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Avaliação do estado nutricional e consumo alimentar de digitadores numa instituição bancária, numa jornada de trabalho de seis horas e almoço de quinze.

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Apresentação em tema: "Avaliação do estado nutricional e consumo alimentar de digitadores numa instituição bancária, numa jornada de trabalho de seis horas e almoço de quinze."— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação do estado nutricional e consumo alimentar de digitadores numa instituição bancária, numa jornada de trabalho de seis horas e almoço de quinze minutos no município de Laguna – SC. Área de conhecimento: Análise Nutricional da População Carina de Sousa Santos 1, Maria Helena Marin 2 1 Curso de Graduação em Nutrição. Bolsista de Iniciação Científica do PUIC/UNISUL. 2 Mestre em Saúde Pública. Curso de Graduação em Nutrição. Email: maria.marin@unisul.br Introdução No Brasil, há uma tendência de que as pessoas se tornem cada vez mais inativas fisicamente, principalmente porque os avanços tecnológicos geram profissões e modos de vida mais sedentários. Soma-se a esse fator a falta de tempo e a falta de entendimento sobre a questão saúde (Brasil, 2006). A população alvo do estudo são os digitadores que trabalham sentados com jornada de trabalho de 6 horas. No Brasil, na Consolidação das Leis Trabalhistas, numa jornada de trabalho de até seis horas, deverá haver intervalo de quinze minutos, não computados na jornada de trabalho. Muitos digitadores utilizam a pausa de quinze minutos para almoço, que os obriga por uma refeição mais rápida, o que traz também alterações na alimentação usual, onde o jantar passa a ser a refeição mais importante, enquanto que o almoço assume a forma de uma refeição intermediária. Objetivos Caracterizar os hábitos alimentares e traçar o perfil nutricional de digitadores que trabalham em atividade sentada numa jornada de 6 horas e utilizam o curto intervalo para almoçar. Metodologia Realizou-se um estudo transversal com de 20 funcionários de uma empresa que presta serviços bancários de digitação à Caixa Econômica Federal, agência do Município de Laguna/SC. O estado nutricional foi avaliado através de medidas antropométricas de peso e altura para o cálculo do Índice de Massa Corporal, e o consumo alimentar através de um questionário adaptado (SICHIERI, 1998) sobre hábitos alimentares e registro alimentar do almoço durante 5 dias. Resultados Observou-se que 45% da população estudada apresentam excesso de peso, com maior prevalência de excesso de peso no sexo masculino. Observou-se que entre aqueles que apresentaram excesso de peso 77,8% não realizavam o desjejum contra 81,8% dos eutróficos que o faziam. A mediana do número de refeições diárias foi 4 para os eutróficos e 3 para os com excesso de peso. Verificou-se diferença significante estatisticamente entre os sexos provenientes de calorias totais do almoço. Para o sexo feminino a mediana de 559 kcal encontra-se abaixo do valor mínimo de recomendação do Programa de Alimentação do Trabalhador (compreende 600 a 800 kcal), enquanto que para o sexo masculino a mediana foi de 714 kcal, dentro da faixa de recomendação. Verificou-se diferença significante entre os sexos também em calorias provenientes de carboidratos e proteínas, sendo maiores no sexo masculino.Embora não significativo estatisticamente foi encontrado entre os classificados com excesso de peso maior número de refeições a noite aliada à falta de exercício físico. Tabela 1- Distribuição da população segundo estado Nutricional e gênero. Laguna, 2008 Fonte: Dados da pesquisa, 2008. IMC: Índice de Massa Corporal. *Teste exato de Fischer. Tabela 2- Distribuição do estado nutricional segundo consumo de refeições. Laguna,2008 Fonte: Dados da pesquisa, 2008. IMC: Índice de Massa Corporal. *Teste exato de Fischer. Tabela 3 – Avaliação do almoço semanal segundo valores de energia e macronutrientes e percentual mediano de calorias provenientes de macronutrientes. Laguna 2008 Fonte: Dados da pesquisa, 2008. IMC: Índice de Massa Corporal. VET: Valor energético total *Teste de Kruskal-Wallis Conclusões Pode-se concluir uma forte associação positiva entre a jornada de trabalho de 6 horas e a desorganização dos hábitos alimentares. Uma vez que não há irregularidade na lei no intervalo de 15 minutos, existe a necessidade de promover estratégias no sentido de mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares. Haja vista que não houve grandes diferenças nas calorias ingeridas no almoço em relação às recomendações do PAT, há a necessidade de se ampliar os estudos através de métodos como o recordatório de 24 horas; e verificar se existe entre outros fatores uma compensação calórica em outros horários que justifique a prevalência de excesso de peso na população estudada, principalmente no sexo masculino onde foi encontrado maior número. Referências Brasil.Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria Interministerial n°66, de 25 de agosto de 2006. Diário Oficial da União, 28 ago. 2006. Altera os parâmentros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT. Disponível em: http://www.mte.gov.br/Empregador/PAT/Legislacao/Conteudo/port66.pdf. Acesso em agosto de 2009. Grandjean E.Jornada de trabalho e alimentação. Manual de ergonomia: Adaptando o trabalho ao homem. Tradução de João Pedro Stein. Porto Alegre: Artes Médicas; 1998. p. 168-176. Ramazzini B. Doença dos operários sedentários. As doenças dos trabalhadores. Tradução de Raimundo Estrêla. São Paulo: Fundacentro; 1999. p. 163-165. Sichieri R. Epidemiologia da Obesidade. Rio de Janeiro: Editora da Universidade do Rio de Janeiro; 1998. p.140. Veloso IS; Santana VS e Oliveira NF. Programas de alimentação para o trabalhador e seu impacto sobre ganho de peso e sobrepeso. Rev Saúde Pública 2007; 41(5): 769-76. World health organization. Nutrition for Health and Development: reporto f a joint WHO/FAO expert consultation on diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Geneva: WHO, 2003. (WHO Technical Report Series). Disponível em: www.who.int/nut/documents/trs916. Acesso em agosto de 2009.www.who.int/nut/documents/trs916 World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva: WHO; 1997. Apoio Financeiro: Unisul Fotografia 1 – Local de almoço dos digitadores na instituição bancária. Fonte: Dados da pesquisa,2008. FEMININOMASCULINO IMC (Kg/m2)N%N% EUTRÓFICO981,8222,2 EXCESSO DE PESO218,2777,8 TOTAL111009 Valor de p*0,0123 VariáveisVETCarboidratosProteínasLipídeos Kcal % % % IMC EUTRÓFICO61822036,6135,42120041,9 EXCESSO DE PESO63628343,615121,223335,7 Valor de p*0,3410,110,3040,2540,5430,8490,196 SEXO FEMININO55919838,511320,319938,4 MASCULINO71428343,615821,226235,7 Valor de p*0,0060,0080,5940,0120,2870,1020,254 IMC (Kg/m 2 ) EUTRÓFICOEXCESSO DE PESO SIMNÃOSIMNÃO N%N%N%N% Desjejum981,8218,2222,1777,8 Valor de p*0,0123 Lanche da manhã19,11090,9009100 Valor de p*0,55 Almoço1090,919,1888,9111,1 Valor de p*0,71 Lanche da tarde19,11090,9111,1888,9 Valor de p*0,71 Jantar1090,919,1777,8222,2 Valor de p*0,421 Lanche da noite1090,919,1777,8222,2 Valor de p*0,421


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