Prof Dra Maria Clara Saboya

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Transcrição da apresentação:

Prof Dra Maria Clara Saboya Gestão Escolar Prof Dra Maria Clara Saboya

Matrizes teóricas da administração escolar no Brasil ...E surge o diretor escolar Cargo nasceu para organizar o trabalho nos grupos escolares Antônio Caetano de Campos (1844-1891)

Dona Maria Guilhermina Loureiro de Andrade, que havia permanecido quatro anos nos Estados Unidos estudando métodos de ensino, Miss Márcia Brown, educadora norte-americana foram as 2 primeiras diretoras da Escola Caetano de Campo.

Sala de aula da Escola Caetano de Campos, colégio freqüentado pelas crianças da elite paulistana.

Fotografia de sala de aula feminina que ilustra o livro Histórias da nossa terra, de Julia Lopes de Almeida, publicado em 1907.

Matrizes teóricas da administração escolar no Brasil Décadas de 1930 a 1950 1939 – Antonio Carneiro Leão: “Introdução à Administração Escolar” 1950 – José Querino Ribeiro: Ensaio de uma teoria da Administração Escolar” Essas obras tinham como base os princípios clássicos de Taylor e burocráticos de Weber, enfatizando o caráter jurídico e tecnocrático na atividade de direção escolar.

1956 – Anísio Teixeira: “Educação para a Democracia: introdução à administração educacional”. Essa obra marca a passagem do modelo racional burocrático (ainda bastante presente) para uma visão “racional pragmática”, em que se valorizam os componentes organizacionais em substituição ao componente tecnologia.

Anísio Teixeira (1900-1971) Anísio Teixeira foi um dos principais precursores da Administração Escolar no Brasil como campo de saber e de atuação democrática/descentralizada

Anísio Teixeira, em sua obra sobre administração escolar, ao negar a funcionalidade administrativa da legislação e, em parte, o referencial tecnocrático da época, aponta precocemente para um enfoque sociológico da educação e da administração educacional.

Matrizes teóricas da administração escolar no Brasil Década de 1960 1963 – Manuel Bergstrom Lourenço Filho: “Organização e Administração Escolar”. Essa obra marca o paradigma “funcional eficientista” baseado nos princípios de Fayol. Ainda apresenta traços fortes do modelo racional, burocrático e tecnocrático. No entanto, já há indícios de um enfoque sociológico e comportamental.

Matrizes teóricas da administração escolar no Brasil Década de 1970 1978 – Myrtes Alonso: “O papel do diretor na Administração escolar”. Essa obra inaugura a abordagem “sistêmico generalista”, com base na Teoria dos Sistemas da TGA, reconhecendo a escola como um sistema aberto.

Matrizes teóricas da administração escolar no Brasil Década de 1987 1986 – Vítor Henrique Paro: “Administração Escolar: introdução Crítica” 1987 – Maria de Fátima Costa Félix “Administração Escolar: um problema educativo ou empresarial?”

Essas duas obras marcam a abordagem “histórico crítica” em que se destacam os elementos de referencial marxista. Prevalece a visão política que denuncia as divergências de interesses e objetivos internos à organização, desvelando a escola como espaço de lutas e manifestação de conflitos e contradições. Em ambos (Félix e Paro), a administração escolar aparece como componente social e não meramente técnico.

Gestão Escolar: O conceito de gestão escolar foi criado para superar um possível enfoque limitado e estático dos termos “direção” ou “administração escolar”. Foi constituído a partir dos movimentos de abertura política do país (década de 1980), que começaram a promover novos conceitos e valores, associados sobretudo à idéia de autonomia escolar, à participação da sociedade e da comunidade, à criação de escolas comunitárias, cooperativas e associativas e ao fomento às associações de pais.

Assim, no âmbito da gestão escolar, o estabelecimento de ensino passou a ser entendido como um sistema aberto, com uma cultura e identidade próprias, capaz de reagir com eficácia às solicitações dos contextos locais em que se inserem.

A gestão escolar aponta questões concretas da escola e de sua administração, baseadas no que se convencionou chamar de “escolas eficazes”. Estas possuem características como orientação para resultados, liderança marcante, consenso e coesão entre funcionários a respeito dos objetivos da escola, ênfase na qualidade do currículo e elevado grau de envolvimento dos pais.

A autonomia administrativa, financeira e pedagógica e o estabelecimento de mecanismos que assegurem a escolha de dirigentes são algumas das estratégias consideradas essenciais para o fortalecimento da gestão escolar. (MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Gestão escolar" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2008) http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=37

Gestão Escolar Expressão relacionada à atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos. (MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Gestão escolar" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2008)

Gestão significa dar direção ao processo de organização e funcionamento da escola, comprometida com a formação do cidadão. Não qualquer formação, mas justamente aquela que forma indivíduos críticos e participativos da sociedade em que vivem e apresenta a orientação em âmbito mais geral de um processo: direção de mudanças a serem efetuadas.

O conceito de Gestão Escolar – relativamente recente - é de extrema importância, na medida em que desejamos uma escola que atenda às atuais exigências da vida social: formar cidadãos críticos, oferecendo, ainda, a possibilidade de apreensão de competências e habilidades necessárias e facilitadoras da inserção social.

As dimensões da gestão escolar Unicamente para fins didáticos, ou seja, para fim de melhor entendimento, alguns autores como José Carlos Libâneo, costumam classificar a Gestão Escolar em 3 áreas, que funcionam de modo integrado ou sistêmico: • Gestão Pedagógica • Gestão de Recursos Humanos • Gestão Administrativa Na realidade, essas três dimensões estão tão interligadas, que não é possível separá-las na prática.

Gestão Pedagógica É o lado mais importante e significativo da gestão escolar. Cuida de gerir a área educativa (transmissão de Conhecimentos e valores) da escola e da educação Estabelece objetivos gerais e específicos para o ensino. Define as linhas de atuação, em função dos objetivos e do Perfil da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas.

Elabora os conteúdos curriculares. Acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas, dos objetivos e o cumprimento de metas. Avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo. Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Pedagógico (também denominado Proposta Pedagógica) da escola.

Parte do Plano Escolar (ou Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão pedagógica: objetivos gerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipe escolar. O Diretor é o grande articulador da Gestão Pedagógica e o primeiro responsável pelo seu sucesso. É auxiliado nessa tarefa pelo Coordenador Pedagógico (quando existe).

2. Gestão Administrativa Cuida da parte física (o prédio e os equipamentos materiais que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos e deveres, atividades de secretaria). Suas especificidades estão enunciadas no Plano Escolar (também denominado Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar, ou Projeto Pedagógico) e no Regimento Escolar.

3. Gestão de Recursos Humanos Não menos importante que a Gestão Pedagógica, a gestão de pessoal (alunos, equipe escolar, comunidade) constitui a parte mais sensível de toda a gestão. Vejamos porquê...

Sem dúvida, lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas, rendendo o máximo em suas atividades, contornar problemas e questões de relacionamento humano fazem da gestão de recursos humanos o fiel da balança - em termos de fracasso ou sucesso - de toda formulação educacional a que se pretenda dar consecução na escola.

Direitos, deveres, atribuições - de professores, corpo técnico, pessoal administrativo, alunos, pais e comunidades - estão previstos no Regimento Escolar. Quando o Regimento Escolar é elaborado de modo equilibrado, não tolhendo demais a autonomia das pessoas envolvidas com o trabalho escolar, nem deixando lacunas e vazios sujeitos a interpretações ambíguas, a gestão de recursos humanos se torna mais simples e mais justa.

A organização dividida dessa forma - gestões pedagógica, administrativa e de recursos humanos - corresponde apenas a uma formulação teórica, explicativa, pois, na realidade escolar, as três não podem ser separadas mas, devem atuar de forma integrada, para garantir a organicidade do processo educativo.

• PARA REFLEXÃO E DEBATE: "Recuperar a ética (ETHOS=CONJUNTO DE PRINCÍPIOS) pedagógica dentro da Escola significa, ao mesmo tempo, construir o sonho de uma sociedade melhor, que supere o marco do Individualismo”. Como?

Através de um trabalho coletivo; através da superação das hierarquias que existem entre diretor, professores, funcionários...“ Série Idéias n. 15. São Paulo: FDE, 1992. Páginas: 69-72

“O diretor ficou como terminal de um sistema de dominação. Ele sofre fortes pressões e tem de implantar as coisas de qualquer jeito. Não creio, como já disse, que as pessoas isoladas tenham força para transformar as coisas."

"Vejo o homem como um ser de relações (...) e é a partir disso que todo o social se constrói. Ou seja, é na relação, porque na medida em que começamos a nos perceber isolados vamos nos sentindo realmente incapazes."

É a intencionalidade do que se quer fazer que define a direção da ação e as formas de organizar a execução. É a intencionalidade - que se expressa nos objetivos – que irá nortear aquilo que se apresenta como desejado e necessário. Somente a participação efetiva e coletiva do conjunto dos educadores de uma unidade escolar garante que a verdadeira aprendizagem se viabilize e se concretize.

Na verdade, um processo de gestão que construa coletivamente um projeto pedagógico de trabalho possui, em sua raiz, a potencialidade de transformação. É necessário que a atuação na escola seja realizada com competência para que a aprendizagem aconteça, para que as convicções se construam no diálogo e no respeito e as práticas se efetivem coletivamente no companheirismo e na solidariedade.

A constituição de um projeto educativo coletivo forma a identidade de cada escola e é o meio de implantar uma gestão inovadora da aprendizagem. Nessa perspectiva, cabe ao diretor da escola assumir a liderança do processo. Sua função é principalmente pedagógica e social, exigindo competência técnica, política e pedagógica. É ele quem deve fazer a articulação dos diferentes atores em torno do projeto político-pedagógico da escola.

Portanto, o gestor deve, necessariamente exercer sempre uma liderança, mas uma liderança democrática, que seja capaz de dividir o poder de decisão sobre os assuntos escolares com todos os protagonistas do processo ensino/aprendizagem, criando e estimulando a participação de todos.

Plano de Gestão Escolar – O que é? O PLANO DE GESTÃO ESCOLAR (Plano Político- pedagógico de Gestão Escolar) é um instrumento de trabalho dinâmico e flexível que: operacionaliza as medidas previstas de forma genérica no Regimento; propõe ações para a execução da Proposta Pedagógica da escola em um determinado período Letivo (anual, plurianual); - norteia o gerenciamento das ações escolares.

No Plano de Gestão, a escola apresenta sua proposta de trabalho, ressaltando seus principais problemas e os objetivos a alcançar. Relaciona as ações específicas que pretende desenvolver, com vistas a solucionar os problemas ou a fornecer os aspectos positivos que tem a favor. Explicita, também, como, por quem e quando as ações serão realizadas, bem como os critérios para acompanhamento, controle e avaliação do trabalho desenvolvido

O Plano de Gestão deve conter, no mínimo: 1. Identificação e caracterização da unidade escolar, de sua clientela, seus recursos físicos, materiais e humanos. 2. Caracterização da comunidade e sua disponibilidade de recursos. 3. Objetivos da escola - gerais e específicos. 4. Definição de metas (a curto, médio e longo prazo) a serem atingidas e ações a serem desencadeadas. 5. Planos dos cursos mantidos pela escola.

6. Composição dos diferentes núcleos de trabalho que compõem a escola: Direção, Coordenação, Docentes, Administração e Serviços de Apoio. 7. Planos de trabalho dos diferente núcleos e a organização técnico-administrativa da escola. 8. Projetos curriculares e atividades de enriquecimento cultural. 9. Projetos extra-curriculares. 10. Critérios de acompanhamento, controle e avaliação do trabalho realizado pelos diferentes componentes do processo educativo.