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A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA

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Apresentação em tema: "A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA"— Transcrição da apresentação:

1 A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA

2 PARA QUE SERVE A FILOSOFIA?
Qual é a “utilidade” da filosofia? – A filosofia não serve para qualquer alteração imediata de ordem prática. Qual é a necessidade da filosofia? – A filosofia vai além do imediatismo; possibilita o indivíduo superar a situação dada e repensar o pensamento e as ações que ele desencadeia, o indivíduo abre-se para a mudança; incomoda o imobilismo; desestabiliza o “status quo”, confronta-se com o poder; combate o dogmatismo; é perigosa.

3 É POSSÍVEL DEFINIR FILOSOFIA?
O processo do filosofar: Kant – “só é possível aprender a filosofar” (você mesmo deve aprender a filosofar, exercer o direito de refletir por si próprio,de confirmar ou rejeitar as ideias e os conceitos com os quais se depara.) A filosofia é uma atitude diante da vida, tanto no dia a dia como nas situações-limite, que exigem decisões cruciais; a filosofia não pode ser vista como passiva, acabada, mas sim como processo, reflexão crítica e autônoma a respeito da realidade.

4 É POSSÍVEL DEFINIR FILOSOFIA?
Reflexão filosófica: radical, rigorosa e de conjunto. Radical: busca explicitar os conceitos fundamentais; Rigorosa: busca coerência, evita ambiguidades e contradições; De conjunto (reflexão totalizante, interdisciplinar): examina os problemas relacionando os diversos aspectos entre si; estabelece o elo entre as diversas expressões do saber e do agir.

5 FILÓSOFO - SÓCRATES Método Socrático: Dialogava com os jovens; discutia com os jovens. Ironia: etapa dos diálogos com o reconhecimento da ignorância; percepção da ilusão do conhecimento. Maiêutica (parto de idéias): etapa da explicitação dos conceitos; centra-se na investigação dos conceitos. O interessante nesse método é que nem sempre as discussões levam de fato a uma conclusão efetiva, mas traz o abandono da opinião, um conhecimento impreciso e sem fundamento, sem crítica.

6 FILÓSOFO - SÓCRATES “Só sei que nada sei”: Sócrates não é o dono da verdade; discute na praça pública; constrói um saber não acabado; questiona tudo; critica o dogmatismo; não se considera “farol”; constrói o saber pela discussão, intersubjetividade e busca das soluções; é subversivo, perturbador da ordem.

7 PARA NÃO CONCLUIR ... A FILOSOFIA É A PROCURA, MAS NÃO A POSSE, DA VERDADE. A VERDADE NÃO É DEFINITIVA, MAS SIM TEMPORÁRIA.

8 NINGUÉM NASCE MORAL

9 APRENDER A AUTONOMIA Todos os indivíduos precisam ser educados para a convivência; O processo de aprendizagem supõe o descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de vista da inteligência como da afetividade ou da moral. A descoberta de que o outro é um “outro eu”; Autonomia: capaz de decidir por si mesmo (crítica; com questionamento; ativa; ser sujeito; típica da maturidade); Heteronomia: aceitação das regras dadas externamente (acrítica; sem questionamento; passiva; ser objeto; típica da infância).

10 A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE MORAL
Ninguém nasce moral: pela educação o indivíduo terá a chance de constituir sua personalidade moral. É o próprio sujeito que indaga sobre suas escolhas de vida, que tipo de pessoa gostaria de ser, qual a melhor maneira de relacionar-se com os outros. Busca da reciprocidade e do compromisso pessoal. O desenvolvimento moral depende de uma política democrática interessada em dar condições para ampliar o acesso de todas as crianças à educação.

11 TEORIA DE PIAGET Estágio sensório-motor (de 0 a 2 anos): inteligência evolui à medida que aprende a coordenar as sensações e os movimentos; prevalece a indiferenciação; predomina a anomia. Estágio intuitivo ou simbólico (dos 2 aos 7 anos): a inteligência intuitiva não se separa da experiência vivida; presença do egocentrismo; presença dos “monólogos coletivos”; introjeção das regras de convívio social; início da fase heteronômica (adultos permanecem heterônomos quando estão submissos à tradição e ao conformismo).

12 TEORIA DE PIAGET Estágio das operações concretas (de 7 a 12 anos): estão baseados nos objetos; presença da reversibilidade; presença de construções lógicas mais aprimoradas; diminuição da força do egocentrismo; distanciamento das explicações mitológicas; aumento dos laços de companheirismo; afirmação da heteronomia. Estágio das operações formais (a partir da adolescência): o pensamento lógico atinge o nível das operações formais ou abstratas; superação do egocentrismo; aprendizagem da cooperação e da reciprocidade; desenvolvimento da reflexão, da crítica, da subjetividade; desenvolvimento da autonomia; desenvolvimento da discussão, da individualidade.

13 TEORIA DE KOHLBERG Nível pré-convencional: moralidade heterônoma; predomínio do egocentrismo; início do descentramento; busca-se estabelecer trocas e acordos. Nível convencional: reconhecimento do outro; grupo acima dos indivíduos; garantia do desempenho do papel de “bom menino” e “boa menina”; os indivíduos esperam que os outros façam o que eles fazem; respeito às instituições. Nível pós-convencional: começa a percepção dos conflitos entre as regras e o sistema; reconhecimento dos princípios. (Exemplo: Martin Luther King).

14 POLÍTICA: PARA QUÊ? Política: arte de governar, de gerir o destino da cidade. Poder: capacidade ou possibilidade de agir, de produzir efeitos desejados sobre indivíduos ou grupos humanos; supõe dois polos – o de quem exerce o poder e o daquele sobre o qual o poder é exercido. Poder – Gérard Lebrun: numa democracia, um partido tem peso político porque tem força para mobilizar um certo número de eleitores (força não significa necessariamente a posse de meios violentos de coerção, mas de meios que me permitam influir no comportamento de outra pessoa).

15 POLÍTICA: PARA QUÊ? Uma reflexão sobre a democracia:
Conflito: divergir é inerente à sociedade pluralista; a democracia respeita o pensamento divergente; é trabalhado pela discussão. Abertura: circulação livre da informação e da cultura; ampla extensão da educação. Rotatividade: o poder na democracia não privilegia grupo ou classe, mas permite que todos os setores da sociedade sejam legitimamente representados.

16 POLÍTICA: PARA QUÊ? Fragilidade da democracia: aceitar a diversidade de opiniões, o desafio do conflito, a grandeza da tolerância, a visibilidade plena das decisões é exercício de maturidade política.

17 POLÍTICA: PARA QUÊ? Democracia Grega: mulheres, estrangeiros e escravos não possuíam nenhum direito político; a lei é a mesma para todos os cidadãos (homens - gregos - de pais atenienses).

18 POLÍTICA: PARA QUÊ? O avesso da democracia - totalitarismo e autoritarismo: identificação do governante com determinada pessoa ou grupo, o poder personalizado não é legitimado pelo consentimento da maioria e depende do prestígio e da força dos que o possuem;trata-se da usurpação do poder, que perde o seu lugar público quando é incorporado na figura do governante; interferência do Estado em todos os setores; não existe pluralismo partidário; disciplina exaltada; chefe mistificado; poder executivo é o supremo; concentração dos meios de propaganda; censura; polícia política; presença da educação heterônoma; cerceamento das liberdades; utilização do medo; burocracia estatal.

19 POLÍTICA: PARA QUÊ? Absolutismo (avesso à democracia): controle social; poder político absoluto; presença de súditos; ausência de liberdade; presença da censura; presença da força policial; inexistência do poder legislativo e judiciário; presença da intolerância.


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