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Estrutura e Planejamento curricular. Diretrizes Curriculares Nacionais. Joaquim Edson Vieira CEDEM – Centro de Desenvolvimento de Educação Médica “Prof.

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1 Estrutura e Planejamento curricular. Diretrizes Curriculares Nacionais.
Joaquim Edson Vieira CEDEM – Centro de Desenvolvimento de Educação Médica “Prof. Eduardo Marcondes”. FMUSP – março 2010

2 Estrutura e Planejamento Curricular
Estrutura e Planejamento Curricular. Diretrizes Curriculares Nacionais Objetivos desta apresentação [41 diapositivos com exercícios] Atividade prática – exercícios Atividade teórica – investigações e fundamentos Diretrizes Curriculares Nacionais. Planejamento curricular – 10 questões. Necessidades e objetivos, Conteúdo e sua organização, Estratégias, métodos e avaliação, Divulgação, ambiente de aprendizagem e gerenciamento.

3 Revisitando o Relatório Flexner Professional Preparation of Physicians Curriculum: How does the formal and informal curriculum support the professional development of knowledge, skills and professionalism? Pedagogy: What teaching/learning methods facilitate learning of knowledge, skills and values in clinical education? Learning: How do students/residents learn to think, perform and act like a physician? What are the common struggles and transitions that student/residents encounter in becoming physicians? Assessment: How are the knowledge, skills and professionalism of students and residents assessed? Context: How are current university and practice environments affecting teaching and learning for students and residents? What should medical education be doing entirely differently?

4 Diretrizes Curriculares Nacionais Competências e habilidades.
I - Atenção à saúde. Individual e coletivo Integrada às instâncias de saúde II - Tomada de decisão. III - Comunicação. Interação com outros profissionais e público Língua estrangeira e tecnologias de informação IV - Liderança. V - Administração e gerenciamento. VI - Educação permanente.

5 Diretrizes Curriculares Nacionais Artigo 12 - Estrutura
I - Ter como eixo curricular as necessidades de saúde dos indivíduos e das populações... II - ...participação ativa do aluno na construção do conhecimento e a integração entre os conteúdos... estimular a interação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência; III - incluir dimensões éticas e humanísticas...orientados para a cidadania; IV -integração e a interdisciplinaridade... dimensões biológicas, psicológicas, sociais e ambientais; V - inserir o aluno precocemente em atividades práticas VI - utilizar diferentes cenários de ensino-aprendizagem VII - ...interação ativa do aluno com usuários e profissionais de saúde desde o início de sua formação... assumindo responsabilidades crescentes... que se consolida na graduação com o internato; e VIII – vincular (integração ensino-serviço) a formação médico-acadêmica às necessidades sociais da saúde, com ênfase no SUS.

6 Bill Waterson – Calvin and Hobbes®

7 Planejamento Curricular
“Uma nova verdade...não triunfa pelo convencimento de seus oponentes e sim pelo fato de que estes morrem e uma nova geração cresce em familiaridade com esta nova ‘verdade’”. Max Planck [ ] Um currículo deve mostrar o que é significante de ser ensinado. Prioridades Cultural, Social, Individual, Técnica Presente – Futuro? Necessidades

8 Quantos anos para obter conhecimentos
Quantos anos para obter conhecimentos? Pesquisa com descritor “Medicine” somente para REVIEW [English] Curso médico “padrão” com horas. Para cada REVISÃO considerar 2 HORAS de estudo. Pub Med: = artigos. ERIC (philosophy): 9801 artigos. J. Immunol – número de páginas/vol

9 Quantos anos para manter conhecimentos
Quantos anos para manter conhecimentos? Pesquisa com termos descritores na Fisiopatologia da Asma bronchospasm/asthma E inflammatory-asthma/asthma Espasmo: tratamento “único”, não controla doença = novos espasmos!! Inflamação: tratamento mantido, controla doença = melhor qualidade de vida.

10 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H1: Indique um assunto de sua expertise. Considere uma disciplina em que está envolvido. Qual(is) a(s) necessidade(s) que o seu programa quer resolver? Exemplos: relação médico-paciente como processo envolvendo interpretações distintas, técnica para saber fazer uma punção, conhecimento de um conceito como o de transmissão sináptica ou metabolização de gorduras.

11 Planejamento Curricular Objetivos
Currículo deve expor suas intenções: Diretrizes: humanista, crítico e reflexivo; ético, saúde-doença, promoção, prevenção, recuperação e reabilitação; integralidade da assistência, responsabilidade social e cidadania... Cognitivo Habilidades Atitudes Processos e Experiências.

12 Perspectivas do e no aprendizado
O que um profissional é capaz de fazer: “Doing the right thing”. Raciocínio clínico, procedimentos, pesquisa (clínica), gestão cuidado/custos, promoção da saúde e prevenção de doença, comunicação. Como o profissional faz: “Doing the thing right” Conhecimentos; Atitudes, ética e responsabilidade. O que é um profissional: “The right one doing” Entendimento do serviço de saúde, desenvolvimento profissional. Harden R AMEE Guide 21. MedTeacher 23: 123

13 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H2: Como ensinar ou ser treinado nesse assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Qual(is) a(s) meta(s) e objetivo(s) para seu programa? Finalidades ou entendimentos são as METAS. Objetivos incluem verbos de ação: Entrevistar um paciente (uso de palavras) Executar passos de uma punção (considerando segurança) Descrever substâncias envolvidas no metabolismo de gorduras

14 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H2 complementar: Como ensinar ou ser treinado nesse assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Qual(is) a(s) meta(s) e objetivo(s) para seu programa? Escrever (ou reescrever): Um objetivo COGNITIVO Um objetivo como HABILIDADE Um objetivo de ATITUDE

15 Atenção Básica em Saúde 2004 – 2006 FMUSP Cenários de ensino
Necessidades de saúde - Desospitalização. The ecology of medical care revisited. População saudável – promoção da saúde? 1000 pessoas Atenção Básica em Saúde 2004 – 2006 FMUSP 1. Reconhecimento da autonomia dos usuários e interagir com a população e com a equipe de saúde. 2. Reconhecer a história social da doença. 3. Reconhecer as potencialidades da promoção da saúde (as 200 pessoas “de cima”...) Cenários de ensino Relatam sintomas 800 pessoas Consideram atenção médica 327 pessoas 217 Procuram médico (113 na Att primária) 13 vão ao PS 8 hospitalizados <1 em H Universitário N Engl J Med, Vol. 344, No. 26 · June 28, 2001 ·

16 Estratégias para raciocínio clínico Hierarquias conceituais – acertos diagnósticos
Hipotético-dedutivo: Relacionar hipótese aos sintomas/sinais Esquemático: Presença/ausência de características para adotar/rejeitar categoria Reconhecimento de “padrão”: utilizada por especialistas, experientes Tarefa essencial do especialista = identificar conceitos fundamentais Coderre et al. Med Educ 2003, 37: 695

17 LESS IS MORE!!

18 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H3: De onde vêm os temas desse assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Qual(is) o(s) conteúdo(s) para seu programa? Devem considerar QUATRO CRITÉRIOS: 1. contribui para realização do objetivo, 2. envolve o estudante no aprendizado (aprender a aprender), 3. permite crítica ao tema apresentado, 4. se relaciona com outros tópicos.

19 Responsabilidade institucional sobre o Ensino: [FALTA de] Integração
Disciplinas Temas A integração é feita pelo aluno... Harden R. Med Educ 2000, 34: © JEV 2006

20 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H4: Como “ordenar” esse assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Como o conteúdo deve ser organizado? Seqüência de tópicos? Práticas de campo ou laboratório – após aula? Problemas – simples e depois complexos?

21

22 Avaliação do currículo Optativas. http://www. abem-educmed. org
Avaliação do currículo Optativas. Inserção em atividades práticas Zero procura (23) Alta procura (13) p Pré-requisitos: Antes do 4o semestre Depois do 4o semestre 7 16 10 3 0.014 Com pré-requisito 18 0.153 Habilidades práticas* 11 0.004 A soma não totaliza os grupos (Zero e Alta) porque mais de uma qualificação pode ser escolhida. Teste exato de Fisher. Vieira, Bellodi, Marcondes, Martins RBEM 2005, 29: 51-54 © JEV 2006

23 Planejamento Curricular Modelo SPICES
Student centered Teacher centered PBL, Problematização, TBL Problem-based Information gathering Integrated Discipline-based Cenários de prática: hospital vs UBS Community-based Hospital-based Electives Standard program Currículo nuclear Systematic Apprenticeship (oportunidd)

24 Planejamento Curricular Modelo SPICES
Student centered Teacher centered Problem-based Information gathering Integrated Discipline-based Community-based Hospital-based Electives Standard program Systematic Apprenticeship or opportunistic

25 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H5: Como criar interesse nesse assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Quais são as estratégias educacionais? Aula formal – professor seleciona, define e apresenta. CENTRADA NO PROFESSOR Atividades dirigidas – estudante(s) selecionam coordenados pelo professor CENTRADA NO ESTUDANTE Atividades práticas – ambulatório, enfermaria Laboratório – animal, manequim, simulação eletrônica

26 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H6: Como relacionar recursos com o assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Quais são os métodos de ensino? Grupo ou individualizado: “beira do leito” (virtual, manequim, paciente real ou ator). Pequenos grupos: tutorial, seminário, snow-balling, PBL, brainstorming, role-play. Grandes grupos: aula formal, TBL.

27 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H5 e H6 revisar: Quais são as estratégias educacionais? Decidir por: Atividades centradas no professor ou no estudante, teóricas, teórico-práticas, práticas. Quais são os métodos de ensino? Grupos – grande ou pequenos; ensino individualizado.

28 Planejamento Curricular Avaliação
A mais importante função da avaliação é preparar os estudantes para avaliarem a si próprios. Avaliação: Somativa – como estudantes mudaram... [final] Formativa – como estudantes estão mudando... [meio] Validade Atingir a descrição do(s) objetivo(s) Confiabilidade Atingir a descrição mais precisa (pelo definidor...) Eficiência Atingir todo o assunto com uma amostra de testes. Freqüência Atinge proposta de “feedback” do aprendizado. Humanidade [David Pratt] O teste deve auxiliar no crescimento do indivíduo. © JEV 2006

29 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Dificuldade e Discriminação
Item difficulty % acertos entre todos os resultados para o item. Item discrimination Diferença entre n acertos (notas mais altas - mais baixas) dividido pelo número de alunos DO GRUPO com notas mais altas.

30 Avaliação – PBL Notas do Tutor, Auto-avaliação e Pares

31 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H7: Como avaliar aproveitamento do assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Quais são os métodos de avaliação? Provas teste, escrita, ensaio modificado. Avaliação prática, observação de atitudes

32 “Curta é a vida e longa a arte...”
Bill Waterson – Calvin and Hobbes®

33 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo - EMENTA
Exercício H8: Como interessar (“os outros”) pelo assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Quais os métodos de divulgação do curso ou currículo? Escreva um parágrafo com: Objetivos; Conteúdo; Formas de avaliação. Informações compõem a EMENTA: 4-5 linhas.

34 Meus professores de clínica estabelecem claramente as expectativas
THE POSTGRADUATE HOSPITAL EDUCATIONAL ENVIRONMENT MEASURE (PHEEM) QUESTIONNAIRE IDENTIFIES QUALITY OF INSTRUCTION AS A KEY FACTOR PREDICTING ACADEMIC ACHIEVEMENT 30% variabilidade do questionário Meus professores de clínica estabelecem claramente as expectativas Eu tenho boa supervisão clínica todo o tempo Meus professores de clínica têm excelente capacidade de comunicação Eu tenho retorno de meus supervisores de forma regular Meus professores de clínica são bem organizados Meus professores de clínica possuem boa didática Meus professores de clínica são bons conselheiros Vieira JE. Clinics 2008, 63(6): 741

35 LENGTH OF INTERNSHIP INFLUENCES PERFORMANCE ON MEDICAL RESIDENCY EXAM
Santos et al. Rev Assoc Med Bras 2009, 55(6): 744

36 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H9: Como interessar (“os seus”) pelo assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Quais ambientes educacionais são oferecidos? Percepções ou Domínios: Psicológico (não culpabilidade, tempo livre), Acadêmico (conceitos, fundamentos, pesquisa, estudo), Suporte social (refeições, acomodações, privacidade), Ambiente de ensino/aprendizado (assistência E ensino).

37 Perfil Cognitivo Perfil Subjetivo
AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Teste do Progresso + DREEM + WHOQOL Cognitivo + / Subjetivo - Melhor desempenho acadêmico Insatisfação com o ambiente da Residência Insatisfação com os métodos de ensino Pouco interesse na Residência Pouca motivação Cognitivo + / Subjetivo + Melhor desempenho acadêmico Independência Menor ansiedade e Bem-estar físico Melhor processamento de informações Melhor utilização de fontes de aprendizado Perfil Cognitivo Cognitivo - / Subjetivo - Pior desempenho acadêmico Piores percepções sobre o desempenho acadêmico Pouco interesse na Residência Pouca habilidade no processamento de informações Cognitivo - / Subjetivo + Pior desempenho acadêmico Satisfação com os métodos de ensino Pouco interesse na Residência Melhor motivação Pior utilização de fontes de aprendizado Perfil Subjetivo Oliveira Filho GR, Vieira JE. Anesth Analg 2007, 104(6):

38 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM PHEEM
Internal Medicine (n=167) Surgery (n=77) Anesthesia (n=25) ANOVA + Holm-Sidak Autonomy [max=56] 35.67 ± 7.63 ~64% 30.06 ± 9.40 ~54% 33.64 ± 7.12 ~61% < 0.001 Teaching [max=60] 34.96 ± 9.81 ~58% 32.04 ± 9.86 ~53% 40.00 ± 9.26 ~67% 0.002 Social support [max=44] 26.61 ± 6.00 25.96 ± 5.84 ~59% 27.00 ± 6.34 0.656 p<0,001 p<0,001 p=0,017 Vieira JE. Clinics 2008, 63(6): 741

39 PLANEJAMENTO CURRICULAR Organização do currículo
Exercício H10: Como avaliar quem prepara o assunto? Considere uma disciplina em que está envolvido. Qual é o processo de gerenciamento do curso ou currículo? Comissão coordenadora de curso – preparo prévio. Revisão do conteúdo e métodos ao final de cada ano – fórum com alunos. Avaliações por questionários – providenciar ‘feedback’.

40 Estrutura e Planejamento Curricular Para casa - Take Home Messages
1. O currículo deve ter flexibilidade para adaptar métodos de ensino. Explo: SPICES 2. O currículo nuclear permite arranjo de tempo para responder sobrecarga de informações na área da saúde.

41 Galileo backed Copernicus despite data
5 March 2010 | Nature | doi: /news Fenômeno da difração não descoberto nos anos 1600 Análise de observações contemporâneas – Simon Marius Mundus Iovialis – sugeriam o modelo de Tycho Brae. Os dados de Galileo, se descritos com rigor, apontariam para a mesma conclusão: As estrelas estariam muito próximas para se confirmar o modelo de Copérnico Graney C. Phys Perspect (in press)


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