A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Monitoria: Estágio em Gineco – Obstetrícia

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Monitoria: Estágio em Gineco – Obstetrícia"— Transcrição da apresentação:

1 Monitoria: Estágio em Gineco – Obstetrícia
Manejo do CP alterado Monitoria: Estágio em Gineco – Obstetrícia FAMED UFRGS Outubro de 2010 Mariana Magalhães

2 Um pouco de História Desde o final do século XIX suspeita-se da existência de lesões precursoras do Câncer cervical 1924: criado o primeiro colposcópio e determinadas três lesões básicas que em grau máximo expressavam uma possível lesão precursora de Ca 1928: George Papanicolaou: exame citológico que detectava alterações nucleares que em seu grau máximo evoluiriam para Ca de Cólo Uterino 1928: criado teste de Schiller – VPN 100% Teste do Ác. Acético: proteínas nucleares – hipercromasia e macronucleose. 1966: NIC I, II e III 1988: Bethesda – LIE BG e LIE AG Desde os anos 70: HPV como agente causal e teoria do contínuo biológico

3 O vilão... Os elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil justificam a implementação das ações nacionais voltadas para a prevenção e controle do câncer (promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos) O número de casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, em 2006, foi estimado em , com um risco estimado de 20 casos a cada 100 mil mulheres. Em 2010, o número de casos novos é estimado em18.430 Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o mais incidente na região Norte (22/ ). Nas regiões Sul (28/ ), Centro-Oeste (21/ ) e Nordeste (17/ ) representa o segundo tumor mais incidente. Na região Sudeste é o terceiro mais frequente (20/ ). Em países desenvolvidos, a sobrevida média estimada em cinco anos varia de 59 a 69%. Nos países em desenvolvimento, os casos são encontrados em estágios relativamente avançados e, conseqüentemente, a sobrevida média é de cerca de 49% após cinco anos. Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. - Rio de Janeiro: INCA, p.

4 O que é o CP? Exame que avalia a morfologia celular a partir de amostra obtida durante a consulta ginecológica Há diferentes métodos de amostragem (convencional e meio líquido) e ainda muita controvérsia a respeito de qual seria a melhor forma de evitar falsos-negativos. Método de escolha no rastreio para CA de colo uterino e suas lesões precursoras. Exame é operador dependente taxas de falsos-negativos de até 60% em alguns casos

5 Porque fazer? “nenhuma outra forma de câncer documenta melhor os notáveis efeitos da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento curativo sobre a taxa de mortalidade do que o câncer de colo uterino” (Robbins e Cotran: Patologia) estratégia segura e eficiente para a detecção precoce do câncer do colo do útero na população feminina tem modificado efetivamente as taxas de incidência e mortalidade por este câncer. “redução das taxas de incidência de câncer cervical invasor que pode chegar a 90%, quando o rastreamento apresenta boa cobertura (80%, segundo Organização Mundial da Saúde - OMS) e é realizado dentro dos padrões de qualidade (Gustafsson et al., 1997).” Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. - Rio de Janeiro: INCA, p

6 “A RIGOR, NENHUMA MULHER DEVERIA MORRER DE CÂNCER DE COLO UTERINO, QUE É UMA DOENÇA 100% PREVENÍVEL”
Rotinas em Ginecologia, 6ª ed.

7 Das lesões... ASCUS Atipias de células escamosas de significado indeterminado provavelmente não neoplásica Lesão de baixo risco 5% a 17% dos casos com esta atipia apresentam diagnóstico histopatológico de NIC II e III 0,1% a 0,2% dos casos de carcinoma invasor no exame histopatológico

8 Das lesões... ASC-H Células escamosas atípicas de significado indeterminado não podendo excluir LIEAG o risco de lesão de alto grau (NIC II e NIC III) subjacente é alto (24% a 94%).

9 Das lesões... AGUS Células Glandulares atípicas de significado indeterminado As pacientes com atipias glandulares apresentam em 9% a 54% dos casos NIC II e III, 0% a 8% adenocarcinoma in situ e 1% a 9% adenocarcinoma invasor no exame histopatológico.

10 Das lesões... Lesão IntraEpitelial de Baixo Grau
corresponde a NIC I ou displasia leve apresenta 15% a 30% de chance de biópsia compatível com NIC II e NIC III. maioria regride espontanemente apenas 1% evolui para câncer COILOCITOSE

11 Das Lesões... Lesão IntraEpitelial de Alto Grau
Displasia moderada e acentuada, NIC II NIC III ou Ca in situ 30% das lesões regridem 60% evoluem/persitem 10% evoluem para Ca 70% a 75% das pacientes com laudo citológico de lesão intra- epitelial de alto grau apresentam confirmação diagnóstica histopatológica e 1% a 2% terão diagnóstico histopatológico de carcinoma invasor

12 AdenoCa 48% a 69% das mulheres com laudo citopatológico sugestivo de adenocarcinoma in situ apresentam confirmação da lesão à histopatologia e, dessas, 38% apresentam laudo de adenocarcinoma invasor

13 Tratamentos disponíveis
Escolha do tratametno depende de muitos fatores como local e tamanho da lesão, idade da paciente, vontade de gestar, aderência ao seguimento... Podem ser destrutivos localmente e excisionais

14 Tratamento Destrutivo Local (TDL)
Não fornece material para análise histopatológica Contraindicado em: casos de JEC não visualizada na colpo cervical; lesões exclusivas ou predominante da endocérvice; extensão da lesão aos fórnices vaginais, discordância entre cito, colpo e histologia; Lesões de alto grau Crioterapia, eletrocauterização, ATA e Nitrogênio líquido

15 Tratamentos Excisionais
CAF - Cirurgia de Alta Freqüencia Contraindicações: limites colposcópicos da lesão não visíveis; aparência clínica de Ca invasor; margens comprometidas em procedimento prévio; discrasia sanguinea; gestação; inflamaçãoaguda no Colo; antes de 60 dias de puerpério Conização a frio Em casos nos quais não há limite visível da lesão; curetagem positiva; bx positiva para microinvasão Histerectomia

16 O que fazer? Dentro dos limites da normalidade
No Brasil, segundo consenso realizado pelo Ministério da Saúde em 1988, ainda válido hoje, o exame colpocitopatológico deve ser realizado em mulheres de 25 a 60 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos.

17 Alterações celulares benignas
Inflamação sem agente identificado Leucorréia ou infiltrado linfocitário: cervicites, ectopias, vaginites Metaplasia escamosa imatura Epitélio vulnerável Reparação Fase final da inflamação – vulnerabilidade grande Atrofia com inflamação Avaliação ginecológica – cremes vaginais com estrogênio Radiação Avaliar a possibilidade de existencia de LIEAG remanescente Agentes Microbianos: Cocos e bacillus são habitantes da flora vaginal normal Considerar sintomas para decisão terapêutica

18 Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado
ASC US A colposcopia apresenta alta sensibilidade (96%) e baixa especificidade (48%)- sobrediagnóstico e de sobretratamento. Não está indicada Primeira escolha: repetição da citologia, em 6 meses

19 Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado
ASC-H Colposcopia imediata está indicada Caso a colposcopia mostre lesão, uma biópsia deve ser realizada

20 Células Glandulares Atípicas de Significado indeterminado
conduta preconizada tanto para possivelmente não neoplásicas com para que não se pode afastar lesão intra- epitelial de alto grau: colposcopia imediata.

21 LIEBG Colposcopia :alta sensibilidade (96%), baixa especificidade (48%) - alta taxa de sobrediagnóstico e sobretratamento Primeira escolha: novo CP em seis meses

22 LIEAG

23 AdenoCa Se citologia sugestiva: colposcopia
Se colpo +: realizar BX para excluir invasão

24 Após resultado histopatológico

25 Situações especiais Mulheres Pós-menopausa Mulheres imunodeprimidas
Se atrofia genital constatada falsos positivos de casos de Atipias de significado indeterminado e LIEBG – estrogenização e repetição da citologia em seis meses Mulheres imunodeprimidas Se resultado citológico alterado risco aumentado de apresentar lesão histopatológica mais grave, ou progressão da lesão, incluindo a evolução para o câncer do colo do útero. Recomenda-se colposcopia imediata Gestantes O risco de progressão de uma lesão de alto grau para carcinoma invasor, durante operíodo gestacional, é mínimo e a taxa de regressão espontânea após o parto é relativamente alta (69%). conduta conforme não gestantes Adolescentes Não cabe métodos excisionais em NIC I Sempre realizar BX.


Carregar ppt "Monitoria: Estágio em Gineco – Obstetrícia"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google