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Teorias da Educação: alguns fundamentos

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Apresentação em tema: "Teorias da Educação: alguns fundamentos"— Transcrição da apresentação:

1 Teorias da Educação: alguns fundamentos
Ival Rabêlo

2 A história das teorias é descontínua
A história do pensamento pedagógico é descontínua. Não existe propriamente um aperfeiçoamento crescente que faz com as idéias filosófico-educacionais mais antigas deixem de ser válidas e sejam superadas pelas modernas. Ival Rabêlo

3 O PENSAMENTO PEDAGÓGICO GREGO
Ival Rabêlo

4 SÓCRATES (469-399 a.C.) : A VIRTUDE PODE SER ENSINADA, SE AS IDÉIAS SÃO INATAS?
Sócrates acreditava que o autoconhecimento é o início do caminho para o verdadeiro saber. Ival Rabêlo

5 Sócrates procura o conceito: ironia e maiêutica.
Exemplo, querendo apreender o conceito de coragem, dirigia-se ao um general, e perguntava-lhe: - você que é general, poderia me dizer o que é a coragem? O general respondia-lhe: - coragem é atacar o inimigo, nunca recuar. Mas Sócrates contradizia: - às vezes temos que recuar para melhor contra atacar. Ival Rabêlo

6 “Conhece-te a ti mesmo”
Significa precisamente consciência racional de si mesmo, para organizar racionalmente a própria vida. Ival Rabêlo

7 PLATÃO (427-347 a.C.) : A EDUCAÇÃO CONTRA A ALIENAÇÃO NA ALEGORIA DA CAVERNA
Objetivo da educação: Passar gradativamente da percepção ilusória dos sentidos para a contemplação da realidade pura e sem falsidade. Para ele, só com o cumprimento dessa tarefa existe educação, a única coisa que o homem pode levar a eternidade. Ival Rabêlo

8 PLATÃO: A EDUCAÇÃO CONTRA A ALIENAÇÃO NA ALEGORIA DA CAVERNA
Para que se alcance esse objetivo é necessário “converter” a alma, encarar a educação como “arte de conversão”. Ival Rabêlo

9 ARISTÓTELES (384-322 a.C.) : A VIRTUDE ESTÁ NO MEIO-TERMO
Três fatores principais que determinam o desenvolvimento espiritual do homem: “disposição inata, hábito e ensino”. Com isso, mostra-se favorável a medidas educacionais “condicionantes” e acredita que o homem pode tornar-se a criatura nobre, como pode tornar-se a pior de todas. Ival Rabêlo

10 O Potencial humano se desenvolve na escola
Um dos fundamentos do pensamento aristotélico é que todas as coisas têm uma finalidade. É isso que, segundo o filósofo, leva todos os seres vivos a se desenvolver de um estado de imperfeição (semente ou embrião) a outro de perfeição (correspondente ao estágio de maturidade e reprodução). Ival Rabêlo

11 O método Aristotélico Ele consiste de três proposições - duas premissas e uma conclusão que decorre das duas anteriores necessariamente, sem que haja outra opção. Exemplo clássico de silogismo: Todos os homens são mortais. Sócrates é um homem. Sócrates é mortal. Ival Rabêlo

12 O PENSAMENTO PEDAGÓGICO MEDIEVAL
Ival Rabêlo

13 SANTO AGOSTINHO (354-430) A TEORIA DA ILUMINAÇÃO
Desenvolveu e defendeu a idéia de que, como toda necessidade humana, também a aprendizagem, em última instância, só pode ser satisfeita por Deus. Em sua pedagogia, recomendou aos educadores jovialidade, alegria, paz no coração e às vezes também alguma brincadeira. Ival Rabêlo

14 SÃO TOMÁS DE AQUINO: O MÉTODO ESCOLÁSTICO
Seguia e pregava os seguintes princípios: evitar a aversão pelo tédio e despertar a capacidade de admirar e perguntar, como início do autêntico ensino. Ival Rabêlo

15 A Escolástica A Escolástica pode ser definida como o conjunto de elaborações filosóficas dos doutores da Igreja , ao longo da história , notadamente na Idade Média ( do séc. IX ao séc. XVII ) , que busca conciliar as verdades de fé ( as verdades reveladas ) com a razão humana. Ival Rabêlo

16 PEDAGÓGICO RENASCENTISTA
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO RENASCENTISTA Ival Rabêlo

17 OS JESUÍTAS (1549-1759): A RATIO STUDIORUM
A educação dos jesuítas destinava-se à formulação das elites burguesas, para prepará-las a exercer a hegemonia cultural e política. Eficientes na formação das classes dirigentes, os jesuítas descuidaram completamente da educação popular. Ival Rabêlo

18 O NASCIMENTO DO PENSAMENTO PEDAGÓGICO MODERNO
Ival Rabêlo

19 COMÊNIO (1592-1670), : NOVE PRINCÍPIOS PARA UMA EDUCAÇÃO REALISTA
Defendeu a generalização do ensino, subordinado a um órgão de controle universal, como meio de pôr fim às guerras. Na prática do ensino, Comênio foi o pioneiro na aplicação de métodos que despertassem o crescente interesse do aluno. Ival Rabêlo

20 PEDAGÓGICO ILUMINISTA
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO ILUMINISTA Ival Rabêlo

21 ROUSSEAU (1712-1778) : O HOMEM NASCE BOM E A SOCIEDADE O PERVERTE
A pedagogia de Rosseau representou a primeira tentativa radical e apaixonada de oposição fundamental à pedagogia da essência e de criação de perspectivas para uma pedagogia de existência. Ival Rabêlo

22 ROUSSEAU: O HOMEM NASCE BOM E A SOCIEDADE O PERVERTE
“é bom tudo o que sai das mãos do criador da Natureza e tudo degenera nas mãos do homem”. Portanto, pregou que seria conveniente dar à criança a possibilidade de um desenvolvimento livre e espontâneo. Ival Rabêlo

23 ROUSSEAU: O HOMEM NASCE BOM E A SOCIEDADE O PERVERTE
A educação, segundo ele, não devia ter por objetivo a preparação da criança com vista ao futuro nem a modelação dela para determinados fins: devia ser a própria vida da criança. Ival Rabêlo

24 PESTALOZZI (1746-1827) : NATUREZA E FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO POPULAR
O currículo adotado dava ênfase à atividade dos alunos: apresentava-se no início objetos simples para chegar aos mais complexos; partia-se do conhecido para o desconhecido, do concreto ao abstrato, do particular para o geral. Ival Rabêlo

25 PESTALOZZI (1746-1827) : NATUREZA E FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO POPULAR
Por isso, as atividades mais estimuladas em Yverdon eram desenho, escrita, canto, educação física, modelagem, cartografia e excursões ao ar livre. Ival Rabêlo

26 HERBART (1976-1841) A PRÁTICA DA RELEXÃO METÓDICA
Herbart sugeriu que cada lição obedecesse a fases estabelecidas ou a passos formais. Seriam eles: o de clareza da apresentação dos elementos sensíveis de cada assunto; o de associação; o de sistematização; e, por fim, o de aplicação. Ival Rabêlo

27 PEDAGÓGICO POSITIVISTA
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO POSITIVISTA Ival Rabêlo

28 DURKHEIM (1858-1917) A SOCIOLOGIA E OS FINS DA EDUCAÇÃO
Ele via a educação como um esforço contínuo para preparar as crianças para a vida em comum. Por isso, era necessário impor a elas maneiras adequadas de ver, sentir e agir, às quais elas não chegariam espontaneamente. Ival Rabêlo

29 DURKHEIM (1858-1917) A SOCIOLOGIA E OS FINS DA EDUCAÇÃO
O objetivo da educação seria apenas suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, exigidos pela sociedade política no conjunto e pelo meio espacial a que ela particularmente se destina. Ival Rabêlo

30 PEDAGÓGICO SOCIALISTA
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO SOCIALISTA Ival Rabêlo

31 GRAMSCI (1891-1937) : A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E DA CULTURA
Para Gramsci, o desenvolvimento do Estado comunista de ligava intimamente ao da escola comunista se ligava intimamente ao da escola comunista: a jovem geração se educaria na prática da disciplina social, para que a realidade comunista se tornasse um fato. Ival Rabêlo

32 O PENSAMENTO PEDAGÓGICO
DA ESCOLA NOVA Ival Rabêlo

33 DEWEY (1859-1952) : APRENDER FAZENDO
Dewey priorizou o aspecto psicológico da educação, em prejuízo da análise da organização capitalista da sociedade, como fator essencial para a determinação da estrutura educacional. Foi um expoente da pedagogia da ação. Ival Rabêlo

34 DEWEY (1859-1952) : APRENDER FAZENDO
Apesar de suas posições político-ideológicas, Dewey construiu idéias de caráter progressista, com o autogoverno dos estudantes e a defesa da escola pública e ativa. Ival Rabêlo

35 MONTESSORI (1870-1952): MÉTODOS ATIVOS E INDIVIDUALIZAÇÃO DE ENSINO
Propunha despertar a atividade infantil através do estímulo e promover a autoeducação da criança, colocando meios adequados de trabalho à sua disposição. Ival Rabêlo

36 MONTESSORI (1870-1952): MÉTODOS ATIVOS E INDIVIDUALIZAÇÃO DE ENSINO
Maria Montessori sustentava que só a criança é educadora de sua personalidade. Seu método empregava um abundante material didático. Ival Rabêlo

37 PIAGET (1896-1980) : PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO PARA A AÇÃO
De acordo com Piaget, o papel da ação é fundamental pois a característica essencial do pensamento lógico é ser operatório, ou seja, prolongar a ação interiorizando-a. Ival Rabêlo

38 PIAGET (1896-1980) : PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO PARA A AÇÃO
A crítica de Piaget à escola tradicional é ácida. Segundo ele, os sistemas educacionais objetivam mais acomodar a criança aos conhecimentos tradicionais que formar inteligências inventivas e críticas. Ival Rabêlo

39 O PENSAMENTO PEDAGÓGICO
ANTIAUTORITÁRIO Ival Rabêlo

40 FREINET (1896-1966) : EDUCAÇÃO PELO TRABALHO E PEDAGOGIA DO BOM SENSO.
Ele afirmava a existência de uma dependência entre a escola e o meio social, de forma a concluir que não existe uma educação ideal, só uma educação de classes. Ival Rabêlo

41 FREINET (1896-1966) : EDUCAÇÃO PELO TRABALHO E PEDAGOGIA DO BOM SENSO
Daí sua opção pela classe trabalhadora e a necessidade de tentar uma experiência renovadora do ensino. Ival Rabêlo

42 ROGERS (1902-1987) : A EDUCAÇÃO CENTRADA NO ESTUDANTE
O papel do conselheiro consistiria então na aceitação autêntica e na clarificação das vivências emocionais expressas pelo cliente. Ival Rabêlo

43 ROGERS (1902-1987) : A EDUCAÇÃO CENTRADA NO ESTUDANTE
Logo, ele deve criar no curso da entrevista uma atmosfera propícia para que o próprio cliente escolha os seus objetivos. Rogers também transporia para a educação a sua concepção terapêutica. Ival Rabêlo

44 O PENSAMENTO PEDAGÓGICO CRÍTICO
Ival Rabêlo

45 BOURDIEU-PASSERON: A ESCOLA E A REPRODUÇÃO SOCIAL
Finalmente, para Bourdieu e Passeron, a cultura das classes superiores estaria tão próxima da cultura da escola que a criança originária de um meio social inferior não poderia adquirir senão a formação cultural que é dada aos filhos da classe culta. Ival Rabêlo

46 BOURDIEU-PASSERON: A ESCOLA E A REPRODUÇÃO SOCIAL
Portanto, para uns, a aprendizagem da cultura escolar é uma conquista duramente obtida; pra outros, é uma herança “normal”, que inclui a reprodução das normas. O caminho a percorrer é diferente, conforme a classe de origem. Ival Rabêlo

47 GIROUX: A TEORIA DA RESISTÊNCIA E DA PEDAGOGIA RADICAL
A escola é analisada como um local de dominação e reprodução, mas que ao mesmo tempo permite às classes oprimidas um espaço de resistência. Giroux apresenta seu trabalho como uma visão de esperança e de possibilidades ao invés do desespero comumente apresentado pelos autores de esquerda. Ival Rabêlo

48 OPENSAMENTO PEDAGÓGICO
DO TERCEIRO MUNDO Ival Rabêlo

49 EMÍLIA FERREIRO: O CONSTRUTIVISMO
A autora pesquisou a psicogênese da língua escrita, verificando que as atividades de interpretação e de produção da escrita começam antes da escolarização... Ival Rabêlo

50 EMÍLIA FERREIRO: O CONSTRUTIVISMO
... e que a aprendizagem dessa escrita se insere em um sistema de concepções, elaborado pelo próprio educando, cujo aprendizado não pode ser reduzido a um conjunto de técnicas perceptivo-motoras. Ival Rabêlo

51 PERSPECTIVAS “ATUAIS”
Ival Rabêlo

52 SNYDERS: ENFIM, UMA ESCOLA NÃO AUTORITÁRIA
Dois pontos importantes na contribuição de Snyders para a educação: a visão do caráter contraditório da escola, que não é nem apenas reprodutora, nem revolucionária, mas local de confronto de interesses de classes antagônicas; Ival Rabêlo

53 SNYDERS: ENFIM, UMA ESCOLA NÃO AUTORITÁRIA
A caracterização das chamadas pedagogias não-diretivas – com sua pretensão de resolverem os problemas educativos e sociais através da “liberação do ser natural” que é a criança, deixando-a realizar sua “natureza humana” livremente – como sendo, na verdade, pedagogias legitimadoras da organização atual da sociedade. Ival Rabêlo

54 SNYDERS: ENFIM, UMA ESCOLA NÃO AUTORITÁRIA
Para ele, o espontaneísmo educacional é a legitimação da ordem vigente. A omissão do professor torna-se não uma atitude democrática, mas uma ação conservadora disfarçada sob a aparência do respeito humano. Ival Rabêlo

55 PEDAGÓGICO BRASILEIRO
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO Ival Rabêlo

56 Educadores importantes
Anísio Teixeira: uma nova filosofia na educação Paulo Freire: a pedagogia do oprimido Dermeval Saviani: a especificidade da prática pedagógica Ival Rabêlo

57 RUBEM ALVES: O PRAZER NA ESCOLA
Para Rubem Alves “é preciso reaprender a linguagem do amor, das coisas belas e das coisas boas, para que o corpo se levante e se disponha a lutar” . Ival Rabêlo

58 RUBEM ALVES: O PRAZER NA ESCOLA
"Ensinar" é descrito por Alves como um ato de alegria, um ofício que deve ser exercido com paixão e arte. É como a vida de um palhaço que entra no picadeiro todos os dias com a missão renovada de divertir. Ensinar é fazer aquele momento único e especial. Ival Rabêlo

59 RUBEM ALVES: O PRAZER NA ESCOLA
Ridendo dicere severum: Mostrando que esta, na verdade é a forma mais eficaz e verdadeira de transmitir conhecimento. Agindo como um mago e não como um mágico. Não como alguém que ilude e sim como quem acredita e faz crer, que deve fazer acontecer. Ival Rabêlo

60 RUBEM ALVES: O PRAZER NA ESCOLA
Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro..." Ival Rabêlo

61 GADOTTI, Moacir. Histórias das Idéias Pedagógicas
GADOTTI, Moacir. Histórias das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Editora Ática, 1995. Ival Rabêlo


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