A escola como organização educativa PROBLEMAS DE FOCALIZAÇÃO NO ESTUDO DA ESCOLA O modo de funcionamento díptico da escola como organização Anarquia organizada: não significa má organização mas uma organização em contraste com a organização burocrática. Há existência de desconexões e inconsistências entre estruturas e atividades, objetivos e procedimentos, decisões e realizações, etc..

Conjunção & disjunção Na escola, ora se ligam objetivos, estruturas, recursos e atividades e se é fiel às normas burocráticas, ora se promove a sua separação e se produzem regras alternativas; ora se respeita a conexão normativa, ora se rompe com ela e se promove a desconexão de fato. Esse é o modo de funcionamento diptico. A estratégia de compartimentação é especialmente congruente com a desmobilização dos atores ou grupos, isola os componentes organizacionais e, fragmentando a ação organizacional de cada elemento, impede os indivíduos de sentimentos de envolvimento e de responsabilidade

Regras formais, não-formais e informais Regras formais legais, de caráter impositivo, estruturadas e codificadas, geralmente em linguagem jurídica; estão inscritas em suportes oficiais : racionalidade a priori do sistema  dever ser Regras não-formais, de caráter não oficial, de circulação restrita e alcance limitado, mas que podem tomar forma escrita. Regras informais, não estruturadas, sua existência raramente será detectada e afirmam um grau de autonomia possível

Produção e reprodução de regras: normativismo e infidelidade normativa A palavra “legislação” tem, nas escolas, um sentido largo que destaca sobretudo o caráter normativo e impositivo das orientações recebidas Processos de consulta: negociação, participação não vinculante ou participação na fase preparatória do processo. Aquiescência, resistência e rebelião Escola: locus de reprodução de regras formais Desconexão normativa  infidelidade normativa Infidelidade normativa: fenômeno típico que se contrapõe à conformidade normativa-burocrática, mas que é fiel aos objetivos, interesses e estratégias dos atores envolvidos.

Participação e não participação na escola Participação consagrada e participação decretada Ser parte, ou tomar parte, é participar? Participação não formal (regulada por regras não-formais), participação informal (regulada por regras informais) e participação formal (decretada)

Participação praticada critérios e formas Democraticidade: direta e indireta Regulamentação: formal, não formal e informal Envolvimento: ativa, reservada, passiva Orientação: convergente e divergente

Não Participação Plano das orientações para a ação organizacional: consagrada e decretada Plano da ação organizacional: imposta, induzida e voluntária