 2004 se declarou livre de trabalho infantil na sua pequena indústria de mineração do ouro, é apenas um exemplo. A comunidade de Santa Filomena fez parte do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (Ipec), da OIT. Na América do Sul, o Ipec desenvolve projectos na área da mineração em países como Bolívia, Equador e Peru. Estima-se que 200 mil crianças nesses países trabalhem em minas. A comunidade de Santa Filomena organizou uma associação de trabalhadores em minas para melhorar as condições de trabalho.

Organizações contra o Trabalho Infantil

Organizações:

Adital Os sindicalistas centro-americanos estão unidos na luta pela erradicação e prevenção do trabalho infantil na região. Reunidos em San José da Costa Rica, eles discutiram o Plano Continental Sindical e representantes do movimento sindical do Panamá, República Dominicana, México e Haiti se comprometeram a desenvolver uma agenda sindical, para impulsionar acções para a prevenção e erradicação do trabalho infantil. Em consonância com os planos da Organização Regional Inter americana de Trabalhadores (ORIT) e da Confederação Latino-Americana de Trabalhadores (CLAT).  

Entre as acções definidas se destacam: o fortalecimento da cooperação horizontal entre sindicatos da região, mediante o intercâmbio e desenvolvimento de informação e conhecimentos em matéria de trabalho infantil; desenvolvimento de campanhas de informação, difusão e sensibilização em nível sub-regional. Com especial interesse em promover a ratificação dos convénios da OIT 138, sobre a idade mínima de admissão ao emprego, e o 182, sobre as piores formas de trabalho infantil nos países onde ainda não foi ratificado (México e Haiti), e dar continuidade ao cumprimento da legislação; e criação de sistemas de monitoramento de trabalho infantil, desenvolvendo mecanismos articulados, mediante a apresentação de informes com dados estatísticos, avaliação de actividades a realizar, efeitos de políticas públicas a realizar. Além disso, estabeleceram a importância de uma maior implicação na participação para a elaboração dos planos nacionais contra o trabalho infantil, desenvolvidos pelas diferentes mesas interinstitucionais dos países; incrementar o trabalho de debate político, para evidenciar a necessidade de impulsionar acções no âmbito da educação e emprego adulto, como parte das políticas sociais e de combate à pobreza.

OIT Fundada em 1919 com o objectivo de promover a justiça social, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é a única das Agências do Sistema das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual os representantes dos empregadores e dos trabalhadores têm os mesmos direitos que os do governo.

PEETI Programa para Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil criado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 37/2004 de 20 de Março sucede ao Plano para Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PEETI) como uma estrutura de projecto a funcionar na dependência do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, e desenvolve, entre outras medidas, o Programa de Integrado de Educação e Formação – PIEF (despacho conjunto n.º 948/2003).

PIEF Para a criação e desenvolvimento de PIEF estabelecem-se parcerias com entidades gestoras celebrando, sempre que possível, protocolos de parceria. Antecedendo a celebração de protocolos, foi possível na fase experimental de desenvolvimento da medida PIEF por todo o país estabelecerem-se parcerias com dezenas de organizações da sociedade civil (IPSS, Misericórdia, Associações de Pais).

CNASTI É uma associação privada sem fins lucrativos, que reúne 13 organizações ligadas à acção católica. Ao movimento sindical e a sociedade civil, cada uma com o seu quadro de preocupações e finalidades próprias, mas que na CNASTI, assumem um objectivo comum: combater o trabalho infantil, enquanto exploração e dar apoio à formação da criança com vista ao seu futuro.

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento O PNUD é um programa das Nações Unidas que visa o desenvolvimento através da cooperação entre países com capacidade, recursos e experiência de modo a ajudar os povos em dificuldades. São 166 países associados em busca de soluções para a resolução dos principais problemas e desequilíbrios que afectam maioritariamente os países menos desenvolvidos tais como a governabilidade democrática, a redução da pobreza, a prevenção e recuperação de crises, a energia e o meio ambiente, o HIV/AIDS. Para tal o PNUD desenvolve cada vez mais acções como resposta aos actuais dilemas, traçando para isso determinadas metas e objectivos considerados prioridade. As iniciativas desenvolvidas do PNUD têm sempre latente a protecção dos direitos humanos e baseiam-se em estratégias dinâmicas de acção tais como: a formulação de um relatório anual sobre o desenvolvimento humano, fundos para programas em áreas como a saúde e a educação, entre outros. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Percentagem onde se exploram mais os menores e as suas idades

Exploração Infantil

Mais de 211 milhões de crianças, com idades entre 5 e 14 anos, são obrigadas a trabalhar. Para sensibilizar a opinião pública com relação a esse fenómeno planetário que envolve, principalmente, os países em vias de desenvolvimento não incluindo assim os países ricos.

Por um mundo mais digno Segundo a OIT são ainda cerca de 218 milhões as crianças entre os 5 e os 17 anos que trabalham no mundo. Sabemos, no entanto, que nos últimos quatro anos o número estimado de crianças trabalhadoras em todo o mundo caiu 11 por cento, dando-nos um incentivo acrescido para intensificarmos o nosso esforço. Este esforço está hoje consagrado em várias instâncias. Desde a aprovação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança em 1989 foram dados vários passos que concorrem para os resultados positivos alcançados. http://www.portugal.gov.pt/Portal/Print.aspx?guid=%7BA6C6F5FE-0C72-4F76-9057-0B39EA985519%7D

Piores formas de trabalho infantil A Convenção nº 182 da OIT[10][11], de 1999, aplicável neste caso a todos os menores de 18 anos, classifica como "as piores formas de trabalho infantil": o trabalho escravo ou semi-escravo (em condição análoga à da escravidão), o trabalho decorrente da venda e tráfico de menores , a escravidão por dívida, o uso de crianças ou adolescentes em conflitos armados, a prostituição e a pornografia de menores; o uso de menores para actividades ilícitas, tais como a produção e o tráfico de drogas; e o trabalho que possa prejudicar a saúde, segurança ou moralidade do menor. No Brasil, algumas das formas especialmente nocivas de trabalho infantil são: o trabalho em canaviais, em minas de carvão, em funilarias, em cutelarias (locais onde se fabricam instrumentos de corte), na metalurgia e junto a fornos quentes, entre outros.

Em Portugal Em Portugal, o trabalho infantil é considerado uma grave ofensa à integridade de uma criança e punido severamente, com prisão e multas altíssimas. O artigo 152 do Código Penal Português[22] define os casos específicos em que actualmente o trabalho infantil é crime - maus tratos a menores implicando em trabalho em actividades perigosas, desumanas ou proibidas ou trabalho excessivo . Os casos de trabalho infantil em Portugal são residuais. Registando-se em média anualmente apenas 1 ou 2 casos.

Outros dados Mais de 5 milhões de jovens entre 5 e 17 anos de idade trabalham no Brasil, segundo pesquisa recente do IBGE, apesar de a lei estabelecer 16 anos como a idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho. Na última década, o governo brasileiro ratificou convenções internacionais sobre o assunto e o combate ao trabalho infantil se tornou prioridade na agenda nacional. Foram criados órgãos, alteradas leis e implantados programas de geração de renda para as famílias, jornada escolar ampliada e bolsas para estudantes, numa tentativa de dar melhores condições para que essas crianças não tivessem que sair de casa tão cedo para ajudar no sustento da família. Tanto esforço vem dando resultado. O número de jovens trabalhando diminuiu de mais de 8 milhões, em 1992, para os cerca de 5 milhões hoje. Mas especialistas afirmam: o momento de inércia ainda não foi vencido e, se o trabalho que está sendo feito for suspenso agora, vai ser como se nada tivesse acontecido. http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_infantil

Medidas que se devem tomar para combater o Trabalho Infantil

Escravização dos Menores

Não deviam deixar crianças trabalhar A pobreza, na maioria da vezes, é o motivo que faz com que os pais coloquem os filhos para trabalhar. Como os pais não têm dinheiro suficiente para comprar comida para toda a família, eles colocam os filhos para trabalhar e, ás vezes, para sustentar a casa. A maioria dessas crianças não vai para a escola. Primeiro, porque escola custa dinheiro. Segundo, porque nem sempre há escola para ir onde elas moram.

Crianças escravizadas Explorar o trabalho de uma criança é sempre uma coisa ruim. Mesmo assim, existem trabalhos infantis que são considerados piores. É o caso das crianças que são usadas como escravas junto com, suas famílias. Os donos de fazendas e empresas que fazem isso cobram a comida e o aluguer dos trabalhadores. Mas o dinheiro cobrado pela alimentação e moradia é sempre maior do que o salário que esses fazendeiros pagam para essas pessoas. Nessas condições, os trabalhadores ficam sempre devendo. Para piorar, os fazendeiros não deixam ninguém ir embora. Todo o mundo sabe que a criança não pode trabalhar, mas também sabe que nem sempre isso acontece (por lei só pode depois de completar 14 anos, porque primeiro deve crescer e estudar, parar depois assumir essa responsabilidade). Muitos pais colocam seus filhos para trabalhar como forma de sustentar a família que vive na miséria. Com isso a criança fica fora da escola.

Trabalho infantil segundo a condição de migração do responsável A luta contra o trabalho infantil no mundo continua a ser um desafio enorme, Começamos a perceber uma encoraja­dora redução do trabalho infantil em muitas áreas do mundo. Há quatro anos, a OIT apresentou uma série de dados estatísticos que nos permitiram avaliar de forma confiável a dimensão do problema. Utilizando a mesma metodologia, as estatísticas neste relatório mostram agora que a nossa acção colectiva tem alcançado resultados positivos. O número de crianças tra­balhadoras em todo o mundo caiu 11 por cento ao longo dos últimos quatro anos. É particularmente relevante que esse decréscimo tenha ocorrido mais acentuadamente nos trabalhos perigosos realizados por crianças: quanto mais perigoso o trabalho e mais vulneráveis as crianças envolvidas, mais rápida têm sido a queda. O número de crianças em trabalhos perigosos diminuiu 26 por cento em geral, e 33 por cento na faixa etária de 5 a 14 anos.

Crianças deixam escola para trabalhar Cerca de 8,8 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, trabalham no país. Dado da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar) de 1995 indicam que o número de crianças entre 5 e 14 anos que trabalham chega a 3,8 milhões. Essa realidade contraria artigos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e Convenção 138 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que vetam o trabalho para menores de 14 anos. O campo abriga a maioria dos trabalhadores. Mais da metade das crianças entre 10 e 14 anos que trabalham estão na agricultura. Um dos aspectos negativos do trabalho infante juvenil é o abandono da escola. Como são submetidos a longas jornadas - 31% das crianças entre 10 e 14 anos trabalham mais de 40 horas por semana -, boa parte delas não consegue conciliar estudo e emprego. Um em cada três não tem nem mesmo registro de nascimento.

A minha conclusão Ao fim deste trabalho, cheguei a conclusão de que o maior motivo que leva as crianças à exploração infantil no mundo é a pobreza. Sendo assim, as crianças têm que deixar a escola para trabalhar, ganhando um salário baixíssimo., e muitas delas tendo que sustentar sozinha a família. A maioria dessas crianças fazem serviços domésticos, trabalham na agricultura, fazendo carvão, quebrando pedras, e muitas até na prostituição. Todas essa crianças têm vontade de estudar, e a maioria delas nunca frequentou a escola. O certo seria a infância servir para brincar, estudar e se preparar para ser um adulto saudável e feliz e não para um tipo de trabalho adequado para crianças. Muitos donos de empresas e fazendas, escravizam crianças junto de suas famílias cobrando comida e aluguer dos trabalhadores. Sendo o dinheiro cobrado, maior do que o salário ganho por eles. Enfim , todo mundo sabe que criança não pode trabalhar !!!

Bibliografias Motivos pelos quais se exploram os menores http://usinfo.state.gov/journals/ites/0505/ijep/somavia.htm Organizações contra o trabalho infantil http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=16945 http://www.oitbrasil.org.br/ http://www.oitbrasil.org.br/news/artigos/ler_artigos.php?id=661 http://www.cnasti.pt/cnasti/?pg=plano_accao http://www.peti.gov.pt/peeti_menu.asp?menuID=14&submenuID=39 http://www-ilo-mirror.cornell.edu/public/portugue/region/eurpro/lisbon/html/news_1.htm

Bibliografias Percentagem onde se exploram mais os menores e as suas idades http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_infantil Medidas que se devem tomar para combater o trabalho infantil http://www.alasru.org/cdalasru2006/07%20GT%20Joel%20Orlando%20Bevilaqua%20Marin.pdf http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/abet/venc/artigos/12.pdf http://www.oitbrasil.org.br/info/download/GR_2006_Suplemento_Brasil.pdf http://www.iets.org.br/biblioteca/Trabalho_infantil_examinando_o_problema_avaliando_estrategias_de_erradicacao.pdf http://www.cetem.gov.br/publicacao/livros/genero_e_trabalho_infantil.pdf http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/secretarias/assistencia_social/editais/Edital_023_SMADS_2006.doc

FIM