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Regina Celia Baptista Belluzzo

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Apresentação em tema: "Regina Celia Baptista Belluzzo"— Transcrição da apresentação:

1 Regina Celia Baptista Belluzzo rbelluzzo@travelnet.com.br
CURITIBA 2005 A COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO: UM FATOR DE INTEGRAÇÃO ENTRE A BIBLIOTECA E A ESCOLA. Regina Celia Baptista Belluzzo

2 Introdução... Século 21: O professor deve ser mais do que um mero transmissor do conhecimento, inserindo-se em uma política de formação autônoma e crítica. O bibliotecário precisa conscientizar-se da necessidade de mudanças em suas condutas e da importância de sua liderança.

3 Uma reflexão... Analfabetismos por derrotar atualmente:
Saber ler e escrever. Saber em que tipo de sociedade se vive. Saber interagir com máquinas complexas. Não existem processos de conhecimento sem a conexão com as expectativas e a vida das pessoas. (ASSMANN, 2001)

4 Não basta ensinar a leitura e a escrita.
Contribuições... Não basta ensinar a leitura e a escrita. É preciso oferecer condições mínimas ideais de acesso à informação registrada em suportes tradicionais e digitais. Há necessidade de espaços dinâmicos e interativos para o desenvolvimento voltado à construção do conhecimento. (FAQUETI;BLATMANN, 2004)

5 Biblioteca Escolar Brasileira em Debate
Contribuições... “ O ensino e aprendizagem no Brasil precisa ser alicerçado no trabalho tanto do professor como do bibliotecário : junção pedagógica e informacional”. Biblioteca Escolar Brasileira em Debate Neusa Dias de Macedo (2005)

6 Interrelação: professor e bibliotecário
A visão é holística e globalizante, existindo integração dos elementos do conhecimento humano. O aluno é considerado cliente e sua formação nunca termina. As práticas educativas na biblioteca devem tornar o aluno um sujeito autônomo, a fim de que interaja e busque a informação ao longo da vida. O mundo moderno exige capacitações diferenciadas, sob formas individuais de aprendizagem. O mestre é um guia, um orientador, assessora o aluno fora da sala de aula. O ambiente da biblioteca é a continuação das aulas em classe. O bibliotecário deve trabalhar em conjunto com os professores para maior riqueza de ensino e aprendizagem

7 Integração biblioteca - escola
As atividades de leitura e escrita devem propiciar aos educandos as condições de localizar novas informações pela leitura do mundo e expressá-las escrevendo para e no mundo, de forma permanente e autônoma. O diálogo entre professores e bibliotecários possibilita a verdadeira integração biblioteca – escola em torno de um projeto de ordem mundial – o desenvolvimento da competência em informação. Isso requer o envolvimento de questões de ordem estrutural na formação desses profissionais, reorientando-os para a área de informação educacional e para a inserção das bibliotecas de forma intra-curricular no sistema educacional.

8 Questionamentos... Como propiciar o diálogo e a interação entre os professores e bibliotecários? Como sensibilizar esses profissionais para os novos paradigmas da educação? Como conscientizar esses profissionais sobre a importância do trabalho integrado para formar pessoas competentes em informação e cidadãos autônomos e críticos?

9 Competência em Informação: um fator de integração?
A originalidade do século 21 é a validade da informação e do lugar do conhecimento no campo social e científico. As pessoas precisam ter uma formação pautada por exigências que correspondem a um perfil de cidadão e profissional. A competência em informação pode ser um fator de integração entre as ações pedagógicas e informacionais, aproximando professores e bibliotecários em torno de diálogo e de objetivo comum – o alcance de suas funções de responsabilidade social de forma conjunta.

10 Competência: o que é isso?
Uma capacidade de agir eficazmente em um tipo de situação, capacidade que se apóia em conhecimento, mas não se reduz a ele. (PERRENOUD, 1999) A aquisição de competências não se traduz em saberes individuais, localizando-se em diferentes ambientes onde as pessoas se inserem socialmente, incluindo-se a escola e a biblioteca.

11 Dimensões da competência...
Domínio de saberes e habilidades de natureza vária que permitem a intervenção prática na realidade. Visão crítica do alcance das ações e o compromisso com as necessidades mais concretas que emergem e caracterizam o atual contexto social.

12 Cenário social... Competência em Informação Sociedades em rede
Info-estruturas de conexão Novas formas de pensar e de se relacionar com a realidade Economia informacional Cultura de informação Competência em Informação

13 Concepções da competência em informação
Digital – ênfase na tecnologia da informação e comunicação. Informação propriamente dita - ênfase nos processos cognitivos. Social – ênfase na inclusão social, com visão integrada de aprendizagem ao longo da vida e o exercício da cidadania.

14 A competência em informação compreende:
Fluência em Informação Educação de usuários Desenvolvimento de Habilidades de Informação Comunicação Competência em Informação Aprendizagem Significativa e Mapas Conceituais Construção e Gestão do Conhecimento Tecnologias de Informação e Comunicação Aprendizado ao Longo da Vida Pesquisa Científica E OUTROS...

15 Linhas de ação efetivas entre bibliotecas e escolas
Informação e estudos sobre bibliotecas como componentes essenciais para a seleção, organização, disponibilização e orientação para o acesso e uso da informação. Responsabilidade pela gestão das pessoas, das competências e dos processos/atividades da biblioteca. O ensino e aprendizagem significam uma interface com os professores, nos seus papéis de educadores, a fim de desenvolverem a competência em informação para a produção do conhecimento e o aprendizado ao longo da vida.

16 Integração entre ações pedagógicas e informacionais
“ Quem aprende a ler e a escrever e passa a usar a leitura e a escrita, a envolver-se em práticas de leitura e escrita, torna-se uma pessoa diferente, adquire um outro estado, uma outra condição” (SOARES, 2001). PRESSUPÕE Aprendizado permanente, acesso à aquisição de competências e ao conhecimento.

17 Integração entre ações pedagógicas e informacionais
O bibliotecário precisa mostrar que a biblioteca é o espaço por excelência para a promoção de experiências criativas de acesso e uso da informação. O professor precisa entender que a escola não pode mais se contentar em ser apenas transmissora de conhecimentos. Onde estariam a missão e os objetivos comuns desses profissionais? Fazer com que as pessoas estejam preparadas para viver no mundo contemporâneo, onde a informação e o conhecimento assumem destaque.

18 Integração entre ações pedagógicas e informacionais
A competência em informação : Combina com o ensino onde o professor não é transmissor de conhecimentos. Combina com projetos interdisciplinares que permitam examinar assuntos sob diferentes ângulos. Exige o abandono da predominância de aulas expositivas. Combina com a disponibilização de inúmeros recursos informacionais nos diferentes formatos. Permite o trabalho conjunto de professores e bibliotecários em situações de aprendizagem. (CAMPELLO, 2003)

19 Biblioteca e PCN’s... A biblioteca é reconhecida como sendo um espaço de aprendizagem permanente, onde podem ser encontradas as informações que irão responder aos questionamentos levantados nas diversas áreas curriculares. Seu papel é de incentivar as atividades mentais de problematização e desestabilizar conhecimentos prévios dos alunos. O elo entre a biblioteca e escola estão em duas dimensões : o incentivo à leitura e à pesquisa.

20 Habilidades em informação...
Tanto o professor como o bibliotecário precisam apropriar-se do conhecimento de cada uma das habilidades cognitivas envolvidas com a leitura e pesquisa: Habilidade de investigação – busca por soluções. Habilidades de raciocínio – processo que parte de algo conhecido para o novo. Habilidades de formação de conceitos - obtenção de conjunto de informações e relações pertinentes. Habilidades de tradução – capacidade de expressar a mesma coisa de outra forma.

21 Localização da informação
Padrões e indicadores de competência em informação: síntese baseada na IFLA Necessidade 1 Definição do assunto. 2 Decisão do foco/objeto. 3 Definição da informação. 4 Início do processo de busca. Localização da informação 1 Identificação e seleção de fontes. 2 Desenvolvimento de estratégias de busca. 3 Acesso às fontes selecionadas. 4 Seleção da informação obtida. ACESSO À INFORMAÇÃO

22 Padrões e indicadores de competência em informação: síntese baseada na IFLA
Avaliação crítica da informação e das suas fontes 1 Leitura, análise, seleção e interpretação da informação relevante. 2 Comparação do novo conhecimento com o conhecimento anterior para determinar o valor agregado, contradições ou outra característica da informação. Organização da informação 1 Arranjo e organização da informação utilizando esquemas ou estruturas diversas. AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO

23 Padrões e indicadores de competência em informação: síntese baseada na IFLA
Utilização efetiva da informação para alcançar um objetivo/resultado 1 Descoberta de novos meios de comunicar, apresentar e usar a informação. 2 Aprendizado/ internalização da informação como um conhecimento pessoal. Comunicação e uso ético e legal da informação Compreensão do uso ético da informação. 1 Respeito às questões de ordem legal no uso da 2 Utilização de forma e estilos apropriados. 3 Design de uma arquitetura da aplicabilidade para a informação/conhecimento novo e apresentação do produto final obtido. USO DA INFORMAÇÃO

24 A aprendizagem significativa para a competência em informação
A aprendizagem é considerada um processo de organização das informações e da sua integração à estrutura cognitiva. Inicia-se a aprendizagem descobrindo quais os conhecimentos que as pessoas têm (estrutura cognitiva) sobre o que se vai estudar. A aprendizagem será significativa quando a nova informação for assimilada ao conhecimento preexistente na estrutura cognitiva de quem aprende.

25 Mapas conceituais na aprendizagem significativa: elementos de apoio
São representações, em diagrama, de relações entre conceitos ou entre palavras que substituem os conceitos, onde o autor pode utilizar a sua própria representação, organizando hierarquicamente as ligações entre os conceitos que se relacionam aos problemas a serem resolvidos ou a pesquisas que serão realizadas (NOVAK; GOWIN, 1999).

26 Aplicabilidade dos mapas conceituais
Para alunos: Ajudam a tornar evidentes os conceitos-chave e proposições a aprender, sugerindo ligações com o conhecimento novo. Para professores: Indicam caminhos que devem ser seguidos para a organização de significados e para descoberta de concepções alternativas dos alunos. Servem para separar informações mais significativas e relevantes. Para bibliotecários: Auxiliam no papel de parceiro e mediador no acesso e uso da informação para a construção do conhecimento.

27 Algumas considerações...
Necessidade de planejamento conjunto entre bibliotecários e professores das situações de ensino e aprendizagem de forma que exista articulação entre escola e biblioteca. Estabelecimento de função intra-curricular para as bibliotecas em diferentes níveis de sistemas educativos. O ensino-aprendizagem deve oferecer condições para que o aluno possa “aprender a aprender”e estimular a articulação entre saberes e competências. Compete ao bibliotecário fazer com que a biblioteca não se restrinja a um repositório de cultura ou desenvolvimento da apreciação da leitura literária. O professor e o bibliotecário precisam buscar atender às necessidades emergentes e decorrentes da sociedade da informação, adotando de forma integrada condutas de gestão com foco no cliente.

28 Desafios e perspectivas no contexto brasileiro
Finalizando... Desafios e perspectivas no contexto brasileiro 1 Conceber essas competências enquanto um processo de busca da informação para a construção do conhecimento. 2 Considerar essas competências como sendo decorrência de um processo de aprendizagem que precisa da integração da biblioteca-escola.

29 Mensagem Final... Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto a vitória. Henry Ford Muito Obrigada.


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