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PublicouOctavio Raposa Alterado mais de 9 anos atrás
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As Indústrias Químicas Brasileiras no Período da Crise Mundial.
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O “Efeito cascata” Num mudo globalizado como o que vivemos as causas de uma crise econômica podem ser incontáveis. Se lá no Japão alguém der um espirro, nós aqui no Brasil dizemos “saúde”.
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Como a crise dos EUA afeta o Brasil?
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Iniciou-se nos Estados Unidos como uma crise no pagamento de hipotecas, provocando quebras de bancos; As quebras e os problemas enfrentados por bancos geraram o que se chama de "crise de confiança".
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Consequências: Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular!
quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça. Isso fez cair e encarecer o crédito disponível. E numa economia globalizada, a falta de dinheiro em outro continente afeta empresas no mundo todo.
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Qual a situação do Brasil?
Embora o Brasil possua um potencial de consumo interno e nossas matrizes energéticas sejam inúmeras e promissoras, o país está entre os mais atingidos pela crise: Afetando o consumos das famílias e os investimentos.
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As Indústrias As indústrias química e petroquímica são indústrias que fazem indústrias, já que estamos presentes nos mais variados segmentos da economia.
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Em 2008, sobretudo o último trimestre, afetou fortemente vários setores, resultando em queda de produção e vendas, falta de crédito, redução no faturamento e o desfecho final na questão do emprego. É evidente que esse movimento atingiu a nossa cadeia produtiva.
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As Indústrias no Brasil
Até a chegada da crise financeira internacional, no último trimestre de 2008, a indústria química brasileira vinha muito bem, num rítmico forte de crescimento, acompanhando toda a economia nacional. A crise acabou afetando este desempenho, quando os movimentos de mercado e de consumo caíram, assim como as exportações. A falta de crédito acabou atrapalhando também a carteira de investimentos do setor, boa parte já em andamento.
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Previsões A ABIQUIM (Associação Brasileira das Indústrias Químicas) previu, no final do ano passado, que a partir de janeiro de 2009 o setor passaria a se recuperar, pois começaria a entender melhor tudo o que aconteceu. Resultado: Olhando os níveis de produção, janeiro sobre dezembro cresceu quase 4%, fevereiro sobre janeiro registrou uma alta de 12%, percentual que se repetiu em março. Conclusão: No primeiro semestre de 2009 o setor demonstrou uma recuperação considerável no nível de produção.
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Combate aos efeitos da Crise
Reduzir temporariamente o Imposto de Importação sobre alguns produtos, quando não houver produção nacional ou similar do bem. Redução do IPI. Os principais setores beneficiados pela importação são: geração de energia (53,86%), petroquímica (8,67%) e têxtil (7,17%).
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Balanço: A produção do setor químico obteve crescimento de 40% nos seis primeiros meses de 2009 em relação a dezembro de 2008, mas é ainda inferior comparando-se com o primeiro de semestre de 2008. Vendas internas: o comparativo semestral aponta para uma queda de 21% contra o volume dos seis primeiros meses de 2008. Para compensar esta menor demanda interna, o setor direcionou o excedente de produção para o comércio exterior.
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Balanço: Em 2009 houve uma queda de 43,5% nas importações e um aumento de 15,9% nas exportações em relação a igual período de 2008. Para atingir este patamar, as indústrias direcionaram esforços para incrementar as vendas externas, mesmo porque não dá para diminuir a produção, uma vez que as plantas químicas precisam trabalhar em nível elevado de capacidade para não ter perda de rendimento.
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Foco Segundo a ABIQUIM as empresas devem, a partir de agora, focar mais o mercado interno, pois as exportações não demonstram sustentabilidade pelo aspecto das margens obtidas. As empresas que já conquistaram esses mercados devem procurar mantê-los. Mas, em função do crescimento de renda, a melhor opção será o mercado interno.
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Influência no Brasil No Brasil, a indústria química tem a terceira maior participação na formação do PIB, respondendo por 3,1% do PIB em 2008. O setor químico brasileiro situa-se entre os 10 maiores do mundo.
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Fatores positivos: O mercado interno é um canal importante para nossa produção, enquanto os demais mercados voltam ao normal. O salário mínimo teve aumento. Para o empresário não é um bom negócio demitir e sim investir em treinamento, qualificação e disseminação da cultura organizacional, desejando uma relação mais estável com o trabalhador.
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Inovações Empresas buscam a inovação: Novos processos mais sustentáveis e novas alternativas aos seus clientes; Buscam levar a voz do cliente a todos os níveis da empresa para que ela direcione o envolvimento de toda a equipe em benefício do cliente; Fornecem produtos, tecnologias competitivas e inovadoras para o mercado.
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Inovações Oferecem aos Clientes , serviços técnicos que viabilizem seus objetivos; Proporcionam treinamento continuado para os seus funcionários visando seu aprimoramento profissional; Promovem atualização tecnológica do corpo técnico e processos aplicativos.
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Pequenos empresários: Grandes geradores de emprego.
Deve-se focar o desenvolvimento sustentável das pequenas empresas, já que elas são parte importante da riqueza gerada no Brasil.
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A Petrobras Lema: “Uma empresa integrada de energia que atua com responsabilidade social e ambiental”
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A Petrobras A empresa está em quarto lugar no ranking das maiores petrolíferas de capital aberto do mundo, é a terceira maior empresa do continente americano em valor de mercado (ultrapassando a Microsoft) e ocupa o quinto lugar entre as maiores empresas do mundo em valor de mercado.
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A Petrobras diante a crise
Segundo o diretor financeiro da Petrobras a crise econômica só afetaria a companhia caso se prolongasse para depois de 2010 Para os investimentos de curto prazo, ou seja, até para os próximos três anos, há recursos próprios gerados a partir do caixa da empresa.
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A Petrobras como uma fuga da crise
Em um cenário global no qual a Europa e os EUA reduziram sua capacidade de produção de petroquímicos, passaram a importar, abrindo oportunidades para a América Latina, em países dotados de matérias-primas com custo aceitável. O Brasil já conta com parques petroquímicos instalados. Mas carecia de petróleo e gás.
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O Pré-Sal A descoberta do petróleo no pré-sal abriu uma perspectiva fantástica para toda a cadeia petrolífera e petroquímica, mas ainda depende de análises de viabilidade econômica.
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O Pré-Sal Pré-sal é a denominação das reservas petrolíferas encontradas abaixo de uma profunda camada de sal no subsolo marítimo, também chamada de subsal.
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O Pré-Sal A primeira reserva petrolífera em área pré-sal no mundo ocorreu no litoral brasileiro, onde passaram a ser conhecidas simplesmente como "petróleo do pré-sal" ou "pré-sal". Estas também são as maiores reservas conhecidas em zonas da faixa pré-sal.
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O Pré-Sal A companhia detém reservas em quantidade suficiente para suprir a demanda doméstica por combustíveis e insumos petroquímicos durante décadas.
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O Pré-Sal e o Meio Ambiente
A Petrobrás tem o plano de em 2010 já começar a operar no campo de Tupi com a tecnologia de reintrodução do gás carbônico, que é liberado na exploração de gás natural e de petróleo. O gás reinjetado na rocha onde se encontra o óleo potencializa a produção e ameniza a emissão do gás. A Petrobrás já faz a injeção de CO2 em exploração de reservas terrestres na Bahia.
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Consequências: Por conta do problema do aquecimento global, alguns setores avaliam que a exploração do pré-sal pode ser menos lucrativa do que o governo espera. O Ministério de Minas e Energia afirmou que há uma tendência mundial de taxação da exploração de petróleo para favorecimento de fontes de energia limpas.
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O que o governo diz... O governo afirma que o Brasil foi o último país a entrar na crise financeira global e o primeiro a sair dela. Um dos motivos para isso foi a criação de um forte mercado interno no país, ancorado por um crescimento na classe média (hoje composta, por 52,9% da população brasileira). Com os recursos advindos do pré-sal, o governo vai antecipar o combate à pobreza e cumprir com o desafio de melhorar a educação no país.
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Reflexões: Será que os mercados são capazes de se auto-regular?
Por que o mercado não divide os lucros com a sociedade, mas a sociedade divide os lucros com o mercado? Será justo os governos ajudarem as instituições financeiras sem assumir parte do seu capital?
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Conclusão: A sociedade deve ajudar, desde que seja recompensada por isso, caso contrário, é dinheiro público apenas para salvar instituições privadas.
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