Repensando prática docente e discente do CEP na busca da qualidade da aprendizagem de todos os alunos, considerando as condições sócio – econômica e cultural.

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Transcrição da apresentação:

Repensando prática docente e discente do CEP na busca da qualidade da aprendizagem de todos os alunos, considerando as condições sócio – econômica e cultural dos discentes... Fev/ 2008 Docente: Maria Madselva F. Feiges Diretora Geral do CEP

NIVELAMENTO Ponto de Partida: - o docente deve considerar os reais domínios de conhecimento dos alunos: o que o aluno já sabe fazer sozinho e o que se espera dele em termos de domínio de conhecimento básico para trabalhar com conteúdos específicos da série.

- Para determinar quais conteúdos básicos serão trabalhados, o docente deve considerar os saberes de sua experiência, que, com certeza, indicam o que o aluno precisa dominar para prosseguir com sucesso nos conteúdos da série. - Outro indicador, além da experiência individual, é o acúmulo das experiências coletivas dos docentes do CEP no Ensino Médio que devem ser socializadas para a construção da qualidade social da aprendizagem de todos os alunos.

O NIVELAMENTO PRESSUPÕE A SUPERAÇÃO DE EXPRESSÕES AINDA TÃO PRESENTES NO CONSELHO DE CLASSE: “ esse aluno não tem pré –requisitos” “ esse aluno veio de escola mais fraca e não tem base para acompanhar os estudos no CEP” “ esse aluno não tem o domínio dos conceitos básicos para acompanhar os estudos no CEP ”

“O caminho do objeto até a criança e desta até o objeto passa através de outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história individual e história social” (Vigotsky, 1988.p.33)

“Cada assunto trabalhado na escola tem a sua própria relação específica com o curso do desenvolvimento da criança(...) Isso leva- nos diretamente a reexaminar o problema da disciplina formal, isto é, a importância de cada assunto em particular do ponto de vista do desenvolvimento mental global” (Vygotsky, 1988,p.102)

Assim, cada docente deve selecionar os conteúdos essenciais, básicos, estruturais – para trabalhar com seus alunos por turma, considerando que a apropriação desses conteúdos constituem o alicerce para novas aprendizagens!

- os docentes, por série devem discutir com base em suas experiências no Ensino Médio e nas expectativas sociais ( previstas no currículo - o quê o aluno precisa aprender nesta série?) para prepararem uma relação de conteúdos que serão trabalhados em cada turma, de acordo com as especificidades da mesma.

Quanto tempo pode ser utilizado no NIVELAMENTO? - O tempo necessário à apropriação dos conteúdos básicos: criar condições para apropriação dos conteúdos novos da série, entendendo que a ausência desses conceitos básicos dificultam/ impedem as possibilidades de aprendizagem do aluno.

Durante todo o processo de trabalho pedagógico com esses conteúdos básicos, o docente deve propor um conjunto de atividades para o aluno realizar em sala de aula, na presença do professor para que o mesmo faça diretamente as intervenções necessárias à aprendizagem, como também atividades para serem realizadas em casa, criando relações sociais de compromisso com a própria aprendizagem.

Entendemos que criadas as bases para a aprendizagem dos conteúdos da série, cria-se portanto, as possibilidades de assegurar uma aprendizagem de qualidade social para todos.

“O NIVELAMENTO assegura condições homogêneas de aprendizagem ao longo do processo para todos alunos? NÃO!!!! Mas cria bases mais homogêneas, no ponto de partida, eliminando desigualdades no acesso à escolarização.

“As desigualdades de aprendizagem durante o processo serão superadas pela prática da Recuperação de Estudos assegurada na LDBEN e no Regimento Escolar do CEP.”

Relembramos que: A Recuperação de Estudos será ofertada para todos os alunos. O aluno com NOTA MAIOR que 6,0 ( seis) deverá participar das atividades propostas, a menos que tenha tirado NOTA 10,0 (dez)

As práticas avaliativas deverão ser muito bem explicitadas para o aluno, no sentido de assumir compromisso com a aprendizagem e não apenas para registrar na forma de nota “ o que não aprendeu”

“Se a escola não se fundamenta sobre o atrativo dos conteúdos, corre o risco de especular o temor, temor das sanções imediatas e principalmente temor de grandes fracassos tão frequentemente profetizdos.” (SNYDERS, 1988, p.190)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -Vygotsky, L. S. A formação social da mente. trad. Grupo de Desenvolvimento e Rítmos Biológicos- Departamento de Ciências Biomédicas – USP. São Paulo:Livraria Martins Fontes Editora LTDA, SNYDERS,G. Alegria na escola. trad. Bertha H. Guzivitiz e Maria C. Caponero. São Paulo:Editora Manole Ltda