PROCESSO DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO: O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Residencia Integrada em Saúde (RIS) – Escola de Saúde Pública.

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Transcrição da apresentação:

PROCESSO DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO: O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Residencia Integrada em Saúde (RIS) – Escola de Saúde Pública (ESP) do Rio Grande do Sul Ana Kelen Dalpiaz Bruna da Silva Machado Dilce Menegatti Laís de Freitas Oliveira Lia Gonçalves Alves Vanessa Soares Rehermann Clarete T. Nespolo de David

Introdução Problematizar o processo de trabalho do Serviço Social na APS. Realizado de forma coletiva = Núcleo de Serviço Social: Residentes 1º e 2º ano, Preceptores e Tutores.

Motivadores equipes de Saúde da Família (eSF) não possuem Assistentes Sociais; Nem todas as USF possuem cobertura de NASF; Enquanto coletivo não se tem clareza se há necessidade de ter Assistente Social na composição das eSF, tendo em vista a realidade territorial e cobertura do NASF; Residência possibilita a inserção durante a formação em diversos campos de intervenção direta e indiretamente com os usuários.

Metodologia Relato de experiência, visto que, possibilita uma análise crítica do processo de trabalho partindo da implicação dos diferentes sujeitos, das estratégias utilizadas, dos contextos e dos interesses em disputa no campo de prática.

Cenário de Formação em Serviço CAMPOS: 2º ANO 1º ANO USF  gerando maior proximidade com os usuário e com a comunidade; Matriciamento junto ao NASF; Gestão em serviço de saúde, (estadual ou regional): CEAB ou CRS; Gerenciamento (USF ou GD) Vigilância em Saúde – CEVS; Assistência à saúde no campo de Formação de Núcleo; Estágio Opcional; Além da CH da Saúde Coletiva – CH de Controle Social 144h – CH Compementar 144h e articulação teórico-prática;

Demandas Diferentes territórios - diferentes demandas: Violência; Uso abusivo e tráfico de SPA; Acesso a Direitos Sociais de Saúde, Assistência, Previdência e Trabalho; Planejamento Familiar; Acesso a medicamentos e insumos (fraldas e fórmula nutricional); Benefícios Eventuais, Aluguel Social, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV); Confecção de documentos; Direitos da criança e do adolescente; Programas de Habitação Social; Transporte Social; BPC e PBF;

Agora trazemos para a reflexão importantes ferramentas de trabalho do Assistente Social e das equipes de saúde : - o acolhimento - as visitas domiciliares - a articulação com a rede de cuidados - a participação e o Controle Social.

Acolhimento x Triagem Sala de Acolhimento; Postura de Acolhimento; “uma prática presente em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas” (BRASIL, 2011 p. 19). Organizar o fluxo da unidade  demandas espontâneas  são agendadas/ encaminhadas;

Visita Domiciliar Interação do profissional de Serviço Social com a realidade social dos usuários; Ampliar o olhar profissional, ético-político que reconhece o potencial das famílias;

Cenário da Prática Restrição de direitos sociais e com isso temos uma Meritocracia exacerbada, uma Judicialização dos Direitos e um caráter Assistencialista Emergencial  Contradição se dá a prática profissional  Resistência permanente na garantia de direitos.

Articulação com a Rede Serviços; Comunidade e famílias; Todos os atores  co-responsáveis, partilhando compromissos e pactuações da garantia de direitos; Potencialidade; Fragmentação; Interesses Políticos Diversos;

Participação e Controle Social Enquanto categoria profissional o Serviço Social é desafiado a trabalhar na perspectiva do empoderamento destes usuários, frente aos desafios que terão que enfrentar na construção de uma saúde para todos e de qualidade, conforme foi preconizado na criação do SUS.

Considerações Neste cenário de contradições entre o que está instituído como lei e o que acontece na prática o serviço social tem muito a avançar.

REFERÊNCIAS BRASIL Congresso. Lei 8142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde-SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e da outras providencias.1990. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume I. Brasília, 2011. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde. Brasília, mar. 2010. CHUPEL, Cláudia P. e MIOTO, Regina C. T. Acolhimento e Serviço Social: contribuição para a discussão das ações profissionais no campo da saúde. Revista Serviço Social e Saúde. UNICAMP, v. IX, n. 10. Campinas: 2010. Disponível em <www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=47809> acessado em agosto de 2015. CUNHA, Maria Isabel da. Conte-me agora: as narrativas como alternativas pedagógicas na pesquisa e no ensino. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551997000100010