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QUADRIPLEGIA ESPÁSTICA

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Apresentação em tema: "QUADRIPLEGIA ESPÁSTICA"— Transcrição da apresentação:

1 QUADRIPLEGIA ESPÁSTICA
Profª Ms. Cláudia S. Maturana

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4 Os quadros espásticos caracterizam-se por aumento do tônus constante e hiperreflexia, movimentos de amplitude pobre e fixações em posturas podendo levar ao desenvolvimento de contraturas e deformidades.

5 Os movimentos da criança espástica não são harmoniosos, há alteração da inervação recíproca levando a uma falta de sincronismo muscular (na tentativa do movimento, músculos espásticos se opõem a músculos não-espásticos ou ocorre excesso de inibição do antagonista ficando o agonista espástico sem oposição), falta de ajustamento postural (déficit das reações automáticas básicas) ocasionando os movimentos em bloco.

6 Alguns casos graves podem ainda apresentar complicações respiratórias e distúrbios associados frequentes (fala e deglutição, sensoriais, deficiência mental e epilepsia).

7 Lesão no tronco encefálico superior, que acomete os tratos cortico-espinhal e cortico-bulbar, levando a uma perda da capacidade funcional motora parcial ou total dos quatro membros, geralmente com predomínio braquial assimétrico, não progressiva (Bobath, 1989). DEFINIÇÃO

8 DEFINIÇÃO Os quatro membros, a cabeça e o tronco são afetados (os MMSS são tão ou mais afetados que os MMII), um lado pode ser mais comprometido que o outro (assimétrico) (Miller & Clark, 2002).

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10 A forma espástica de PC manifesta um aumento anormal do tônus muscular que tende a fixar excessivamente os segmentos corporais em posições também anormais, prejudicando as reações de equilíbrio, a coordenação motora e a mobilidade em geral.

11 Bobath afirma que as crianças quadriplégicas gravemente comprometidas apresentam dificuldade de controlar a cabeça, manter o equilíbrio em qualquer posição ou usar os braços e as mãos – condição que as impede de se sentarem sem apoio e de deambular. Segundo o autor, estas crianças evidenciam, frequentemente, dificuldade em se alimentar e algum envolvimento da fala.

12 INCIDÊNCIA O índice da PC é de aproximadamente 2,5 por 1000 partos de crianças vivas. A incidência em países em desenvolvimento tem variado de 1,5 a 5,9/1000 nascidos vivos. No Brasil podemos situar a faixa de casos novos, a cada ano, entre a recém-nascidos (defnet.org.br).

13 INCIDÊNCIA Segundo Miller & Clark, 2002, a quadriplegia espástica é a forma mais grave de PC e acomete os lactentes a termo, que em geral são pequenos. Entretanto, aqueles com peso extremamente baixo ao nascer estão, cada vez mais, aumentando as estatísticas de indivíduos afetados por esta síndrome. O uso da expressão quadriplegia espástica sugere um lactente com séria deficiência múltipla.

14 INCIDÊNCIA A paresia espástica acentuada afeta os quatro membros, podendo ainda existir um quadro de distonia (espasmos musculares involuntários que geram movimentos e posturas anormais de determinada parte ou de todo o corpo);

15 Anormalidades normalmente associadas incluem um acentuado retardo mental, pouca ou nenhuma fala, paralisia pseudobulbar com dificuldades na deglutição e respiração, microcefalia, subluxação do quadril, contratura e escoliose. Pode haver deficiência visual e muitos pacientes apresentam convulsões.

16 CARACTERÍSTICAS MAIS FREQUENTES
Hipertonia; hiperreflexia; podem apresentar maior rigidez/resistência acentuada à movimentação passiva, clônus, influência dos reflexos tônicos (RTL, RTCA, RTCS) e medulares – reação positiva de suporte); corpo todo afetado; geralmente são casos mais graves (alguns podem apresentar microcefalia).

17 CARACTERÍSTICAS MAIS FREQUENTES
Os membros superiores são mais afetados ou tanto quanto os inferiores;

18 CARACTERÍSTICAS MAIS FREQUENTES
São precocemente reconhecidos. A atividade reflexa interfere com os primeiros sinais de maturação motora: o bebê pode não apresentar sucção ao nascimento; a espasticidade pode se manifestar desde os primeiros meses como sinal de disfunção cerebral grave e extensa, afetando o cortex cerebral, o mesencéfalo e a medula espinhal; ausência do controle cervical; dificuldade de movimentar-se em qualquer posição.

19 CARACTERÍSTICAS MAIS FREQUENTES
Co-contração excessiva mais em regiões proximais, amplitude de movimento pobre, fixação em posturas anormais e tendência ao desenvolvimento de deformidades: escoliose/cifoescoliose, extensão dos MMSS com rotação interna ou flexão dos MMSS (todas as articulações, inclusive punho, dedos e adução dos polegares) com pronação do antebraço, extensão com adução e rotação interna dos MMII com equinovaro/valgo dos pés, subluxação/luxação dos quadris;

20 CARACTERÍSTICAS MAIS FREQUENTES
Reações de equilíbrio, retificação e proteção ausentes, dificuldade/incapacidade de usar as mãos;

21 CARACTERÍSTICAS MAIS FREQUENTES
Dificuldade em sentar-se: base de sustentação estreita (adução dos MMII), dificuldade em flexionar os quadris devido ao aumento da espasticidade extensora (pressão dos glúteos contra o apoio); não eleva a cabeça em supino; ao erguer a cabeça, quando sentada, ocorre hiperextensão devido aos reflexos tônicos e ao Moro; cifose aumentada.

22 CARACTERÍSTICAS MAIS FREQUENTES
É frequente a presença de distúrbios associados: fala e deglutição, epilepsia, deficiência mental e visual; Além de deformidades pode haver complicações respiratórias, odontológicas e osteoporose.

23 NOS CASOS DE COMPROMETIMENTO MODERADO
O tônus no repouso se aproxima do normal, aumentando com o movimento (esforço); o tônus aumentado e as reações associadas prejudicam as reações automáticas (de retificação e equilíbrio) e empobrecem os padrões motores.

24 NOS CASOS DE COMPROMETIMENTO MODERADO
Adquirem controle cervical; demoram a ganhar controle de tronco e MMSS.

25 NOS CASOS DE COMPROMETIMENTO MODERADO
Segundo Bobath, os casos de diplegia e quadriplegia com comprometimento motor moderado podem vir a desenvolver algum equilíbrio quando se está sentado (sentam com protração dos ombros, flexão da cabeça e coluna arredondada), mas não quando se está em pé ou andando, sendo portanto, imprescindível a utilização de apoio para o desenvolvimento da marcha.

26 NOS CASOS DE COMPROMETIMENTO MODERADO
Movimentos pobres, sem dissociação; tendência à adução e rotação interna dos MMII, havendo ainda, tendência à instalação de algumas deformidades (contraturas em pronadores, flexores de cotovelo, flexores e adutores de quadril, isquiotibiais e flexores plantares);

27 NOS CASOS DE COMPROMETIMENTO MODERADO
Ainda em relação ao prognóstico funcional, Bobath afirma que somente crianças levemente comprometidas podem chegar a apresentar bom equilíbrio quando sentadas, podendo desenvolver marcha sem apoio e independência funcional.

28 TRATAMENTO MÉDICO Prescrição de órteses; Cirurgias ortopédicas;
Rizotomia dorsal seletiva (RDS); Injeções de toxina botulínica (TBA); Administração intratecal de Baclofeno.

29 RIZOTOMIA DORSAL SELETIVA
Envolve a remoção de aproximadamente 50% das raízes dorsais, diminuindo assim o tônus muscular nas extremidades inferiores. Com a diminuição do tônus muscular, o desconforto ou dor serão aliviados e a aquisição da posição sentada ou da marcha será melhorada.

30 RIZOTOMIA DORSAL SELETIVA
O candidato ideal é a criança que tem força normal ou quase normal nas extremidades inferiores e que ainda não desenvolveu contraturas fixas, de modo que a alteração do tônus provocará melhora na função (Miller & Clark, 2002).

31 CIRURGIAS ORTOPÉDICAS
O objetivo do cirurgião ortopedista é aliviar e prevenir deformidades e maximizar funções. A análise da marcha, através de uma combinação de técnicas que incluem vídeo-teipes e eletromiografia, demonstra os padrões da marcha anormal e as contrações musculares durante o ciclo da marcha. Essa análise permite que o cirurgião determine quais os músculos que necessitarão de alongamento cirúrgico (Miller & Clark, 2002).

32 ORTOSTATISMO Pode-se observar que o ortostatismo apresenta resultado satisfatório quando utilizado de forma frequente e contínua, não se limitando apenas às sessões fisioterapêuticas, mas também sendo utilizado durante as atividades de vida diária domiciliares.

33 TRAÇOS DE PERSONALIDADE DO GRUPO ESPÁSTICO
Tanto as crianças quadriplégicas quanto as diplégicas (gravemente espásticas), são muito inseguras; São incapazes de se movimentarem eficazmente ou de ajustarem-se às mudanças de postura, especialmente quando se movem rapidamente, por exemplo: ao serem lavadas, vestidas, levantadas, alimentadas, etc.

34 TRAÇOS DE PERSONALIDADE DO GRUPO ESPÁSTICO
Não conseguem endireitar-se quando deixadas em uma posição desconfortável e não conseguem manter ou recuperar o equilíbrio; Permanecem num constante medo de cair; Permanecem imaturos e dependentes, apegando-se à mãe;

35 TRAÇOS DE PERSONALIDADE DO GRUPO ESPÁSTICO
Muitas vezes a criança quadriplégica não consegue se expressar através da fala, gestos ou movimentos. Portanto, eventualmente ela tende a se proteger das alterações e assumir uma posição passiva, não reagindo aos estímulos do ambiente, já que sabe que não pode responder adequadamente e qualquer tentativa de fazê-lo resulta geralmente em fracasso e frustração.

36 OBJETIVOS Promover DNPM; Promover adequação de tônus;
Prevenir e/ou minimizar maiores complicações osteomioarticulares, circulatórias e dérmicas; Promover e/ou manter ADM e FM; Promover melhora da coordenação motora global e fina;

37 OBJETIVOS Promover melhora do equilíbrio em diferentes posturas;
Promover conscientização corporal; Promover ortostatismo e treino de marcha; Promover estimulação tátil e proprioceptiva; Promover orientações à família.

38 CONDUTAS Alongamentos passivos e ativos de MMII (adutores, rotadores internos e flexores de quadril, flexores de joelho, plantiflexores de tornozelo e musculatura intrínseca do pé); paciente sentado ou em DD. Alongamentos passivos e ativos de MMSS (flexores, adutores e rotadores internos de ombro; flexores de cotovelo, flexores do punho, dedos e adutores de polegar); paciente sentado ou em DD.

39 CONDUTAS Fortalecimento de ABD, RE e extensores de quadril, dorsiflexores de tornozelo; Treino de dissociação de cinturas ativamente em sentado e em pé; Transferência e suporte de peso em MMII na posição sentado, de gato, ajoelhado, semi-ajoelhado e em pé; Treino de controle de tronco sentado;

40 CONDUTAS Treino de passagem de postura de sentado de lado para gato utilizando o rolo e promovendo alongamento de cadeia lateral (ativo-assistido); Fortalecimento de paravertebrais em decúbito ventral sobre a bola associada a extensão de MMSS, alternando com a rotação do tronco, entregando brinquedos ao terapeuta.

41 CONDUTAS Treino de passagem de sentado para gato, de gato para ajoelhado, de ajoelhado para semi-ajoelhado e de semi-ajoelhado para em pé; Treino de marcha para frente empurrando o banco, inibindo a plantiflexão e a RI de quadril; Treino de marcha para trás com ombro em rotação externa e semi-estendidos, corrigindo o posicionamento de MMII.

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46 REFERÊNCIAS FINNIE, Nancie R.. O manuseio em casa da criança com paralisia cerebral. 3 ed. São Paulo: Manole, p. KUDO, Aide Mittie (coord.), et.al. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em pediatria. 2 ed. São Paulo: Sarvier, p. (Monografias Médicas. Série Pediatria, 32). Porto Alegre: Artmed, p. LEVITT, Sophie. O tratamento da paralisia cerebral e do retardo motor. 3 ed. São Paulo: Manole, p. MILLER, Geoffrey; CLARK, Gary D.. Paralisias cerebrais: causas, consequências e conduta. Barueri: Manole, p.

47 REFERÊNCIAS RATLIFFE, Katherine T.. Fisioterapia na clínica pediátrica: guia para a equipe de fisioterapeutas. São Paulo: Santos, p. RODRIGUES, Maria de Fátima; MIRANDA, Silvana de Moraes. A estimulação da criança especial em casa: entenda o que acontece no sistema nervoso da criança deficiente e como você pode atuar sobre ele. São Paulo: Atheneu, p. SHEPHERD, Roberta B.. Fisioterapia em pediatria. 3 ed. São Paulo: Santos, p. TECKLIN, Jan Stephen. Fisioterapia pediátrica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, p.

48 ESTUDO DE CASO Paulo nasceu de um trabalho de parto prolongado (12h), entrou em sofrimento fetal, apresentando Apgar 3/7. Com 1 mês de vida apresentava forte padrão extensor e forte assimetria. Diagnosticou-se então PC tipo quadriplegia espástica com predomínio em hemicorpo D. Hoje, com 8 meses, não apresenta controle cervical completo, não senta sem apoio e não rola.

49 ESTUDO DE CASO Descreva 2 posicionamentos para serem ensinados à mãe (banho, vestir, comer, carregar, brincar) (Referência Finnie, 2000). Descreva 7 condutas paras serem realizadas pelo fisioterapeuta. Quais os benefícios do ortostatismo na Paralisia Cerebral.


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