Cardiopatias Congênitas

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Transcrição da apresentação:

Cardiopatias Congênitas

Anormalidade presentes tanto na estrutura como na função cardiocirculatória, presentes já ao nascimento, mesmo que sejam diagnosticadas posteriormente.

Exame Clínico: Sopro cardíaco; Taquipnéia com piora durante a sucção alimentar; Sudorese excessiva; Anormalidades nos pulsos periféricos; Cianose central e de extremidades; Sinais e sintomas de Insuficiência Cardíaca; Alterações do tamanho do coração ao Raio X.

Circulação Fetal (Moore, 1994)

O sangue que sai da placenta, passa pela veia umbilical, seguindo duas vias Uma parte vai para a circulação hepática e a outra segue pela VCI indo para o AD e passando diretamente para o AE através do forame oval.

O restante do sg vai para o AD e VD, sendo bombeado para a artéria pulmonar, mas o pulmão fetal está preenchido por líquido e o sg não pode entrar, sendo desviado para a Ao pelo canal arterial. Após irrigar o corpo do feto, o sg retorna para a placenta, através das aa umbilicais.

Comunicação interventricular  Ausência de tecido septal, permitindo comunicação entre os ventrículos.  O VE ejeta sg não só para a Ao, como tb para o VD e artéria pulmonar

Quadro Clínico CIV pequena e moderada - RN é assintomático, o sopro sistólico ao nascimento não é auscultado, aparecerá no final do 1º mês de vida; CIV grande: taquipnéia; taquicardia; sudorese; dificuldade de mamar; ICC nos 1º meses de vida.

Evolução tardia: surtos contínuos de ICC, estenose pulmonar (aumento da resistência pulmonar); Exame físico: hipodesenvolvimento com comportamento maior do peso em relação à estrutura, abaulamento precordial, frêmito sistólico no rebordo esternal.

Diagnóstico: ECG; Raio X; Cateterismo; Ecocardiograma. Tratamento

Persistência do Canal Arterial Quando ao nascimento, não ocorre o fechamento do canal arterial. O fechamento do canal arterial ocorre de duas formas: na primeira de maneira funcional; na segunda de obliteração anatômica.

Fisiopatologia: Ocorre o Shunt D-E, com sobrecarga volumétrica da câmara esquerda do coração, hiperfluxo sanguíneo e hipertensão pulmonar, favorecendo o aparecimento da ICC.

Quadro Clínico Prematuro Sinais de ICC: taquicardia, taquipnéia, hepatomegalia e cardiomegalia; Outros sinais: distensão abdominal, diminuição do volume urinário, complicações pulmonares. Exame físico: sopro sitólico. RN termo Sinais e sintomas de insuficiência ventricular esquerda: taquidispnéia, sudorese, infecções respiratórias recorrentes, ausência de ganho ponderal; Exame físico: pulsos rápidos e PA diastólica divergente (valores baixos), sopro sistólico.

Diagnóstico Tratamento Raio X; ECG; Ecocardiograma. Tratamento medidas gerais de suporte; controle da ICC; medicação específica dirigida ao fechamento farmacológico do ducto (Indometacina e PGD); cirurgia.

Comunicação interatrial Persistência do forame oval após o nascimento, essa comunicação é fechada pelo aumento da pressão no AE ao final do primeiro ano de vida.

Fisiopatologia Quadro Clínico Shunt D-E resultante da resistência ao enchimento diastólico oferecido pelo VD e VE, cursando com hiperfluxo e hipervolemia pulmonar. Quadro Clínico assintomáticos; sintomáticos: dispnéia, palpitações, fadiga, deficiência ponderal e muito raramente apresentam sinais de ICC.

Diagnóstico: Exame Físico - sopro sistólico; ECG; Raio X; Ecocardiograma.

Tratamento

Coartação de Aorta É caracterizada por uma constrição da aorta que restringe o fluxo sanguíneo.

Quadro Clínico assintomáticos; sintomáticos, os sintomas estão relacionados a HAS: cefaléia, epistaxe, tonturas e palpitações; sintomas de ICC podem estar presentes. exame físico: sopro sistólico.

Diagnóstico ECG; Raio X; Ecocardiograma; Cateterismo. Tratamento

Tetralogia de Fallot É um defeito cianótico, que inclui: 1) obstrução do fluxo de saída ventricular direito; 2) defeito septal ventricular; 3) dextroposição da aorta; 4) hipertrofia ventricular direita.

Fisiopatologia Desvio do sg venoso do VD para o VE pela CIV e obstrução ao fluxo sanguíneo pulmonar

Quadro Clínico Cianose aos esforços e progressiva, nem sempre presente nas primeiras horas de vida; Baqueteamento digital; Atraso no crescimento e desenvolvimento; Sopro.

Tratamento Cirúrgico Cirurgia paliativa Blalock Taussig (liga Ao ascendente com artéria pulmonar, por subclávia em ramo da artéria pulmonar); Correção definitiva.

Fisioterapia