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A cartilha explica a aplicação do conceito "3R's" - reduzir, reaproveitar e reciclar, incentivando o cálculo prévio da quantidade necessária de tinta e a doação de sobras

A cartilha explica a aplicação do conceito "3R's" - reduzir, reaproveitar e reciclar, incentivando o cálculo prévio da quantidade necessária de tinta e a doação de sobras

A cartilha explica a aplicação do conceito "3R's" - reduzir, reaproveitar e reciclar, incentivando o cálculo prévio da quantidade necessária de tinta e a doação de sobras Sustentabilidade Latas de tintas: 100% recicláveis Trabalho de conscientização, voltado para diversos públicos, vem sendo desenvolvido para garantir a correta destinação das embalagens. Estudos técnicos realizados em todo o mundo revelam que as latas de aço são 100% recicláveis e, quando descartadas, podem voltar infinitamente ao ciclo da reciclagem. Além disso, a sucata metálica (da qual as embalagens de aço pós-consumo fazem parte) é fundamental para a fabricação de novo aço, enriquecendo-o. Isso faz com que, atualmente, a demanda por esse material seja muito alta no Brasil, levando inclusive siderúrgicas a importá-lo. “Em função do panorama atual, temos de trabalhar para o ordenamento dessa atividade, atuando na conscientização, para obter a adesão de consumidores, pintores, revendedores, oficinas e outros públicos. Já estamos desenvolvendo materiais de divulgação e planejando outras atividades, além de transmitirmos as orientações sobre reciclagem em nossos programas de treinamento de pintores e outras iniciativas de capacitação”, afirma Gisele Bonfim, gerente técnica e de Meio Ambiente da ABRAFATI. No caso específico das latas de tintas pós-consumo, já ficou demonstrado, por meio de ensaios realizados em laboratórios avalizados, que elas não possuem características de resíduos perigosos. Pelo contrário, foram consideradas como resíduos não perigosos e não inertes, que podem ser destinados à reciclagem em processos siderúrgicos. Menor geração de resíduos Além de buscar o encaminhamento adequado das embalagens, a ABRAFATI defende a minimização da geração dos resíduos, evitando o desperdício tanto na compra, quanto na própria utilização das tintas. Há alguns anos promove a conscientização dos variados públicos envolvidos com as tintas, entre os quais as construtoras e seus profissionais, para quem produziu a cartilha “Cuidar dos Resíduos do Canteiro de Obras não é só uma Obrigação Legal”, contendo uma série de informações e recomendações essenciais. Para impulsionar a reciclagem – destino de 46,5% do total das latas de aço, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – a recomendação é encaminhar as embalagens vazias, mesmo que tenham restos de tinta seca, para um local adequado. As melhores opções são as Áreas de Transbordo e Triagem (ATT) autorizadas pelas prefeituras municipais, os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), as cooperativas de catadores de materiais recicláveis e os sucateiros legalizados. Esse processo já ocorre há muito tempo no Brasil, por meio da coleta feita por catadores ou sucateiros. Devido ao valor de mercado do metal, é praticamente nula a chegada desses materiais aos aterros sanitários. Projetos voltados para o recolhimento de embalagens, desenvolvidos e apoiados pela ABRAFATI em diferentes locais do Brasil, evidenciaram que os consumidores não se mobilizam para levar as latas vazias aos pontos de coleta, porque já existem mecanismos, formais e informais, para que o seu encaminhamento para a reciclagem ocorra, sem a sua participação. Este ano, durante a Feicon Batimat, um novo material informativo começou a ser distribuído, tendo como alvos principais os pintores e os consumidores finais. Trata-se de uma nova cartilha, em linguagem simples e direta, fartamente ilustrada, que procura mostrar como utilizar melhor as tintas e cuidar das sobras e embalagens vazias. Intitulada “Pintando de todas as cores, sem prejudicar o verde”, a publicação traz dicas práticas relacionadas a quatro aspectos: evitar sobras e não desperdiçar; utilizar de outra forma ou doar a tinta que sobrou; descartar as latas vazias; e cuidar das ferramentas utilizadas.

O Folheto criado em conjunto com a ABEAÇO explica a reciclagem de embalagens metálicas

O Folheto criado em conjunto com a ABEAÇO explica a reciclagem de embalagens metálicas

Meio Ambiente ABRAFATI e Sabesp investem em conscientização ambiental A SABESP firmou com a ABRAFATI a validação do descarte de efluentes de lavagem de ferramentas pós-aplicação de tintas base água na rede de esgoto tratada Meio Ambiente ABRAFATI e Sabesp investem em conscientização ambiental Acordo prevê orientação para descarte correto das águas geradas na lavagem de ferramentas utilizadas na pintura com tinta à base de água. O acordo foi formatado a partir de estudos, realizados pela Sabesp e endossados pela Comissão de Meio Ambiente da ABRAFATI, que verificaram a tratabilidade dos efluentes resultantes da lavagem de embalagens, recipientes ou utensílios de pintura, utilizados para tintas à base de água. Em seus laboratórios a Sabesp realizou ensaios de tratabilidade por respirometria e ensaios ecotoxicológicos, que demonstraram que os resíduos dessa limpeza, diluídos nos efluentes, não provocam alterações ou impactos. A iniciativa está alinhada à proposta da companhia de conscientizar o consumidor sobre os impactos causados aos recursos hídricos e de investir em alternativas de tratamento de efluentes que possam produzir a água de reúso. A ABRAFATI e a Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo assinaram um termo de cooperação e iniciaram o desenvolvimento conjunto de campanhas de educação e conscientização ambiental. O objetivo é orientar os pintores profissionais e usuários de tintas imobiliárias à base de água em relação ao descarte das águas geradas na lavagem de ferramentas (pincéis, brochas, rolos e bandejas) utilizadas na pintura. Batizada como “Pintou limpeza! Não vamos deixar pintar sujeira nos rios!”, a campanha visa evitar que o descarte seja feito indevidamente nas galerias de águas pluviais via bueiros e bocas de lobo, chegando a rios e córregos. O correto é que os resíduos provenientes dessa limpeza sejam descartados em ralos, tanques e vasos sanitários, chegando à rede de esgotos, de onde seguem para as estações de tratamento de esgoto da Sabesp. A ABRAFATI já está incluindo o tema em seu programa de capacitação de pintores, orientando-os a fazer o descarte correto. A associação também começou a desenvolver ações de divulgação e conscientização voltadas para fabricantes de tintas, associações de classe da cadeia de construção, revendedores, construtoras e consumidores. Por sua vez, a Sabesp passou a incorporar essa orientação nas suas ações de educação ambiental e sanitária, inclusive por meio do Programa Agente da Gente (rede de agentes que atuam em comunidades de baixa renda), além de estabelecer, como norma contratual, essa prática entre empreiteiras nas obras e serviços de manutenção. Dilson Ferreira, presidente-executivo da ABRAFATI, e Gesner Oliveira, presidente da Sabesp até recentemente, assinaram o documento, contando com o testemunho de importantes lideranças e especialistas técnicos dos setores de tintas e de saneamento básico “Trata-se de uma ação alinhada com a missão da ABRAFATI, voltada para o desenvolvimento setorial com sustentabilidade. Por isso, ficamos muito satisfeitos quando a Sabesp nos procurou para propor esse acordo. Com a expertise técnica da equipe da empresa e o aval de especialistas da indústria de tintas, temos toda a segurança de que se trata de uma medida que trará benefícios à sociedade e ao meio ambiente. Assumimos o compromisso de levar essa iniciativa adiante, comunicando-a amplamente e incorporando-a aos nossos programas e ações nas áreas de capacitação, ambiental e técnica”, afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da ABRAFATI.

ABRAFATI participa de dois acordos setoriais, entregues ao Ministério do meio Ambiente Sustentabilidade Setor de tintas participa de projetos voltados para a destinação correta dos resíduos sólidos Propostas em conjunto com outros setores, embasadas em estudos e diagnósticos, foram apresentadas ao Ministério do Meio Ambiente. O trabalho também leva em conta diagnósticos recentes sobre a destinação das embalagens de tintas pós-consumo, realizados em diferentes locais do Brasil, que comprovam o fato de não representarem um problema ambiental. Como já havia sido verificado anteriormente, foi constatado que o seu descarte em aterros sanitários é praticamente nulo, sendo o caminho predominante o envio a cooperativas e ecopontos, dos quais chegam depois a sucateiros ou diretamente a siderúrgicas. Juntamente com entidades que representam fabricantes de embalagens e segmentos usuários (como os de refrigerantes, cervejas, alimentos, produtos de limpeza e outros), a associação integrou-se ao grupo Coalizão Empresarial, liderado pelo Cempre – Compromisso Empresarial com a Reciclagem, entregando ao governo uma Proposta de Acordo Setorial de Embalagens. O documento estabelece metas e prazos para que as embalagens de diversos tipos de produtos – entre os quais as tintas – recebam destinação correta. A estratégia desenvolvida pela ABRAFATI para atender às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos está sendo colocada em prática, tendo como base a postura responsável da entidade e de seus associados e o trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo setor há muitos anos, relacionado a esse tema. As ações em andamento e aquelas que estão sendo planejadas têm como base uma série de estudos técnicos realizados por empresas especializadas, juntamente com ensaios feitos em laboratórios certificados e a literatura técnica relacionada ao tema, que mostram que as embalagens metálicas de tintas imobiliárias são resíduos não perigosos e não inertes. Participando ativamente do Grupo de Trabalho Temático – Embalagens, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, e de fóruns de discussão e deliberação com outros setores industriais, a ABRAFATI pôde ter uma visão ainda mais ampla da questão da destinação dos resíduos sólidos, o que resultou na decisão de aderir a dois acordos setoriais.

Sustentabilidade Setor de tintas participa de projetos voltados para a destinação correta dos resíduos sólidos Propostas em conjunto com outros setores, embasadas em estudos e diagnósticos, foram apresentadas ao Ministério do Meio Ambiente. O segundo acordo ao qual a ABRAFATI aderiu é o Prolata, desenvolvido pela Abeaço (Associação Brasileira da Embalagem de Aço), tendo como foco exclusivo as embalagens metálicas. “Temos trabalhado em conjunto com a nossa cadeia produtiva, com o governo e com outros agentes, para encontrar as melhores soluções relacionadas à destinação das embalagens de tintas imobiliárias pós-consumo. A participação nesses Acordos Setoriais confirma a nossa disposição de contribuir para o desenvolvimento com sustentabilidade, atendendo às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e buscando as melhores práticas nessa área. Vamos seguir com esse trabalho, que deve dar especial atenção às atividades de conscientização de consumidores, pintores, revendedores, oficinas e outros públicos”, afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da ABRAFATI.

Primeiro Centro Prolata começa a operar ABRAFATI participa de dois acordos setoriais, entregues ao Ministério do meio Ambiente Sustentabilidade Primeiro Centro Prolata começa a operar Iniciativa está alinhada às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos. No dia 29 de outubro foi inaugurado no bairro de Pirituba, em São Paulo, o centro modelo da Prolata Reciclagem. Com capacidade para receber diariamente até 70 toneladas de embalagens de aço vazias – de tintas e de outros produtos, como alimentos –, o local possui estrutura para o recebimento e a prensagem do material, que será destinado à siderúrgica Gerdau para reutilização. O centro também recolherá e acondicionará corretamente as sobras de tintas eventualmente existentes nas embalagens que chegam a ele, para a sua recuperação, reaproveitamento ou outra forma de tratamento ambientalmente adequado dessas tintas, em parceria com empresas especializadas. Um dos principais objetivos do local é ser um facilitador para quem quer descartar embalagens de aço pós-consumo da maneira correta. Ao mesmo tempo, visa oferecer condições melhores aos catadores, para que possam ter uma receita maior com o material recolhido. “O mercado é capaz de absorver e revalorizar 100% das latas de aço pós-consumo”, afirma Thais Fagury, gerente executiva da Associação Prolata e também da Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço). Essas embalagens são matéria-prima essencial para a indústria siderúrgica e a sua utilização minimiza impactos ambientais. “Com a criação dos Centros Prolata, está sendo dado um passo fundamental para facilitar a coleta e a destinação correta das latas de aço pós-consumo”, acrescenta Gisele Bonfim, gerente técnica e de Assuntos Ambientais da ABRAFATI. Essa é a primeira de uma série de estruturas com a mesma finalidade que serão instaladas em todo o País, conforme a proposta de acordo setorial apresentada pela Associação Prolata Reciclagem – instituição sem fins lucrativos formada pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil – e pela ABRAFATI, para o atendimento às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O local conta com as condições e os equipamentos necessários para a operação

Nova norma de especificação para vernizes torna mercado mais ordenado Qualidade Nova norma de especificação para vernizes torna mercado mais ordenado Uma mudança significativa no mercado de vernizes de uso interior foi completada em 02 de outubro, quando entrou em vigor a norma NBR 16211:2013, publicada 30 dias antes pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), especificando os requisitos mínimos de desempenho desses produtos, anteriormente conhecidos no mercado como vernizes copal. A norma estabelece que os vernizes de uso interior devem ter um teor de sólidos de no mínimo 40%, um tempo de secagem máximo de 12 horas e brilho mínimo de 80 UBs (unidades de brilho). Além disso, torna-se obrigatório estampar na face principal da embalagem a expressão “Uso Interior” ou a palavra “Interior”. “Essa é mais uma grande contribuição para o ordenamento do mercado de tintas imobiliárias. O consumidor será beneficiado, podendo identificar claramente os vernizes que se destinam ao uso interior e têm qualidade reconhecida, sabendo exatamente o resultado que pode esperar de sua aplicação”, afirma Gisele Bonfim, gerente técnica e de Assuntos Ambientais da ABRAFATI. “É importante destacar que os vernizes de uso interior oferecidos pelos fabricantes que participam do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias já atendem aos requisitos da nova norma e representam um percentual superior a 85% do total do mercado”, destaca.