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Análise de Conteúdo Introdução numa perspectiva de abordagem multidisciplinar Pedro de Abreu Peixoto ©Pedro de Abreu Peixoto 2004.

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1 Análise de Conteúdo Introdução numa perspectiva de abordagem multidisciplinar Pedro de Abreu Peixoto ©Pedro de Abreu Peixoto 2004

2 AC e o Processo de Comunicação
Primeiro estádio da comunicação humana Sistema de linguagem gestual e oral MEIO usa Limitações de memória Limitações de transporte Amplia espaço e tempo Alheio a receptor e emissor Condição básica de emitir o mesmo conteúdo que recebe Geram-se códigos que estabilizam os conteúdos entre emissor/receptor

3 AC e as Funções da Documentação
Maior ligação com a AC porque extrai pontos de informação do documento para melhor recuperar a informação Selecção de documentos Identificação dos documentos Análise documental Armazenamento de documentos Difusão dos documentos Funções da Documentação

4 AC e os Sistemas Recuperação Informação - 1
Elementos do Sistema de Recuperação da Informação Documento primário é o suporte imediato Análise Documental Descrição documental sobre o documento Indexação ou análise interna sobre o conteúdo Perfil do documento consequência da indexação Veículo de dados em linguagem documental

5 AC e os Sistemas Recuperação Informação - 2
Memória passiva conjunto físico dos documentos Memória activa documentos secundários – catálogos,índices, etc...) Solicitação da informação Pelo usuário em linguagem natural Perfil de busca O técnico vai da linguagem natural à documental) Recuperação da informação: Linguagem do sistema Critério Similitude e Relevância (resposta do sistema) A Análise Documental incide mais directamente sobre a AC na fase de indexação elaborando perfil de busca que facilita a recuperação da informação

6 O Conceito de Informação Científica
A informação científica é uma informação lógica obtida no processo de conhecimento que reflecte adequadamente o mundo objectivo e é utilizada na prática sócio-histórica. Abarca hipóteses e teorias e os seus elementos são: Investigador Informação ou mensagem científica Documento ou meio científico Comunidade científica Problema científico Resolução

7 AC e os Documentos Científicos consequentes
São documentos secundários que proporcionam informação sobre os documentos primários e que reúnem os resultados do processamento analítico−sintético da informação científica recolhida nos documentos primários. Enciclopédias Vocabulários de termos Dicionários Catálogos Bibliografias Reportórios Resumos

8 AC na Cadeia Documental
A Análise de Conteúdo tem lugar em três etapas da Cadeia Documental: Produção do documento primário, como ocorre no caso do resumo de autor e na indexação do mesmo quando exigido pelo editor. Antes do armazenamento da informação, quer dizer, a metade da cadeia. No momento da busca da informação e do aproveitamento das respostas ou seja, no fim da cadeia.

9 AC - Objectivos Informar sobre o conteúdo dos documentos de forma a informar os usuários. Proceder a selecções que permitam conservar o rejeitar um documento, determinar a forma e o nível de tratamento posterior e estabelecer as categorias de ordenação do documento. Armazenar para recuperar, ou seja manter sistemas de recuperação (índices, catálogos, bases de dados, etc...) actualizados e devidamente ordenados.

10 AC – Síntese dos objectivos - 1
Os objectivos sintetizam-se em: Precisar a área do documento. Clarificar e classificar os diversos temas de trata. Expressá-los em termos precisos e sem ambiguidades. Traduzir os referidos termos para expressões mais apropriadas da linguajem documental caso necessário.

11 AC – Síntese dos objectivos - 2
A AC é necessária porque: Um documento original ou primário é demasiado volumoso para ser utilizado como tal. O autor e o usuário não dão ao vocabulário o mesmo sentido. A coincidência entre a formulação das perguntas dos usuários e a representação do conteúdo dos documentos é indispensável para que um Sistema Documental funcione correctamente.

12 AC – Decomposição do Processo
Determinação dos objectivos (onde se quer chegar o que ser produzir e como). Exame do documento e estudo sumário, graças às características que mostra de forma imediata: título, data, autor, forma, natureza, etc... Caracterização identificando de que documento se trata. Determinação do modo e nível de tratamento de acordo com o valor do documento e as regras estabelecidas. Extracção de termos significativos. Verificação da pertinência dos termos extraídos assegurando que uma vez fora do seu contexto expressam bem o conteúdo real do documento. Tradução dos termos extraídos para os termos da linguagem documental. Verificação da pertinência dos termos descritivos eleitos assegurando que os novos termos representam bem o conteúdo real do documento. Formalização da descrição aplicando as regras de apresentação e de escrita para a redacção da descrição.

13 AC – Factores Influência Processo de Descrição
O tipo de documento primário que se descreve influi na rapidez e facilidade com que se efectuam as operações. A materialidade do documento já que, por exemplo, a percepção das imagens é mais ambígua que a de uma frase escrita. A natureza do conteúdo, já que um documento de divulgação será mais acessível que um texto técnico. A estrutura do conteúdo já que documentos que apresentam quase sempre os mesmos elementos (estatísticas, por ex.) e outros não (artigos, ensaios, etc.).

14 AC - Fases Principais Leitura do documento Análise do documento
Leitura rápida para retirar as suas características fundamentais (tipologia, classe…). O resultado deve ser a identificação e compreensão da macro estrutura geral do documento. Leitura cuidadosa com atenção especial às distintas partes que constituem o documento. Análise do documento Com os dados retirados das diferentes leituras podemos aprofundar a análise do documento. Nesta fase devemos estar em condições de conhecer exactamente os contributos do documento em estudo e proceder à Indexação e ao Resumo. Síntese Fase em que devemos conseguir elaborar a composição da informação resultante da análise. Representação documental Criação do Documento Secundário

15 AC – Diferença de níveis
Análise Conteúdo Maior profundidade Menor profundidade Necessidade usuário 1º nível - Indexação 2º nível - Resumo Responde à necessidade de identificar o conteúdo do documento para poder localizá-lo rapidamente. Responde aos objectivos da indexação e representa de forma abreviada o documento original.

16 Qualidades do Processo Descrição Conteúdo
PERTINÊNCIA da descrição que deve representar o documento da melhor forma possível, tanto materialmente como em função das necessidades dos usuários. PRECISÃO já que há que ser preciso ou no mínimo o menos ambíguo possível. COERÊNCIA tentando unificar a pluralidade de interesses dos autores e dos usuários fazendo com que as noções e os objectos se expressem sempre da mesma maneira pelas pessoas que inetervêm na descrição. OBJECTIVIDADE já que a descrição deve ser neutra, não introduzindo elementos que não figurem no documento original mas ao mesmo tempo é necessário emitir um juízo crítico pessoal que reconheça a validade das informações dadas.

17 Indexação vs Resumo Indexação Resumo Feita a partir de: Título
Tem três fases (separadas ou simultâneas) Exame do documento e determinação do conteúdo Identificação e selecção dos conceitos principais conteúdo Selecção dos termos de indexação Feita a partir de: Título Resumo na fonte Texto completo Indexação Tem duas fases: Análise Síntese Não existem normas rígidas mas joga-se a capacidade criadora e a regra do conhecimento do assunto Feita a partir de: Texto completo Resumo

18 Indexação – Objectivo Principal
Permitir uma busca eficaz das informações contidas num fundo documental. É o requisito necessário para o adequado armazenamento e recuperação da informação já que permite uma busca eficaz da informação contida num fundo documental.

19 Indexação – Principais Etapas
Exame do documento e determinação do seu conteúdo. Identificação e selecção dos conceitos principais do conteúdo. Selecção dos termos de indexação.

20 Indexação – Diferença entre Sistemas
Sistemas de Indexação são os meios pelos quais uma linguagem de indexação pode ser usada para elaborar um índice ou qualquer outro instrumento de busca documental. INDEXAÇÃO POR ASSUNTOS realiza a tarefa com base em listas de encabeçamentos de assuntos o que permite uma caracterização muito geral. INDEXAÇÃO POR PALAVRAS (ou unitermos) consiste na consideração por palavras o que permite um baixo nível de precisão na recuperação. INDEXAÇÃO POR CONCEITOS (ou descritores) realiza-se por descritores ou seja termos usados para representar um determinado conceito.

21 Sistemas de Indexação – Vantagens e Inconvenientes
Indexação por assuntos A principal vantagem é que praticamente não há possibilidades de falsas combinações de termos, mas quando a pré-coordenação dos termos é exaustiva há que contar com um número elevado de encabeçamentos para cobrir o campo documental sendo difícil prever o tema das consultas que podem formular-se e para as quais o documento será pertinente. Indexação por palavras (unitermos) Permite expressar um número considerável de conceitos e assuntos, mas as palavras escolhidas podem carecer de significado próprio e podem dar lugar a falsas combinações produzindo ruído na recuperação. Indexação por descritores Dota a tarefa de indexar de maior flexibilidade e permite fazer frente de forma mais pertinente às questões específicas formuladas pelos usuários. É o método mais eficaz.

22 Indexação – Exaustividade vs Especificidade
A EXAUSTIVIDADE está relacionada com o número de noções que se têm em conta e que caracterizam o conteúdo íntegro de um documento. A ESPECIFICIDADE está relacionada com a exactidão com que um conceito em particular que aparece num documento está representado por um termo de indexação. Numa má indexação pode haver muita exaustividade mas pouca especificidade se os conceitos são demasiado gerais.

23 Indexação – Como Identificar os Conceitos?
Depois de examinar o documento o indexador deve identificar as noções que são elementos essenciais na descrição do conteúdo (perguntas). O indexador não tem necessariamente que utilizar como termos de indexação todos os conceitos identificados durante o exame do documento. A selecção ou rejeição de conceitos vai depender da finalidade para a qual se vão utilizar os termos de indexação.

24 Indexação – Controlo da Qualidade (ISO)
1 - Qualidade e coerência dependem de factores como: Competência do indexador Qualidade dos instrumentos de indexação 2 - Imparcialidade total do indexador como factor necessário. 3 - O indexador deve conhecer o campo do documento que indexa. 4 - Maior contacto possível com os usuários. 5 - Capacidade de actualização da linguagem de indexação.

25 Indexação Automática - Métodos
A indexação automática consiste em fazer o computador reconhecer os termos que figuram no título, resumo ou texto e empregá-los de forma a incorporá-los no ficheiro de pesquisa e localizar o documento. Método estatístico Trata de calcular a frequência da aparição dos termos mais significativos. Método por assignação Consiste em indexar assinalando palavras-chave procedentes de um tesauro. Método sintáctico Interpretação léxico-gráfica do documento nos seus aspectos morfológico e semântico e logo da sua interpretação sintáctica.

26 Indexação – Regras para a Selecção de Termos (ISO)
Quando os conceitos se traduzem em termos de indexação o indexador deve observar as seguintes regras: Os conceitos já presentes na linguagem de indexação devem ser retidos como descritores. Os termos que representam novos conceitos devem ser controlados quanto à sua exactidão e aceitação com ajuda de obras de referência (dicionários, tesauros…).

27 Descritor vs Não Descritor
DESCRITOR e um termo utilizado sempre na indexação para representar um conceito, conhecido também como “TERMO PREFERENTE”. NÃO DESCRITOR é um sinónimo de um descritor que pode servir como ponto de entrada de um índice dirigindo o usuário para a utilização do descritor e também chamado “TERMO NÃO PREFERENTE”

28 Coerência da Indexação – medida e importância
Dois documentalistas indexam o mesmo documento por meio de um mesmo tesauro ou índice, trabalhando separados, contando-se o número de descritores idênticos utilizados pelos dois documentalistas e, por outro lado o total de descritores idênticos ou distintos utilizados pelos dois documentalistas e a taxa de coerência é o rácio (relação) entre esses números. Este estudo permite um seguimento da qualidade da indexação.

29 Índices de Citações – características principais
São índices por autores que, para além de citar junto de cada autor os correspondentes trabalhos, ordenados cronologicamente ou alfabeticamente, anexa a cada referência a lista de autores e de documentos que citaram essa referência na sua própria bibliografia. É completado com um índice de fontes.

30 Índices baseados na indexação de título
Índice KWAC : o título de cada documento ordena-se alfabeticamente de forma sucessiva. Cada uma das palavras significativas destacam-se do seu contexto e colocam-se como encabeçamento. Índice KWIC : o título do documento centra-se em redor da palavra sobre a qual se realiza a ordenação alfabética. As palavras ficam alinhadas em colunas. Índice KWOC : apresenta-se como o índice KWAC mas a palavra que figura como encabeçamento extrai-se do título e não aparece nele.

31 Resumo – objectivos principais
1 – Determinar a pertinência já que um resumo bem elaborado capacita os usuários para identificar de forma rápida e precisa o conteúdo de um documento a fim de determinar o seu interesse e decidir se necessita de ler o documento na totalidade ou não. 2 – Evitar a leitura do texto completo de documentos marginais. 3 – Utilidade para a pesquisa automatizada. 4 – Utilização em documentos primários específicos. 5 – Utilização em publicações e serviços secundários. 6 – Utilização em fichas bibliográficas.

32 Os Diversos Tipos de Resumos
Os citérios para estabelecer as diversas categorias de resumo são muito variados e em função dos factores que se tenham em conta sendo que normalmente nenhum se encaixa apenas numa categoria que é dada segundo: Forma ou propósito informativo Origem Propósito externo Modo de difusão Forma de apresentação

33 O Resumo Segundo a sua Forma
Segundo a forma o resumo pode ser: INDICATIVO - assinala de forma breve os temas abordados no documento. INFORMATIVO - com descrição completa do conteúdo do documento. CRÍTICO - comporta as conclusões pessoais de quem resume.

34 O Resumo segundo a sua Origem
Segundo a sua origem o resumo pode ser: RESUMO DE AUTOR – redigido pelo próprio autor do documento original tem a vantagem de ser eleaborado pela pessoa que melhor conhece o tema a priori gerando por vezes falta de objectividade e profissionalismo técnico-documental. RESUMO DE ESPECIALISTAS – feito por especialistas na área temática do documento, conhecedores dos assuntos embora não da técnica de resumir. RESUMO PROFISSIONAL – feito por documentalistas profissionais optimizando o resultado final.

35 O Resumo segundo o seu Propósito Externo
Segundo a sua origem os resumos podem ser: ORIENTADOS PARA A DISCIPLINA - são aqueles que são dirigidos para uma área específica do conhecimento. ORIENTADOS PARA A MISSÃO - são concebidos para apoiar actividades operativas concretas. RESUMOS PARCIAIS - dirigidos aos interesses de uma audiência concreta destacando uma parte do conteúdo.

36 O Resumo segundo o seu Modo de Difusão
Segundo o seu modo de difusão o resumo pode ser: DIFUSÃO SIMULTÂNEA se publicados ao mesmo tempo que a fonte original (por exemplo os resumos de autor). REVISTAS DE RESUMOS formadas pelo conjunto de resumos dos documentos analisados preferentemente artigos de revista científica servem para manter os especialistas em contacto com os avanços significativos nos seus respectibos campos. BASE DE DADOS que permitem localizar a informação de forma mais rápida.

37 O Resumo segundo a sua forma de Apresentação
Segundo a sua forma de apresentação os resumos podem ser: TELEGRÁFICOS – apresentam a informação de forma concisa e esquemática. DISCURSIVOS – a informação substancial significativa é apresentada de forma literária (parágrafos). TABULARES - apresentam-se de forma gráfica (tabelas, esquemas...).

38 Resumo – O Estilo de Redacção
1.Entropia incluindo a incerteza na justa medida. 2.Precisão empregando a terminologia apropriada. 3.Omissão de expressões vagas e ambíguas. 4.Uso da 3ª pessoa. 5.Uso do tempo presente e formas activas do verbo. 6.Utilização de ligações de oração. 7.Eliminação de redundâncias.

39 Resumo – Elementos directamente relacionados
SUJEITO Alguém familiarizado com o assunto do documento a resumir e em situação de captar o que este nos quer transmitir. O sujeito é pois quem resume: autor do documento original, especialista, resumidor. OBJECTO É o documento a resumir. PRODUTO É o resumo como resultado de uma transformação analítica-sintética do conteúdo do documento original. DESTINATÁRIO Podem-se estabelecer os seguintes tipos de usuários científicos: Indexadores Bibliotecários Educadores Reuniões Revistas científicas...


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