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O Portefólio no âmbito dos Cursos EFA

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Apresentação em tema: "O Portefólio no âmbito dos Cursos EFA"— Transcrição da apresentação:

1 O Portefólio no âmbito dos Cursos EFA
SEMINÁRIO PEDAGÓGICO O Contributo do Portefólio para o Processo de Aprendizagem e Avaliação CITEFORMA – 28 de Maio de 2009 Sandra Pratas Rodrigues CFP Seixal

2 Questão prévia: “Que Curso EFA”?
Cada tipologia de Curso EFA, um tipo de Portefólio. Cada adulto, um PRA diferente. Questão prévia: “Que Curso EFA”? Cursos EFA de percurso flexível Cursos EFA “tipificados” Cursos EFA de Certificação Escolar Cursos EFA de Dupla Certificação Formação Tecnológica de um Curso EFA de Dupla Certificação

3 A Noção de Portefólio Tradicionalmente ligado ao mundo das artes visuais (fotografia, pintura, arquitectura, ...) como conjunto documental da obra e da experiência do seu autor, o conceito de Portefólio adquiriu um significado específico no campo da educação. Um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens... É fruto de um processo participado, entre formandos e formadores, mas é da responsabilidade do adulto que o constrói. É a ele e ao seu processo de aprendizagem individual que o Portefólio reflecte, não à formação. A construção de um Portefólio desta natureza é, em si mesma, uma estratégia de promoção de aprendizagens.

4 Metodologia(s) de construção do PRA
Personalização Uma hipótese: Portefólio Percurso de Aprendizagem Construção de sentido Contextualização Ligações Reflexão Jones e Sheldon (2006)

5 Metodologia(s) de construção do PRA
5.Partilhar conclusões/ resultados Outra hipótese: 4.Direccionar para novos desafios 1.Recolher Informação Relacionar 3.Reflectir 2.Seleccionar Helen Barret (2006)

6 Questão conceptual: o que significa “aprender”?
“Não se aprende, Senhor, na fantasia Sonhando, imaginando ou estudando Senão vendo, tratando e pelejando.” Camões, Os Lusíadas, canto X, Estrofe 153

7 Aprender… Ou seja, nós aprendemos o que tem significado para nós.
“ … não é copiar ou reproduzir a realidade, antes a capacidade de reelaborar uma representação pessoal sobre a mesma (…), facilitando a sua funcionalidade para realizar novas aprendizagens e para resolver problemas da vida. Aprender é dar sentido e significado à realidade, ou seja, compreender, relacionar e construir para poder aplicar e agir. “ (Luísa Alonso, 2000) Ou seja, nós aprendemos o que tem significado para nós. Aprendizagem significativa

8 PRA de Cursos EFA com percursos flexíveis : algumas questões
Continuidade de um Portefólio marcadamente autobiográfico, provavelmente na mesma “linha” de orientação: Trata-se, sobretudo, de adquirir no presente as competências que o adulto não adquiriu/consolidou no passado. Adulto estabelece associações entre as “novas” aprendizagens e a sua História de Vida. Ou seja: As aprendizagens serão fortemente influenciadas pela complementaridade com o processo de RVCC, anterior à formação.

9 PRA de Cursos EFA “tipificados”
A inexistência, formalmente, de um Reconhecimento prévio das competências do adulto não significa que este não faça o mesmo processo de “encaixe” das aprendizagens na sua História de Vida! Estrutura do PRA pode ser pensada a partir de uma abordagem autobiográfica (“estas aprendizagens na minha vida: como aplico?”) Aprendizagem por adultos implica: Significatividade Aplicabilidade/transferibilidade Reflexividade Um “PRA” não é um “PA”: o teor reflexivo destes Portefólios coloca o Adulto, com as suas características únicas, expectativas e motivações, modos de vida e estruturas socio-culturais, no centro do seu processo de aprendizagem.

10 Teor reflexivo do PRA Implica que o formando (entre outros processos reflexivos): Se posicione face a problemáticas do conhecimento e do mundo actual e lhes confira um significado pessoal; Encontre associações significativas entre aprendizagens operativas/práticas e outras, mais enquadradoras e conjunturais. Se descentre daquilo que sabe acerca dos conteúdos formativos trabalhados e apreendidos em formação, para saber “outra coisa” (fruto de associações, reflexões sobre a aplicação de “novos” conceitos à sua vida quotidiana, …).

11 Neste contexto, um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens :
É um conjunto de trabalhos, produzidos pelo adulto ao longo do Curso, devidamente planeado e organizado. Proporciona uma visão tão alargada e pormenorizada quanto possível do seu percurso de formação. Implica uma partilha de responsabilidades entre formadores e formandos sobre que documentação deve ser colocada no PRA, em que condições, com que objectivos e a forma como se irá processar a sua avaliação. Organiza, assim, as evidências das aprendizagens, por referência à matriz que lhe serve de eixo (Catálogo Nacional de Qualificações). Respeita uma filosofia de aprendizagem baseada na “investigação/acção/formação”. Desenvolve um perfil de competências meta-cognitivas e meta-reflexivas.

12 PRA: a evidenciação das aprendizagens
As evidências das aprendizagens são de natureza diversa, de acordo com o percurso formativo e intenções/motivações do formando. Nesse sentido: Abrangem todas as áreas e UFCD do seu currículo. São diversificadas (escritas, visuais, multimédia). Mostram processos e produtos de aprendizagem. Ilustram diferentes metodologias de trabalho, por iniciativa do formando, mas também do formador (trabalho de grupo/individual; pesquisas; reflexões; relatórios de actividades práticas; registos áudio e/ou vídeo; entre outras); identificam as diferentes oportunidades de aprendizagem proporcionadas aos adultos em formação. Revelam o envolvimento do formando no processo de construção, revisão, reformulação e selecção de trabalhos.

13 Indicadores para construção/acompanhamento do Portefólio (sugestões):
Projecto proposto pelo adulto, depois de esclarecido e orientado. Adequação a um plano negociado com o adulto, reflectindo (sobre) o percurso de vida/formação feito. Diversificação de documentos, sempre acompanhados de reflexões sobre as competências aí evidenciadas (“o que aprendi, como aprendi, quem me ajudou, quem ajudei, em que situações apliquei de novo, ...”). Datação de cada documento, para permitir a observação e análise do percurso/evolução. Selecção pessoal e motivada do conteúdo do Portefólio, dando conta dos diferentes passos de cada documento/trabalho. Evidenciando: Iniciativa, Autonomia Adaptabilidade, Flexibilidade Auto-reflexão, Auto-avaliação O Desenvolvimento do Progresso Individual de Aprendizagens (referencial de formação como horizonte) Consciencialização, Re-perspectivação

14 Os trabalhos e actividades incluídos no Portefólio, devem ser devidamente datados, permitindo reconstruir um “filme” dos progressos, das aprendizagens, das necessidades e das experiências dos adultos em formação. O Portefólio é… “Uma espécie de filme onde o processo de aprendizagem fica registado quase que com movimento.” (Simão 2002:93)

15 Dimensões fundamentais do PRA
Dimensão documental Documenta experiências significativas, reunidas para demonstrar o percurso de aprendizagens da pessoa ao longo do tempo. Dimensão de auto-reflexão e auto-avaliação É um documento que “conta uma história”, visando, simultaneamente, uma reflexão sobre as aprendizagens feitas e a sua projecção no futuro. Dimensão de reconstrução contínua O PRA comprova a capacidade que o adulto tem de ir reconstruindo o seu Portefólio/Percurso, reflectindo continuamente sobre o seu desenvolvimento pessoal, profissional e sociocultural. Fazer Pensar sobre o que se fez Refazer

16 O papel da Área de PRA Planeamento e organização (e necessárias reformulações do plano inicial) do PRA. (Re) construção do PRA, em função de novos projectos/contributos, que é preciso integrar com coerência. Tomada de consciência sobre a articulação entre conceitos e competências, relativos às diferentes UFCD do percurso formativo. Avaliação, em sessões definidas para o efeito, seja na sequência de actividades integradoras (conceitos e competências de diferentes UFCD), seja com a finalidade de validar uma determinada unidade de formação. É o espaço/tempo da formação em que o adulto estrutura e reflecte sobre a sua própria aprendizagem, coadjuvado pela equipa pedagógica do Curso EFA.

17 “O Portefólio não é em si mesmo um fim, mas um processo que ajuda a desenvolver a aprendizagem.”
(Klenowski, 2002) Obrigada! Sandra Pratas Rodrigues


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