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Produção e uso de indicadores de CT&I: panorama atual e novos desafios Regina Gusmão SEXEC / MCTI

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Apresentação em tema: "Produção e uso de indicadores de CT&I: panorama atual e novos desafios Regina Gusmão SEXEC / MCTI"— Transcrição da apresentação:

1 Produção e uso de indicadores de CT&I: panorama atual e novos desafios Regina Gusmão SEXEC / MCTI regina.gusmao@mct.gov.br

2 PANORAMA INTERNACIONAL

3 3 Principais produtores de indicadores CT&I – breve tipologia Organismos internacionais UE - EUROSTAT ESTO - European Science and Technology Observatory OECD-STI / Rede NESTI (National Experts on S&T Indicators)‏ UIS – UNESCO Institute of Statistics Observatórios de C&T Modelo tipo “consórcio ”: OST-França; OCYT-Colombia Tutela absoluta do Ministério de C&T ou vinculado à Presidência: OCT-Venezuela; OCCyT-Cuba; NSF-Estados Unidos Estrutura essencialmente acadêmica: OST-Canadá; NOWT e CWTS-Holanda; EPFL-Suiça Institutos de Pesquisa ou Conselhos de C&T: CINDOC-Espanha; VTT-Finlandia; ISI/Fraunhofer-Alemanha

4 4 Concepção, montagem e atualização permanente de bases de dados relacionais (nacionais e internacionais). Produção e difusão periódica de séries de indicadores de CT&I (compêndios, relatórios anuais, enquêtes especiais, etc). Contribuições no campo de planejamento estratégico de instituições e avaliação de programas e ações governamentais. Atividades de pesquisa e promoção de estudos setoriais (revisão de conceitos, aperfeiçoamentos metodológicos, balanços setoriais, etc.). Ações de treinamento (técnico e acadêmico). Fórum de discussão e debate sobre a condução da política CT&I nacional e local, de seus procedimentos e instrumentos disponíveis. Divulgação e cultura científica (representação em redes e comitês de especialistas, organização de eventos, etc). Missões básicas e atribuições

5 5 Principais fontes de referência (edições seriadas) Science & Engineering Indicators Science & Engineering Indicators (National Science Foundation NSF, USA) MSTI – Main Science and Technology Indicators (OECD) Science, Technology and Industry Outlook (OECD) Science, Technology and Innovation in Europe (EUROSTAT) EIS – European Innovation Scoreboard (UE) Science and Technology Statistics (UIS-UNESCO) Science and Technology Indicators (NISTEP, JP) Indicateurs des Sciences et des Technologies (OST, FR) Science and Technology Data (Industry Canada)

6 6 “Cienciometria” e “Bibliometria” Cienciometria = todo tipo de análise quantitativa da ciência (1) ferramenta com alto poder de predição, legítima e confiável; (2) percepção da ciência como relação insumo→produto Bibliometria = mensuração dos aspectos quantitativos da comunicação em C&T (publicações/citações de artigos científicos em bases referenciadas) - A partir dos anos 80: de mera sub-disciplina da Ciência da Informação, a bibliometria passa a ser utilizada no monitoramento e avaliação de políticas de C&T (prioridades financiamento; qualificação de pesquisadores e docentes, excelência de grupos de pesquisa, etc.). - Institucionalização da bibliometria como área de pesquisa - Aperfeiçoamento de bibliographic databases → vulgarização da produção e uso dos chamados “indicadores bibliométricos” - Redução do nível de agregação dos dados e de seu uso: do nível nacional para o institucional  grupos de pesquisa  pesquisadores individuais

7 7 Problemas e limitações das bases de dados disponíveis Forte predominância de edições em idioma inglês nas bases internacionais (ISI, SCOPUS, Medline, PubMed, Chemical Abstracts, Lilacs, Scielo, Pascal, ACM...) Cobertura – tipos de documentos (artigos representam 33% da prod. científica) Seleção das revistas indexadas por áreas do conhecimento (prevalência das ciências exatas e naturais) Prazos, práticas e estratégias diferenciadas de publicação entre áreas (problemas de comparabilidade) Atribuição da publicação a uma dada instituição Taxionomia do conhecimento: mudanças radicais nas “árvores do conhecimento” (conservadorismo das bases internacionais) Tipo de interpretação das citações (diferentes motivações)

8 8 Dispêndios CT&I (setores público e privado) (Manual Frascati) Ensino superior (pós-graduação) Ensino técnico e profissionalizante Bolsas e Auxílios Recursos humanos alocados em C&T e P&D (Manual de Canberra) Infra-estrutura laboratorial e equipamentos Produção científica Produção tecnológica (patentes) Balanço de Pagamentos Tecnológico Inovações e Empresas Inovadoras (Manual de Oslo) Cooperação universidade-empresa Transferência de tecnologia - Tecnologias da informação e comunicações, Redes Digitais - C&T no setores de saúde, agronegócios, biotecnologia, etc. - Parques tecnológicos e incubadoras de empresas - Indicadores de gênero - Índice de Competitividade das empresas - Tecnologias Sociais - C&T na mídia, etc. Tipos de indicadores de CT&I – abordagem “clássica” INSUMOS (inputs) RESULTADOS (outputs) TÓPICOS ESPECIAIS:

9 9 Medir e avaliar os esforços em CT&I em nível macro (regiões, países, zonas e localidades) e em nível micro (um organismo, um laboratório, uma empresa, um grupo de pesquisa, etc.) Determinar as principais debilidades e linhas de força do sistema nacional, regional e local de pesquisa e inovação Apontar as principais tendências do setor, numa perspectiva dinâmica e comparativa (entre países, zonas, áreas do conhecimento, setores, etc.) Produzir diagnósticos e identificar potencialidades Instrumentalizar o monitoramento de novas oportunidades Insumos para atividades de prospecção e estudos de foresight Insumos para sistemas de avaliação de programas e políticas de C&T Produzir informação complementar para enquetes específicas e surveys de inovação Usos e aplicações (1)

10 10 Contribuições no campo do planejamento estratégico e monitoramento de políticas, programas, planos e ações governamentais Aportes ao processo de tomada de decisão (reorientação de programas, definição de prioridades, atribuição de recursos) Subsídios para a preparação e execução do orçamento de CT&I e de planos plurianuais de investimento Produção e difusão de indicadores de resultado dos financiamentos Concepção de indicadores de impacto de programas e ações (impactos econômicos, sociais, ambientais) Aperfeiçoamento e compatibilização de diagnósticos em nível inter e intra- regional, estadual e local Mensuração das capacitações e esforços CT&I em setores transversais (energia, meio-ambiente, defesa, desenvolvimento urbano, etc.) Usos e aplicações, numa perspectiva mais ampla (2)

11 11 Objetivo : “Elevar a competitividade das empresas nacionais, com inovação tecnológica” Produção de indicadores complementares aos “tradicionais”:  evolução das taxas de inovação, por setor industrial;  evolução do n° de empresas inovadoras (por porte, setor industrial, localização);  crescimento do número de PMEs inovadoras  expansão das colaborações universidade-indústria;  evolução da participação das exportações de produtos de alta tecnologia no total;  expansão do ensino tecnológico e profissionalizante (n° matrículas) ;  expansão da rede de laboratórios de referência (n° laborat. credenciados no INMETRO) ;  expansão dos serviços de apoio tecnológico e gerencial às empresas;  evolução do n° de incubadoras e parques tecnológicos Exemplos de Indicadores - Planos Nacionais CT&I

12 12 Inadequação dos conceitos subjacentes para atendimento das novas demandas de informação, dos novos usos requeridos e dos novos agentes estratégicos. (consórcios P&D, joint ventures, start ups, redes especializadas, plataformas, incubadoras...). Ausência de critérios uniformes de cobertura, seleção de conteúdos, agregação e classificação de dados nas diversas fontes nacionais e internacionais existentes. Nomenclaturas não homogêneas, conceitos nem sempre compartilhados. Diferentes temporalidades nas rotinas de atualização dos registros e do conteúdo das bases de dados disponíveis. Descontinuidade na adoção dos mesmos procedimentos de armazenamento e de classificação a cada nova atualização. Indisponibilidade ou deficiência de dados desagregados (região, setor, disciplina, etc.) Infra-estrutura e competências insuficientes e desiguais para a produção de estatísticas de CT&I no âmbito das instituições e dos sistemas nacionais e locais.  o tratamento dos dados disponíveis demanda conhecimento detalhado, em geral tácito, das fontes de informação Principais obstáculos e limitações

13 13 Tendências mais recentes – novas abordagens Concepção, montagem e utilização de banco de dados multi-bases (integração de fontes nacionais e internacionais diversificadas) Concentração de esforços no uso de “micro-dados” (firm-level data) Ex.: OECD Innovation Microdata Project Desenvolvimento de estudos de cunho metodológico e conceitual: - ampliação do conceito de inovação (“inovações não-tecnológicas”, “inovaç. sociais”) - novas relações ciência-tecnologia-sociedade - fluxos de recursos tangíveis e intangíveis inter-fronteiras (conhecimento, RH, etc.) - “mensurabilidade” do conjunto de atividades inovativas - aperfeiçoamentos de formas de cálculo e “design” de indicadores Desenvolvimento de enquêtes especiais, em novas temáticas Ex.: a) Mapping Careers and Mobility of Doctorate Holders (CDH) Project (UNESCO-OECD-EUROSTAT) b) Parque de Equipamentos de Pesquisa (NSF, Fapesp)

14 14 Indicadores “customizados” Capazes de refletir as especificidades, necessidades e estratégias inovativas de cada ator ou grupo de atores, em contraposição aos grandes agregados: - impactos da inovação para o desempenho geral da empresa; - trajetórias de especialização ou diversificação da empresa; - razões que levam a empresa a inovar; - fatores que promovem ou dificultam o processo de inovação, etc. Descrever fenômenos e relacionamentos interinstitucionais mais complexos Contemplar diferentes níveis geográficos (local, nacional, supranacional) e contextos institucionais ( redes especializadas, consórcios P&D, clusters, plataformas de transferência tecnológica, incubadoras, etc.)... novos indicadores para atender novos usuários e a novas demandas Alguns avanços metodológicos (1)

15 15 Indicadores de “posicionamento” – baseados na descrição de agentes individuais, em termos de características específicas, suas relações interinstitucionais e sua posição relativa nos sistemas de inovação. Ex.: AQUAMETH – posicionamento das IES da Europa (UE) Indicadores compostos - média ponderada de variáveis mensuráveis (índices). Posição relativa dos agentes (rankings, benchmarking) e sua evolução no tempo. Ex.: IBI - Índice Brasil de Inovação (UNIEMP, UNICAMP) Indicadores de rede - amplitude e composição de alianças estratégicas (patentes e citações de patentes; publicações e co-publicações; parcerias para P&D). Alguns avanços metodológicos (2)

16 16 Redes de especialistas em indicadores de CT&I: algumas experiências internacionais (1) 1. Rede NESTI - National Experts on Science & Technology Indicators Fórum composto por uma centena de especialistas dos países membros, de assessoramento ao CSTP (Comitê de Política Científica e Tecnológica da OCDE). Membros: data producers and data users (técnicos de institutos nacionais de estatística, acadêmicos, analistas e gestores do setor CT&I). Objetivos: Contribuir para o aprimoramento da metodologia para a coleta de dados internacionalmente comparáveis (insumos, resultados e impactos da CT&I). Contribuir para a disponibilidade contínua de dados e análises atualizados. Contribuir para o aperfeiçoamento de sistemas de coleta, tratamento e disseminação de novos indicadores. Assistir a OCDE no desenvolvimento e interpretação dos indicadores à luz das mudanças na política do setor e das idiossincrasias dos países membros.

17 17 Redes de especialistas em indicadores de CT&I: algumas experiências internacionais (2) 2. Rede PRIME - European Network of Excellence on Policies for Research and Innovation Rede de excelência criada no contexto do ERA - European Research Area. Finalidade: criar uma cultura de pesquisa e planejamento de longo prazo na área C&T; superar a fragmentação e promover iniciativas duradouras de cooperação. Composição: 49 instituições, 230 pesquisadores, 120 doutorandos de 16 países europeus. Abertura para instituições e pesquisadores de países não-membros. Tipos de atividades: - Pesquisa internacional e interdisciplinar em política de CT&I - Desenvolvimento de indicadores de CT&I - Atividades de treinamento - Realização de encontros e conferências

18 18 Principais desafios (contexto brasileiro) No Brasil, a rápida expansão dos esforços e capacitações em CT&I das últimas décadas não foi acompanhada de uma evolução compatível do sistema de informações e estatísticas, imprescindível à interpretação e monitoramento dessa nova realidade. O país já dispõe de uma ampla gama de recursos informacionais e de bancos de dados em CT&I. O desafio maior reside na sistematização e no tratamento criterioso e “inteligente” das informações já disponíveis. No estágio atual, faz-se necessário ultrapassar as fronteiras nacionais e viabilizar análises de âmbito regional e local (comparações inter e intra- regionais). Viabilizar e/ou aperfeiçoar, a partir das fontes primárias oficiais, a produção de dados e indicadores desagregados por estados, regiões, áreas, setores, etc. (“estadualização” dos indicadores nacionais). Desenvolvimento de novas competências, de infra-estrutura física e tecnológica adequada, e de capacidades de tratamento avançado nas diferentes agências, em particular no âmbito dos sistemas estaduais de C&T.


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