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CÂNCER DE MAMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

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Apresentação em tema: "CÂNCER DE MAMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO"— Transcrição da apresentação:

1 CÂNCER DE MAMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA DISCIPLINA DE ONCOLOGIA Alessandra Castro Alvaro Modesto da Silva Rodrigues Neto Antônio Coêlho Galvão Júnior Francisco Sérgio Moura Pablo Viktor Campos Sousa Vinícius Martins Valois

2 HISTÓRICO PRIMEIRAS EVIDÊNCIAS: 3000-2500 a.C PRIMEIRAS DESCRIÇÕES:
Múmias egípcias da terceira dinastia mostram evidências de neoplasias (osteossarcoma). PRIMEIRAS DESCRIÇÕES: 1600 a.C, Papiro de Edwin Smith*: 8 casos de tumores de mama tratados com cauterização. “Não existe tratamento definitivo.” PALAVRA CÂNCER: a.C – HIPÓCRATES Karkinos, karkinoma: carangueijo. *Conservado no Museu Britânico (Londres). Fracture forearm with splint, from a mummy of the 5th dynasty, showing signs of healing

3 HISTÓRICO SÉCULO XVII e XVIII Wilhelm Fabricius Hildanus, 1634:
Removia linfonodos em cirurgias de câncer de mama. Bernadino Ramazzini, 1713: epidemiologia. Descreveu ausência de câncer cervical e alta incidência de câncer de mama em freiras, relacionando pela primeira vez fatores hormonais com o câncer; John Hunter, : Sugeriu que o câncer poderia ser tratado com cirurgia, quando não invadisse tecidos adjacentes e ainda estivesse móvel;

4 HISTÓRICO SÉCULOS XIX Nascimento da oncologia como ciência, com a descoberta do microscópio; Willian Morton, : Desenvolvimento da anestesia; Relatos das primeiras mastectomias; Stephen Paget: Concluiu que as células de um tumor poderiam viajar através do sangue passando pelos órgãos, sendo capazes de estabelecer um novo sítio – METÁSTASE; Final do século XIX: desenvolvimento da radioterapia.

5 Século do entendimento do câncer
HISTÓRICO SÉCULO XX Século do entendimento do câncer Início de investigações laboratoriais, com o desenvolvimento de câncer em modelos animais; Desenvolvimento da quimioterapia; Descoberta da estrutura básica do DNA;

6 HISTÓRICO SÉCULO XX Reconhecimento do câncer como doença genética das células somáticas; Identificação das famílias de genes envolvidas no desenvolvimento do câncer; Projeto genoma humano; Projeto genoma do câncer

7 EPIDEMIOLOGIA

8 EPIDEMIOLOGIA Câncer de mama masculino 1910 (0,2%)
440 (0,1%)

9 EPIDEMIOLOGIA 5% 57%

10 EPIDEMIOLOGIA Mamografia Econômica? Social?

11 EPIDEMIOLOGIA

12 EPIDEMIOLOGIA Localização Primária Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste Mama Feminina 1.210 7.630 2.630 9.500 28.430 Traquéia, Brônquio e Pulmão 1.020 3.630 1.690 7.210 13.720 Estômago 1.200 3.840 1.250 4.360 11.150 Próstata 1.750 9.820 3.200 25.260 Colo do Útero 1.700 4.720 1.350 3.470 7.440 Cólon e Reto 550 2.680 1.430 5.950 16.380 Esôfago 230 1.360 560 3.110 5.290 Leucemias 530 1.900 650 1.820 4.640 Cavidade Oral 400 2.500 750 8.010 Pele Melanoma 150 450 250 1.950 3.120 Outras Localizações 4.550 14.190 7.260 27.270 64.610 Subtotal 13.290 52.720 21.020 76.640 Pele não Melanoma 4.330 26.240 7.490 22.940 54.010 TOTAL 17.620 78.960 28.510 99.580 Consolidado 49.400 27.270 21.800 49.530 18.680 26.990 10.550 9.540 14.160 5920 *Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10. Estimativa para o ano de 2008 de número de casos novos de câncer no Brasil, por região. FONTE: INCA

13 EPIDEMIOLOGIA Estimativa para o ano de 2008 de número de casos novos de câncer no estado do Rio de Janeiro. FONTE: INCA

14 EPIDEMIOLOGIA Estimativa para o ano de 2008 de número de casos novos de câncer no estado do Maranhão. FONTE: INCA

15 Localização Primária Neoplasia maligna Estimativa dos casos novos
EPIDEMIOLOGIA Localização Primária Neoplasia maligna Estimativa dos casos novos Estado Capital Casos Taxa bruta Mama Feminina 310 9,74 150 28,74 Colo do Útero 630 19,67 190 37,30 Cólon e Reto 80 2,61 40 7,71 Traquéia, Brônquio e Pulmão 2,66 8,11 Estômago 2,42 30 6,48 Leucemias 70 2,33 20 4,68 Cavidade Oral 1,08 ** 2,51 Pele Melanoma 0,28 0,83 Esôfago 0,43 0,85 Outras Localizações 720 22,59 300 57,64 Subtotal 2.020 63,38 800 153,70 Pele não Melanoma 640 20,06 240 45,76 Todas as Neoplasias 2.660 83,47 1.040 200,76 Estimativa para o ano de 2008 de número de casos novos de câncer no estado do Maranhão e capital. FONTE: INCA

16 FATORES DE RISCO

17 CONTROLADORES DA APOPTOSE
GENÉTICA E CA DE MAMA ONCOGENES REPARADORES DO DNA CONTROLADORES DA APOPTOSE SUPRESSORES DE TUMOR BRCA1 e BRCA2

18 GENÉTICA E CA DE MAMA REPARADORES DE DNA ONCOGENES SUPRESSORES DE
TUMOR

19 Desregulação do ciclo celular do câncer de mama
Estrogênio e progesterona induzem a expressão de ciclina D1 e do c-myc. Ambos os hormônios sexuais supram o direcionamento pela troca de CDKI, p21 e de CDK2 para CDK4. Porém, a progesterona promove maturação ao induzir o p27, enquanto apenas o estrogênio permite múltiplos ciclos.

20

21 Estrogênio e Ca de mama

22 Estrogênio e Ca de mama

23 Estrogênio e Ca de mama

24 Estrogênio e Ca de mama

25 Desregulação do ciclo celular do câncer de mama
O oncogene c-Myc é um potente indutor da proliferação celular. Sua mutação também é comumente associada ao linfoma de Burkitt. 1/3 dos pacientes com CA de mama  superexpressão do c-myc. A amplificação do gene c -myc é associado com um prognóstico pobre e um aumento da fase S.

26 Desregulação do ciclo celular do câncer de mama
O gene HER2 favorece a divisão e proliferação celular. Seu produto de expressão é uma proteína de membrana celular com atividade de tirosina-quinase  estimulação da divisão celular. Na célula normal, existe uma cópia do gene por cromossomo. No câncer de mama, a amplificação é de duas a vinte vezes, e a atividade aumentada produz uma quantidade até cem vezes maior da proteína transmembrana que estimula a duplicação.

27 BRCA1 e BRCA2 Relacionados a hereditariedade.
BRCA1- função biológica do produto não é bem conhecida. Evidências sugerem que a BRCA1 é uma proteína intracelular envolvida na expressão de outros genes, na progressão do ciclo celular e na resposta ao dano do DNA. BRCA2 - parece ter um papel semelhante ao do BRCA1 no ciclo célula, na expressão de outros genes, e no reparo do dano do DNA. Mutação de BRCA1 e BRCA2  CA de mama. Mutações já descritas nos genes: BRCA1 (17q21) > 500 BRCA2 (13q12-13) > 250

28 GENÉTICA E CA DE MAMA BRCA1 E BRCA2 BRCA1 BRCA2 LOCALIZAÇÃO 17q12-21
FUNÇÃO SUPRESSOR DE TUMOR; INTERAÇÃO COM PROTEÍNAS NUCLEARES; POSSÍVEL PAPEL NA REPARAÇÃO DE DANOS AO DNA. MUTAÇÕES ~500 ~200 IDADE DE INÍCIO ~ 40 – 50 ANOS APÓS OS 50 ANOS RISCO DE OUTROS TUMORES 30-60% CM MASCULINO, PÂNCREAS, PRÓSTATA E CÓLON CM MASCULINO, OVÁRIO PRÓSTATA, BEXIGA, PÂNCREAS, MELANOMA

29 Classificação Não-invasivos (in situ):
Segundo a OMS: Não-invasivos (in situ): Carcinoma intraductal Carcinoma lobular in situ Invasivos: Carcinoma ductal invasivo (80,84%) Carcinoma ductal invasivo com componente intraductal predominante Carcinoma lobular invasivo Carcinoma mucoso (colóide) Carcinoma medular Carcinoma papilífero Carcinoma tubular Carcinoma adenocistico Carcinoma secretante (juvenil Carcinoma apócrino Carcinoma metaplásico Doença de Paget do mamilo Tumores mistos epiteliais e conjuntivos Tumor phyllodes Carcinossarcoma Tumores de tecidos moles: sarcoma do estroma e angiossarcoma Tumores cutâneos malignos Tumoes de tecidos hematopoiéticos e linfóides Tumores epiteliais Tumores Diversos Tumores não classificados

30 Carcinoma in situ

31 Carcinoma invasivo

32 Estadiamento Objetivos:
1) Ajudar o médico no planejamento do tratamento 2) Ajudar na avaliação dos tratamentos 3) Determinar a evolução dos pacientes 4)Contribuir para pesquisas clínicas com vistas ao desenvolvimento de novas estratégias de tratamento.

33 FONTE: Documento de Consenso: Controle do Câncer de Mama – 2004, Ministério da Saúde

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35 FONTE: Documento de Consenso: Controle do Câncer de Mama – 2004, Ministério da Saúde

36 FONTE: Documento de Consenso: Controle do Câncer de Mama – 2004, Ministério da Saúde

37 FONTE: Documento de Consenso: Controle do Câncer de Mama – 2004, Ministério da Saúde

38 Diagnóstico

39 ANAMNESE Id.: sexo, idade Q.P.: nódulo na mama
H.D.A.: nódulo unilateral,firme, indolor em Q.S. ext.; c/ ou s/ descarga papilar(sero) sanguinolenta

40 A. M. P. :definir risco individual C. A
A.M.P.:definir risco individual C.A.-mama, endométrio, ovariano e cólon A.M.F.: familiares com CA de mama A.F: menarca, menopausa, paridade, 1ª gesta, lactação, hormônios

41 EXAME FÍSICO Inspeção estática Inspeção dinâmica
Palpação- técnica de VELPEAUX tecnica de BLOODGOOD Obs.:caracterizar nódulo: local, consistência, limites, contorno, mobilidade

42 AUTO EXAME Cancerofobia: adesão 20%
Identificação pelo próprio pcte 80-90% Nódulo em fase clínica (> 1cm) Rotina após 25ª: mensal

43 VANTAGENS DESVANTAGENS Simplicidade Custo zero Realizado a qqr momento ↓ sensibilidade Cancerofobia Incerteza na interpretação dos achados

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45 MÉTODOS NÃO INVASIVOS MAMOGRAFIA
Método principal e seguro M.S.: pcte s/ fator de risco rastrear a partir dos 50 anos

46 MAMOGRAFIA Avaliação da resposta terapêutica
Achados sugestivos: nódulos espiculados de limites mal definidos, microcalcificações (único que identifica)

47 ULTRA SONOGRAFIA Bom marcador das dimensões tumorais
Maior utilidade: estabelece diag. diferencial lesões císticas x sólidas Guia procedimentos invasivos

48 ULTRA SONOGRAFIA Avaliação da resposta à quimio.
Indicações: ♀ jovens, lactantes e gestantes evitando exposição à radiação.

49 DOPPLERFLUXOMETRIA Avalia fluxo sanguíneo aumentado devido à neovascularização

50 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
↑ Sensibilidade e ↑ Custo ↓ Especificidade e não identifica lesões subclínicas Não identifica microcalcificações, tu. Intraductais e tu. ivasores < 2mm VP+: 100% -tu. Invasores > 2mm

51 MÉTODOS INVASIVOS PAAF
Método ambulatorial de baixo custo Rotina: lesões palpáveis Operador dependente: Sensibilidade ↑ Especificidade ↑ Obs.: não distingue lesões in situ de invasoras,↑ falso negativo e/ou amostra sem diagnóstico

52 CORE BIÓPSIA Agulhas de core 12/14G e pistola para obter fragmentos filiformes Precisão diagnóstica, amostras adequadas, ↓ falso -, pesquisa de receptores hormonais e outros marcadores

53 MAMOTOMIA Sistema a vácuo com agulha 11-8G
Amostras maiores e remoção de lesões de até 1cm Custo ↑ Risco:pode carrear céls neo. na punção

54 BIÓPSIA CIRÚRGICA Padrão ouro
Mandatória na suspeita de falso- da core biópsia/ mamotomia 2 tipos: excisional (tu.<) e incisional (tu.>)

55 TRATAMENTO

56 CIRURGIAS CONSERVADORAS
Ressecção da área tumoral c/ margem de segurança Vantagem estética: preserva boa parte da mama e complexo aréolo-papilar Determinante: vol. tumoral < 20% vol. mama

57 CIRURGIAS CONSERVADORAS
Possibilidades: tumorectomia, segmentectomia, quadrantectomia Mandatório: realizar radioterapia no pós-operatório

58 MASTECTOMIA Indicação: tu. Malignos infiltrantes >20% vol. da mama ou tu. avançados loalmente

59 MASTECTOMIA Simples: apenas mama (incluindo complexo aréolo-papilar)
Radical clássica (téc. de Halsted): tec. mamário + peitorais maior e menor + esvaziamento axilar

60 MASTECTOMIA Radical modificada (téc. de Patey):tec. mamário + peitoral menor + esvaziamento axilar Radical modificada (téc. de Madden):tec. Mamário + esvaziamento axilar

61 ESVAZIAMENTO AXILAR Indicação: sempre que o tu. 1ário for infiltrante, independe de volume tumoral Esvaziamento completo: se linfonodo sentinela evidenciar invasão tumoral

62 RADIOTERAPIA Objetivo: controle loco-regional da doença
Pré-operatório:↓ vol. tumoral Pós operatório (após cirurgias conservadoras e radicais com extensão s/ garantia de segurança total): ↓recidivas

63 QUIMIOTERAPIA Objetivo: auxiliar tto. loco regional, controlar e tratar o surgimento de metástase a distância Indicações: tu. Infiltrante ou volumoso, linfonodos positivos

64 QT NEOADJUVANTE ↓tamanho tumoral viabilizando cirurgias conservadoras;
Indicada em tu. avançados Esquema: antraciclinas+ ciclofosfamida+ fluorouracil

65 QT ADJUVANTE Complementa tto cirúrgico: ↓ recidivas, ↓ mortalidade(25%) Duração:3-6meses Esquemas: doxorrubicina + ciclofosfamida ciclofosmaida + metrotexato + fluorouracil

66 HORMONIOTERAPIA Indicação: tu. hormônio receptor +
Tipos: ablativa /cirúrgica (ooferectomia), medicamentosa Neoadjuvante, adjuvante ou p/ tto de metástase à distância Medicamentos: tamoxifeno, inibidores da aromatase, análogos do GnRH

67 CASO CLÍNICO IDENTIFICAÇÃO:
E.O.S., 56 anos, feminino, parda, casada, lavradora, natural e residente em Santa Inês - MA. QUEIXA PRINCIPAL: “Coceira no bico do peito.” HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: A filha da paciente refere que em 2004 sua mãe apresentou intenso prurido na aréola da mama direita acompanhado de eritema; Procurou auxílio médico no município onde reside tendo sido tratada sempre de forma paliativa com pomadas; Após longo período de persistência deste quadro, procurou atendimento médico particular em Teresina, em 2006, onde foi realizada uma mamografia que identificou uma lesão na mama direita;

68 CASO CLÍNICO HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL:
Nesta ocasião foi indicada cirurgia para ressecção da lesão, mas a paciente não se submeteu por falta de recursos financeiros; Em dezembro de 2008 a paciente buscou atendimento em São Luís, no IMOAB, onde foi realizada uma biópsia e nova mamografia; Após receber novamente a indicação cirúrgica a paciente foi internada no dia 14 de junho de 2009 e no dia seguinte foi submetida a uma cirurgia de quadrantectomia e esvaziamento axilar. FATORES DE RISCO DA PACIENTE: Sexo; Idade; Nuliparidade; Sedentarismo; Obesidade;

69 Obrigado!


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