AUDIÊNCIA PÚBLICA - ESTUDOS E METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CAQI E O CAQ NOVA FORMA ESTRUTURANTE DE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Novembro de 2015.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
APRESENTAÇÃO DA UFRN, ADAPTADA PARA UNIFESP 19/Novembro/2008.
Advertisements

Membros: Maria José Soares Mendes Giannini (FCF/Ar)
Distribuição de encargos e competências educacionais no regime federativo Luiz Araujo.
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
Aula 5: Formulação de políticas, planos e programas de saúde
REGIME DE COLABORAÇÃO: OS MUNICÍPIOS, O ESTADO E A UNIÃO
O PACTO FEDERATIVO DESAFIOS E CAMINHOS
Antecedentes Aumento da pobreza e das desigualdades sociais;
GESTÃO MODERNA DE RECURSOS HUMANOS NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
Prefeitura municipal de Imperatriz
Gestão Estratégica de Recursos Humanos no Setor Público e a carreira dos professores Nelson Marconi.
(CONSOLIDAÇÃO DOS GRUPOS)
Conferência lIVRE Uberlândia/MG EIXO VII FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO, GESTÃO, TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL DOS RECURSOS 1.O financiamento da.
PROGRAMA AVANÇADO EM GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA
Desenvolvimento e Capacitação: o papel da gestão de pessoas
Seminário Nacional Sobre Educação Contextualizada
DO FUNDEF AO FUNDEB O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) foi substituído pelo Fundo de.
Cooperação ENSP/ FIOCRUZ/ SES/ RJ
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS INTEGRANTES DA CARREIRA
CÉLIA MARIA VILELA TAVARES
Políticas Públicas – conceitos
PLANOS DE EDUCAÇÃO CESAR CALLEGARI*
Educação básica de qualidade para todos
Conferência Nacional de Educação Básica – Brasília.
Seminário Nacional de Gestão Estadual da Educação Profissional
A regulamentação do FUNDEB Discussão na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados CNM 08 de março de 2007.
GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DESAFIO DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
GT das Grandes Cidades Brasília, agosto de 2008
Reynaldo Fernandes Amaury Patrick Gremaud Gabriel Ulyssea
Política de Formaçã0-Seduc Sala de Educador
Fundeb e o desenvolvimento dos sistemas de ensino Dos aspectos positivos: política mais eqüânime de valorização de professores - PSPN mecanismo regular.
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMIENTO
Mudanças na LDB e Projetos de Lei em Andamento Novembro 2014.
EDUARDO DESCHAMPS Presidente do CONSED, em exercício Eduardo Deschamps
Uma Escola do Tamanho do Brasil
LEI DE RESPONSABILIDADE EDUCACIONAL Questões e Desafios Brasília, abril 2013.
QUAL??? COMO??? A MISSÃO DO PODER PÚBLICO NA EDUCAÇÃO
LEI DE RESPONSABILIDADE EDUCACIONAL Questões e Desafios São Paulo, agosto 2012.
O financiamento da educação e o Regime de Colaboração
SEMINÁRIO – REFORMULAÇÃO DO ENSINO MEDIO: JORNADA ESCOLAR AMPLIADA E CONDIÇÕES DE OFERTA DO ENSINO MÉDIO Prof. Wisley J. Pereira Superintendente de Ensino.
3ª Reunião Técnica de Formação MEC A Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica no SNE Interfaces da Política Nacional.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA COMPROMISSO PELO ENSINO MÉDIO INTEGRAL.
OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cenários e necessidades para a melhoria da qualidade.
SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERSPECTIVA DAS SECRETARIAS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO Nilene Badeca da Costa Presidente do Conselho Nacional de Secretários de.
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO PÚBLICO Bianca Mota de Moraes.
O Projeto Desde fevereiro, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), em parceria com a UNDIME/RS, vem implementando o Projeto Piloto para Alfabetização.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica CGEB Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 1.
O financiamento da educação
Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) Profª. Me. Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral Dirigente Municipal de Educação de Costa Rica/ MS Vice-presidente.
Plano Nacional de Educação Metas do PNE/PEE Plano Estadual de Educação
Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação.
AUDIÊNCIA PÚBLICA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA Dia 19/11/2015.
ACESSO À INFORMAÇÃO E DIREITO À EDUCAÇÃO Ananda Grinkraut e Gustavo Paiva.
Como se organiza e estrutura a Educação Básica no Brasil?
Financiamento de uma educação de qualidade em uma federação em desequilíbrio José Marcelino de Rezende Pinto USP-Ribeirão Preto FINEDUCA Senado Federal.
SENADO FEDERAL A construção do Sistema Nacional de Educação Sistema Nacional de Educação articulado em regime de colaboração: como fazer? Prof. João Ferreira.
Marco regulatório da Educação a Distância João Roberto Moreira Alves CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO.
Política Nacional de Formação Rumo ao Sistema Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica Outubro 2009 MEC/SEB
SEMINÁRIO: “REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO” MESA 5: OS INDICADORES DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Vera Lúcia Lima da Silva Diretora do Departamento de Políticas.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PREFEITURA MUNICÍPAL DE BARCARENA PÓLO UNIVERSITÁRIO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA.
Organização do Sistema Educacional Brasileiro
SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E NORMAS DE COOPERAÇÃO Audiência Pública em 14/6/16 Na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados Adão Francisco de Oliveira.
II SEMINÁRIO ESTADUAL DE SISTEMAS DE ENSINO DE SC CUSTO ALUNO X QUALIDADE E AS POSSIBILIDADES DE FINANCIMENTO Criciúma, 02 de Julho.
Projeto EAD em Rede Universidades Associadas da ABRUEM.
I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MOGI DAS CRUZES – Julho 2013 EIXO I O Plano Nacional de Educa ç ão e o Sistema Nacional de Educa ç ão: notas acerca.
Sistema Nacional de Educação Cooperação e definição de responsabilidades Maria Edineide de Almeida Batista Dirigente Municipal de Educação de Lagoa de.
Profª. Maria Edineide de Almeida Batista Dirigente Municipal de Educação de Lagoa de Pedras e Secretária de Finanças da Undime A Educação ao Longo da Vida.
“A construção do Sistema Nacional de Educação articulado em regime de colaboração: como fazer?” Suely Melo de castro Menezes.
Transcrição da apresentação:

AUDIÊNCIA PÚBLICA - ESTUDOS E METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CAQI E O CAQ NOVA FORMA ESTRUTURANTE DE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Novembro de 2015

Questões iniciais O CAQi e o CAQ são matéria explícita do Plano Nacional de Educação. A competência de definição metodológica é do MEC. A participação dos entes federados subnacionais é fundamental, atualmente responsáveis por cerca de 80% do financiamento da educação básica. A definição do CAQi é urgente, pois sua implantação deve ocorrer até junho de Como se articula esse imperativo com os atuais mecanismos de financiamento da educação básica? A agenda de implantação do CAQ precisa ser estabelecida.

Três princípios básicos: A fixação de custos envolve compromisso com eficiência. A busca da combinação ótima de fatores para obter os melhores resultados ao menor custo possível, com garantia de qualidade. A definição do CAQ e do CAQi envolve seleção e valoração de insumos para dimensionamento de recursos a ser aplicados em situação de adequada gestão.

A definição do CAQi e do CAQ deve considerar: Organização do trabalho, alocação de pessoal, remuneração de pessoal, dimensão e distribuição da rede física, relação nº de alunos por professor, relação nº de alunos por servidores não docentes, variedade de recursos materiais, estratégias de manutenção e reposição, etc. A diversidade dos insumos necessária para contemplar a diferenciação das redes: grau de urbanização ou atendimento no campo, extensão geográfica e meios de acesso, níveis e modalidades de atendimento do ensino.

O CAQi e o CAQ devem contemplar :  basicamente os custos correntes (despesas de custeio) com um padrão referencial de remuneração dos profissionais da educação, que corresponde à maior parte desses custos.  uma proporção para investimentos, tomando como referência as redes com melhores padrões de conservação e de equipamentos.  os casos de necessidade de expansão de rede por aumento de matrículas podem ser considerados à parte, pois não compõem a regra. É possível estabelecer faixas de custos, para contemplar as diversidades das redes dos entes federados.

O CAQi e o CAQ devem:  Ser adotados como parâmetros para mecanismos de distribuição automática de recursos entre os entes federados, reconfigurando o Fundeb, especialmente no que se refere à participação da União.  Constituir eixos centrais de uma forma estruturante de financiamento da educação, em gradativa substituição a programas pontuais de alocação de recursos. O cerne do regime de cooperação em termos de recursos financeiros. A garantia do direito à educação provida pelo conjunto da Nação.  Obedecer a progressão planejada para implantação:  Do CAQi no curto prazo Já no primeiro ano deve corresponder a elevação em relação aos valores por aluno/ano praticados no Fundeb.  Do CAQ no médio prazo

As mudanças devem levar em conta princípios já consagrados na LDB (art. 75) A ação supletiva e redistributiva da União e dos Estados deve:  Ser destinada a corrigir as disparidades de acesso e garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino.  Obedecer fórmula de domínio público que inclua a capacidade de atendimento e a medida do esforço fiscal do ente federado em favor da manutenção e do desenvolvimento do ensino.. A capacidade de atendimento de cada governo é entendida como a razão entre os recursos de uso constitucionalmente obrigatório na manutenção e desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno, relativo ao padrão mínimo de qualidade.  Ser negada ao ente federado que oferecer vagas, na área de ensino de sua responsabilidade, em número inferior à sua capacidade de atendimento.

A implantação do CAQi e do CAQ deve e pode representar:. Uma nova forma estruturante de financiamento da educação básica.. A afirmação cooperativa da autonomia dos sistemas de ensino e do papel de coordenação da União, no sistema nacional articulado.. A garantia da equidade na garantia e na efetividade do direito à educação.

O cenário atual de restrição de recursos :. Não pode impedir:. O adequado levantamento das necessidades da educação básica traduzidas em padrões de qualidade e seus respectivos custos.. A mudança do eixo das políticas: da alocação dos recursos disponíveis para a destinação dos recursos necessários.. Deve ensejar:. O entendimento necessário para conciliar o possível e o necessário, com prazo certo para que se avance de um para o outro.

Obrigado pela atenção! Contatos CONSED: Fone: (61) Visite nosso portal: