Ao suporte financeiro do CNPq. XXVII Congresso de Iniciação Científica da UNESP III F ó rum Internacional de Inicia ç ão Cient í fica da UNESP Formação planetária em sistemas binários Gerson de Oliveira Barbosa, Othon Cabo Winter, Rita de Cássia Domingos. Campus de Guaratinguetá, Licenciatura em Matemática, Bolsa PIBIC. Resultados e Discussão Conclusões Material e MétodoBibliografia UNESP / Faculdade de Engenharia, campus de Guaratinguetá A estabilidade dinâmica e o processo de formação de planetas ao redor de um sistema binário levam a questões quanto às suas origens e evoluções dinâmicas. A existência de sistemas estelares com discos massivos sugere que o processo de formação de planetas possa ser similar ao de sistemas com apenas uma estrela. Este trabalho visa a implementação de condições iniciais, simulações numéricas e análise comparativa de resultados utilizando um novo pacote de programas numérico adaptado do pacote Mercury (Chambers, 2002; Verrier & Evans, 2007). Um novo pacote computacional, baseado na literatura, foi recentemente adaptado para o estudo do processo de formação de planetas em sistemas estelares múltiplos. Objetivos A metodologia a ser adotada se concentra em métodos numéricos baseados no pacote de programas de N-corpos Mercury adaptado para o estudo da evolução dinâmica de sistema estelares múltiplos. Primeiramente, será necessário fazer um estudo deste pacote e depois fazer a implementação das condições iniciais do problema. A partir disso, os testes serão realizados para validação do código. Após os testes, as integrações numéricas devem ser realizadas. Como minha pesquisa ainda está no começo, meus resultados são apenas aprendizados adquiridos com testes realizados com o software Mercury e uma pesquisa exploratória em torno do assunto. O pacote possui cinco tipos de diferentes integradores, sendo um deles, Híbrido, que alterna entre dois outros, um deles é o Bulirsch-Stoer, lento, porém possui uma excelente precisão, e o Mapa simplético que é rápido, mas não muito preciso. No antigo pacote, o integrador Híbrido é utilizado tendo como referência do sistema o corpo central, e no pacote adaptado, a referência do sistema é o centro de massa da binária, daí a necessidade de se testar o novo pacote. Financiamento Introdução Agradecimentos Aprender a utilizar o novo pacote computacional e testar a sua robustez e eficiência, simular uma variedade de casos de formação planetária para diferentes características físicas e dinâmicas do sistema binário considerado e comparar com resultados encontrados na literatura. Se os resultados obtidos com o novo pacote adaptado forem coerentes com casos da literatura, muito se ganhará em questão de tempo para novas pesquisas. E ainda nos ajudará a compreender melhor a dinâmica em sistemas binários consolidando algumas teorias. Chambers, J. E. (1999), MNRAS, 304, 793. Verrier, P. E., Evans, N. W. (2007), MNRAS, 382, 1432 Domingos, R. C., Winter, O. C., Carruba V., (2012), A&A, 544, A63.