CASOS CLÍNICOS FOSSAS NASAIS E CAVIDADADES PARANASAIS

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Transcrição da apresentação:

CASOS CLÍNICOS FOSSAS NASAIS E CAVIDADADES PARANASAIS

CASO 1 J.L.M., feminina, 34 anos, parda, dona de casa, natural e procedente de Niterói. HDA: Paciente refere que há 7 dias iniciou quadro de congestão nasal, coriza hialina, febre baixa e adinamia. Fez uso de vitamina C e antitérmicos, iniciados no segundo dia dos sintomas, com melhora após 3 dias de tratamento. Há 2 dias refere piora do quadro com rinorréia purulenta, dor facial e piora da adinamia.

HPP: Nega HAS e DM Nega alergia medicamentosa Nega cirurgias prévias Ao exame: Oroscopia: rinorréia posterior purulenta Rinoscopia: hiperemia de mucosa nasal, secreção purulenta em meato médio esquerdo Otoscopia: sem alterações

Hipóteses diagnósticas? Qual exame complementar é necessário? Quais os germes mais comuns? Qual o tratamento?

CASO 2 D.P.C., masculino, 20 anos, pintor, natural e procedente do Rio de Janeiro HDA: Paciente queixa-se de obstrução nasal crônica associado a espirros, prurido nasal e faríngeo e coriza. Costuma usar vasoconstrictor diariamente. Refere ainda roncos noturnos, respiração bucal e estalidos em orelhas. HPP: Relata asma na infância Nega outras patologias ou cirurgias

Ao exame: Oroscopia: dentição protusa e palato em ogiva Rinoscopia: prega acima da ponta nasal, mucosa pálida dos cornetos, presença de secreção hialina Otoscopia: secreção clara retrotimpânica

Hipóteses diagnósticas? O que devemos perguntar na anamnese? O que mais devemos observar ao exame? Qual o tratamento?

CASO 3 P.L.D., masculino, 14 anos, estudante, natural e procedente da Bahia HDA: Paciente com queixa de obstrução em fossa nasal direita associado a epistaxe ipsilateral de grande monta. Nega dor. HPP: Nega HAS, DM E alergias

Ao exame: Oroscopia: sem alterações Rinoscopia: presença de massa em fossa nasal direita sem deformidade facial Otoscopia: sem alterações Videoendoscopia nasal: massa globosa, circunscrita, rosa vinhoso na parede póstero-lateral da fossa nasal direita

Quais as hipóteses diagnósticas? Quais exames podem ser solicitados Qual tratamento?

CASO 4 L.N.S., feminina, 39 anos, professora, natural e procedente do Rio de Janeiro HDA: Paciente com queixa de sinusites de repetição há 12 anos após extração dentária do pré-molar superior esquerdo. Refere que o quadro sempre apresenta com dor facial à esquerda; secreção nasal amarelada, principalmente em FNE; gotejamento pós-nasal; febre e halitose.

Já fez tratamento com diversos antibióticos sem melhora definitiva dos sintomas. HPP: nada digno de nota

Ao exame: Oroscopia: hálito fétido, presença de fístula oroantral com drenagem de secreção purulenta Rinoscopia: anterior- degeneração polipóide em cabeça de corneto médio esquerdo posterior- drenagem de secreção purulenta Otoscopia: sem alterações Rx SPN: corpo estranho em cavidade maxilar esquerda

Quais as hipóteses diagnósticas? Qual o tratamento?

CASO 4 G.S.B., masculino, 68 anos, vendedor, natural e procedente de São Gonçalo. HDA: Paciente apresentando obstrução nasal, rinorréia purulenta, cacosmia e dor facial persistente por meses. Relata tratamento com diversos antibióticos sem melhora. HPP: HAS e DM controlado

Ao exame: Oroscopia: presença de prótese superior e inferior Rinoscopia: secreção nasal purulenta Otoscopia: sem alterações

Quais exames devem ser solicitados?

Quais hipóteses diagnósticas? Qual o tratamento?

CASO 5 M.G.H., 78 anos, feminino, aposentada, natural e procedente de Niterói HDA: Paciente com queixa de cacosmia ocasional, descarga nasal purulenta, massa localizada entre a órbita e o nariz. HPP: nada digno de nota

Ao exame: Oroscopia: edentada Rinoscopia: drenagem de secreção purulenta em meato inferior à direita Otoscopia: sem alterações

Quais hipóteses diagnósticas? Qual tratamento?

CASO 6 F.P.T., 70 anos, masculino, aposentado HDA: Paciente com história de obstrução nasal unilateral de longa data, com secreção evoluindo para catarral e sanguinolenta. Apresenta deformidade facial, infiltração da pele e dor intensa com lesão ulcerada na pele da bochecha. É comum dormência na hemiface acometida. HPP: tabagista de longa data (2 maços/dia)

Quais as hipóteses diagnósticas? Quais exames devem ser solicitados?

CASO 7 T.D.S., feminino, 14 anos, estudante HDA: Paciente com queixa de obstrução nasal progressiva, com 1 ano de evolução, acompanhada de dor em região malar esquerda, secreção nasal intermitente à esquerda

Ao exame: Oroscopia: abaulamento do palato ósseo à esquerda Rinoscopia: abaulamento submucoso de consistência endurecida, preenchendo a fossa nasal esquerda, com mucosa íntegra na superfície, indolor ao toque, desviando o septo nasal para direita, impactando-o à parede lateral direita. Otoscopia: sem alterações

Quais exames devem ser solicitados?

CASO 8 T.D.A., 51 anos, masculino, cantor HDA: Paciente com queixa de obstrução nasal há 1 ano associado a hiposmia e rinorréia mucopurulenta. Nega epistaxe, cefaléia e distúrbios visuais.

Ao exame: Oroscopia: sem alterações Rinoscopia: hipertrofia moderada de conchas inferiores, palidez de mucosa e secreção mucopurulenta Otoscopia: sem alterações Videoendoscopia nasal: grande quantidade de secreção mucopurulenta, associado a massa lobulada, de aspecto polipóide, superfície irregular e consistência firme ocupando a parede lateral de ambas fossas nasais.

CASO 9 Neonato, apresentando obstrução nasal associado a rinorréia catarral, tosse produtiva, drenagem de secreção em canto interno da órbita, hiperemia de conjuntiva e edema de pálpebras superior e inferior. Mãe refere IVAS há 10 dias sem tratamento.

Ao exame: Inspeção: Edema palpebral bilateral, hiperemia conjuntival Oroscopia: drenagem posterior Rinoscopia: rinorréia catarral abundante Otoscopia: sem alterações

Quais hipóteses diagnósticas? Conduta. Abscesso Orbitário. Oxa + ceftriaxone ou Amox +clav. Cirurgia.