FILARIOSE Profa. Dra. Sônia Regina Pérez Evangelista Dantas.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A contribuição da Medicina Física e de Reabilitação na Doente Mastectomizada
Advertisements

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
Feridas e úlceras : Cuidados de enfermagem
Wuchereria bancrofti Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
FRATURAS NASAIS Prof. Dr. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA – UMA VISÃO GERAL
Polineuropatias Periféricas
Enf. Saúde Mental e Psiquiatria II
Exame dos Pés de Pessoas com Diabetes
Aula 5: Doenças do Sistema Linfático Membro: Edlângela Araújo
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DISCIPLINA: PARASITOLOGIA HUMANA
Faculdade de Saúde, Humanas e Ciências Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI
Pé Diabético:Ações da equipe multiprofissional de saúde
FUNÇÃO NEURAL Capacitar os treinandos a:
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) – Parte I
Dra Silvana de Araújo Geriatria - UFMG Julho/2007
Parasitoses intestinais
Doença de chagas.
Wuchereria bancrofti CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA MORFOLOGIA
Cura das lesões neuropáticas no diabetes
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
Ms. Cleber Ricardo Cavalheiro Fisioterapeuta
Parasitologia Clínica – Filariose Linfática
Antonio Garcia Reis Junior
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
NEUTROPENIA FEBRIL Jefferson Pinheiro
Filarioses Linfáticas
4.2 Toxoplasma gondii DOENÇA CICLO DE VIDA - HD: FELINOS
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Introdução a Educação Física para Grupos Especiais (GE):
Daniel de Almeida Balthazar Universidade Castelo Branco
DENGUE Carolina Romero.
Resposta imune humoral a infecção por T. gondii em H. sapiens
Universidade Federal do Triângulo Mineiro Diretoria de Enfermagem
Toxoplasmose congênita
ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS
Poliomielite PROF. ALICIA DEL CARMEN.
Leptospirose Definição: Bactéria do gênero Leptospira.
Prevenção Faculdade de Tecnologia e Ciências Colegiado de Enfermagem
GRIPE H1N1: Manifestações clínicas e tratamento
Saúde Bucal anos Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Principais filárias que parasitam o homem Marcelo Urbano Ferreira Departamento de Parasitologia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo.
Assistência de Enfermagem no cuidado com feridas
CIRURGIA AMBULATORIAL
Faculdade de Odontologia
DOENÇA DE CHAGAS Histórico Oswaldo Cruz
ELIUD GARCIA DUARTE JUNIOR
Transaminase Glutâmico Pirúvico - TGP
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Fisioterapia Oncológica
IMPORTÂNCIA DOS TESTES SOROLÓGICOS NA PATOLOGIA CLÍNICA
1 Médica Residente em Clínica Médica do Hospital Regional de Cacoal. 2 Médica dermatologista e Preceptora do Programa de Residência em Clínica Médica do.
Exercícios terapêuticos Conceitos Básicos
Atualização em Curativos (Materiais e Técnicas)
NÍVEIS DE PREVENÇÃO Profa. Priscilla Pinto Taques
Infecções Piogênicas cutâneas
PARASITOLOGIA Profa. Adriana.
Tratamento Farmacológico no Diabetes tipo 2
Prevenção e Manejo das Complicações Agudas
PERFIL DOS PORTADORES DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM ITABUNA - BAHIA Emanuela Cardoso da Silva¹, Flávia Leite da Hora, Lacita Menezes.
ESTÁGIO CURRICULAR I FISIOTERAPIA EM ANGIOLOGIA
DRACUNCULOSE Rosana Cristina Correa Pinto
AMPLITUDE DE MOVIMENTO EM CINTURA ESCAPULAR DE MULHERES TRATADAS CIRURGICAMENTE POR CÂNCER DE MAMA, SUBMETIDAS À RADIOTERAPIA Dias, Mirella*; Ramos, Daysi**
Núcleos Centro de Medina Nuclear – Residência Médica “Contraindicações, Efeitos Adversos e Cuidados” Brasília, 2016 PhD. Hugo Campos “Farmacêutico” Hospital.
Transcrição da apresentação:

FILARIOSE Profa. Dra. Sônia Regina Pérez Evangelista Dantas

DOENÇAS TROPICAIS NEGLIGENCIADAS Fonte: Centers for Disease Control and Prevention

OS INVISÍVEIS PARA A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA...

FILARIOSE Culex quinquefasciatus Wuchereria bancrofti

OMS - ERRADICAÇÃO EM 2020 Recife 2% a 15% microfilaremicos 112 milhões de infectados no mundo (83 países)

226.147 0,88 85.709 19.141 0,001 Brasil. GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. www.saude.gov.br/bvs. 2009.

20 DIAS CICLO NO MOSQUITO CICLO NO HOMEM Período de transmissão 4 a 8 anos

Diagnóstico Parasitológico PESQUISA PARASITOLÓGICA das microfilárias de W. bancrofti Diagnóstico sorológico Pesquisa de anticorpo Pesquisa de antígeno circulante filarial Brasil. GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. www.saude.gov.br/bvs. 2009.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS AGUDAS LINFANGIECTASIA SUBCLÍNICA LINFANGITE FILARIAL AGUDA LINFADENOPATIA SÍNDROMES DE DISFUNÇÃO LINFÁTICA: HIDROCELE E LINFEDEMA AGUDOS CRÔNICAS LINFEDEMA CRÔNICO Brasil. GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. www.saude.gov.br/bvs. 2009.

ERISIPELA

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO COMPLICAÇÕES Dietilcarbamazina: FIOCRUZ – comprimidos de 50mg - 6mg/Kg/dia por 12 dias. COMPLICAÇÕES LINFEDEMA ERISIPELA Brasil. GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. www.saude.gov.br/bvs. 2009.

ERISIPELA Streptococcus pyogenes penicilina procaína na dose de 400.000UI 12 em 12 horas por dez dias Ministério da Saúde. Série Cadernos de Atenção Básica; n. 09 – DAB, Dermatologia na Atenção Básica de Saúde 2002. CAETANO M, AMORIM I. Acta Med Port 2005; 18: 385-394

LESÕES DA ERISIPELA INTERTRIGO DIGITAL FLICTEMAS LINFEDEMA ULCERA LIMPEZA ANTIBIÓTICO TERAPIA TÓPICA SE INFECÇÃO SECUNDÁRIA INTERTRIGO DIGITAL MANTER A LESÃO LIMPA E SECA ANTIFUNGICOS SE INFECÇÃO SECUNDÁRIA FLICTEMAS AVALIAR EXTENSÃO, PROFUNDIADADE E CONDIÇÕES GERAIS (esvaziamento asséptico, desbridamento ou proteção) LINFEDEMA TERAPIA COMPRESSIVA ULCERA TRATAMENTO BASEADO NA ETIOLOGIA

ESTÁGIO I – edema que regride com a elevação do membro e cacifo + ESTÁGIO II - elevação do membro não reduz o edema e cacifo + ESTÁGIO II TARDIO - fibrose que permite ou não afundamento da pele ESTÁGIO III – tecido fibrótico que não permite afundamento. Alterações na pele como hiperpigmentação, espessamento, dobras e depósitos de gordura. Moffatt C. Compression Therapy in Practice, Wounds UK, 2007. 228 p.

TERAPIA FÍSICA COMPLEXA DESCONGESTIVA COMPRESSÃO DO MEMBRO EXERCÍCIOS MIOLINFOCINÉTICOS DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL CUIDADOS COM A PELE FASE 1. Redução do volume do membro (2 a 6 semanas) FASE II. Manutenção e controle Leal e col. Tratamentos fisioterapêuticos para o linfedema pós-câncer de mama: uma revisão de literatura .Rev latino-am enfermagem 2009 setembro-outubro; 17(5) Andrade, M. F. C. Linfedemas pós-inflamatórios: terapia física complexa. In: Garrido, M.; Ribeiro, A. P. Linfangites e erisipelas. Rio de Janeiro: Revinter, 2000, 2. ed. p. 155-161. Mcneely, M. L. et al. The addition of manual lymph drainage to compression therapy for breast cancer related lymphedema : a randomized controlled trial. Breast Cancer Research and Treatment, v.86, p.95-106, 2004

História e Exame físico Condições da pele e sinais de complicações Sinal de Stemmer’s Dor Índice de massa corporal (IMC) Mensuração do volume do membro ITB ou índice de pressão hálux braquial Mobilidade articular Índice hálux braquial (DM e ITB >1,3) Sinal de Stemmer’s Moffatt C. Compression Therapy in Practice, Wounds UK, 2007. 228 p.

EXERCÍCIOS MIOLINFOCINÉTICOS

Fonte: Lymphoedema Framework Fonte: Lymphoedema Framework. Best Practice for the Management of Lymphoedema. International consensus. London: MEP Ltd, 2006.

Proteção e acolchoamento Exemplo Bandagem estreita – 6 a 8 cm com 75% de sobreposição (espiral e 8 no tornozelo) Bandagem 8-10cm sobreposta (50%) e 75% no acolchoamento Bandagem 10 – 12cm com 25% de sobreposição

MAPEAMENTO DAS ÁREAS COM TRANSMISSÃO INQUÉRITOS HEMOSCÓPICOS POR MEIO DE EXAME DE GOTA ESPESSA INTERVENÇÃO NOS LOCAIS COM TRANSMISSÃO COMPROVADA TRATAMENTO INDIVIDUAL DA INFECÇÃO ATIVA ADMINISTRAÇÃO EM MASSA DE MEDICAMENTO CONTROLE DO VETOR E AMBIENTE Brasil. GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA. Ministério da Saúde.

Abaporu - Tarsila do Amaral (1886 – 1973)