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Mitos e Talentos no Esporte

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Apresentação em tema: "Mitos e Talentos no Esporte"— Transcrição da apresentação:

1 Mitos e Talentos no Esporte
John H. Salmela, Ph. D. Professor Titular University of Ottawa Ottawa, Canada

2 Uma crença popular relativa ao talento
“O talento inato, único atributo qualitativo, deve ser invocado para explicar o nível elevado de performance.” (Ericsson & Charness, 1994) 2

3 Talento escondido? O bambú chinês leva 6 anos para crescer 15 cm. Em seguida, em 6 meses ele cresce 3 metros. Questão: Ele cresce 3 m em 6 meses ou 3,15 m em 6 anos e seis meses?

4 Objetivo desta apresentação
Reconsiderar o equilíbrio das pesquisas sobre o que é inato e o que é adquirido dentro das pesquisas referentes aos esportes complexos (Bloom, 1985; Csikszentmihalyi et al., 1993; Durand-Bush & Salmela, 1996, 2002; Starkes & Ericsson, 2002). Discutir certos mitos sobre o papel dos talentos naturais dentro dos esportes. 4

5 Diferenças entre experts e novatos
Os jogadores experts em esportes de raquete (Abernethy, 1991), as secretárias (Salthouse, 1991) são melhores que os iniciantes quando podem antecipar as informações, mas são equivalentes aos iniciantes sem essa antecipação. 11

6 Aquisição da Excelência
12

7 Prática Deliberada Atividades altamente estruturadas, intensas, com objetivos direcionados, relevantes à melhora da performance. Diferente de recreação, competição, trabalho, e outras formas de experiência em um domínio. Não propriamente motivante, nem altamente divertida. Técnicos têm uma função crucial em estruturar e monitorar o ambiente para manter o treinamento (Ericsson, 1996).

8 Regra dos 10 anos É necessário um período de preparação intensivo de 10 anos para atingir o nível de Mestre no xadrez (Chase & Simon, 1973). Aplicada aos outros domínios do expert (Ericsson & Lehmann, 1996; Raskin, 1936). 14

9 Restrições da Prática Deliberada
Restrições de Recursos (professores competentes, materiais de treinamento) Restrições Motivacionais (prêmios externos, apoio). Restrições de Esforço (importância de recuperação).

10 Etapas do desenvolvimento dos experts
Os experts melhoram dentro de diferentes áreas de domínio de suas carreiras em três etapas: Iniciação: jogo e prazer para que eles mostrem seus dons ou seus “talentos”. Desenvolvimento: a prática deliberada continua através do incentivo dos pais e dos recursos físicos e humanos especializados (Vianna et al, 2002). Aperfeiçoamento: engajamento em tempo integral do treinador/mentor altamente competente (Bloom, 1985). 17

11 Stages of Expertise Development
Sampling Years Specializing Years Investment Years Maintaining Years Expert Performance Novice Years of Practice

12 Definição de Treinador
Fazer com que os atletas executem aquilo que eles não querem fazer, afim de realizar aquilo que eles querem atingir (Tom Landry, Cowboys de Dallas).

13 Relação Pais e Experts Os pais procuram suporte necessário para que os atletas “sejam responsáveis pela organização de suas vidas, otimizando seus engajamentos na prática deliberada” (Bloom, 1985; Csikszentmihalhyi et al., 1993; Ericsson et al., 1993, 1996,Vianna Junior et al., 2002).

14 Reconsiderações sobre Mitos e Talentos
21

15 Mito n°1: “Talento - não cai do céu”
O “dom” do talento para atividades complexas não é uma predisposição biológica, mas implica sobretudo nas adaptações sequenciais pela prática, as compensações de fraquezas de aprendizagem nos momentos de desenvolvimento apropriados (Ericsson & Charness, 1994; Feldman, 1986; Takeuchi & Hulse, 1993). 22

16 Mito n°2: “Você foi impedido de desenvolver o seu talento”
A falta persistência é incorretamente atribuída à uma falha de aprendizagem e/ou do treinador (Feldman, 1986). 23

17 Mito n°3: “O talento é reservado à elite”
A performance excepcional não está reservada para a minoria privilegiada, como se fosse um direito adquirido (Suzuki, 1981). 24

18 Mito n°4 : “O talento não necessita de nada para se desenvolver”
A performance excepcional não se manifesta independentemente do ambiente, e quando a manifestação precoce é aparente, tem-se uma necessidade maior de uma intervenção ativa, contínua e especializada (Feldman, 1986). 25

19 Mito n°5: “Eu serei um campeão”
Uma demonstração precoce do talento necessariamente não se materializa numa performance excepcional quando adulto (Csikszentmihalyi et al., 1993; Harrow, 1952). 26

20 Mito n°6: “Eu nasci com o dom”
Muitos praticantes experts não têm êxito em compreender a origem de suas habilidades atuais porque eles não têm acesso às condições de aprendizagem durante os seus períodos de formação (Partington, 1995). 27

21 Mito n°7 : “Eu achei esta pérola primeiro”
A “detecção” de talento dos jovens ignora e esquece as manifestações significativas da prática e da aprendizagem inicial (Salmela & Durand-Bush, 1994). 28

22 Mito n°8 “O talento salta aos olhos”
Os atributos biológicos evidentes, mascaram a aprendizagem das habilidades motoras, que são os melhores indicadores da performance excepcional (Ericsson & Charness, 1994; Helsen, 1994). 29

23 Mito n°9: “É um atleta polivalente”
A habilidade dentro de um domínio não assegura a performance exceptional em outros domínios (Chase & Simon, 1973). 30

24 Mito n°10: “Ele é brasileiro então ele deve ser bom no futebol”
A performance excepcional está culturalmente vinculada a um acesso seletivo à instrução e ao treinamento dentro de uma área e não as características biológicas (Ericsson & Charness, 1994). 31

25 Em Conclusão... A revisão das pesquisas empíricas sobre os talentos esportivos e a consideração de certos mitos sugere que: “a influencia do inato, das capacidades específicas de base («talento») sobre a performance dos experts é fraca e provavelmente negligenciada” (Ericsson & Lehmann, 1996). 32

26 É possível prever? Sumô? Nadadora? Basquete? Ginasta?

27 Muito Obrigado!


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