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PublicouJudite Vilanova Bayer Alterado mais de 8 anos atrás
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Bioética e cuidados paleativos na assistência à saúde O conceito de cuidados paleativos a pacientes terminais ficou conhecido a partir da década de 60, quando Dame Cicely Saunders criou o modelo hospice de assistência na Inglaterra.
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cuidados paleativos aplicação em pacientes terminais, nos quais não há possibilidade de tratamento curativo ou controle da enfermidade. Tem como objetivo aliviar o sofrimento, oferecendo meios de melhorar a qualidade de vida de pacientes terminais e seus familiares, oferecendo-lhes apoio integral e tornando o processo de morte mais digno e menos doloroso para todos os envolvidos.
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modelo de assistência de cuidados paleativos suporte psicológico, social e espiritual; alívio de sintomas físicos, principalmente dor; manutenção do estado de consciência sempre que possível.
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modelo de assistência de cuidados paleativos Na terapia paleativa, intervenções invasivas e agressivas devem ser evitadas, pois quase sempre levam ao sofrimento desnecessário. A morte não pode ser encarada como uma falência médica, mas como um evento natural e inevitável.
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Estudos a respeito da qualidade de vida de pacientes terminais Brasil Precariedade de comunicação entre profissionais, pacientes e familiares; Alienação dos pacientes a respeito do seu tratamento e prognóstico; Falta de estrutura de assistência domiciliar; Constante preocupação dos pacientes com os altos custos do tratamento.
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Impossibilidade de sobrevivência sem suporte artificial Irreversibilidade do quadro clínico do paciente Impasse ético para os médicos, familiares e para o modelo de assistência de saúde em geral no estabelecimento de condutas éticas apropriadas.
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movimento “right to die” Estados Unidos,em meados dos anos 60 Preconizava a autonomia do indivíduo sobre o seu processo de morte; Valorização da qualidade de vida restante aos pacientes sem possibilidade de cura.
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Carência de serviços de assistência paleativa no Brasil Fatores culturais, mecanismos de mercado, e rigidez estrutural das instituições. Falta de demanda organizada capaz de se articular por melhores condições de assistência. Transitoridade da condição terminal dos pacientes, Omissão dos familiares, fragilizados pela perda do ente querido e desgastados pela experiência vivenciada, devido a inadequação do sistema.
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Perspectivas bioéticas na atenção da saúde bucal Historicamente a odontologia surgiu como um modelo tecnicista, Característica Artesanal e mecânica, Valorização da habilidade manual, realização de procedimentos restauradores e protéticos.
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A odontologia no Brasil Na primeira metade do século XX, apresentava um modelo assistencial baseado em consultórios particulares, determinado pela escassez de profissionais no mercado. Não abrangia grande parte da população desprovida de recursos financeiros para pagar os honorários dos profissionais de odontologia. Isolamento dos profissionais em consultórios particulares, Falta de interãção com profissionais de saúde de outras áreas.
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mercado de serviços de saúde bucal A partir da década de 80 Sinais de saturação em decorrência da proliferação dos cursos de odontologia Surgimento dos sistemas de convênio Submissão das práticas odontológicas aos interesses de grupos econômicos de médio e grande porte.
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Pacientes portadores de HIV A recusa de atendimento a pacientes portadores de HIV por alguns profissionais de odontologia suscitou questões éticas a respeito da discriminação desses pacientes. Orientação da postura desses profissionais no âmbito da bioética. mudanças significativas no ambiente odontológico e maior preocupação com normas de biossegurança. Os problemas médicos dos pacientes passaram a fazer parte do cotidiano do profissional de odontologia, requerendo maior aprofundamento dos conhecimentos nessa área.
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Modelo hipocrático do profissional de odontologia Considera o dentista como detentor do conhecimento Único responsável pelo plano de tratamento Transformação das relações de mercado e emergência do código do consumidor
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O conceito da autonomia permitiu a opção de escolha do tratamento pelo paciente Necessidade de obtenção do consentimento informado pelo profissional.
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No campo do ensino, a odontologia apresentou grandes avanços nos últimos tempos. A odontologia baseada em evidências orientou suporte científico a profissão, consolidando a odontologia como uma ciência
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Novo modelo curricular Instituído pelo Conselho Federal de Odontologia em 2001; Tornou obrigatória a presença da disciplina de bioética na grade curricular dos cursos de odontologia; Reflexão bioética da profissão; Advento dos CEPs nas instituições de ensino e pesquisa em odontologia, conforme determinação da Resolução 196/96.
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Novo modelo curricular O perfil do profissional de odontologia é o de um profissional generalista, com sólida formação técnico-científica, humanista e ética, com conhecimentos, habilidades e comportamentos que lhe permitam decidir e atuar com segurança e propriedade na promoção de saúde e na prevenção das necessidades sociais, mas espera-se que não seja um operário da odontologia, com mentalidade puramente tecnista. MEC/ portaria 146/98
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